1. Spirit Fanfics >
  2. A Marquesa 👑 >
  3. Mau intencionado

História A Marquesa 👑 - Mau intencionado


Escrita por: Shays

Capítulo 5 - Mau intencionado


Fanfic / Fanfiction A Marquesa 👑 - Mau intencionado


Depois do jantar, a duquesa convidou Sakura para voltarem à pequena sala de estar, dispensou os empregados e serviu-lhe chá.
— Sei que deve estar achando tudo muito difícil, querida.
— Insuportável, milady. Por que tanta pompa para jantar?
— Nós nem mesmo reparamos nisso. — A duquesa sorriu. — É uma ocasião para reunir os familiares.
— E para que tantos criados?
— Eles acabam fazendo parte da família. Não se poderia administrar um lugar deste tamanho sem um exército de empregados. A sugestão seria abandonar a Mansão , um espaço tão lindo? A criadagem ama esta propriedade e considera um privilégio estar aqui.
— E aqueles guardas parados nos corredores sem fazer nada horas a fio?
— As distâncias aqui são muito grandes, e sempre precisamos deles para enviar uma mensagem ou para executar alguma tarefa em outra extremidade da mansão. Até sugeri que fossem providenciados livros e cadeiras para lerem enquanto esperam, mas eles recusaram, alegando que se sentiriam humilhados.
Um deles me falou que sempre escolhe um lugar na frente de uma obra de arte para poder apreciá-la. Concordamos então que seriam substituídos em períodos de uma hora. A maioria pertence a famílias que vêm servindo Uchiha há séculos.
— Acredito que, para entender esse outro mundo, seja necessário nascer dentro dele, em qualquer nível.
— Sakura, ouvi falar que é uma jovem que se orgulha da educação recebida e de sua capacidade de enfrentar desafios. Por que não consegue aceitar o inevitável?
— Eu não disse que não consigo, milady! Apenas acho tudo isso sem propósito.
— Meu bem, primeiro prove sua coragem para encarar a situação, depois procure mudar o que acha errado. — O comentário foi feito com bondade.
Sakura nem chegou a responder. Os cavalheiros entraram e continuaram a análise dos acontecimentos no continente.
Ela observou a todos e tomou a conjeturar que o alvo de seu plano teria mesmo de ser o marquês, apesar da responsabilidade do duque.
Sasuke não se mostrava descontraído e não perdia a oportunidade de discordar de Fugaku. O que a levou a concluir que ambos se sentiam forçados a um casamento que seria, no mínimo, desastroso.
Depois de algum tempo, encaminharam-se para uma sala de música, onde um céu noturno fora pintado no teto. A duquesa dedilhou uma harpa com mestria, e Sakura foi convidada a apresentar suas habilidades de pianista. Em seguida, o marquês, com uma flauta, fez dueto com a mãe. Sakura se surpreendeu, pois não o imaginava com sensibilidade musical.
— Quando éramos crianças — Sasuke explicou de maneira agradável, ao notar-lhe o espanto — minha mãe organizava muito saraus musicais, nos quais cada um fazia sua parte.
— Milorde toca muito bem.
— Esse não é um talento que eu goste de propalar. Hoje em dia, homens não se dedicam à música. Sakura, não gostaria de dar um passeio? A noite está quente.
Ela hesitou, mas acabou por concordar. Precisava de alguns momentos a sós com o marquês. O duque, a duquesa, a residência e os servos criavam um ambiente de dignidade tão apropriado que era difícil tentar rompê-lo.
—Acho que vai precisar de um xale. — O marquês fitou-lhe os braços descobertos e pegou o que a mãe deixara na poltrona, antes que Sakura pudesse pensar em mandar buscar o seu.
A belíssima peça de seda de Norwich decerto custara mais do que o gasto em seu guarda-roupa anual, Sakura concluiu e estremeceu, ao sentir os dedos que lhe roçavam os ombros.
Teria de fugir dali o mais rápido possível! Apressada, passou pelas portas que o marquês abria e ambos foram para o terraço de pedra.
A lua crescente iluminava os vasos esculpidos dispostos a intervalos regulares em cima do parapeito. Neles cresciam hera o plantas que ainda não haviam florescido. O frescor do campo era muito agradável, e os sons, deliciosos. Grilos, sapos e corujas anunciavam sua presença na natureza.
Sakura se arrepiou e agasalhou-se melhor.
— Sakura, não lhe daria prazer morar em uma residência tão bonita?   
—  Como se sentiria, milorde, vivendo no palácio de um marajá indiano?
O marquês sorriu, exibindo dentes muito brancos.
— Até que não deixaria de ser interessante durante um certo período.
— Seria essa minha opinião, se fosse o caso de uma diversão temporária.
— Entendo. O fato de ficar aqui por uma temporada vai demonstrar que foi aceita por minha família. Minha mãe a apresentará a nossos vizinhos. Será mais fácil quando casarmos.
— Meu pai... o duque é quem está preparando tudo. Não posso negar que as intenções dele sejam boas. Sua Graça deseja que a senhorita seja aceita pela sociedade.
Por pouco Sakura não caiu na armadilha.
— Lorde Sasuke — reagiu —, eu não quero nada disso. Tenho uma ideia melhor. Por que não fugir para nos casarmos e vivermos como proscritos da sociedade?
A intenção de chocá-lo não surtiu efeito.
— Porque eu não quero isso.
— E sua vontade sempre prevalecerá, não é?
— Srta. Haruno, devo avisá-la de que tenho temperamento forte. Se persistir em tentar morder como uma criança mimada, serei obrigado a tratá-la como uma.
— Se existe alguém mimado aqui, milorde, decerto não sou eu. Deve estar lembrado de que sou uma trabalhadora.
— Você não passa de uma gata afiando as garras para atacar. Arranhe o duque e eu a defenderei. Mas não estenda suas unhas contra mim.
— Seu pai disse a mesma coisa. Mas é com milorde que estou comprometida.
— Nesse caso, será comigo que terá de negociar. Vamos encontrar um meio-termo. Não quero parecer um tolo diante do mundo. Não pretendo que pensem que fui obrigado a casar-me com uma mulher pobre, de origem incerta. Muito menos que percebam que você não agradou a meus pais ou que não tem categoria para o papel de marquesa.
Sakura rebelou-se. Só importavam o desejo e a intenção dele!
—  Lorde Sasuke, como pretende disfarçar minha contrariedade?
— Srta. Haruno... — Sasuke aproximou-se. — ...talvez eu possa seduzi-la para que não se contrarie.
— Milorde não teria sucesso.
Então, Sasuke tomou-a nos braços e sufocou-lhe o grito, pressionando os lábios contra os dela.
Sakura considerou que de nada adiantaria lutar. Ele a abraçava com energia, enquanto abria caminho com a língua. Provocou-lhe a parte interna do lábio superior e acariciou-lhe os dentes. Sakura  alarmou-se com a tontura que a acometeu. Resoluta, abriu a boca, pronta para morder. Ele afastou os lábios, rindo.
— Viver com você poderá ser interessante — o marquês afirmou, com os onix brilhantes. — E perigoso.
Desanimada, Sakura entendeu que, mais uma vez, sua agressividade despertara nele um interesse indesejável.
—  Será que terei de procurar um estilete em nosso leito conjugal?
— Isso mesmo, se pretender agarrar-me dessa maneira — ela retrucou, feroz. — Solte-me! Não costumo conceder meus favores a qualquer homem que me abrace.
— Sabe o que está dizendo?!
Sakura engoliu em seco. Se fosse bastante grosseira, talvez ele a mandasse de volta para a srta. Senju.
— Isso mesmo que ouviu. Sasuke ergueu-lhe o queixo.
— Quantos homens já houve antes?
— Se milorde conceder-me a lista de suas conquistas, eu lhe darei a minha. — Sakura cambaleou quando ele a soltou de repente.
— Santo Deus!
Ela se encostou na balaustrada, sentindo enjoo. Disse a si mesma para suportar mais um pouco. Logo estaria em casa. O duque nada poderia fazer se o filho recusasse suas ordens.
Sasuke agarrou-a pelos braços.
— Não acredito!
— E por que não?
— Você e a srta. Senju dirigem um seleto estabelecimento de ensino para moças! Lá não seria permitida uma reputação maculada.
— Sou discreta, milorde.
Era difícil parecer corajosa diante daquele olhar mortífero. Sasuke procurava ler-lhe os pensamentos. Sakura invocou o disfarce de impenitente devota do amor livre.
De repente, Sasuke levou-lhe as mãos às costas e prendeu seus pulsos com firmeza.
— Não tente soltar-se ou eu a machucarei.
Sakura achou que ele iria esbofeteá-la. O que mais o marquês poderia fazer? Rezou para parar de tremer e para que Sasuke não lhe escutasse as batidas violentas do coração.
O marquês pressionava o corpo contra o dela com ferocidade. Deus do céu, ele pretenderia violentá-la?
__ Por que está tão assustada, minha querida? Deve saber que não pretendo feri-la.
__Considero-me insultada! E estou zangadíssima! — Sakura estremeceu, quando Sasuke acariciou seu rosto.
__ E por quê? Seus outros amantes eram tão superiores a mim?
__Seu orgulho sofreria muito se eu lhe dissesse que todos eram homens inteligentes, sensíveis e escolhidos por mim.
__Lamento, mas meu código de honra não permite que se destrua a virgindade de uma dama sem casar-me com ela.
Pela expressão de Sasuke, Sakura supôs que sua representação fora convincente.
__Milorde, eu me entreguei por vontade própria. Não me vendi por algumas moedas, nem por uma aliança de casamento! O marquês apertou-lhe ainda mais os pulsos, e Sakura não pôde evitar um grito sufocado de dor. A pressão cedeu de imediato e ela cambaleou em meio à atmosfera ameaçadora.
A fisionomia dele era uma máscara de pedra com as pupilas chamejantes. Sem desviar o olhar do rosto de Sakura, Sasuke afastou-se um pouco, e ela suspirou, aliviada, antes de ele segurar-lhe o seio esquerdo.
Instantaneamente, Sakura recomeçou a lutar. Mesmo uma mulher experiente se revoltaria em ser seduzida contra a vontade. Lembrar-se de seu propósito encheu-a de energia. A vitória estava próxima, e seria um desastre trair sua ingenuidade e virtude.
A sensação do polegar roçando-lhe o mamilo foi chocante, e Sakura cerrou as pálpebras para não trair o desespero. Nunca sentira nada parecido antes.
Por instinto, achou que deveria provar coragem. Beijá-lo, talvez. Sasuke odiaria uma demonstração de licenciosidade. Mas, por mais simples que fosse, ela não tinha ideia de como agir.
Só queria berrar, chutar e sair correndo. Se gritasse, o duque e a duquesa viriam socorrê-la, pondo fim a seu tormento?
Nada disso. Teria de suportar a encenação com estoicismo. Era necessário aproveitar o ensejo para causar-lhe a maior aversão possível. E depressa, antes que escapasse uma pista da farsa montada.
Lembrou-se da conversa sobre maridos que escutara tempos atrás entre duas faxineiras da escola, de meia-idade: "Meu Jem é um homem bom e sensual, mas faz as coisas de um jeito que parece que vai me devorar. Às vezes prefiro acabar logo e dormir".
Sakura acabava de entender o significado de "devorar", e fez uma prece à divindade protetora das mulheres assediadas. Se existisse alguma.
— Milorde é sempre tão ansioso? — Semicerrou os olhos. — Não podemos aproveitar mais um pouco?
O marquês soltou-a e recuou, expressando na fisionomia toda a repulsa que Sakura pretendia causar-lhe.
Eles se encararam. Sasuke ficara pálido de ódio. Sakura se perguntava se viveria para fazer o trajeto de volta até o colégio.
— Você está grávida?
— Claro que não!
— Tem certeza?
Sakura rangeu os dentes.
— Absoluta.
— Bem, terá de dar sua palavra de honra de que não... terá nenhum encontro escuso antes de nos casarmos. Acho que já há bastardos suficientes na família.
— Francamente, milorde!
— Acredito que seja um pouco tarde para melindres, srta. Haruno. Exijo seu juramento. — O marquês estreitou os lábios, com desprezo. — Se suas necessidades forem muito grandes antes de nos casarmos, eu darei um jeito nelas. Qualquer filho que você tiver deverá ser gerado por mim.
— Milorde ainda deseja casar-se comigo?!
—  Eu jamais a teria escolhido para esposa. Agora, daria uma fortuna para não ter de tocá-la. Mas não tenho alternativa. Se não me casar com você, meu pai me deixará a propriedade, mas sem os meios para mantê-la.
Sakura sentiu a vista escurecer por alguns instantes e respirou fundo. Como desfazer o erro que cometera?
— Então milorde também não tem escolha...
— Mas tenho poder. Não reconheço bastardos, nem tolero ser enganado. Acredito que sou capaz de mantê-la satisfeita. Se desconfiar de sua infidelidade, eu lhe darei uma surra e a deixarei trancada sob a vigilância de um guarda. Entendido?
— Sim...
— Agora, saia de minha frente!
— Milorde...
— Srta. Haruno, se dá valor a sua pele, é melhor sumir. Sakura correu para a sala. O duque e a duquesa não deram sinais de ter notado perturbação alguma.
Quando anunciou que gostaria de retirar-se, a duquesa tocou o sino que estava à mão. Um criado entrou para acompanhá-la, e outro foi avisar Chiyo.
Após submeter-se aos préstimos da serva, Sakura, enfim, ficou a sós, no escuro.
Sua luta pela liberdade fora um desastre. O marquês chegara a compreender-lhe o constrangimento e a demonstrar bondade. Porém, ela destruíra tudo, e sem dúvida se envergonharia até o fim de seus dias.
Nem mesmo sabia como poderia encarar Sasuke Uchiha dali para a frente.

A duquesa notou que Sakura não estava bem, e estranhou o filho não ter voltado para a sala.
— Fugaku, estou preocupada com seu plano.
— Com o tempo, eles acabarão se entendendo.
— Viu como Sakura parecia machucada quando voltou para cá?
— Acha que Sasuke bateu nela?
— Lógico que não. Ferida no espírito. Mas milorde nem se incomodaria se isso fosse verdade, contanto que ela lhe dê netos.
— Eu me preocupo com o bem-estar de Sakura.
— E o que fará se Sasuke a maltratar? Trará um na presença do outro, vigiados, como se faz com um garanhão perigoso e uma égua premiada?
— Mikoto!
— Diga-me — desafiou-o. — O que fará? O duque levantou-se, vermelho de raiva.
— Que bela opinião tem de seu filho, milady! Deve conhecer bem o pai dele.
— Sasuke aprendeu os modos com milorde. E a crueldade também.
— Está me acusando de ser cruel?!
A duquesa passou as mãos nos cabelos. Para o duque, Mikoto ainda parecia a jovem com quem se casara e a quem ele adorara. Ela ainda era muito bonita.
— Eu nunca havia pensado nisso até milorde propor esse plano absurdo. Durante esses anos todos, supus que sofresse. Agora vejo que estava apenas obcecado por punir-me.
Mikoto se foi, sem se importar que os criados a vissem correr. Era até bom que vissem a família composta de seres humanos, e não de deuses remotos sem emoções ou falhas.

Mikoto imaginava que ele estivera pensando em puni-la durante todos aqueles anos? Tinha sido uma época de angústia e desprendimento... Fugaku se lembrava de haver desejado algo drástico para romper a prisão de cristal em que se encontravam. Queria ser odiado? Ver Mikoto chorar?
A aflição do duque transformou-se em ódio, e procurou uma válvula de escape. Tudo por culpa de Sasuke. Sempre fora assim. E até mesmo um simples casamento dinástico ele era incapaz de administrar.
O duque foi para o terraço, disposto a castigar o enteado, mas não o encontrou. O autocontrole começou a voltar. Sakura estava cansada da viagem e nervosa por causa do lugar estranho. Se houvera problemas, seriam resolvidos.
Retornou à sala de estar, apagou as velas uma a uma, apanhou o livro que a esposa deixara cair e alisou as folhas. Quando ficava brava, Mikoto tornava-se magnífica. E naquela noite Fugaku se sentiu jovem outra vez, mas tratou de conter-se.

O marquês deixara o terraço e estava no jardim, inconformado. Iria casar-se com uma prostituta. Mil vezes preferível desposar  Karin.
Gostava de Karin e de seu senso de honra impecável e peculiar. O que diria o duque se soubesse da promiscuidade de Sakura Haruno? Na certa nem se incomodaria, contanto que os filhos fossem legítimos. Ou que parecessem legítimos. O marquês apenas teria de dar-lhes o nome. Contanto que fossem rebentos de Sakura, valeriam a herança dos Uchiha.
Esmurrou uma árvore, e nem se importou com a dor. Caminhou para a frente sem saber a quem odiava mais. Sakura? Ela não passava de um títere como ele mesmo. Ah, o duque! Mesmo se o odiasse, entenderia seus motivos. Afinal, bastardo ou não, considerava-se um Uchiha e queria garantir a descendência.
A mãe? Poderia odiá-la? Fora seu desejo idiota que desencadeara tudo aquilo. Claro que não a odiava.
Dirigiu-se à mansão, refletindo sobre Sakura e em como se enganara a seu respeito. Ela disfarçava muito bem com aquela aparência íntegra. E ele faria com que a integridade não fosse apenas aparente. Aborrecia-se só em pensar que ela não era virtuosa.
Foi até o estábulo, seu esconderijo de criança. Sempre que conseguia escapar do tutor, corria para ali ou então saía para cavalgar. Gostava do cheiro pungente dos cavalos. Andou no escuro e escutou os animais, que se mexiam durante o sono.
Preparava-se para deixar o recinto, quando escutou um assobio. Seguiu o som e viu alguém sentado sobre um monte de feno, olhando a lua e assobiando baixinho.
— O que está fazendo aqui?
— Nada, milorde. — O menino voltou-se.
"Konohamaru!"
O marquês deu alguns passos e sentou-se ao lado do rapaz, que parecia aterrorizado. Ironia. "Ambos eram bastardos e separados apenas por uma boa dose de sorte. Ele dera-lhe uma moeda e o levara da Aldeia do Som para Konoha, onde lhe ofereceu um emprego de cavalariço, e depois não o viu mais.
— Sossegue. Se quiser passar a noite fitando a lua, não é problema meu. Mas, se bem conheço Ibiki , ele vai lhe tirar a pele se não trabalhar a contento amanhã.
— Eu sei, milorde. Mas não preciso dormir muitas horas. Gosto de olhar a lua e escutar.
— Sei disso. Gosta daqui?
— Muito.
O marquês inclinou-se para trás e fitou o firmamento.
— Vê aquelas três estrelas em linha reta? É a constelação de Orion.
— Que beleza, não, sir?
— Nem me diga, Konohamaru .
O aspecto do garoto melhorou bastante nas últimas semanas. Engordou, e não lembrava mais o esfarrapado que Sasuke encontrara.
O marquês levantou-se e bocejou.
— Ótimo. Se gosta do campo, poderá ficar aqui.
— Para sempre?
— A menos que queira ir embora, depois que estiver treinado.
— Se milorde não se incomodar, prefiro ficar a seu lado. — A admiração na voz era incontestável.
O marquês considerou com tristeza que sua bondade fora apenas uma excentricidade, mas não podia magoar o menino.
— Seja esforçado,Konohamaru, e poderá ajudar, meu cavalariço.
— Obrigado, milorde! Muito obrigado!
— Se quer mesmo cuidar de meus animais, é melhor tratar de dormir.
—  Sim, milorde. — O menino correu e virou-se. — Boa noite, sir.
— Boa noite, Konohamaru.

    
                          ☆🌙
   


Notas Finais


💋


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...