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História A Máscara - A Encomenda


Escrita por: Sandro19

Capítulo 3 - A Encomenda


Fanfic / Fanfiction A Máscara - A Encomenda

     Logo ao avistar tal cena, Eddye vem correndo ao encontro de Kay exclamando:
- Olha aqui madame, acho que a senhorita O'Nel não tem nada a declarar! É melhor você procurar sua matéria em outro lugar - fala em tom de autoridade e certeza.
- Você não está aqui para achar nada! Tudo bem, mas olha Kay, se rolar qualquer outra coisa, ligações, sabe a quem desabafar.

     Agora ela estava realmente nervosa, se houvesse um assassino de verdade a solta, porque ele estaria atrás dela? Depois da escola ela não partiu para casa, mas sim para seu trabalho. Lá, como garçonete da Hangry, cuja sua marca é um emoji raivoso comendo um Hambúrger.

     Hangry é uma lanchonete herdada a Kimmy, sua chefe, pelo seu pai, que tinham uma rede de lanchonetes espalhadas pelo estado do Colorado, porém essa era especial, foi aonde tudo começou. Kimmy e seu meio-irmão haviam mantido a promessa de seguir a carreira dos pais. Não era um trabalho difícil ou pesado, a não ser pelo estresses dos clientes.
- Bom, então Kay, vai ser assim. Anote os pedidos juntamente com o número da mesa, leve ao Teddy Gordo, ele será o chefe, - da cozinha Teddy Gordo acenava com o avental todo engordurado - depois que o pedido estiver pronto, coloque em uma bandeja e sirva, confira se tudo que eles pediram bate com suas anotações, espere eles pedirem a conta, cuidado para não darem o troco falso ou saírem sem pagar, eu e meu irmão cuidaremos dos pedidos de entrega a domicílio. Não se preocupe quando acabar qualquer coisa, tem mais ali atrás no depósito ok? Deixa eu ver o que mais...
- Já entendi Kimmy, chefe, pode deixar - falava com um sorriso na boca.
- Ah Kay, você é um doce, espero que sejamos muito amigas.

   Em seu primeiro dia não estava muito movimentado, porém haviam chegado dois clientes, um deles era a Jinx e outro qualquer pessoa que havia pedido um hambúrguer duplo com um milkshake. Depois de anotar seu primeiro pedido ela foi até Jinx.
- E você, o que vai querer? - falava com uma cara de poucos amigos.
- Com esse seu humorzinho ai, nada. Eu não quis ser intrometida mas...
- Mas foi! - a interrompe irritada.
- Mas! Esse é meu trabalho, descobrir a verdade, e olha, se você é garçonete daqui, ainda me verá todos os dias em minha estadia na cidade.
- Não interrompendo minha privacidade ou interrogando sobre minha vida, tudo bem.
- Bem, acho que começamos mal, espero concertar. Um capuccino médio com uma fatia do seu melhor bolo, menos o de chocolate, eu não gosto, talvez um bolo de cenouras.
- Certo.

   Deixando o segundo pedido lá, o primeiro acabará de sair. Nesse momento entra pela porta Carl, o irmão de Kimmy, que era moto-boy da lanchonete, por um segundo ele para apenas para observa-lá servindo. Meio desajeitada ela leva seu pedido até a mesa um, porém no meio do percurso ela dá um deslize, quase cai se Carl não tivesse a segurado. Seus braços eram fortes e musculosos, cabelo castanho todo desajeitado, lindo sorriso é alto.
- Cuidado novata - falava com um sorriso em seu rosto.
- F-foi só um deslize, irei tomar mais cuidado - falava o fitando.

   Servindo o cliente, ela foi analisar Carl com informações tiradas da Kimmy dentre suas conversas e observações. Olhos castanhos claros, cabelo liso preto e pele parda, ao entrar usava uma jaqueta mas teve que tira-lá e vestir o uniforme ridículo da lanchonete. Ele parecia ser apenas um ano mais velho que ela, tinha uma moto, e ainda tinha uma banda aonde ele fazia shows no final de semana com a Kimmy, a vocalista. Kimmy possuía um grande amor pela música, principalmente POP e R&B,  seus gêneros favoritos. Ele parecia ser legal, mas porém ele era bastante familiar, como se ela já estivesse o visto em algum lugar, ele não tinha uma boa fama, mas isso é uma das poucas coisas que a Kay se interessava em um cara.

     Chegando em casa ela é metralhada com palavras de preocupação do seu pai, que a esse ponto já quase saia no carro da polícia a sua procura.
- O que você pensa? Aonde estava esse tempo todo?! - falava com um tom sério e meio alterado.
- Eu tinha te falado ontem que eu havia conseguido um emprego na lanchonete da Kimmy. Se acalma pai, não rolo nada... - falava o acalmando.
- Desculpa Kay mas, eu já perdi a sua mãe e uma vez quase ia te perdendo também, só estou preocupado com você - falava ofegante.
- Pai, o senhor sabe que não pode me proteger sempre, eu estou bem. Mas preciso te falar algo muito importante...
- Então vamos, o que tem a me contar? - a esse momento Kay estava respirando fundo para falar o que havia se passado com ela.
- O assassino, acho que quem matou a Tea, também matou a Jen. Ele havia me ligado, falou que eu era o centro de tudo, quem quer que ele seja, ele está atrás de mim. Sabe alguma coisa a respeito disso?

     Desconfiado o pai pensa duas vezes antes de falar não, ele pediu para ela tomar cuidado e falou que iria conversar com o Sheriff a respeito de escolta policial na escola e guardas no perímetro, depois pediu para ela descansar.

     Na manhã seguinte, o Sheriff Howtsom teria negado as escoltas por ter sido um caso a parte, não havendo qualquer ligação externa a respeito da escola ou colegas além da Kailla, mas falou que iria haver um interrogatório com os alunos mais próximos dela até tal momento, apenas para esclarecimentos. Já a blogueira Jinx procurava a mesma coisa, questionar os alunos a respeito de Tea, o que conseguiu era apenas coisas irrelevantes e superficiais para começar a se questionar sobre qualquer ligação, então resolveu apelar para as pessoas mais a parte, porém com preciosas informações a respeito do caso.

***

- Caio e Taylor, certo?
- Sim madame - falava Caio feliz por terem recorrido a ele e Taylor.
- Vocês são estudantes do curso de cinema que o conselho de arte e cultura da escola proporciona, certo? - falava ela gravando tudo que eles falavam - devem estar se perguntando o porquê eu ter chamado vocês para um papo.
- Sim, certo - respondia Taylor.
- Soube que vocês são fanáticos pela série de filmes Uma Noite de Terror, poderiam saber qualquer ligação entre "o filme" com a realidade?
- Que bom ter perguntado! Até que enfim alguém além de mim e Taylor sacou o que está havendo.
- Então... Oque está havendo?
- Está havendo que alguém está matando por algum motivo, talvez por alguém, então pegou um pseudônimo para matar com uma identidade de um assassino. Como em toda trama de terror, a história se concentra em alguém que fez algo ou alguém que é muito próximo fez algo, e o assassino persegue essa pessoa para pagar seus pecados, mas ele vem em forma de demônio, tipo em Hora do Pesadelo, e o novo assassino com pseudônimo "E.D." é o Freddy Kruger, como alguém é a Nancy da história. Talvez alguém que é fanático por Uma Noite de Terror esteja fazendo isso para magoar ou machucar alguém que o fez mal.
- Que? Está brincando comigo? Vocês com certeza estão viajando! Ou é alguma gozação? Por que cargas d'agua alguém faria isso por uma vingança pessoal? - falava com olhar espantado e irritada.
- Presta atenção moça, quando o assassino matar o namorado de sua "vítima" não venha me procurar. Além do que, quando não ah uma razão, matar se torna divertido para os assassinos, talvez o E.D. seja um Jason da vida real.
- Tá, tchau - falava já saindo da sala.
- Sério isso?
- Deixa Caio, ela não entende a real história, só vê o superficial, só vê a morte - infere Taylor.

***

     Já na real interrogação, o Sheriff estava questionando a relação de Tea com os amigos e qualquer ligação externa. Ele era alto, com 1,80 , meio intimidador, não era gordo ou comia rosquinhas, tinha uns 41 anos mas corpo e mente jovens, não aparentava ter mais de 30 anos no máximo.

- Tea? Ela era legal, minha amiga sabe, extrovertida, e olha ela passava o rodo, pegava todos os garotos gostosos da escola - falava Kimmy.

- Tea? Uma vadia sem moral que dava pra todos os gostosos de Denver, éramos sim amigas, sentir sua falta já é outra coisa - respondia Lindsay.

- Eu não conhecia muito ela, éramos colegas de sala, não tenho muito a falar mas soube que ela estava ficando com o Brock Howtsom tempos antes dela morrer! Eu sei né, maior babado - falava Kay em sua vez no interrogatório, o sheriff apenas a olhou estranho.

- Tea, gostosa, latina quente, nas férias do ano passado eu comi ela na barraca durante o acampamento - falava Eddye com um sorriso.

- Tea? Ela era maravilhosa, mas pai, porque esta me interrogando? Não acha que eu tenho haver com isso né? Não iria matar minha própria namorada - falava Brock.
- Não filho, é algo natural em uma investigação, qualquer pista de quem tenha feito eu te falo - retruca o Sheriff.

     Depois de algumas semanas, na escola Kay estava andando nos corredores e chega Kimmy pedindo a cola do trabalho de Biologia, e logo vem a Lindsay passando batom vermelho, andando, como sempre, imponente,  perguntando o que estava se passando, então Kay se via ali, incluída em um grupo. Estava no toque para o intervalo, Kay pegava seu lanche enquanto Kimmy e Lindsey a esperava, elas tinham uma dieta rigorosa, por tanto, não comiam na escola.
- Lindsay, eu sei que o que eu vou perguntar é pessoal,  mas... Porque tanta raiva da Tea? - perguntava Kay.
- No meu aniversário de 16 anos ela transou com meu namorado, na minha festa! Sim, eu namorava o cérebro de banha chamado Brock.
- Então porque ainda era amiga dela?
- Sinceramente, eu não sei, não era falsidade mas... - olhava para os lados, ela realmente estava com algo pesado em seu consciente - Olha, tem algo que eu quero te falar Kay - falava impaciente e meio nervosa.
- Lindsay, acho que chegou a hora de falar.
- Falar oque?
- Olha, você é legal. Sabe a Kimmy?! - falava Lindsay.
- Eu?! - perguntava espantada.
- Sim você! A Kimmy a minha amiga a 5 anos, estudamos na mesma sala mas ela era muito quieta, até que um dia ela derramou sorvete em mim, naquele dia ela tinha se tornado minha inimiga, mas ela a partir desse dia fez tudo para mim, então eu decidi parar de transformar a vida dela num inferno, eu provei ela pra ver se ela poderia entrar no meu grupo social, e ela passou.
- Mas o que tudo isso tem haver...
- Tem haver Kay - a interrompendo - que você não precisou jogar nada em mim ou ficar com meu namorado, seu pai estava pagando eu, Kimmy e Tea para sermos suas amigas, e Eddye para te mostrar a escola.
- S-sei pai veio com o papo de que você tava depressiva, mas aí emoji que você é alguém super legal Kay.
- Isso, você é legal, eu não sou boa em elogios...  Se quiser eu ainda tenho todo o dinheiro! Eu não quero ser amiga de alguém tendo que viver com esse peso... Quero ser sua amiga por que você é legal.
- Pode ficar com o dinheiro... Bom, pelo menos vocês me falaram, já chega de mentiras na minha vida - com voz desanimada ela falava - eu acho melhor...
- Olha! Próximo mês irá haver uma festa fantasia na minha casa, quer ir? Vai ser na casa dos meus pais perto do lago, sem adultos, só jovens bêbados e muitas camisinhas nos quartos,  além de fantasias, se é que me entende.
- Talvez eu vá, vou pensar - ainda com tom baixo - se eu não precisar passar por nem uma aprovação sua ( risos ).
- Aí queridinha, você vai - naquele momento Kay a olhava com um certo tom de medo - Brincadeira! Você já está na minha turma - logo Kay se encheu de alívio e deu umas risadas, mas aquele momento extrovertido ainda não apagava o sentimento de raiva e tristeza dela.

     Na saída Kay esbarra com o Eddye:
- Kay, Oi...
- Não vem com esse papo, você também foi pago?! - falava curta e grossa.
- Ah Kay, no começo sim mas...
- Mas o que? - a interrompe - mas você? Eu devia ter sacado, como um jogador veterano ia começar a gostar de uma caloura em seu último ano?
- Mas, eu comecei realmente a gostar de você.
 - Duvido.
- Dúvida? Das vezes em que eu te beijei, acha que era mentira o que eu te dizia?
- Olha...
- Não, olha, se você dúvida de algo, quero te dar algo pra acabar com essa insegurança - falava pegando um colar do seu bolso e colocando no pescoço da Kay.
- Oque?...
- Esse colar era da minha mãe, eu perguntei se poderia me dar ele para eu dar a garota mais legal que eu já conheci.
- Hora seu bobo! Só me conhece a um mês e meio, como pode ter certeza?
- Eu só sei.
- Vai sonhando, esse colar e lindo... Mas eu aceito o pedido de desculpas.
- Na verdade, é um pedido de namoro - falava deslizando sua mão no queixo dela - Kailla O'Nel, quer namorar comigo?
- Acho que sim - estampava um longo sorriso em sua cara - seu bobo! - ele a pega pela cintura e a puxa para perto dele, depois os dois se beijam apaixonadamente.
- Kailla O'Nel, saiba que meu amor por você é inexorável.
- Hum, que palavra difícil, ta estudando é?
- (risos) Vem cá! - e os dois ficam parados lá, se beijando apaixonadamente.

***

     Enquanto isso no departamento da polícia, O'Nel estava tomando seu café enquanto a tenente Alice Blue trazia as coordenadas de onde os telefonemas teriam saído, quando ele a viu sentiu algo que já a anos havia esquecido, ela era bonita e inteligente, melhor, ela também parecia gostar dele.
- Policial O'Nel, eu sei que essas informações são restritas somente a mim e o sheriff mas, acho que você deve saber, os telefonemas do assassino de Tea foram feitos pelo ex-telefone da sua filha, aquele que ela havia perdido no dia... - o olhar de O'Nel era de alguém preocupado e nervoso - M-mas olha, policial, se quiser eu estou aqui para apoiar, tudo bem?
- Sim, tudo Alice, quando localizar o ponto principal das ligações eu...
- Todas nos locais dos assassinatos, a essa altura ele já deve estar procurando outro celular para... - falava o cortando.
- Não vamos nos precipitar, já faz semanas que ele não ataca ou mata.
- Talvez ele esteja esperando o momento e a vítima certa.
- Ou talvez ele tenha parado.
- Quem sabe?
- Quem sabe - falava pensativo tomando seu café.

     Depois da escola, Kay se encontrava na porta da lanchonete, logo é interceptada por Carl.
- Opa, opa. Olá novata, o que faz parada olhando pra porta da lanchonete?
- Pensando.
- Posso saber em quê?
- (risos) Acho que melhor não.
-Então posso adivinhar?
- Se você quiser - falava em tom irônico porém ainda sorria.
- Seu incrível namorado e suas novas amigas mentiram para você, e agora você sorri para não chorar.
- C-como?
- A Kimmy me disse - a interrompia.
- Ah.
- Acho que você consegue coisa melhor do que esse tal de Eddizinho.
- Olha, ele é bem legal - sorria - mas, sabe, ele me pediu em namoro.
- E você aceitou? Tipo, depois de tudo que aquele cara topou fazer? Nem pelo dinheiro do mundo eu ficaria com uma menina que eu não amaria.
- Ah, mas ele foi...
- Não seja idiota Kay, agora, é melhor irmos trabalhar - falava com uma cara fechada.

     Kay agora estava pensativa, será que o que ela fez foi realmente algo idiota? Visto que ele havia mentido para ela, a aquela altura ela não sabia mais em o que acreditar. Entrando e vestindo seu avental foi trabalhar, e a primeira pessoa que entra é a Jinx.
- Boa tarde, posso anotar seu pedido? - falava em tom de completo tédio e desinteresse.
- Olha quanta animação - falava Jinx irônica, ela meio que queria tirar Kay do tédio.
- Não brinca, meu dia já está bem chatinho.
- E o meu? Fui entrevistar dois caras da sua turma, sabe nos filmes, aqueles caras que sabem qual vai ser o próximo passo do assassino por serem "fãs" de filmes de terror, mas os caras do meu filme são completamente inconsistentes - ria enquanto também fazia Kay sorrir - falavam que era uma vingança e que o próximo a morrer seria o bonitinho.
- Pois é, tipo Bulk e Skull, aqueles caras viajam, além de serem um pé no saco - pelo menos aquilo a divertia enquanto não precisava pensar sobre tudo em sua vida.
- Mas e você?
- Tentando tirar informações madame? Duvido você conseguir tirar de mim.
- Não custa tentar. Mas agora, quero fritas médias, sanduíche diet, café expresso e um docinho de menta.
- Anotado.

     Chegando em casa, muito raivosa, entra questionando o porquê que ele havia feito tal coisa, ele apenas ficou calado, mas ela queria uma explicação.
- Kailla, eu...
- Não tem o que falar ou explicar?! Você nunca tem nada a dizer mesmo - corria as escada em direção ao quarto onde bateu a porta e não quis qualquer conversa. Tinha se passado as horas, ela não havia percebido porém já eram 17:15 quando acordou de sua soneca, ela estava mais calma, percebera então que o pai havia saído, então ela vai direto a casa do Eddy. Chegando lá em frente de sua casa ela percebeu que tudo estava escuro e que estava com uma sensação de ser vigiada, vai até a porta e bate quatro vezes nela, porém não teve qualquer resposta, então volta a bater até que na quarta batida a porta se abre sozinha, parecia que ela só estava encostada,quando entra da de cara com alguém vestido todo de preto descendo as escadas da casa do Eddye, ela o olha de baixo até em cima, então quando ela olha para a cara da pessoa vê a máscara, ela então grita e tenta correr porém ele segura seu braço e tira a máscara se revelando ser o Eddye.
- Então é você?! O-o...
- Não! Que isso?! Eu só tô usando a fantasia pra festa da Lindsay, eu tenho um amigo que descolou essa roupa quando ele trabalhava no filme do E.D. The Killer de 2011, eu nunca iria machucar você - fala a acalmando e chegando perto dela, alisando seu cabelo - já falei que eu gosto muito de você?
- Idiota, não me mata mais de susto assim, e sim, você já falou, mas isso não justifica a porta aberta e as luzes apagadas.
- Eu tinha acabado de chegar em casa aí fui pro quarto experimentar minha fantasia, meus pais viajaram e apagaram tudo, mas eu como sou um lesado deixei a porta aberta, vai que entrasse um ladrão ou, ou...
- Um assassino?
- Pois é sabe, eu sou muito... - no instante seguinte eles se beijam, a cada toque que ele faz no corpo dela faz querer mais, os beijos apaixonados se tornam ardentes, então eles vão para o quarto, tiram as roupas e fazem amor durante horas, de uma forma tão natural e apaixonante.

     Abraçada com ele na cama mal notava quanto tempo ela passou lá, até que quando olha para o relógio ela fala que já esta tarde e pede para ele deixá-la em sua casa, então ele a deixa de carro, ela percebeu que o colar dela não estava mais com ela, eles se beijam e ela entra. Ela parecia bastante feliz até encontrar o pai dela a esperando:
- Aonde você estava? - falava em tom sério.
- Na casa do meu namorado, não te devo explicação - falava curta e grossa.
- Kailla Mariah O'Nel! Eu sei que o que eu fiz foi errado!  então eu te devo uma explicação, eu... - nesse instante a campainha toca.
- Pai, deixa eu atendo - falava chateada.

     Em sua porta não havia ninguém, apena uma caixa, grande e pesada,  que havia em cima um bilhete fixado e seu pequeno colar de coração, no bilhete estava escrito:

" Dois presentes para você, minha pequena vadia. "

     Ao abrir a caixa lá estava a cabeça decepada de Eddye, coberta de  sangue, nesse instante ela começou a gritar, o pai chamou reforço policial e foi averiguar aos arredores de sua casa. Kay não parecia acreditar no que estava acontecendo. Como na casa de Jen ela desmaiou, parecia tudo escuro e triste em sua cabeça.

     Horas depois encontraram o corpo de Eddye sem a cabeça no seu ensanguentado carro, sem qualquer vestígio, quem fez isso sabia que não podia deixar qualquer rastro, e sabia que isso ia deixar Kay bastante abalada, então o assassino é alguém bem próximo a ela, mas a cada vez que ela tenta deixar isso de lado alguém que ela ama morre, está na hora de começar a investigar a fundo quem é o assassino? Ou está na hora de morrer?



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