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História A Máscara - Hannibal


Escrita por: Sandro19

Capítulo 10 - Hannibal


Fanfic / Fanfiction A Máscara - Hannibal

Ao sair da sala Kay segue direto ao seu dormitório na ADL, ao caminhar sozinha pelo campus sente o medo e frio da noite, chega e se deita porém continua pensando sobre toda aquela conversa, pensamento esse que tira algumas de suas horas de sono.

Pela manhã ela acorda, toma seu banho e vai comer, vê Lúcia, empregada de Alison, a preparar o café enquanto todas estavam grudadas em suas revistas de fofoca sobre a mesa, Aria havia falado sobre qualquer coisa a respeito de um anunciamento em rede televisiva sobre o assassinato de Cindy enquanto todas tomavam chá. Ao olhar para o relógio da parede vê que se não se adiantar irá perder o horário da senhorita Willka, ela puxa Tânia pelo braço, que ainda estava comendo torrada, e ambas seguem para sala.

No caminho para aula Kailla vê uma jovem e familiar mulher fotografando as flores e borboletas, com uma câmera enorme, óculos escuros e roupas bregas. Pede para Tânia a esperar enquanto ela se aproxima e pergunta:
- Jinx? É você?
- Kay! - falava virando a lente da câmera para Kailla e capturando uma cara de surpresa, rapidamente abaixa a lente e fala - A quanto tempo.
- Sua louca, o que faz aqui? - falava enquanto a abraçava, surpresa e feliz.
- Soube que você esta em apuros então dei o meus pulos para se tornar a mais nova fotógrafa da UD.
- Soube?
- É, Cindy... Quis garantir que estava tudo legal com você.
- Não sobre a Cindy...
- Então sobre o que?
- Ah um novo assassino!
- O mascarado voltou? Eu pensei que você tivesse falado que havia o matado...
- E eu o matei, mas... Eu não sei.
- Melhor irmos a um lugar menos movimentado, depois conversamos sobre isso.
- Você tem razão. Como está em Springwood?
- Tirando o fato de que algumas crianças morrerem durante o sono e as que acordaram não queriam mais dormir, quieta. Ela não é uma cidade tão grande quanto Denver. Acho melhor você ir para sua aula - olhava Tânia que a chamava.
- Sim, nos vemos por ai.
- Tá, tchau.

***


Em uma sala escura estava o mascarado, caminhava até seu frezee, ao abiri estava a cabeça decepada de Taylor e seus respectivos membros, ele então pega seu pulmão e o corta como peito de frango em uma bancada, vai até em um fogão no canto da sala e o assa junto a temperos e vinho, coloca em um prato e tira metade de sua máscara para o comer junto a arroz e um copo de vinho, devagar o mascarado degusta a carne do suculento pulmão de Taylor. Ao terminar, o assassino pega o rim e outros órgãos e também os fritam, pega pedaços de pão integral e os preenche com a carne do falecido Taylor junto a alface e tomates, ao terminar ele lambe seus dedos e põe os sanduíches de carne humana em caixas junto com bilhetes escritos: " Esses sanduíches são para vocês, sobreviventes ".

***


- Emma Stone, Roberts ou Watson? - perguntava Alison na noite daquele dia.
- Difícil... Mas prefiro Emma Robers - falava Lindsay.
- Primeira pergunta, qual cor básica que mais aparece no seu armário? - perguntava olhando um breve quizz de uma revista adolescente.
- Branco, adoro combinar branco e rosa.
- Gosta de usar que tipo de cor ousada?
- Coral, acho lindo e bem ousado.
- E uma peça de roupa ousada?
- Top cropped, adoro.
- Como é seu biquíni?
- Normal, geralmente uso um tomara que caia.
- Sua estampa favorita?
- Bolinhas.
- Cor de batom?
- Um rosa nude.
- Nossa... - olhou espantada o resultado.
- O que foi?
- Empatou, nas três. Quando eu fiz deu Emma Watson.

Ao término de um dia de aula Kay chega e pergunta o que todas estavam fazendo, olha ao redor e vê elas sentadas conversando entre sí ou com o celular falando com seus namorados.
- Oi Lind e Ali, o que estão fazendo?
- "Ali"?
- É, um apelido.
- Estávamos fazendo um quizz, quer participar? - perguntava Lindsay.
- Não.
- Emma Stone, Roberts ou Watson? - fazia Alison a mesma pergunta para Kay.
- Stone, mas eu não tô afim.
- Não gosta de quizez's?
- Odeio.
- Você tem problemas?!

Logo em seguida chega Tânia alegrando a todos, se senta em um sofá da sala e liga a televisão na MTV enquanto Alison se vira pra Kay e fala:
- Acha que eu daria uma boa apresentadora de tevê? Todo ano abrem vagas para estagiárias na programação local, só preciso do empurrão certo e algumas recomendações para ter meu próprio programa na televisao.
- Eu acho que sim, mas qual seria o nome do seu "TalkShow"?
- O nome séria Manhã com Alison - Kay olhava confusa - Eu ainda estou pensando em um nome. Aliás, talvez eu começa por séries, já pensei até no nome, Alison e as ADL, Adoráveis Deliciosas e Lindas, e seria garotas colegial.
- Nossa, bem ousado. Você tem cara de colegial.
- Pareço bem conservada, eu sei.
- Quantos anos você tem?! Eu ainda vou completar 20...
- Não vem ao caso.
- Eu seria a personagem secundária não é Alison? - perguntava Hanna.
- Olha aqui, quem chamou você na conversa? Quando você está conversando eu não me entrometo - engolia a seco Hanna.
- Que tal o nome da sua série ser PLL.
- O que significa?
- Pretty Little Liars, ou apenas maldosas.
- Haha - sorria ironicamente Alison.
- Eu não entendo o motivo de botarem pessoas de 20 anos interpretando colegiais, é muito sem anexo.
- Eu sei, mas se fossem me interpretar em uma série minha eu queria que a Ashley Tisdale fosse eu, somos muito parecidas.
- Eu queria que a Bella Thorne me representasse, acho ela linda.
- E você Lindsay? - perguntava Alison - Quem você queria que atuasse em uma série só sua?
- Eu amo a Sarah Michelle Gellar de alguns anos atrás, parece muito comigo.
- Aquela Sarah Michelle Gellar de Segundas Intenções?
- Prefiro a Sarah Michelle Gellar de Buffy...
- Eu seria Jennifer Love de Eu Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado - intrometia Hanna.
- Tá mais pra Miranda Cosgrove de iCarly - rebatia Alison.

Quando Kay já estava exausta foi dormir, tomou seu banho e foi se deitar em sua cama junto as outras que também foram dormir, menos Hanna, ela ficou acordada mandando mensagens para seu namorado.

***


No escuro da noite, já eram três da madrugada, o mascarado estava em sua sala, em um computador ligado a todas as câmeras do campus ele gravou por meia hora todas as senas capturadas pelas câmeras, colocando para repetir as mesmas gravações por duas horas seguidas. Saindo de sua toca ele vai direto a casa das ADL com seus sanduíches, esguio ele chega até a casa porém olhas as luzes da sala ligadas, vai até uma das janelas é observa Hanna, que continua vidrada em seu celular, então ele a observa até pensar em uma boa maneira para entrar sem a matar...

Ele então escala por uma cerca até a sacada de Kay, olha vidrado para ela pela porta de vidro do quarto, depois devagar ele pega uma argola com várias chaves e tenta abrir a porta, ao achar a chave certa ele atravessa o quarto até a porta de entrada e deixa a caixa de sanduíches do lado de fora. Por um descuido ele faz um leve barulho ao fechar a porta, isso foi o que Kay precisava para acordar, ela abre os olhos e vê a porta da sua sacas aberta, vai até lá e olha ao redor da casa, em seguida a fecha e abre a porta do seu quarto, e lá estava a caixa, ela então da uma olhada no vazio corredor de seu quarto e pega a encomenda.


Enquanto isso o mascarado desce as escadas com cautela, ao perceber Hanna ele dá um passo para trás na escada, porém continua e passa por trás do sofá, em um breve reflexo Hanna o vê rapidamente pela tela do seu iPhone e vira sua cabeça quase que involuntariamente, porém lá não havia nada, o mascarado havia se esgueira do para de trás de uma parede, Hanna então fica nervosa e sobe as escadas, desligando as luzes da sala, essa foi a oportunidade perfeita para o mascarado sair da casa ileso, procurou outros chave e abriu a porta principal.


***


- Alguém saiu ontem e deixou a porta aberta? - perguntava Lúcia, a empregada da casa, que acabará de botar o lixo para fora.
- A única que ficou tanto tempo acordada ontem foi Hanna, por isso ela tem tantas olheiras - falava Alison tomando seu chá de ervas.


Com toda a agitação e próxima as provas, Kailla mal havia parado para conversar com suas irmãs, Lunna era a que mais se sentia deslocada, todos os finais de tarde, que eram para ser voltados a irmandade, foram focados no professor Castle e no assassino, porém como sua atividade estava quase que por inativa, Kay até pensou que ele havia desistido ou se quer existido. Todo tempo vago de Kailla era tomado pelos estudos, Aspen, o assassino, Aspen, Castle e Aspen, não havia um dia se quer que eles não houvessem se esbarrado e conversado a respeito de coisas universais, porém hoje ela queria entrar a fundo no breve "lanchinho" que o mascarado havia deixado a ela noite passada.

No almoço Kailla segue direto a lanchonete encontrar com Collins.
- Oi Collins - falava ela se sentando na mesa com um suco de goiaba em uma das mãos.
- Oi Kay, eu sei que estudamos juntos na lanchonete mas geralmente come com seus amigos.
- Você é meu amigo.
- Sou? Ah...
- Só queria um favor, você tem acesso ao laboratório forense?
- Não, mas sou amigo do zelador e do professor, acho que isso já basta.
- Quero que você... - procurava palavras para não soar tão estranho - Análise um sanduíche.
- Tudo bem.
- Sério?
- Sim, mas qual o motivo?
- Minha amiga está fazendo um curso, sabe, método científico e tal.
- E o que o "método científico" se aplica em um sanduíche?
- Não é um sanduíche comum, e ela, a professora quer um relatório sobre ele antes e depois de morfar, algo assim. Mas minha amiga só quer antes, ela analisa o resto, é que ela esta entupida de atividades.
- Então tá.
- Se quiser eu até te pago.
- Não precisa, é para uma amiga, eu faço com prazer.
- Obrigada Collins! - falava agradecida - você é um amorzinho.
- Sou é? - sorria.

Kay então tira da sua mochila e entrega o sanduíche em uma vasilha plástica para Collins.


Saindo da lanchonete ela segue direto para a quadra de futebol ver Aspen e Brock jogarem. Sobe as arquibancadas e fica apenas observando Aspen, mesmo suado ele parecia perfeito para ela, o seu cabelo a balançar correndo, a cor de sua pele sobre o sol, seus brilhantes olhos e definidos músculos faziam Kailla se perder dentre seus olhares apaixonados.


Quando o jogo acaba Aspen corre para Kailla, e Brock para Lindsay que também estava perto das quadras, Kay até estranhou por ela não ter falado só uma palavra.

- Olá garota de biblioteca -chamava Aspen a Kailla, apelido carinhoso adquirido depois de vários encontros em frente a biblioteca por acaso - O que te traz até meu reino?
-


Garoto bola, eu só vim aqui olhar seu treino e te olhar também.
- Espero que não esteja me chamando de bola por ter engordado - falava levantando a camisa e expondo seu dividido abdômen.
- Nossa - falava vermelha e nervosa - digo, que nada, você está mais em forma do que eu, quer dizer ...
- Relaxa guria, eu entendi.
- Ah, menos mal - falava ainda vermelha.
- Aqui perto da UD tem um cinema ótimo, quer ir assistir Os Caça-fantasmas?
- O que acabou de lançar? Eu adoraria.
- Ótimo, sexta depois da aula eu te pego.
- Essa sexta?
- Esta ocupada?
- Vou ver na minha agenda... - falava com um ar cômico e ao mesmo tempo pensativo no professor Castle, porém pensou que um dia não faria falta já que ambos estavam sem novas pistas.
- Então tá garota ocupada, até - seguia para o banheiro enquanto Kay ascenava.

Durante a noite Kay corta papo e vai direto para seu quarto, porém quem estava parada no corredor a sua espera era Lunna.
- Kay... - parecia que Lunna estava um tanto pensativa - O Caio ligou, ele perguntou se não vimos o Taylor, os dois não se falam desde ontem a tarde. Ele também perguntou se você está bem...
- Não, eu não vi Taylor faz alguns dias, e eu estou bem.
- Tá, era so isso.
- Só isso mesmo? - Lunna olhava para o chão - ficou parada aqui esperando por uma resposta minha para nada?
- ... Você e o Caio estão ficando? Sempre na aula quando eu pego o celular dele eu vejo mensagens e ligações dele para você.
- Não, nós não estamos "ficando". Você gosta dele, não é?
- Está tão na cara assim?
- Sim, está.
- Kay, você que o conhece bem, pode me ajudar a... Sei lá - falava meio cabisbaixa.
- Claro, mas não hoje. Amanhã a tarde eu te ajudo, e olha, eu acho que ele gosta de você - ao ouvir isso Lunna abre um breve sorriso no canto da boca.

Kay joga sua mochila sobre a cama e junto ao seu cansado corpo e cai no sono, algumas horas mais tarde Caio a liga, ela acorda e pega o celular, e com sua voz depois de acordar fala:
- O que é?
- Kay? É você?
- Não, é o papa.
- Ah, me desculpe.
- Fala logo seu idiota.
- É que sua voz esta um pouco grave.
- Acabei de acordar, e eu odeio quem me acorda.
- Bem, você viu o Taylor?
- Não.
- Estou preocupado que algo de ruim tenha acontecido com ele, tipo algum psicopata ter o drogado e o levado para uma sala escura e ter o torturado, que nem em Jogos Mortais.
- Relaxa, ele não está em uma sala sendo torturado que nem em um filme de terror.
- Na verdade é do gênero tortura pornô, além do quem...
- Não me importa! Relaxa cara, faz quase um mês que não temos notícia do mascarado.
- Talvez ele esteja esperando o momento certo.
- Ou talvez queira me assustar.
- Alguém morreu Kay, isso não é como uma historia do wattpad, isso aqui é vida real!
- Eu só quero algumas horas de sono e um chocolate quente, se for para falar asneiras eu não quero nem ouvir. Taylor deve ter achado uma vadia para transar enquanto fuma uma erva e o deixou.
- Ah alguns dias atrás você estava mais focada.
- Caio... Eu só quero que isso pare! - falava com lágrimas nos olhos - Está bem?! Quero deixar tudo isso de lado, eu não aguento mais ouvir falar... - nesse momento Collins a liga - Tem outra ligação aqui, é importante, vou te deixar em espera e depois eu retorno.
- Tudo bem - ela então atende Collins.
- Oi Collins - falava limpando as lágrimas do rosto.
- Kay, hoje a tarde eu análise a carne.
- E...? Tem akguam coisa nela, sei lá?
- Apenas nutrição em cada mordida - falava enquanto mordia um pequeno pedaço que ele havia separado - Qual é a carne mesmo?
- Eu não sei...
- O gosto é meio peculiar - falava mordendo outro pedaço do sanduíche e p esperimentando - Parece porco, só que algo mais concentrado e meio amargo com uma pitada de doce.
- Que paradoxo senhor masterchef.
- Uma vez eu li na internet que carne humana é tipo isso.
- Como assim?
- Alguns falam que ela é forte, outros que é doce. Se eu não soubesse que isso é para um trabalho eu ia achar que é carne humana.
- Deixe de brincadeiras! - ela sabia que talvez pudesse existir uma remota opção de realmente ser carne humana, porém não a aceitava.
- Eu soube que a Cindy foi estripada, cortada do canto do pescoço com o ombro até sua virilha e seus órgãos foram retirados retirados.
- Você está assistindo muitas séries polícias.
- Elas me dão... Imaginação - falava em tom sombrio.
- Collins para.
- Desculpa, não quis te assustar - falava arrependido.
- Mas conseguiu. Tá, tá tudo bem, vamos esquecer e amanhã eu falo contigo.

Em seguida Kay desliga o telefone e retoma sua chamada com Caio, porém nesse instante a porta abre.

- Kay!

***


Lindsay passava toda noite nos corredores entre o quarto de Tânia e Kay, seu quarto era o último do corredor. Todas as noites que se passavam na ADL ela conseguia escutar Kay ao telefone, ela nunca se intrometeu bem pois respeitava a amiga, porém viu que Kay havia se distanciado.

Se esgueirando entre as paredes ela abre a porta de Kay um pouco e a espia por uma brecha, observa seus telefonemas com Caio e Collins porém ao ouvir falar sobre a suposta "carne humana nos sanduíches" ela abre a porta e exclama:

- Kay! Que porra é essa?!
- Caio eu te ligo mais tarde - desligava o telefonema dentre os nãos de Caio.
- Kay me responde - falava curta e grossa.
- O que Lind?
- Você me responde com um "oque"? Kay olha pra você, se distanciando dos seus amigos, se isolando novamente.
- Eu... Não sei o que dizer.
- Mas eu sei. Você me arrastou até essa casa, pra quê? Me ignorar? - falava se aproximando de Kay - Qual foi a última vez que você saiu uma tarde comigo depois desse maldito assassinato?
- Eu não sei...
- Quando eu olho para você eu vejo Tânia, vejo Aspen, Collins, Castle. Enquanto aos seus antigos amigos estão unidos, só que sem você. O que está havendo em Kay?
- Medo - falava descendo uma lagrima sobre seu rosto.
- Por causa da morte da Cindy? Das fotos?
- Caio e eu sabemos que o assassino está solto.
- Ainda com aquela ideia maluca? Que provas você tem? A morte de uma garota estripada? Talvez tenha sido o namorado maluco dela, ou algum ex, as possibilidades são infinitas.
- Por isso eu não falei nada pra você ou Brock! Sabia que vocês não iam acreditar em mim.
- Mas você conta pro Caio, a pessoa mais sã do mundo.
-Collins acha que a carne é humana.
- Por causa de um artigo que ele viu na internet. Kay, você usa coisas, hipóteses, até pessoas para transformar a morte em um mistério a ser descoberto, como em um jogo. Aqui não é um jogo, você precisa encarar a vida real e parar de fantasiar a realidade.
- Já pensou em ser psicóloga? - sorria dentre algumas lágrimas que caiam.
- É sério - Lindsay até tentava parecer dura porém sorriu com a amiga.

Nos corredores da casa se ecoou um sinistro e arrepiante grito feminino. Lunna estava pálida, seus assustados olhos se voltavam para janela do seu quarto. Do lado de fora da casa, ao lado de uma árvore estava alguém vestido totalmente de preto, portando uma faca em sua mão direita e usando uma assustadora mascara branca.

Ao ouvirem o grito todas foram para o quarto de Lunna que estava paralisada. Ao abrirem a porta ela saltou, olhou para as garotas e tremendo ela falou que havia visto alguém do lado de fora. Kay e Lindsay foram as primeiras a correr para a janela porém já não havia mais ninguém.

- Deve ter sido o bicho papão - falava Alison.
- Eu juro que tinha algo - falava nervosa.
- Claro né - Lindsay olha para o lado e vê a tevê do quarto que passava o filme Halloween - Depois de assistir um filme de terror você talvez veja coisas.
- Mas Lindsay, eu nunca vi algo como isso... - nesse momento no corredor passava uma sombra incomum, porém ninguém a avistou.
-Relaxa, quando eu assisti O Grito e O Chamado eu imaginava uma garota asiática com cabelos negros sobre a cara abrindo uma brecha no meu armário. Melhor você descansar um pouco.
- Você tem razão.
- Só mais um pergunta - perguntava Lindsay antes que todas pudessem sair - Quantos filmes de terror você assistiu hoje?
- Cinco...
- Obrigada - fechava a porta.

Caminhando ao corredor Kay pensava em como aquilo podia ser verdade enquanto as outras estavam resmungando por Lunna as ter acordado. Ela olha pelo corredor e vê a porta de seu quarto um pouco aberta, apressada ela corre até ele evitando um pouco sua conversa paralela com Lindsay, no qual ela não estava prestando a minima atenção. Ao entrar no quarto tudo parecia no lugar a não ser uma carta sobre sua cama, dentro dela estava uma foto no qual ela queria esquecer a tempos, era a foto de uma antiga pousada na estrada de Fênix, e na parte de trás da foto estava um sinistro recado: "Eu contínuo sabendo o que você fez no verão passado".

As mãos de Kay ficaram trêmulas e frias, ela a esse ponto já estava soando frio. Ao sentir uma mão pegando em seu ombro ela dá um pulo, porém quem a havia tocado era apenas Tânia.
- Kailla você tá bem? Parece assustada - fechava a porta do quarto.
- Tânia, eu estou sim.
- Qual o motivo então?
- Acho que tem alguém querendo me matar.
- Todos nós queremos matar alguém, relaxa.
- Não esse sentido de matar, e sim no sentido de sangue e tripas.
- Como? - sua expressão facial havia mudado - Como assim "sangue e tripas".
- Lê isso aqui que deixaram na minha cama - entregava trêmula a foto.
- Que sinistro. Mas por que uma pousada velha?
- Não importa.
- Importa se tiver um maluco com uma máscara e uma faca atrás de você, já viu o que acontece com negros em histórias assim? E sinceramente eu não quero encontrar um assassino da próxima vez que eu abrir a porta do seu quarto - ao tocar na maçaneta ela escuta 3 batidas e dá um pulo.
- É ele - Kay realmente estava em pânico e eufórica.
- Relaxa Kay, deve ser só alguma vadia querendo fazer medo - abre a porta.

Tânia coloca sua cabeça para fora do quarto e espia o corredor que se encontrava aparentemente vazio.

- Está vendo? - virava-se para Kay - Não tem ninguém aqui.

De repente uma sombra brota por trás de Tânia, agarra seu braço e coloca uma faca sobre seu pescoço. Sua primeira reação foi gritar, ao virar a cara para ver a quem era apenas encontra uma sinistra máscara branca. Sua segunda reação foi pisar sobre o pé do mascarado que a soltou logo em seguida e, ao encontrar uma brecha ela o empurra e joga seu corpo sobre a porta enquanto Kay gritava junto a ela. O mascarado tenta abrir a porta se jogando nela porém Kay também se apóia na porta, ele então a atravessa com sua faca a uma mão de distância da cabeça de Tânia que a cada vez gritava mais alto. Ele põe seu pé sobre a porta e puxa a faca, e nesse curto tempo Tânia pega um vaso que se encontrava no canto do quarto e deixa que Kay abra um pouco a porta, e quando ele tenta entrar ela joga o vaso em sua cabeça e corre para se apoiar a porta novamente, mas então que surgiu um plano na mente de Kay, ela pega um enorme livro de direito e pede para Tânia abrir a porta rapidamente, o assassino então entra com tudo e Kay o esperava no canto da parede, ela então bate com todas as forças na cabeça dele aos gritos até fazê-lo cair.

- Menina o que você anda estudando? - perguntava Tânia ofegante.
- Parece que os livros salvam vidas - rebatia Kay também ofegante.
- Porra, piadinhas sem graça agora? - as duas se entreolharam - Tá, mas o que vamos fazer com o gasparzinho negro alí?

Então o olhar das duas se voltou ao mascarado no chão, por um instante tudo ficou mudo até que Kay decide:
- Eu vou tirar a máscara dele - falava apertando o livro.
- Você tem o que na cabeça?! Tá doida? Só brancas idiotas em filmes de terror que voltam lá - porém ela não deu ouvidos a amiga - Kay ainda dá tempo de chamar a polícia - mas ela não para.

Kay então o observa caído por um tempo. Tânia pede que antes de tirar a máscara ela chute a faca para longe dele, e ela a obedece e a chuta para o canto do quarto, se ajoelha e aproxima sua mão até a máscara. A medida em que ficava mais proxima de saber quem era em baixo daquela máscara ela ficava mais nervosa e com um imenso frio em sua barrig. Porém quando ela tocou seus dedos na máscara o assassino agarrou em sua mão, logo a jogou para o canto do quarto, tudo foi muito rápido, ele pegou em sua mão e em seu braço, se levantou junto com o braço e chutou a barriga de Kailla e logo em seguida se virou para Tânia que estava aos gritos.

- Ah cara! Não me mata! - falava nervosa e tentando sair pela porta que estava a alguns metros dela - A sua branquela, loira e burra com a bunda pálida tá deitada logo alí - porém ele correu para pega-lá antes que a mesma ousasse sair.

Quando seu corpo já estava fora do quarto ele agarra em seu braço, bate seu corpo contra a parede e a enforca.

No canto da sala Kay acorda e vê ele a enforcando, ela então procura algo para detê-lo e esbarra na faca em que ela havia chutado antes do assassino acordar, ela então levanta e corre com a faca em mãos.

- Solta ela vadia! - gritou Kay ao enfiar a faca em sua lateral.

O mascarado agonizava, andando para trás com dor e tentando retirar a faca, porém quando viu já estava nas cercas de ferro da sacada. Kay e Tânia aproveitaram o momento e o empurraram de lá, porém antes de cair segurou no cabelo delas e arrancou tufos de cabelo de ambas que gritaram de dor. As duas, trêmulas, olharam para o gramado e o viram caído.

Ao fundo se conseguia ouvir gritos de pânico e, ao perceberem foram correndo até os corredores e deram de cara com as garotas trancadas em seus quartos. Tânia foi procurar as chaves enquanto Kay tentava acalma-las até que viu a chave no último quarto do corredor, correndo ela destrancou primeiramente Lunna, e depois sucessivamente até que todas estivessem soltas. Alison estava louca perguntando o que havia acontecido até que todas correram para a sacada de Kay, porém não havia mais nada no gramado a não ser um rastro de sangue.

- Nós o derrubamos lá! - exclamava Tânia.
- Gente eu não aguento isso, vou chamar a polícia! - falava Hanna nervosa em direção ao corredor para a cozinha no andar de baixo.
- Você não pode fazer isso! - exclamava Alison, e por um instante Hanna parou - Se mais alguma garota nesse campus souber o que está acontecendo aqui nem uma delas vai querer entrar na Alpha Delta Lambda, e minha popularidade ou pior, meu futuro como apresentadora de televisão no programa das cinco vai por água a baixo!
-Quer saber sua sociopata, eu não ligo! - descia as escadas.
- Hanna!

Enquanto isso todas se entreolhavam com medo.

***


- Que porra de fedor é... - os gritos de pânico de Alison e Hanna ecoavam pela casa.

Na cozinha estava Lúcia, com a cabeça pendurada na parede com vários pregos e seu corpo totalmente aberto e, alguns dos seus órgãos estavam a pegar fogo em frigideiras.

Todas correram para cozinha e gritaram. Lindsay pegou o extintor de incêndio da cozinha e apagou o fogo, altamente tensa. Como um sinistro coro todas receberam mensagens de PhantonIIEDk81.

- Garotas, olhem os seus snaps - falava Emily, e todas olharam ao mesmo momento.

Estava, por alguns segundos, um sinistro vídeo do mascarado E.D. cozinhando os órgãos de Lúcia.





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