1. Spirit Fanfics >
  2. A Marquesa 👑 >
  3. A cerimônia 💐

História A Marquesa 👑 - A cerimônia 💐


Escrita por: Shays

Capítulo 13 - A cerimônia 💐


Fanfic / Fanfiction A Marquesa 👑 - A cerimônia 💐

 Na véspera do casamento, Sakura foi até o salão de baile de Uchiha House, onde a cerimónia seria realizada. Iluminado apenas pela luz da lua, o ambiente apresentava-se com matizes prateados e escuros. As flores já estavam nos vasos enormes, nas treliças e penduradas nas paredes. O perfume intenso tornava a respiração difícil. Os servos já haviam se recolhido. A quietude reinante lembrava uma capela, e Sakura estava contente por não se casarem em uma igreja. Nada existia de espiritual em um matrimônio forçado. Era como voltar ao passado, quando era levada em conta apenas a fortuna de uma mulher, e não seu lado afetivo. 

— Minha riqueza é justo meu sangue bastardo — murmurou. — Uma riqueza fabulosa para os Uchiha. 

Teve de admitir que nos últimos dias o marquês mostrara-se bem mais amável e que ela também não era imune aos encantos de seu noivo. Sasuke era um homem tão bonito que era um prazer observá-lo, além de inteligente e sensível, a sua maneira. Seria possível até alegrar-se em sua companhia, se não partilhassem de uma situação tão constrangedora. E o mais alarmante foi constatar que não encontraria mais satisfação em sua vida antiga. Sem o marquês... Milorde tinha o poder de perturbá-la. O toque formal de sua mão era sempre mais do que isso. A proximidade dele deixava-a arfante. Arrepiava-se ao fitá-lo. E isso a apavorava pela perspectiva do enlace. No dia seguinte, poderia estar à mercê de Sasuke e das sensações libertinas. E milorde não sentiria nada. Tremendo, abraçou-se. Gostaria que a duquesa a houvesse deixado na ignorância de onde a levaria o poder do marquês. Lembrou-se do encontro no terraço em Konoha e da maneira como ele a deixara em fogo, mantendo a expressão fria como gelo. Mikoto entrou na sala, carregando um castiçal com velas acesas que pôs em cima de um aparador. 

— Aconteceu alguma coisa, Sakura? 

— Não, milady. 

A duquesa a abraçou. — Minha pobre criança... Não tenha medo, por favor. Não há nada a temer de Sasuke.

 — Nada? — Sakura soltou-se da duquesa com seus orbes verdes marejados. — Depois de amanhã ele poderá matar-me de tanto bater e ninguém vai se incomodar! 

— O quê?! Sasuke alguma vez lhe bateu? Se ele fez isso, eu mesma o açoitarei! 

— Não! — Sakura evitou revelar que o marquês a ameaçara por duas vezes, por ver que a duquesa estava enraivecida de verdade.

 —Graças a Deus... Sasuke às vezes é violento, como a maioria dos homens. Para ser honesta, isso nos alegra quando se trata de nossa defesa ou de nosso país. Contudo, meu filho é um cavalheiro, portanto, capaz de controlar-se. Não o tema. Se ele a machucar, conte-me sem demora. Eu lhe prometo que Sasuke se arrependerá amargamente. Apesar do conforto das palavras da duquesa, Sakura compreendeu que preferia uma batalha justa entre ambos. Só entre marido e mulher.— Por que está sorrindo, minha filha? 

— Não sei, milady. Tudo é muito ridículo, Jamais tive nenhuma ambição de dinheiro ou de status... O melhor é ir para a cama e descansar. 

A duquesa observou Sakura  afastar-se e suspirou. Não podia decifrar o comportamento do filho e da futura nora. Às vezes demonstravam estar de acordo, em outras ocasiões, ignoravam-se por completo. Quando tinham oportunidade de conversar, a duquesa ficava feliz em constatar a inteligência do filho. Sasuke usava o cérebro em vez de perder-se em futilidades, como a maioria dos amigos elegantes. Mas também existiam ocasiões em que pareciam odíar-se e, àquela altura, como acabara de comprovar, Sakura temia o futuro marido. Pensou em falar com o filho, mas Kabuto informou-a de que milorde saíra com os amigos. Como de costume, foi à procura do duque e encontrou-o na biblioteca. O marido se manteve em pé até ela sentar-se. A duquesa ocorreu que nunca falara com Fugaku sobre intimidades. E teve uma revelação. A vida inteira deles, desde o nascimento de Sasuke, fora desvirtuada além da conta. E Mikoto se esqueceu de que viera falar sobre o casamento.

 — Por que fizemos isso para nós mesmos, Fugaku? Por que deixamos pequenos erros arruinarem nossas vidas? 

— Pequenos? Ter um herdeiro que não é meu filho não é um assunto irrelevante para mim. 

— Mas isso acontece, há outras famílias na mesma situação. Por acaso elas se desintegraram como a nossa?

 — Nós não nos "desintegramos"! — O duque ergueu-se. — Sempre a tratei com respeito e considerei Sasuke como se fosse meu próprio filho, em todos os sentidos. 

— Mesmo? O duque fitou-a, e a duquesa leu a verdade no olhar do marido. 

— Eu o amo, Mikoto. Muitas vezes Sasuke me enfureceu, mas isso acontece entre pais e filhos. Jamais poderia deixar de amar um filho tão maravilhoso. 

— E por que não conseguiu me perdoar? 

O duque ajoelhou-se ao lado da poltrona ocupada por ela. — Eu a perdoei no momento em que me contou a verdade, Mikoto. Ela duvidou que tivesse mais de cinquenta anos. Sentia-se alvoroçada como uma jovem. Tímida, acariciou-lhe os cabelos. 

— É verdade, meu querido. Milorde nunca me censurou, mas também nunca mais encostou em mim. O duque beijou-lhe a palma. 

— Eu a desejei, Mikoto, com grande sofrimento. Sobrevivi a infindáveis noites insones. Quando dormia, tinha sonhos tão reais que, ao acordar, pensava, horrorizado, se teria sido realidade...

 — Horrorizado? 

— Você vai odiar-me pelo que vou dizer... Se tivéssemos outro filho, acredito que eu teria matado Sasuke. 

— Jamais teria feito isso, Fugaku. 

O duque começou a andar de um lado para o outro. — Talvez não. Mas teria dado um jeito para ele sumir. 

Sorrindo e com lágrimas nos olhos, a duquesa se aproximou e abraçou o marido. — Meu amor, não precisamos mais nos preocupar com isso.

 O duque também envolveu-a entre os braços. — Mikoto! Depois de tudo o que eu falei? 

— Nós nunca saberemos se teria mesmo tomado tal atitude. — A duquesa acariciou o rosto dele e passou a ponta dos dedos por seus lábios. — Querido, eu também o desejei muito. Faça amor comigo. 

— Mikoto, faz tanto tempo...

 A paixão reacendeu-se, depois de represada por tantos anos. 

— Por acaso esqueceu como é? — ela o provocou,— Não se preocupe. Eu me lembro. 

— Oh, Senhor! Eu também! 

Quando eles se beijaram, foi como se houvessem rejuvenescido.

 — Mikoto, desde quando está usando esses vestidos de gola alta? — o duque perguntou, frustrado, e acariciou-lhe o busto por cima  do corpete. 

— Desde os quarenta anos. — A duquesa riu, zonza de prazer. — Pedirei o auxílio da criada... 

— Não será necessário. — E Fugaku virou-a, começou a tirar os minúsculos botões das casas.

— Mas aqui? Não podemos...

— Por que não? — Abraçou-a com força por trás. — Por acaso estarei sonhando, Mikoto? 

— Não, meu amor. Espero que eu também não esteja. E lhe prometo que, se for um sonho, irei para sua cama assim que acordar. 

O duque escondeu a cabeça nos cabelos da esposa e riu. — Nenhum homem merece tamanha felicidade. — Acariciou-lhe o contorno dos seios, e Mikoto estremeceu, atordoada. 

— Fugaku! 

— Devo estar ficando velho. A cama parece uma opção mais atraente. Pelo que me lembro, fazer amor no chão pode ser desconfortável.

 — Levarei alguns minutos para me aprontar. — A duquesa voltou-se, imaginando se as pernas bambas lhe permitiriam subir a escada. 

— Eu irei junto. —O duque acariciou-lhe o rosto e, faminto, beijou-lhe a boca. —Sai! — O grito fez o criado surgir no mesmo instante. — Dispense meu criado pessoal e a camareira da duquesa. 

— Sim, milorde. — O rapaz arregalou os olhos ao ver o casal abraçado e descomposto, e saiu depressa. 

— O que vão dizer? — A duquesa deu uma risadinha, com a face apoiada no ombro do marido. 

— Pouco me importa. O duque desnudou os seios volumosos e beijou-os de leve. De imediato, abocanhou os mamilos e mordiscou-os. — Uma nova vida começa hoje, minha adorada.


 O marquês voltou cedo para o palácio  . A festa de despedida de Neji e Shikamaru  transformara-se em uma despedida de solteiro. Tudo fora agradável, mas as pilhérias picantes a respeito da noite de núpcias com Sakura Haruno tornaram-se aborrecidas. No caminho para casa, ocorreu-lhe que jamais se deitara com uma mulher sem desejá-la, muito ou pouco. Não podia afirmar que desejasse Sakura. Admirava-lhe o espírito e a inteligência. Era bonita, mas não lhe despertava ardores. Apenas irritação em determinados momentos. E se ela resistisse no leito nupcial, como resistira ao beijo? Se bem conhecia a si mesmo, não seria capaz de forçá-la. E mesmo que Sakura fosse aquiescente, nada lhe garantia que a volúpia viria. Seria um grande embaraço.

 — Todos dormindo, Sai? — o marquês perguntou ao criado noturno, depois de abrir a porta. 

— Sim, milorde. O duque e a duquesa retiraram-se há pouco. Sasuke estranhou o comentário proferido com estranha entonação. Subiu a escadaria e olhou por sobre o ombro. O jovem guarda sentara-se na cadeira onde passaria a noite. E nada em sua fisionomia denunciava o espanto de ter visto o duque e a duquesa subindo os degraus, rindo, abraçados. O marquês refletiu que, se a mãe estivesse acordada, gostaria de falar-lhe. Ouviu vozes na entrada dos aposentos da duquesa e não bateu. Era uma voz masculina. Seria o duque? E pelos ruídos e risos que se seguiram, Sasuke teve a impressão de que havia uma orgia em andamento. Sua mãe estaria com quem? O marquês correu até a suíte do duque e bateu. Sem obter resposta, entrou. O aposento estava vazio. Sasuke voltou até os aposentos da mãe e, sem nenhuma vergonha, escutou à porta. Não havia a menor dúvida. Estivera errado durante todos aqueles anos. E a evidência do amor entre seus pais acendeu-lhe a esperança no próprio matrimonio.


 No dia seguinte, o do casamento, Sakura teve outra vez a impressão de ser uma boneca. Sem reagir, foi levada de um lado para outro. Confinaram-na no quarto, para que não visse o noivo antes da cerimónia. Nervosa, achou que fora melhor. Se tivesse de enfrentar pessoas, acabaria por explodir. Pela manhã, a duquesa, de excelente humor e bocejando de vez em quando, fez-lhe companhia por algum tempo. O duque, radiante, também veio cumprimentar a futura marquesa e trouxe seu presente: um conjunto de diamantes muito mais valioso do que o outro, que Sakura rejeitara antes. O jogo incluía uma tiara com diamantes em gotas, que balançavam e cintilavam sob a luz. Sakura tentou recusar, mas logo foi convencida de que seria apropriada para sua posição. Com a perspectiva da noite que a assombrava, não sentia forças para batalhas menores. Nem a presença da srta. Senju conseguiu confortá-la. Aquela altura, formara-se uma enorme distância entre ambas.

 — Tenho de confessar... — a srta. Senju falou, entre dois goles de chá — ...que foi maravilhoso viajar com tanto conforto. Foi muita bondade do duque mandar uma carruagem para buscar-me. E esta mansão é fantástica! 

— Tia Tsunade, a senhora precisaria visitar Uchiha Park. A srta. Senju não pareceu notar a falta de entusiasmo. 

— Já ouvi falar que se trata de uma propriedade magnífica. — Afinal, os princípios de tia Tsunade  não eram tão imunes à riqueza. — Está com ótima aparência minha querida. Deve ser felicidade. Mas se estiver com dúvidas, ainda poderá mudar de ideia. "Dúvida" era um termo muito suave. Mas, para não aborrecer a a srta. Senju, Sakura  mentiu com um sorriso.

— Sinto-me muito feliz, tia. O marquês e eu nos damos muito bem.

 — Fico mais tranquila. Embora eu pudesse entender o problema do duque, não gostei da solução encontrada. Fiquei surpresa com sua rápida anuência, minha filha. Tive receio de que tivesse sido levada a concordar por alguma razão mundana... e ambiciosa. 

— De modo algum, tia! — Sakura enrubesceu.

 — Certo, certo. — A srta. Senju também ficou vermelha. — Deve ter visto as boas qualidades do marquês. Na realidade, não é justo enxergarmos cabeças vazias sob as fachadas de homens bonitos e de mulheres atraentes.

 — Como vai a escola? — Sakura não suportava mais falar sobre aquilo. — Tenho saudade de lá... apesar de estar muito feliz aqui. 

— Todos sentem muito sua falta, meu bem. Demorei um pouco para encontrar uma substituta. As candidatas ou eram tolas ou ríspidas demais. Pouca coisa mudou, exceto que Samui  foi embora. 

— Sério? E como foi? 

— A fortuna da família teve um grande incremento. Agora ela deve estar aqui no País do Som, praticando a arte das cortesias. A garota despediu-se em lágrimas. — Tia Tsunade ficou de pé. — Bem, vou até meu quarto, preparar-me para o grande momento. 

— Até mais, tia!

 Por mais incrível que pudesse parecer, havia só uma pessoa no mundo em quem Sakura poderia confiar em termos de honestidade e igualdade: o marquês. Sakura foi banhada, seca e perfumada como uma criança. Os cabelos róseos , penteados de forma a destacar a tiara fabulosa. O vestido era de cetim branco e renda valenciana, que terminava em festões na barra e formava uma longa cauda. Prenderam-lhe um colar de diamantes no pescoço e uma pulseira combinada no braço. Um broche entre os seios e brincos com pedras semelhantes. Da tiara, saía um véu sobre os cabelos. Mirou-se no espelho e achou-se bonita. Mas as noivas sempre ficavam mesmo. Ficou de fato parecendo a herdeira de um ducado. Mikoto a conduziu para baixo e, por entre um grupo de damas de honra, moças de boa família que ela não conhecia. Fez uma cortesia para o regente e recebeu os cumprimentos dele com calma. A orquestra começou a tocar quando Sakura entrou no salão lotado de braço com o duque. Todos se curvavam à passagem deles. No final do salão, o marquês esperava Sakura. Ela jamais vira homem tão atraente. O calção de Sasuke era em cetim branco. O casaco de seda, com desenhos em relevo, bordado com fios dourados. Como botões, diamantes incrustados em ouro. Na gravata, reluzia um magnífico brilhante azul. Porém, Sasuke brilhava muito mais que seus ornamentos, e seus olhos eram como duas pedras onix. Ele beijou a mão de Sakura e agradeceu ao duque.

 A cerimônia teve início, e os noivos fizeram os votos. Sakura cismou que era quase um sacrilégio pronunciar palavras tão belas em uma união sem amor, embora aquele fosse um fato bastante comum. Na hora dos cumprimentos, ela foi tratada como "milady" Marquesa de Sasuke. Era tão absurdo que se tornava cômico. Os apertos de mão, exaustivos, antecederam os brindes e o baile. O marquês tomou duas taças de champanhe de uma só vez. Sakura aceitou uma, e pretendeu apenas bebericar, mas espantou-se ao ver que esvaziara o recipiente. E aceitou mais uma taça, oferecida por um garçom que passava. O marquês pegou mais uma dose. 

— Ao casamento. 

— À igualdade — Sakura o desafiou. 

— Acho melhor milady se alimentar. Ela não lhe disse que seria incapaz de engolir uma migalha de comida. No entanto, entendeu a insinuação e resistiu à vontade de beber mais vinho. Um tanto zonza, imaginou a nova marquesa estatelada no chão, e não conteve uma risada. — Vamos andando. Precisamos ficar na cabeceira para os brindes, Sasuke  levou-a pela mão, e a multidão afastou-se, respeitosa. Os presentes murmuravam congratulações e as frases padrão: "Uma noiva adorável", "Uma felizarda", "Ele é muito atraente", "Deve ter custado uma fortuna". 

— O que custou uma fortuna? Meu vestido ou seu casaco? 

— Seus diamantes. 

— É mesmo? — Sakura  fitou o bracelete. — Talvez eu devesse doá-lo aos pobres. 

— Então eu teria de comprar-lhe outro conjunto, que seria doado, e o processo se repetiria até nós ficarmos pobres. 

— Fico imaginando quantos sacos de diamantes nos separam dos simples mortais. 

— Fico feliz por escutá-la consíderar-se da família. Sakura admirou-se pela facilidade com que empregara o pronome "nós". Também não adiantaria nada lutar contra a realidade. Chegaram ao tablado, onde se sentaram ao lado do duque e da duquesa. Durante os brindes reais, Sakura tomou mais champanhe. E, quando começou o minueto, ela já não estava nem um pouco nervosa. Nos primeiros compassos, Sakura e Sasuke dirigiram uma reverência. Sakura esquecera-se da intensidade no minueto a dois. Não era uma dança simples. Guy encarava-a o tempo inteiro, e Sakura nunca se perturbara. No momento, manter o contato visual com o marquês, disparava-lhe o coração. Durante os movimentos circulares e deslizantes, ela teve a intuição de que os seus olhos onix procuravam segredos em seus orbes verdes. Arfante e excitada, até mesmo o roçar das saias de seda a arrepiavam. Quando ambos se aproximavam e Sasuke segurava-lhe as mãos com firmeza, era como se ficassem ligados. Quando se afastavam, Sakura tinha a impressão de que algo se rompia. Assustava-se diante daquele mundo desconhecido. Enfim, a música terminou. Sakura fez uma cortesia e desviou-se. Sasuke ajudou-a a se erguer e beijou-lhe a mão. Sakura chegou  a achar que ele a possuiria ali mesmo, diante de todos. Pensamentos sobre a noite de núpcias começavam a obcecá-la. O parceiro seguinte, o duque, foi a oportunidade para Sakura manter as aparências. Mais uma taça de champanhe ajudou-a a controlar os demônios internos. Dançou depois com o duque de Suna Gaara e com o visconde Juugo. E sorriu, imaginando se a dignidade atual lhe permitiria dançar com alguém de categoria inferior a um duque, exceto o marquês. O visconde aprovou sua alegria e beliscou-lhe a face. Sakura bebeu mais um pouco e garantiu a si mesma que poderia enfrentar o marido sem receios. Levou um susto quando Sasuke  apresentou-a ao próximo parceiro. 

— Sr. Naruto Uzumaki e sua esposa, Hinata. Dois amigos muito queridos. Sakura ficou cismada com a bela mulher, mas a simpatia dos Uzumaki afastou qualquer suspeita. Naruto, tinha traços bonitos, poderia ser considerado atraente. Sasuke foi dançar com a sra. Uzumaki, e o sr. Uzumaki conduziu Sakura para o meio da pista. 

— Considero isso uma barbárie, milady. Não entendo para que essa parafernália. Hinata e eu nos casamos com tranquilidade. Depois de tudo isto, ambos precisarão da lua-de-mel como um período de férias para descanso. Descanso? Sakura pensava naquele período como um pesadelo. E para onde iriam? Voltariam para Uchiha Park?

 — Ficarei contente se formos para o campo. 

— Hinata  e eu ficamos a maior parte do tempo no País dos Ventos. Sakura só conseguia imaginar banalidades para conversar. 

— Estivemos em Konoha até há pouco tempo. 

— País dos Ventos não é como Konoha. Esta última não pode ser considerada uma região rural. E uma cidade murada. 

— Tem razão, sr. Uzumaki. E eu preferia morar em uma residência menor. 

— É mais simples para administrar. Quando voltarem para o Som, venha visitar-nos. Temos uma pequena propriedade  — Naruto sorriu. — Somos bastante informais.

 — Isso é maravilhoso! — Sakura retribuiu  o sorriso, sentindo-se normal outra vez. Mais tarde, Naruto teceu comentários sobre Sakura com Hinata.

 — Deveríamos ter feito amizade com ela há mais tempo.

 — Por quê?

 — Sakura está apavorada e sente-se muito só. Hinata fitou a noiva ao lado do marquês e dos sogros. Não pareceu-lhe infeliz. 

— Soube de alguma coisa? 

— Não. Mas poderíamos tê-la ajudado. Agora é tarde demais. 

— Acha que eles não deveriam ter se casado? 

— Pelo contrário. Se lhes fosse dada uma chance, acabariam por entender-se muito bem. 

— Naruto beijou a mão da esposa. — Nós sabemos o que é quase perder uma chance para chegar aos céus, não é?

 — Será que não poderia falar com Sasuke? 

— Eu tentei, mas ele não acreditou em minha sinceridade. Agora, nada mais poderá ser feito. Hinata, alertada pelo marido, também notou o artificialismo da euforia do noivo. A simulação era uma resposta aos problemas e à tensão. E era perigosa. 

Teme não aceita conselhos. Devemos apenas esperar que sua bondade natural vença sua arrogância nobre. E rezo para que ele tenha lido os livros que lhe emprestei. Uma valsa foi iniciada, e eles foram até o centro do salão. 

— Livros? Sasuke?! 

— Tenho algumas coisas além de volumes eróticos, minha querida. 

— Para serem utilizados na noite de núpcias? 

— Hinata, para nós, um manual instrutivo teria sido irrelevante na lua-de-mel. Ela entendeu o significado daquelas palavras. Assustada por uma série de fatos estranhos e pela lembrança de um estupro, só necessitava de bondade e carinho. Rodopiaram ao som da música. 

— E quais livros ensinam a magia do coração, querida? A Bíblia ou o Alcorãol Os princípios védicos? Abhidhamma Pitakal? ou Bhagavad Gita?

 — Não faça com que eu me sinta uma ignorante. Suponho que esses sejam todos livros religiosos. Foram os que deu a Sasuke ? Naruto riu.

 — Dei a ele Shizune Yatzu . 

— Espera que eles passem a noite discutindo os direitos das mulheres?

 — Acho que seria ótimo. E pensando na cama dos outros... Naruto puxou Hinata para um canto mais isolado e beijou-a. Ambos tiveram vontade de ir para casa correndo e deitar-se um nos braços do outro.

 — Será que eles também estão sentindo a mesma ansiedade que sentimos na noite de núpcias? 

Naruto acariciou-lhe o pescoço, e Hinata estremeceu. — Um casamento de alta classe pode ser contraditório, meu bem. Como eu disse a Sakura, é um acontecimento bárbaro. Devemos partir. Não quero testemunhar a vítima ser levada ao altar de sacrifícios. — Também não vejo a hora de voltar para casa, preciso ver o que se passa com Orochimaru— Naruto comentou, quando desciam a escadaria. — Posso não concordar com uma vingança, mas não gosto de vê-lo em águas tão altas. Preferia sabê-lo chafurdando na lama. 

— Eu também. — Hinata lembrou-se do homem horrível que tentara comprá-la e arruinar-lhe o casamento. 

— Naruto kun, ele é uma pessoa perigosa. 

— Assim como eu — Naruto Uzumaki afirmou com toda a calma. 


....Continua


Notas Finais


Casamento realizado Sasusaku. Como será a noite de núpcias depois de tantos drinkS...
Comentários ❤💕💋💋
⬇⬇⬇⬇⬇


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...