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História A Marquesa 👑 - A sorte do Uchiha


Escrita por: Shays

Notas do Autor


Querido leitor, antes de ler o final da fic 'A Marquesa", desejo à você 'Boas Festas",e que quando estiver com a família reunida, esqueça o celular, o tablet e se entregue ao verdadeiro espírito do Natal, contempla o nascimento de Jesus, e ore junto com sua família, pedindo muita paz, saúde e amor ao próximo. Um super beijo, e que Deus esteja sempre com você . . .

Capítulo 23 - A sorte do Uchiha


Fanfic / Fanfiction A Marquesa 👑 - A sorte do Uchiha

Sakura se mirava ao espelho do quarto de vestir improvisado da casa de Juugo. Tia Tsunade na certa teria um ataque se a visse.

A peruca loira e atrevida flutuava sobre os ombros, e a maquiagem era tão carregada que esconderia dezenas de hematomas. As saias chegavam apenas até a metade das suas coxas grossas, e o decote do corpete era tão justo e baixo que mal escondia os seios medianos.

Ao vê-la, Sasuke cobriu os olhos, mas logo depois agarrou-a e sentou-a em seu colo.

Molly, quanto deverei pagar por uma noite de prazer? — Sasuke riu. — Agora terá de representar bem sua parte, benzinho.

— Alivie-o em pelo menos dez ienes, minha santa — Karin caprichou na vulgaridade.

Nada havia nela que lembrasse a etérea Pomba Branca. A peruca negra fora penteada para cima, e o rosto bonito, pintado em excesso. As barbatanas empurravam o busto para cima. O corpete deixava à mostra os seios escurecidos com ruge.

— É esse também seu preço, gata devassa? — Sui aproximou-se de Karin.

Ela levou as mãos à cintura e empinou ainda mais os seios.

— Concederei um desconto para um guerreiro ferido.

— Feito! — Sui segurou-lhe o queixo e a beijou.

— Criarei um precedente terrível — Sakura escondeu o rosto no paletó de Sasuke —, mas devo admitir que estava certo, meu amor.

— Prometo não cantar vitória. Quer voltar para casa?

— Não. — Sakura sentiu a coragem voltar. — Mas não me culpe se eu não conseguir sair de seu lado.

Sasuke, Naruto, Kiba e Juugo  estavam vestidos como trabalhadores e tinham os rostos sujos. Haviam ensebado os cabelos, e Sasuke, que não disfarçava a expressão aristocrática por mais que tentasse, enterrou na cabeça um chapéu cuja aba lhe escondia as feições.

Animados, falavam sem para. Sakura, também entusiasmada, sentia-se como uma atriz caminhando para uma estreia.

— Isso é mais fácil do que brincar de marquesa — comentou com Sasuke.

— Só que não passa de uma representação, ouviu?

— Mexa mais um pouco os quadris — Karin sussurrou. — Parece mais uma freira andando.

Sakura observou Karin e imitou-a à perfeição. Mão no quadril, leveza nos pés e movimentar os ombros para aumentar o efeito.

— Olá, doçura! — um transeunte a chamou. — Não quer uma companhia melhor?

Sakura piscou para o homem por sobre o ombro, e Sasuke puxou-a para seu lado.

— Vá andando! — o marquês encarou o sujeito e mostrou-lhe o punho fechado, mas saiu correndo.

Naruto mal continha as risadas.

— Amigos, fomos bem-sucedidos nos disfarces. Sakura, sua representação foi incrível. Pode repeti-la. Vamos!

Karin seguiu com Kiba e Juugo. Relutante, Sui foi executar sua parte ao lado de Shino na frente da mansão de Orichimaru, na Aldeia do Som.

O grupo prosseguiu, sem interferências.

Perto da casa de Orochimaru, passaram por Sui e Shino. Os respeitáveis cavalheiros conversavam como quem aguardava um amigo ou uma carruagem. Shino ergueu dois dedos, o que indicava ter visto dois homens na residência escura.

Continuaram a andar até , onde Kiba morava, e desceram a viela até a estrebaria, que ficava atrás da casa de Orochimaru. Estava escuro, e o chão, escorregadio.

— Karin, entre primeiro. Eles serão cautelosos para abrir a porta. Orochimaru foi um senhor severo, e ninguém sabe que ele está morto. Mantenha-os distraídos e faça bastante barulho. Eu subirei no telhado da copa e entrarei pela janela superior. Não demorarei mais do que um ou dois minutos. Sasuke e Kiba ficarão observando perto da cozinha, e Juugo ficará aqui com Sakura. Está bem?

A marquesa se afastou de Sasuke.

— Eu também irei. Com nós duas, será muito mais fácil. Por favor, Sasuke...

— Está mesmo determinada a ter seu pedaço de glória, não é? — Ele suspirou. — Então vá.

Sakura abraçou-o e seguiu Karin até os fundos, com Sasuke e Kiba se mantendo bem perto.

— Gritem, se precisarem de ajuda. — E Sasuke se afastou com Kiba para esconder-se na sombra.

Karin e Sakura viram, pela janela da cozinha no pavimento inferior, dois homens jogando com cartas engorduradas e bebendo o que parecia ser um bom vinho.

— Enquanto o gato está fora, — Karin comentou. — Bem, não se vê sinal de armas. Pronta?

Os homens rudes e sujos lembravam os capangas que tinham acompanhado Orochimaru.

— Pronta!

Karin subiu os degraus e bateu. Elas ouviram o barulho de remoção da tranca, e logo um homem gordo Jirõbõ surgiu, segurando uma pistola. Não era nenhum dos que jogavam cartas. Portanto, havia três.

— O que é? — ele grunhiu.

— É assim que se dão as boas-vindas para uma dama? Pensei que poderíamos tomar um pouco de vinho, amor.

O homem descontraiu-se, abriu a porta mais um pouco e olhou por cima do ombro delas.

— De onde é que vieram, meus anjos?

— Do céu, ora! Seu senhor disse para virmos jantar, bonitão.

— Milorde? — O sujeito estreitou os olhos. — Quando foi que o encontraram?

— Ontem, querido. — Karin fez beicinho. — Não vai nos convidar para entrar? Temos outros peixes para pescar esta noite. Acho melhor irmos embora...

— Não façam isso, doçuras. Ei, rapazes, venham ver o que milorde mandou para nós!

Os dois homens largaram as cartas,  Kidomar e Sakon. 

— Mas que visão abençoada para nossos olhos cansados! — Ao falar, um deles mostrou a boca com dentes podres.

— Nem acredito no que estou vendo. — O outro piscou e exibiu dentes tortos e amarelos.

Sakura continuou parada, com as pernas duras. Karin caminhou até a mesa. Os jogadores a fitavam, hipnotizados.

— Sou mesmo uma garota de sorte por ter rapazes tão finos sorrindo para mim.

Sakura recuperou-se e entrou. O terceiro homem fitou-a de esguelha e largou a arma.

Ela sorriu para o Jirõbõ e rezou para não ter feito nenhuma careta.

— Olá, coração. — Ele estendeu a mão para agarrá-la, mas Sakura escapou para o lado.

— Não vai me servir vinho, bonitão? — Sakura imitou o modo de falar de Karin.

Ele conseguiu pegá-la.

— Só se me pagar com um beijo.

A boca dele era azeda, mole e molhada. Sakura entendeu por que Samui atirara a comida em cima de Orochimaru. Teve receio de vomitar e contorceu-se para disfarçar.

— Mas que mulherzinha ardida! Venha cá, Pimenta. Pode beber. Ainda há muito vinho guardado.

Ele a abraçou e levou-a até a mesa onde Karin estava.

O homem puxou Sakura com força.

— A boneca está animada, não é? Tome um pouco de vinho.

— Bem, sabe, querido, estou acostumada a beber em taças de cristal.

Karin deu uma gargalhada alta.

— Ela é mesmo cheia de bobagens. Nós a chamamos de duquesa.

Os três riram muito, e Jirõbõ beliscou um dos mamilos de Sakura. Por sorte, os sujeitos tomaram o grito dela como parte da brincadeira.

— Está certo, milady. O melhor cristal, não é? Sakura viu-o se afastar e, horrorizada, perguntou a si mesma se ele iria subir. Por isso, correu atrás dele.

O camarada virou-se e fez uma careta.

— Ah, então esse é seu jogo, duquesa? Muito esperta. Gosta de um quarto confortável, não é? Certo, vamos lá.

Sakura avaliou as proximidades. Estavam no degrau inferior da escada que levava ao primeiro pavimento. Na parede havia prateleiras com panelas e vasos. A porta fechada da cozinha impedia que se ouvissem os gritos e as risadas, Naruto deveria estar lá em cima. Se escutasse algum ruído, quebraria alguma das porcelanas.

— Acho melhor voltar para perto de minha irmã. Ela é muito ciumenta.

— Deixe-a, Pimenta. Talvez eu também possa satisfazê-la mais tarde. Vamos. — E agarrou-lhe o pulso.

— Largue-me! — Sakura tentou escapar.

— Aonde pensa que vai, duquesa? Não queira bancar a engraçadinha.— Puxou-a, virou-a sobre os joelhos e deu-lhe dois tapas fortes no traseiro.

Sakura viu estrelas.

— Homem asqueroso! — Sakura gritou, assim que conseguiu ficar em pé.

Encostou-se em uma das prateleiras, agarrou uma frigideira de ferro e golpeou com toda a força na cabeça. Jirõbõ dobrou-se ao meio e desabou no chão.

— Bravo! — Naruto falou do alto da escada. — Eu estava começando a pensar que teria de ir em seu auxílio.

— Eu sei me proteger. — Sakura esfregou os glúteos doloridos e arrumou o corpete. — Já terminou?

— Tudo certo. Dei o sinal para Sasuke, e a senhora pode sair.

— Este aí. — Apontou o homem desmaiado. — Isso não vai estragar tudo?

— Ele não deverá ficar surpreso por ter levado um golpe, mas acordará logo. É melhor escapar daqui. — Naruto voltou por onde viera.

Sakura retornou à cozinha. Encontrou Karin sentada no colo de uns dos homens  e fazia-o beber vinho da garrafa.

— Onde Jirõbõ está?

— Na certa, foi procurar uma taça para mim.

O camarada foi até  Sakura , que se afastou, procurando uma arma próxima.

Sasuke e Kiba irromperam na cozinha.

— O que está fazendo aí, Molly?! — E Sasuke agarrou-a pelo braço.

Karin deu um pulo e um grito de medo.

— Socorro! — Procurou esconder-se atrás do sujeito, que não se mostrou com vontade de lutar por ela.

— Quem são esses?

— Somos os que dizem aonde elas devem e ou não devem ir. E com quem! — Sasuke arrastou Sakura até a saída. — Você vai ver só, quando chegarmos em casa!

Sakura fingiu lamentar-se e pegou a pistola esquecida por Jirõbõ. Kiba simulou grande ira, prendeu Karin pelo braço e todos foram para a porta.

No quintal, escutaram uma obscenidade dita em altos brados.

— É Jirõbõ! — Sakura avisou-o e passou a arma para as mãos de Sasuke.

Os três brutamontes assomaram à soleira.

— Depressa! — Naruto sussurrou e escondeu-se na sombra da parede.

Atrás deles, os sujeitos hesitaram, ao ver a pistola empunhada por Sasuke.

— Ei!

Surpresos pelo chamado, os fugitivos olharam para estrebaria próxima. Um menino apareceu e acenou.

— Konohamaru! — Sakura arregalou os olhos.

— Venham! — o garoto sussurrou e tornou a acenar. Eles obedeceram, e Naruto esgueirou-se atrás de todos.

— Detenham esses miseráveis! — Jirõbõ berrou.—Ladrões! Todos entraram na cocheira.

— Sigam-me! — Konohamaru  disparou por entre os veículos.

O pequeno os conduziu pelos fundos por uma passagem estreita formada pela lateral da cavalariça e a parede da casa vizinha. Tirou duas tábuas, por onde todos passaram. Entraram em outra cocheira, com três cavalos nas baias. A distância, podiam ouvir os berros e o tiros dos perseguidores.

Konohomaru apontou uma escada. Todos subiram e. viram-se em um espaço grande usado para dormir. Tudo empoeirado e escuro. O menino encostou a escada em uma parede e voltou. Sasuke deitou-se, com Naruto e Kiba segurando-lhe as pernas, e suspendeu Konohomaru.

Fecharam a portinhola, largaram-se no piso e procuraram respirar de novo. Alguém tentava conter o riso. Na certa, Naruto. As vozes de fora não se aproximavam.

Havia duas janelas muito sujas, mas aos poucos eles começaram a enxergar alguma coisa.

— Divertiu-se? — Sasuke murmurou, irônico.

— Muito. — Sakura ajeitou-se entre os braços do marido.

— Eu já imaginava. O que fez com o pobre Jirõbõ?

— Um abusado. Bati na cabeça dele com uma frigideira.

— A quem devemos nosso resgate? — Naruto quis saber.

— Ah, permita-me apresentar-lhes Konohomaru... Garoto, o que fazia aqui?

— Saí escondido para espiar as comemorações, milorde. Quando vi todos vestidos desse jeito, desconfiei de que algo estava acontecendo. Por isso, segui milorde e imaginei que poderiam precisar de ajuda. Enquanto estiveram lá dentro, descobri este lugar.

— Juugo não teria feito melhor! — Naruto admirou-se. — Pensaremos numa boa recompensa. Isto é, se pudermos confiar que ficará de boca fechada.

— Pode contar comigo, sir!

— Konohamaru, por favor. O que deseja?

— Como assim?

— Como recompensa, rapaz!

Konohamaru ficou mudo, e Sakura o acudiu:

— Acho que ele gostaria que lhe permitissem escolher uma profissão e ser treinado para isso.

— Konohamaru está aprendendo a trabalhar nas cocheiras.

— Mas talvez prefira um trabalho interno, querido.

— Eu... — Konohamaru gaguejou.

— Sempre tive vontade de ter um pajem. Mas terá de ficar muito tempo comigo, usar uma bela libré...

— Não me incomodo, milorde! — Os olhinhos dele cintilaram.

— Precisará aprender a ler, a escrever e muitas outras coisas.

— Acha que conseguirei?

— Sem dúvida. E depois poderá tornar-se um criado, ou até um mordomo.

— Mordomo? — O deslumbramento era total.

— Isso mesmo. Se quiser...

— Ah, sim! Quero muito!

— Garotinho ambicioso, hein? — Sasuke desmanchou-lhe ainda mais os cabelos. — Agora, se deseja esse futuro promissor, trate de tirar-nos daqui.

— Feito! Esperem um pouco.

Konohamaru  abriu a portinhola e pulou. Sakura sufocou um grito, mas eles ouviram o menino sair correndo e voltar em minutos.

— O caminho está livre. — Konohamaru  apoiou a escada de mão na entrada e todos desceram.

Sasuke trancou o postigo e tornou o conjunto de degraus no lugar.

— Há uma saída por trás. — Konohomaru apontava para a esquerda. — Sigam-me.

Não demorou e retornavam à rua, como um grupo disposto a cair na folia. Foram até Sui e Shino avisar que tudo terminara  bem e encontraram os dois conversando com o primeiro-ministro, conde da Aldeia da grama Zõsui, e o duque de Konoha. O duque Fugaku percebeu o olhar estranho de Shino, virou-se, ignorou as pessoas malvestidas e franziu a testa para Konohomaru.

— Boa noite, Excelências. — Sasuke esforçava-se para não rir. — Uma grande noite para ase cinco nações!

— É verdade — o duque concordou e encarou Konohamaru. — Não o conheço, garoto?

— Nunca o vi, milorde. 

—Uma moeda, senhor? Karin rebolou-se para a frente.— Se me der um xelim, milorde, poderei cantar uma melodia.

— Saia daqui, reles prostituta! — Zõsui   ficou vermelho de raiva.

O duque acalmou-o, segurando-lhe o braço.

— Eles estão apenas alegres com as comemorações. — Tirou um iene do bolso. — Quem é o líder do grupo?

Sasuke empurrou Naruto para a frente.

— Ele, milorde.

— Compre vinho para todos, bom homem. Naruto fez uma mesura.

— Sim, Vossa Graça. Deus abençoe milorde. Longa vida para Vossa Excelência...

— Chega! Podem ir andando. — O duque olhou para Sakura e Karin com benevolência e piscou. — Em uma ocasião como essa, o povo  é uma grande família.

— Essa ralé nada tem a ver comigo — Zõsui afirmou, arrogante. — Nem mesmo devem ser votantes.

— Não seja tão drástico. Um golpe de sorte poderia mudar-lhes o destino. — Fugaku dirigiu-se a eles. — Não é o que almejam, boa gente?

Eles anuíram, como um só.

— Acredito, que algum dia esses camaradas poderão aspirar á ter uma mansão.

— Milorde ficou louco! Vamos embora, Fugakú. Os cavalos estão esperando.

O duque seguiu-o, sorrindo.

— Excelência! — Sakura chamou-o. — Não vejo por que uma dama não possa querer ter uma mansão. 

— Claro, mocinha atrevida! — o duque achou graça. Sakura endireitou as costas e estreitou os olhos.

— Sou igual a meu pai.

— Não tenho dúvidas a respeito. — O duque encarou Sakura e Sasuke. — Nenhuma dúvida.

A carruagem de Zõsui partiu, e todos se apressaram até  Juugo onde tinha um coche à espera. Hinata acenou de uma carruagem.

Naruto, Sasuke, Sakura e Konohomaru subiram no veículo de Hinata. Sui, Kiba, Shino e Karin, no de Juugo. Um olhar para trás garantiu que tudo estava calmo na mansão de Orichimaru.

— O que fazem aqui, Hinata?

— Acha que eu iria perder a festa, querido? Como foi?

— Fomos salvos por este rapaz galante. — Naruto passou a mão nos cabelos de Konohomaru e deu-lhe um iene.

— Obrigado, senhor!

— Mas não pense em gastar esse dinheirão na cidade hoje — Sasuke preveniu-o. — Os jovens precisam dormir.

Konohamaru  torceu a boca, mas anuiu.

— Está certo, milorde. Será difícil, para quem está acostumado.

Sakura segurou-lhe a mão.

— Sei disso, Konohamaru, mas sua vida vai mudar daqui para a frente. E eu lhe garanto que valerá a pena.

— Aqui estou eu, como exemplo de acomodação. — Naruto olhou com carinho para Hinata.

— Chama isso de "acomodação"?

— A mais completa. Bem, terminamos nossa tarefa e podemos voltar a mansão.

No trajeto, entraram na casa de Juugo, onde Sasuke disse para Sakura não se trocar e vestir o casaco por cima.

— De qualquer modo, terá de entrar escondida em Uchiha House.

— Está bem.

O marquês deu-lhe dez ienes, que ela escondeu entre os seios,

— Tenho de garantir minha independência. — Sakura sorriu para Naruto e Hinata.

Sasuke embrulhou as roupas finas e foi embora com a marquesa, passando por Karin e Sui.

— Guarde o dinheiro na frente, minha santa! — Karin avisou-a.

— Foi o que fiz, ruiva! — Sakura riu.

— Poderemos voltar ao País do Vento ? — Sakura perguntou, exausta e feliz, entre os braços do marido.

— Sim, depois de ter sido apresentada na corte, — Sasuke beijou-a, — Deixei-a brincar de meretriz e não quero saber por que bateu com a frigideira na cabeça de Jirõbõ. Agora terá de fazer o papel de marquesa.

— Não acho que haja muita diferença entre as duas. — Sakura aconchegou-se mais contra o corpo musculoso.

— Experimente usar as roupas de Karin na corte.

— Será que a coroa rejeitaria um membro da aristocracia por comportamento indecente?

— Não posso garantir-lhe nada. Sakura acaricio-lhe o braço.

— O que o duque irá dizer?

— Acredito que nada. Nunca o vi rir daquele jeito. Ele está muito mudado, desde que sua filha veio morar conosco. — Sasuke piscou.

— Para melhor?

— Sem dúvida. Mamãe tem cantado, e meu pai dá gargalhadas. E eu, fui privilegiado com o amor de minha vida.

— E eu tive a sorte suprema de encontrá-lo, Sasuke Uchiha.



                   FIM...


Notas Finais


Deseje sempre o bem . . .


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