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História A marca de uma Lágrima - Um domingo de espera


Escrita por: HarumiKitt-chan

Notas do Autor


Primeiro de tudo:

Olá! Como estão??
Saudáveis?
Felizes?
Apaixonados?
Espero que estejam bem! (^.^)

Segundo:

NÃO ME MATEM!!

Eu sei, demorei séculos pra postar. E sim, sou uma idiota por isso.

MAS EU POSSO EXPLICAR!

Houveram uns problemas aqui em casa, o que não nos permitiu continuar com a internet. E meus pais não me deixam gastar os créditos do celular pra usar internet. ;-; Mas graças à deus, td se resolveu e cá estou eu, a me lamentar! Rsrsrsr

Ah! E eu gostaria de agradecer a estas pessoinhas:

~Liviane
~Vdm
~MilleCristina
~Retardada007
~Gabrirl4

Por favoritarem a fic. Muito obrigada mesmo! Saber que tem gente gostando do que posto me deixa muito feliz! ( ^∇^)

Capítulo 3 - Um domingo de espera


 

I - Paixão que nasce

3 – Um domingo de espera

— Como eu fui idiota! Como eu sou idiota, fiquei escondida naquele jardim, como uma idiota, imaginando, como uma idiota, que Cristiano estava dançando com a Rosana a festa inteira. Probrezinho, vai ver ficou o tempo todo me procurando. . . até me encontrar no jardim, bêbada como uma idiota!

 — Idiota. . . — xingou o inimigo rachado. — E se ele ficou mesmo com a Rosana a festa inteira?

— Cale-se! E por que ele foi me procurar no jardim? Por que me beijou? Ah, eu posso morrer agora, mas aquele beijo ninguém vai tirar de mim!

Aquele beijo. . . Isabel ainda sentia os lábios queimando e as narinas embrigadas com aquele cheiro de sonho.

 Tia Adelaide tinha se incumbido de levá-la para casa e Isabel acordara, naquele domingo, com enjôo de ressaca e gosto de Cristiano na boca.

 A manhã começou mal, naturalmente, com a mãe piorando da enxaqueca e lamentando-se pelo que diriam os vizinhos ao ver sua filha — uma fedelha! — chegar em casa bêbada como uma porca.


— Ah, se seu pai fosse vivo, você ia ver o que ia lhe acontecer!


 — Mas papai está vivo!


 — Não. Para mim, ele está morto. Com aquela sujeitinha, para mim ele está morto!


 — Mortos não mandam cheques, mamãe. . .


 Tudo, afinal, tinha passado, menos a lembrança daquele beijo. Menos a lembrança de Cristiano. Pensou em telefonar para ele mas, se telefonasse, o que iria dizer? Na certa acabaria nervosa, fazendo alguma de suas gozações, e estragaria tudo. Não, tudo não. Não havia o que pudesse estragar o que tinha começado com aquele beijo. Aquele beijo fora um compromisso. Não por ter sido um beijo. Mas por ter sido um beijo como aquele.


Isabel tinha pressa. É claro que tinha pressa. Era preciso reencontrar Cristiano para não o largar nunca mais. Mas era domingo, dia-de-sair-com-papai. Esta era outra razão para esperar mais um dia, o dia que separava a descoberta do seu sonho e o reinício das aulas.

 

O início de uma nova vida.           Uma vida com Cristiano.

 

Pensou em escrever. Uma carta. Ou mais. Um texto onde ela poria de tudo, desde versos nascidos da paixão até pequenas confissões, como se ela quisesse pôr-se a limpo, exibir sua alma nua, preencher um passaporte para que Cristiano a tomasse, levasse embora e nunca mais a deixasse partir.

 

Escrever, ela sabia. No colégio, ninguém podia disputar com ela na hora de falar e de escrever. Ah, se pudesse, ela usaria aquele domingo apenas para pensar, para repassar cada momento daquele encontro estonteante, daquela felicidade imensa.

 

Os domingos, porém, não eram de Isabel, nem para escrever, nem para pensar. Os domingos eram de papai.


Quando a buzina soou, Isabel deu uma última olhada para o inimigo, mostrou-lhe a língua e foi ao encontro do pai de todos os domingos.

     *     *     *

— Papai, você me acha linda?


O restaurante estava lotado, como acontece com os restaurantes aos domingos. Há quantos domingos, em quantos restaurantes Isabel já almoçara com o pai, desde que a "sujeitinha" o havia arrancado de casa? Talvez esse número não tivesse tanta importância, agora que a menina observava que, a cada domingo, caía a qualidade do restaurante.


Mas ainda era em dinheiro que o pai lhe falava todos os domingos, e era em dinheiro que ele estava falando quando foi surpreendido pela pergunta da filha.


— Hein? É claro que eu acho. Você é a princesa do papai. A garotinha mais linda do mundo!


— Ah, não. Como garotinha não, papai. Quero saber se você me acha uma mulher linda!


Isabel estava feliz como nunca, naquele domingo. Queria fazer algo de bom, algo grande, para dividir sua felicidade com alguém.


— Papai, eu quero conhecer a Lúcia.


Lúcia. A sujeitinha. Imagem de bruxa e megera inculcada em sua cabeça pelos lamentos da mãe. A mãe abandonada à sua enxaqueca e à pensão mensal que garantia à menina as refeições de todos os dias, mas que já estava comprometendo a qualidade dos almoços de domingo.


— A Lúcia? Mas você sempre se recusou a. . .


— Isso foi antes, papai. O antes acaba passando. Hoje eu me sinto diferente. Acho que quero fazer todas as pazes que puder. Vamos começar pela Lúcia?


O pai passou o guardanapo pelos lábios e pareceu subitamente interessado no exame do paliteiro.


 — Sabe, Isabel. . . Eu estava esperando o momento certo para te contar. . . É que. . . Eu não estou mais com a Lúcia. . .


"Não está mais com a sujeitinha?", pensou Isabel. "Então o serviço de informações da mamãe perdeu essa fofoca?"


— Talvez sua mãe tivesse razão. . . A Lúcia era. . . bem . . . Mas eu encontrei alguém realmente fora de série. O nome dela é Helena. Você vai adorar! Hoje, não é possível, porque ela foi visitar os pais, já que eu ia sair com você. Mas, no próximo domingo, eu vou. . .


Isabel pôs a mão sobre a mão do pai e sorriu:


— É melhor não fazer planos, papai. No domingo que vem, talvez não seja mais Helena. Pode ser Márcia, ou Cristina, ou. . .


 — Isabel! Você não devia. . .

     *     *     * 

— Como será que papai encontrou essa Helena? E a Lúcia? E a mamãe? Será que pegou alguma delas, caída na grama de algum jardim? Será que tudo começou com um beijo? Um beijo como o de Cristiano?


À noite, abraçada ao travesseiro, um só nome ocupava todo o ser de Isabel.


— Cristiano. . .


Não conseguia lembrar-se do primo em meio às pálidas recordações dos garotos de sua infância. Teria sido aquele que se divertia batendo nos menores? Ou seria aquele outro que teimava em tirar sua calcinha?


— Quer tirar minha calcinha agora, Criatiano?



Notas Finais


Isabel, Isabel... Que papo é esse de calcinha menina?! Que tirar calcinha o que! Rsrsrrs

Está ai, espero que tenham gostado. Se tiver qualquer erro me desculpem, e eu ainda estou pelo app, então talvez esteja meio confuso, mas acredito que consigam ler mesmo assim... Qualquer coisa me avisem!

KISSUS DE SORVETE! 🍨
ヽ(^。^)丿


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