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História A Marca de um Alfa - Família


Escrita por: Nessa11

Notas do Autor


Cheguei ^^

(Preciso responder todos os comentários!!!) e antes que perguntem NINGUÉM MORREU!! 😂♡

Capítulo 16 - Família


Fanfic / Fanfiction A Marca de um Alfa - Família

O céu escurecia rápido, a noite na floresta ficou mais fria. Hoseok gritou o nome do mais novo exasperado ouvindo somente o eco da sua voz no vazio.

Ele não conseguia ver Jungkook dali. O alfa se debruçou na beirada que sedia aos poucos com o seu peso, berrando sem se importar com a dor na garganta.

— Ei, se afaste dai — Jiwon alertou. — Saí logo, antes que você despenque também!

O Kim tentou puxá-lo pelo braço, no entanto, Hoseok se desvencilhou furioso empurrando o alfa para longe de si.

— Precisamos descer — respirou fundo, levando as mãos aos cabelos, quase os arrancando. — Temos que buscá-lo!

— Você enlouqueceu? — Jiwon questionou-o rudemente. — Não tem como ir lá embaixo por aqui, a menos que você queira se jogar também.

— Eu não posso deixar ele aqui! — berrou. — A culpa é minha, eu não devia ter mandado ele aqui sozinho, droga!

— Não podemos fazer nada, tentamos protegê-lo, mas... acabou — Jiwon deu as costas deixando-o para trás. 

— Não pode ser — Hoseok resmungou.

O Kim correu, recolhendo algumas roupas no chão e rasgando duas das camisas, indo na direção de Namjoon.

O loiro perdeu muito sangue, contudo ainda estava respirando, mesmo com dificuldade.

— Ande logo, eu preciso de ajuda — Jiwon levantou o outro para passar o pano por baixo do corpo. O alfa gemeu de dor, o tecido estava bem amarrado para estancar o ferimento. 

— O que vai fazer?

— Precisamos voltar, vai levar a noite inteira para descer essa montanha com um alfa machucado, e mais um dia até chegarmos ao ponto de encontro, Hoseok.

— E o Jungkook? — socou o ar andando de um lado para o outro em frustração. — Não posso deixá-lo, não podemos ir embora agora, ele ainda pode estar vivo...

— Eu sei e sinto muito, Jung! — Jiwon o interrompeu gritando. — Você escolhe agora, se tentarmos ir atrás do Jeon, o grandão aqui morre! Não tem como descer, só conseguiríamos chegar ali dando a volta na montanha, levaria dias! 

Os alfas se encararam, porém, o Kim não conseguia sustentar o olhar, seus lábios tremeram respirando fundo para não desabar. 

— Não tenho escolha…

— Só os lobos do Norte entram lá. Não temos tempo para avisá-los, não tinha como prever isso tudo! Levaria o dia inteiro ou mais, nós não conhecemos aquela parte da floresta, perderíamos tempo.

— Não, por quê? Deus! Isso não pode tá acontecendo — se lamentou, pois sabia que o outro estava certo.

Namjoon grunhiu rouco de dor.

— O filhote… — balbuciou quase inconsciente.

— Isso não é hora para pensar na caçada, Namjoon! — Hoseok repreendeu-o achando que o amigo se referia aos pequenos ursos abatidos no chão logo à frente.

— Não, o Jin... — sua voz saiu sofrida, quando ele começou a soluçar alto. — O meu filhote.

— Seu ômega está grávido? — Jiwon perguntou.

Hoseok caminhou até o amigo, Namjoon rosnou desesperado, porém, seu corpo estava fraco demais para se curar rapidamente.

— Meu filhote, eu preciso voltar... — as grossas lágrimas desciam pelo rosto empalidecido.

Jiwon tentou apoiar o alfa sozinho, porém o rapaz estava molenga demais para se segurar. Hoseok não sabia o que fazer, mas não poderiam arriscar mais uma vida. 

Jiwon não conseguiria carregar Namjoon sozinho com as mãos machucadas, todos estavam cansados para se curar devidamente, precisavam chegar à aldeia o quanto antes.

Era uma escolha difícil, Hoseok não saberia o que dizer quando retornasse, mas não tinha outra solução.

— O que está fazendo? — Jiwon questionou ao ver o alfa pegar os dois filhotes de urso, jogando um na sua direção.

Ele passou um dos braços do loiro sobre seus ombros, o ajudando a caminhar aos tropeços.

— Vamos para casa — respondeu firme. 

— Por que pegou os filhotes? 

— Vocês dois os pegaram, então são as suas peles — explicou. — E, fique longe do meu irmão, não tente conquistar o Chanwoo com isso. — Avisou.

Jiwon desviou os olhos e ignorou o comentário do outro.

— Espero que o Jin-hyung não tente te bater com o martelo do pai dele quando ver o jeito que você ficou por causa dessa bolinha de pêlos — disse na direção de Namjoon, mas este já estava desmaiado. — Espero que você sobreviva. 

Hoseok murmurou, porém dessa vez ele não parecia se referir somente ao Kim. Ele pensava em Jungkook.

 

...

Yoongi era escoltado para a parte de cima do armazém. A noite anterior se resumiu em socos e pontapés, o que deixou o alfa em péssimo estado. 

O Min sempre fora bom com blefes, convenceu Chanwoo a seguir seu plano, se bem que o próprio alfa não estava confiante nas próprias deduções.

O lugar estava lotado de feno, era um disfarce para as negociações sujas do Líder. O armazém também servia como ponto de comércio com as aldeias vizinhas, por isso muitas carroças eram vistas do lado de fora, onde os guardas orientavam os viajantes na busca de suprimentos necessários. 

O que poucos sabiam era que nos fundos da grande construção, o velho Jeon controlava os lobos rebeldes com algumas sessões de pancadaria para amansar os desobedientes.

O Min foi jogado dentro da sala sem delicadeza pelos dois betas que fecharam a porta atrás de si, deixando o lugar mal iluminado pela manhã cinzenta que fazia do lado de fora. Fitou as costas do homem, esse que continuava olhando para as chamas da lareira que esquentava o ambiente.

— Sabe, você andou causando muitos problemas ultimamente — pronunciou calmamente o líder, uma de suas mãos trêmulas ergueu um copo de bebida até os lábios ressecados. — Foi você que incentivou meu filho a marcar aquele ômega, depois saiu por aí fazendo perguntas pela aldeia sobre a minha contribuição financeira. Achou mesmo que eu não descobriria?

— O excelentíssimo líder Jeon acha mesmo que eu me importo?

O segundo gole de uísque parou antes mesmo de tocar nos lábios do alfa mais velho, ele se virou para fitar o sorriso travesso no rosto do Min.

— Como você ousa falar assim, pivete? — rosnou entre os dentes.

— Não precisa ir muito longe para descobrir as suas sujeiras. Mas, devo admitir que algumas delas foram bem escondidas, é uma pena que você contrate gente de péssimo caráter, uma moeda e eles abrem o bico fácil.

Jinyoung gargalhou, depositando o copo sobre a mesa antes de ir até o Min.

— Admiro a sua coragem. Esse mundo precisa de mais alfas assim, porém não é nenhum pouco sensato me provocar estando amarrado.

— Me desamarre para que eu possa ser ainda mais ousado, velhote.

O velho Jeon o empurrou.

— Não vou cair nas suas provocações, eu conheço esse jogo, menino. Não vai funcionar.

— Conhece? Claro que sim, é como você manipula a aldeia, não é?

— Sua família já foi muito importante nessa região, mas agora vocês não passam de velhos gagás. Pare de agir como herói do povo, é patético. Onde toda essa investigação te levou? Ninguém vai se importar se você sumir, muitos lobos não voltam da caçada, que eu saiba era lá que você devia estar. Um lobinho mimado não vai passar a perna no Líder!

Yoongi concordou mentalmente, e sua cabeça assentiu sutilmente.

— Por que ter tanto trabalho para conquistar a liderança, se não está nem aí para o povo?

— O povo? — Jinyoung gargalhou com arrogância. — Que se dane o povo, o que importa é o dinheiro. O líder Jung era um idiota, sempre alimentando esses inúteis, e o que eles fizeram? — perguntou retoricamente. — Expulsaram ele da aldeia. Deixem que todos morram de fome, saiam das cabanas e cacem alimento se quiserem sobreviver, é assim que eles respeitam um verdadeiro líder.

— É essa a sua vingança? Roubar a vila só porque não foi você o escolhido para ser o líder legítimo. 

— Eu sempre fui o único líder, meus pais e avós lideraram esse lugar antes dos Jung. Mandei matar metade daqueles lobos, e outros eu mesmo cuidei e larguei cada corpo na floresta, enquanto o idiota do líder Yunho brincava de casinha com os Kim. Não estou reclamando, na verdade, o líder do clã Kim é outro idiota que me rende um bom dinheiro. Os lobos são burros, domesticados, e merecem ficar sem cada centavo que eu tiro das doações.

Jinyoung olhou para o alfa vitorioso, porém sua expressão logo se desfez ao ver o sorriso presunçoso do Min.

— O que foi? Acabou a história? — Yoongi provocou.

— Você sorri demais, garoto, acho que não apanhou o suficiente ontem à noite, mas não vai precisar se preocupar com isso — Jeon o segurou, erguendo-o pelos cabelos. — Vamos juntar o seu corpo aos outros indigentes que eu mandei para a floresta. Pode começar a implorar…

— Sabe, líder — falou com zombaria, mesmo que sua cabeça doesse. — É estranho como os lobos não percebem as coisas acontecendo bem debaixo dos seus narizes. Talvez, você tenha razão, estamos domesticados demais.

Jinyoung franziu o cenho confuso, porém deixou que o outro continuasse o que ia dizer.

— Como?

— Hoje cedo esse armazém amanheceu com um cheiro diferente, não acha? — perguntou retórico. — Parece que alguém andou por aí, molhando toda essa palha com alguma coisa fedida, mas ninguém notou a diferença. Estavam muito ocupados me batendo lá nos fundos, esqueceram que a principal função dos lobos da fronteira é vigiar. 

O Jeon olhou ao redor, tentando captar o odor, e o lugar de fato tinha um cheiro diferente.

— Óleo? — murmurou para si, acompanhando o rastro amarelado no chão da sala.

— Não vai perguntar quem trouxe aquele barril lá de baixo para a sua sala ontem à noite?

Jeon não teve tempo de reagir, pois Yoongi desatou as mãos graças ao nó frouxo que  Chanwoo fez, socando o alfa para afastá-lo. Com o desequilíbrio, o líder bateu a cabeça na porta e os guardas entraram correndo.

— Senhor! — um dos betas o ajudou a levantar. — O armazém está em chamas, senhor. Precisamos sair!

— Não façam essas caras, matem esse desgraçado, agora!

Yoongi puxou o isqueiro de um dos bolsos, acertando o rastro de óleo. O fogo se espalhou, as chamas tomaram conta da sala para a surpresa de todos e os lobos tiravam Jinyoung do lugar, ignorando o Min..

O barril de óleo estava prestes a explodir, Yoongi não conseguiria sair ileso, os capangas do líder ainda estavam lá embaixo, ele não podia esperar por Chanwoo ou viraria churrasquinho.

Yoongi se jogou pela janela, ouvindo o estrondo do barril ao explodir.

A rua estava vazia, não era um prédio alto, mas a queda lhe quebraria alguns ossos ao esbarrar-se com o chão duro. Tentou se segurar em vão, mas suas costas se chocaram com o feno de uma carroça. 

Os cavalos assustados começaram a se mover.

— Está tudo bem com você? — o condutor da carroceria perguntou surpreso.

O Min gemeu dolorido, alguns cacos do vidro furando sua pele. O alfa piscou algumas vezes tentando entender o que estava acontecendo, até encontrar o dono daquela cabeleira ruiva se afastando do armazém em chamas.

— Como você chegou aqui?

— Vim buscar mantimentos para a minha aldeia — Kihyun explicou.

— Por que eles mandariam um ômega buscar mantimentos nesse frio? — resmungou sem se levantar. — Droga! 

Ele percebeu o seu tornozelo torcido.

Kihyun virou em uma esquina qualquer e um beta que espreitava o movimento subiu na carroça, assustando os dois.

— Então, é você o ômega dele? — Chanwoo questionou.

O ruivo ficou vermelho de vergonha, porém o beta parecia empolgado demais para esperar a resposta, ou para notar o constrangimento dos dois. 

— Onde você estava? — o alfa quis mudar o assunto.

— Saí correndo quando o fogo aumentou, acho que ninguém percebeu. O velho Jeon estava furioso, foi... incrível. Foi a coisa mais louca que eu fiz, o Hoseok me mataria se soubesse — disse sorridente. — Nós somos muito loucos, cara!

— Eu sei — Yoongi sorriu sentindo todo seu corpo doer. — Precisamos sair da aldeia.

— Como vamos passar pelos guardas da fronteira com você aí? — Kihyun perguntou se referindo ao alfa na carroceria.

— Posso dar um jeito, se cobre aí, e você... — Chanwoo disse ao ômega. — Pegue algum mantimento na aldeia, qualquer coisa para disfarçar, enquanto corro para a fronteira e arrumo as coisas para que passe sem ser revistado.

— Ei, beta — Yoongi o chamou. — Mandou bem.

Chanwoo sorriu antes de pular da carroça em movimento. Ele partiu na direção da fronteira, e o ômega guiava a condução mais para o centro.

Yoongi olhou o céu tingido de cinza com uma nuvem escura de fumaça no horizonte, as cinzas do armazém se espalharam rapidamente.

— Ei, ômega — disse distraído.

— Eu tenho um nome, sabia? — rosnou. 

— Por que tem tanto feno nessa carroça? — questionou, ignorando a resposta do outro.

— No norte, o frio congelou uma parte do feno, precisamos alimentar os cavalos — explicou. — Por isso eu estava passando pelo armazém.

Yoongi suspirou derrotado, era muita coincidência.

— É incrível como você pode ser imprevisível. 

O clã dos videntes era um tanto desunido, quase nunca se viam, sempre solitários e reservados, pois não gostavam de ter visões do futuro uns dos outros. Era desagradável ver o futuro de alguns parentes, Yoongi teve o desprazer de prever a morte da avó quando era apenas um filhote.

Era difícil para ele fazer amigos, as crianças tinham medo, pois ele sempre sabia quem quebraria a perna no dia seguinte. O único lobo que o aceitou foi Hoseok, o alfa rejeitado foi o primeiro a não temer o Min. 

Seokjin o conheceu pouco tempo depois, o ômega sempre se metia em confusão com alfas, um dia martelou a cabeça de um com as ferramentas que pegava escondido do pai. O alfa atingido era Namjoon, que devia ser louco de pedra e passou a gostar do ômega depois daquilo.

Era divertido observar os amigos, por sorte ele nunca viu nada trágico para nenhum deles. Yoongi gostava dos poucos amigos que fez depois de uma adolescência conturbada por visões.

Mas algo estava estranho desde que Kihyun apareceu, o ômega mudou o rumo das suas previsões. Era inútil tentar ver o futuro do ruivo, mas ele não parava de aparecer no caminho de Yoongi. 

Yoo Kihyun era um ponto neutro, o alfa pensou que isso não existisse. Era uma lenda do clã. Alguém imprevisível era raro. 

— Ômega — repetiu entediado.

— O quê? — o outro respondeu irritado.

— Quer ficar comigo? — era pergunta boba, mas o ômega entendeu o que ele quis dizer. 

— Como?

Yoongi nunca imaginou que diria antes, mas agora era diferente. 

— Seja meu ômega — pediu. 

 

...

Um lobo suportaria um dia frio inteiro, mas machucado, sem a pelagem animal, era diferente. O processo de cura é complicado, principalmente em pontos vitais. Sérios ferimentos não cicatrizam sem cuidados, um simples alfa morreria sem tratamento.

Era impressionante sobreviver a um ataque de urso ou a uma queda de um lugar tão alto. Talvez, os alfas gostassem muito de se gabar de suas capacidades e força, porém muitas vezes seus grandes feitos não passavam de pura sorte.

Mas, apesar da altura, ele não caiu sozinho. A grande camada de carne que provinha do urso recebeu a maior parte do impacto contra as rochas da montanha. 

As árvores da floresta também contribuíram, boa parte da vegetação do norte era composta de grandes eucaliptos com galhos finos. Eles amorteceram a queda.

A forma de lobo o ajudou a sobreviver, seu corpo humano somente voltou quando estava próximo ao chão. 

Graças ao inverno que sempre chegava mais cedo no norte, uma quantidade significativa de neve se acumulou no chão, servindo como um grande amortecedor para o impacto.

— Não posso acreditar que ficou maior que eu — a voz familiar resmungou, falsamente chateado. — Está pesado também. 

O homem que o resgatou riu alto, mas Jungkook não tinha forças para falar. Somente deixou escapar murmúrios incoerentes em resposta. 

— Soube que você marcou um ômega, o velho deve ter ficado furioso com isso. O ômega deve ser o baixinho que você vivia falando. Ele é mesmo importante para você quase se matar. 

Jungkook não conseguia ver o rosto do outro enquanto andavam, sua vista ainda estava fora de foco.

— Seu ômega ficaria enciumado se você chegasse peladão na aldeia, certo? Yoongi me disse para trazer roupas, aquele alfa safado parece que sabe de tudo, ainda não consigo entender como ele faz isso. Devia ter me avisado que você cresceu demais, por pouco não conseguiria te carregar.

Mesmo sem ver, o cheiro era inconfundível. Jungkook pensou estar morto, um tipo de sonâmbulo, uma alma vagando. Foi colocado com cuidado no chão, o outro ajeitou as roupas sem movê-lo bruscamente.

— Seu ombro não vai curar assim — o osso estava exposto. — Preciso colocar de volta, mas vai doer só um pouquinho. 

O grito de dor do mais novo ecoou na floresta, seus olhos finalmente focaram no rosto preocupado de Junhoe, que pôs o ombro no lugar de uma só vez.

Jungkook pensou em xingá-lo, mas desmaiou novamente antes que o fizesse. 

— Descanse — o irmão sussurrou preocupado. — Amanhã estaremos em casa, Jungkook. Amanhã vamos fazer uma reunião de família.

 


Notas Finais


Próximos lançamentos no cinema mais perto de você:
(1) Yoongi, o lobo não tão solitário.
(2) Jin, o ômega do martelo e Namjoon, o alfa com um galo na cabeça.
(3) Esqueceram Jimin.
(4) Chanwoo, curtindo a vida adoidado.
(5) Jiwon, até o último homem.

Brincadeiras a parte, esse capítulo foi difícil, eu terminei de escrever agora (madrugada) quentinho, mais quente que o incêndio no armazém ^^
Até o próximo!! Saranghae ♡


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