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História A Marca Negra - O grito


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Já faz alguns meses que eu não posto capítulos tão próximos uns dos outros! MAS FINALMENTE DEPOIS DE ÍONS, MEU BLOQUEIO TÁ ME DANDO UMA TRÉGUA! Certo que agora, eu sempre tenho que vir para a casa da minha vizinha para poder postar (Sim! A crise também me pegou!)... Mas isso é o de menos!
Capítulo 8: Hedwig's Theme (Clássica) para o jantar... Já com a cena do grito, recomendo "The Obscurus" nova do James Howard para AFEOH"
AMAZING!
Este capítulo é um misto para mim, e talvez seja editado no futuro para possíveis aperfeiçoamentos! E eu particularmente gostei dele!
Boa leitura!

Capítulo 8 - O grito


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - O grito

-CAPÍTULO OITO-

O grito

O sol da manhã seguinte foi chegando sorrateiramente pelas inúmeras janelas. Grades e portas da construção milenar.

O Dia das Bruxas havia começado de uma forma peculiar.

Era quase impossível passear pelos enormes e espaçosos corredores e não se deliciar, mesmo que só na mente, com o cheiro da comilança prometida por alguns logo mais a noite.

Fora isso, o dia de aulas prosseguiria com seu cronograma normal, onde os calouros da Sonserina teriam sua primeira com o Prof. Binns, um fantasma. Logo na primeira aula das meninas, apesar de já terem se “acostumado” a conviverem com fantasmas em Hogwarts, e frequentemente topar com o Pirraça, foi um grole ter que passar três horários tendo que dar a atenção a um. Além do mais, as aulas deste professor em especial, se provaram m tanto não tão interessantes. Logo era difícil prestar atenção a qualquer palavra que ele falasse.

O que não ocorreu naquela manhã em específico.

“31 de outubro, foi a data da primeira queda do Lorde das Trevas. Apesar de ser um dos mais poderosos bruxos da época, o bruxo das trevas foi derrotado por um menino...”

Ele respirou um ar que não entrava em seus pulmões, e prosseguiu.

“Uma magia antiga e bastante poderosa, que o Lorde simplesmente ignorava...”.

Ele falou mais um bocado sobre um menino cuja mãe se sacrificara por ele, suscitando uma magia tão poderosa quanto o próprio bruxo das trevas, quando ele tentou amaldiçoar matar o garoto, o feitiço ricocheteou destruindo o corpo “Daquele-que-não-devia-ser-nomeado”, ele colocou ênfase nessa última parte.

Havia um misto de expressões entre os alunos da Sonserina e da Lufa-lufa, que dividiam a aula.

Enquanto uns estavam quase dormindo a exemplo de Rita, outros como Alice Tevrys, continuava atenta sem perder nada.

“Professor, então o exército dele caiu?” ela perguntou.

“Os Comensais? Sim e não...”

Comensais...

Foi neste exato momento, que Rita acordou de seu sono, ainda com baba escorrendo pelo rosto. Ele se apressou a dizer:

“O que você falou professor?”

“Você não estava prestando atenção na aula?”

“Sim, claro é...”.

“Estava falando da primeira queda do Lorde das Trevas... 31 de outubro de 1981... Era natural que soubesse...”.

Rita coçou a cabeça em sinal de nervosismo, porém ouvira-o falar aquela palavra... Ela a conhecia de algum lugar.

“O senhor falou uma palavra...”

“Comensais? Comensais da Morte?”

Rita sentiu um frio na barriga...

Morte?

“É sim, acho que sim!”

“Srta. McCurdy, eles eram o exército do Lorde das Trevas, o pior bruxo das trevas de todos os tempos...”

Rita de repente sentiu seu estômago embrulhar. Esse título não era muito amigável.

E tentou lembrar onde havia ouvido aquela palavra, porém, não conseguia.

O Prof. Binns havia dado a ela o que pensar pelo resto da manhã, tanto que quando terminou, foi até ele perguntar mais sobre os comensais.

“Eles matavam e aterrorizavam a comunidade bruxa e trouxa no tempo em que estiveram em ascensão, ninguém estava seguro, foram os tempos mais difíceis desde a caça as bruxas do século XXI...”

Ela observou Mathew sair pela porta... “Obrigado!”

 

 

A noite caiu como um véu sobre Hogwarts, o que não fez ninguém reclamar, já que estavam todos esperando ansiosamente pelo banquete do dia das Bruxas... Desde a tarde, Hagrid carregava gigantescas abóboras para o salão principal, para, segundo ele: ‘A decoração especial’.

E podia colocar ESPECIAL nisso.

As gigantescas abóboras flutuavam no ar de um lado para o outro sendo movidas pelas assas dos morcegos que voavam por todo o teto encantado que refletia um céu extremamente estrelado, com a lua de protagonista principal. A luz de dentro das abóboras tremeluzia  às vezes formava no piso, as milhares de expressões entalhadas nela.

Assim como no dia da seleção, o banquete apareceu magicamente nos pratos.

Todos da escola estavam presentes, somente Mathew não havia aparecido. Rita fora a única que havia percebido isso, mas depois de cinco minutos, ele simplesmente sumiu de sua mente.

Bem como o assunto dos comensais.

Do outro lado do salão, Indy demostrava sua felicidade em todos os gestos, nunca se sentira tão feliz. Seu sorriso era tão visível que alguém do outro lado do castelo podia ver. Feliz assim, só quando entrou em Hogwarts pela primeira vez, mas naquele momento, estava nervosa.

Agora se sentia em casa, finalmente. Seus pensamentos vagavam longe do orfanato onde crescera.

Julie falava sobre as últimas férias do pai dela, haviam viajado para a França, onde visitara parentes distantes. Ela se enrolou duas vezes quando tentou falar o grau de parentesco.

A conversa evoluiu até chegar a Chris, que se recusou a falar da família dela.

Todas sabiam o motivo.

Eram dez da noite, aproximado, quando os alunos do primeiro e segundo ano foram levados para seus respectivos dormitórios. Todos já estavam fartos de tanta comida e caminhavam lentamente para os dormitórios.

“No dia das bruxas dos trouxas as crianças vão de casa em casa pedindo doces...”.

“Os trouxas inventam muita coisa, nem sempre é tudo verdade... Bafo de Dragão!” Julie falou, a mulher gorda deu espaço para os alunos entrarem. “Estou exausta é melhor irmos...”.

Mas sua frase foi interrompia por um som aterrorizante.

Um grito.

Os alunos que haviam acabado de entrar retornaram para fora do buraco para procurar a fonte do barulho. O grito havia sido perto.

Julie e as meninas seguiram também.

Seguiram pelo corredor que dava acesso ao retrato da mulher gorda, depois desceram uma escadaria, mais um corredor e a Grifinória inteira chegou a um corredor encoberto pela escuridão.

“O que será que aconteceu?” As pessoas se perguntavam.

Chris abria caminho para poderem ver o que acontecia.

Do outro lado do mesmo corredor era possível ver as silhuetas dos alunos de outras casas que chegavam aos tropeços. Rita já estava a postos. Era possível ver seu rosto pela luz lunar que atravessava o grande vitral, a única coisa por onde entrava luz no corredor, apesar disso era possível ver exatamente no meio do vão formado pelos alunos, um pequeno amontoado de vestes negras.

Os murmúrios aumentavam a cada minuto que se passava. 

A tocha se iluminou novamente quando a diretora chegou ao local revelando a menina sentada no piso do castelo, desacordada. Minerva se agachou ao seu lado e aos poucos a menina foi retomando a consciência, há esta hora, todo o corpo docente da escola já havia chegado.

Quando a menina levantou todos puderam ver seu rosto aterrorizado pelo pânico.

“Será que foi o Pirraça?” Indy perguntou a Chris, que apenas negou com a cabeça.

O que havia acontecido, não fora uma brincadeira.

Minerva colocou a mão sobre sua testa.

“O que aconteceu, Alice?” Ela murmurou.

A menina começou a soluçar. 

Chris observou que suas vestes estavam rasgadas exatamente no pulso.

“O que foi isso?” A Profa. McGonagall perguntou apontando para o rasgão.

As luzes das tochas tremeluziam fantasmagoricamente o rosto suado da garota.

Ela tentou segurar as lágrimas e olhou para a bruxa, se esforçou ao máximo, mas foi breve com as palavras.

“Foi ela!”


Notas Finais


Não posso falar nada! Não posso falar nada!
NADAAAA!


Bem, espero que tenham gostado, esse foi especial!
Desde já, agradeço!


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