Pedro P.O.V.
Já faz uma semana hoje desde o telefonema que recebi do investigador que contratei para achar meu irmão. Não sei se é besteira minha, mas sinto que de hoje não passa. Parece até coisa de doido eu estar pensando isto agora, mas não sei... É sentimento, não consigo explicar. Imagino a felicidade que irei ter sabendo que posso reencontrar meu irmão... Abraça-lo e falar "Eu sempre vou estar contigo irmão. Agora nada nos separa". Saio de meus pensamentos ao ouvir meu celular tocando. Na tela estava escrito: Jorge. Era o investigador.
- Novidades? – Estava animado pela ligação sabendo que ia ser informado sobre o paradeiro do meu irmão.
- Bom senhor, pelo que tudo indica seu irmão esta estudando no mesmo internato que o senhor. - Nessa mesma hora me faltou o ar e meus olhos arregalaram. Era tanta felicidade! Ele estuda aqui, mas como eu nunca percebi?
- Meu Deus do céu! Em que dormitório ele está? Vou lá agora mesmo! – Fiquei rodando dentro do quarto sem saber o que fazer enquanto esperava a resposta de Jorge.
- Senhor? – Me fez parar. Ele estava sorrindo?
- O quê? Por que está rindo? – Eu estava impaciente.
- O seu irmão está no mesmo quarto que eu o senhor. – Minha vida parou por um instante.
(Deem play na música)
- É o quê? – Gritei surpreso. - Mas como? O único que está no mesmo dormitório que eu é o Thomas. – Eu estava perplexo.
- Ele é seu irmão, Senhor. - Meu celular caiu no chão. Como não percebi antes? Meu Deus! Eles tinham os mesmos nomes, mas eu achei coincidência e sorte demais pra ser verdade. Afinal, com tudo o que estava acontecendo era meio difícil isto acontecer comigo. A porta é aberta e lá está: Thomas, ou melhor, meu irmão! Ele estava sorrindo como se soubesse de algo, mas como assim?
- Você é meu irmão! – Se desse o sorriso passava do seu rosto. Mas espera... Como ele já sabia?
- Como você descobriu? – Eu não estava entendo nada.
- Me ligaram avisando. – Ele ainda sorria, e eu só sabia ficar com cara de paisagem. Só podiam estar brincando com a minha face.
- Quem? – Queria saber quem era o intrometido.
- Meu investigador. – Ele não parava de sorrir.
- Como? Mas Jorge é o único investiga... Mentira! – Não era possível ser o mesmo, mano.
- Pois então, Jorge é o investigador que contratei para o caso. – Ele sorriu mais uma vez e abriu os braços esperando que eu fosse o abraçar. Fiquei um pouco paralisado, mas logo fiquei frenético de tanta felicidade. O destino brincou bonito com a minha cara.
- Espera... Eu não acredito que finalmente te encontrei, mano! – Saí gritando em sua direção e o abracei o mais forte que pude, sentindo o mesmo retribuir na mesma intensidade.
- Meu irmão... – Saímos do abraço e eu peguei em sei rosto. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e o ele me acompanhou fazendo o mesmo. – Agora ninguém nos separa. – Começamos a rodar em meio ao abraço. Ele estava tão perto de mim e eu nem me dei conta. Pois é, às vezes coisas de alta importância estão bem do nosso lado, e não conseguimos enxergar. Por isso, a partir de hoje vou prestar bem atenção nisto.
1 semana depois
Diego P.O.V.
Já faz uma semana desde que me declarei para a marrenta e ela simplesmente me ignorou. Eu sei que ela sente algo por mim, mas não quer falar. Eu sinto isto no seu olhar, e eu preciso tirar isso a limpo. Hoje ela não me escapa, ela vai falar a verdade. “Eu não estou aguentando estar perto dela e não poder beijá-la. Sabe o quão sufocante é amar uma pessoa e não ser correspondido? Por medo, orgulho ou algo do tipo? Eu não posso deixá-la ir assim... Eu preciso dela. E por causa disso, por causa do amor que sinto por ela, que hoje ela vai falar sobre isso, tenho certeza”. Estava no quarto deitado pensando sobre o que eu deveria fazer em relação á isto. “Já sei! Vou fingir estar dormindo. Vai que ela fala alguma coisa. É pouco provável, mas vou arriscar. O que eu não faço por essa marrentinha, né?” Fechei os olhos rapidamente quando sinto passos em minha direção. É hora do fingimento! Fecho os olhos e fico esperando as coisas acontecerem.
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