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História A Máscara - O Mal mora ao lado


Escrita por: Poetaruim

Notas do Autor


Oi, amores.
Boa leitura.

Capítulo 21 - O Mal mora ao lado


- O que? - Disse Bailey eufórica no telefone.

- Eu vi o assassino, Bailey. Estava tentando achar mais coisas no galpão e...

- Olha, não fica aí em casa sozinha não,  liga para o Josh ou para a Kristen. Não sei, só não fica sozinha. Já está acabando a palestra, daqui eu vou para a casa. - Disse Bailey.

- Ok, mas o que eu faço com as coisas que consegui?

- Imprimi duas cópias, uma você guarda em casa e a outra leva para a polícia. Mesmo achando que eles já viram tudo. - Disse Bailey.

- Ok, te amo se caso eu morrer.

- Te amo se caso morrer.

Kendra se viu sozinha em casa, passou as fotos para o computador e fez o que Bailey pediu em uma delas dava para ver uma sombra mascarada atrás e Kendra ficou se perguntando se ele estava vigiando ela, esperando a melhor hora para atacar. Sua respiração acelerou, ela podia ter morrido, poucos metros separavam ela de uma morte trágica. Kendra estava gostando de ser detetive, mas não tinha percebido que tinha esse lado, o lado do medo e da possibilidade de morte.

A cada pequeno barulho do lado de fora fazia Kendra pular de susto, ela resolveu ir para um café, sua mãe estava trabalhando e não tinha um lugar para ir, então foi ao Mountain Coffee, o café deles não era o melhor mas era o mais movimentado por ficar perto da Montanha Werbop.

Kendra observava a expressão dos turistas tomando o café, eles pareciam felizes e brincavam entre si. Havia um casal na mesa ao lado se beijando, a mão dela na nuca dele e a dele no rosto dela, pareciam extremamente apaixonados. A garçonete chegou perto dela com uma cara de desdém e perguntou se ela queria algo, as coisas de lá eram extremamente calóricas e Kendra não queria ficar mais gorda do que estava. Ela rejeitou com a cabeça e a garçonete revirou os olhos. Kendra observava os carros na rua e passou pela sua cabeça para aonde aquelas pessoas estavam indo. Para casa ou para o trabalho?  Passear ou tinham algo de importante para fazer?

Kendra se perdeu em seus pensamentos, e voltou para a realidade quando um garoto loiro entrou no café. Ele tirava gotas d'água do casaco, Kendra nem havia percebido que estava garoando, as garçonetes chegaram com bastante entusiasmo para guardar seu casaco, a cara de desdém havia sumido. Ele deu um leve sorriso para elas e viu Kendra, que desviou os olhos quando percebeu que ela estava olhando ele. O Mountain Coffee estava lotado, havia apenas um lugar na frente de Kendra. Ele chegou com cautela e perguntou:

- Oi, com licença, eu poderia me sentar aqui? O lugar está lotado e eu realmente preciso de um café.

- Ah, claro. Senta. - Kendra empurrou a cadeira que estava ao lado para ele se sentar.

- Sem querer parecer grosseiro, o que uma garota está fazendo em um café sem beber nada.

Ela sorriu e colocou o cabelo atrás da orelha, que era exatamente o que ela fazia quando ficava com vergonha. Kendra tirou o cabelo de trás da orelha depois que lembrou o tamanho delas. Ele fez uma expressão tentando compreender o que ela havia feito e ela disse:

- Ah, eu estou... Estou... - Ela tentou inventar alguma desculpa para esconder o fato de estar ali por medo de ficar em casa.

- Pode falar a verdade, eu sei que está mentindo. - Disse ele sereno.

-  Ah, eu estou com um pouco de medo de ficar em casa.

- Por que? O que tem de tão assustador na sua casa?

- Não é bem na minha casa, não sei se tem lido o jornal ou algo assim, mas o assassino que tem feito um estrago pela cidade é o mesmo que atormenta meus amigos. - Disse Kendra.

- Você é amiga da... - Ele estalava os dedos tentando se recordar. - Kristen Roberts, né?

- Sim, tem sido um pouco difícil. Agora, bem nesse segundo, pode ter alguém sendo vítima dele.

- Por que você fala dele? Como pode ter certeza que foi um homem?

- Eu não tenho, é só maneira de falar, não temos um jeito de chamar essa pessoa então se referimos como ele. - Disse Kendra.

- Você é com certeza bem mais interessante que essa montanha. Prazer, William. Mas pode me chamar de Will.

Ele deu a mão para ela apertar, e ela estendeu a dela dizendo:

- Kendra. O prazer é todo meu, William.

- Me chame de Will, por favor.

- Tudo bem, Will. O que você faz da vida?

- Eu sou escritor, e você?

- Escritor? Uau. Sou aluna, reprovei no quarto ano, acho e cá estou eu. Com maior idade e com os meninos mais novos.

- Não tem nada demais, você tem tempo. Espera aí, vou chamar a Wendy. O que você quer tomar? - Disse Will, fazendo um sinal com os dedos.

- Não, não. Eu não quero tomar nada. Engorda muito o café daqui.

- Sua aparência está ótima, tome você vai gostar.

- Ah, eu já tomei o café daqui. Eu moro aqui desde criança.

- Sério? Não parece. Eu ja viajei bastante, e você é tem a aparência de garotas de Westchester.

- Nova York? Não, não. Sou totalmente uma oregonesa. Uma vez eu até cortei madeira.

- Tudo bem, oregonesa. - Ele levantou as mãos.

- E você? É daqui?

- Não, sou de Washington. Estou aqui a trabalho. E não, eu nunca vi o Obama.

- Eu iria perguntar isso, mas você já respondeu. Você parece vir muito aqui, sobre o que está escrevendo?

- Eu estou fazendo um livro que se chama por todo os E.U.A.

- Vai colocar os cafés daqui no seu livro?

- Com toda certeza, esse é o melhor café já tive a oportunidade de tomar. Muito bom. - Disse Will.

- Você que não tomou o do Houle's

- Seria um prazer se você me mostrasse.

Ele sorriu para ela. Os rostos estavam bem próximos, quando o celular dela vibrou. Ela virou para pegar ele na bolsa.

- Desculpe.

Kendra franziu o cenho, era uma mensagem anônima com uma foto anexada. Era Bailey, ela estava prestando atenção na palestra. A mensagem dizia:

Tão concentrada, será que estaria assim se soubesse que a pessoa que matou o seu pai está bem atrás dela?

Era o assassino, ele estava perto de Bailey. Poucos metros separavam ela do mesmo final que Luce teve. Ela levantou quase deixando uma lágrima cair e perguntou para o Will:

- Você poderia me levar para a universidade de MountainWood? Minha amiga precisa de mim.

Ele assentiu com a cabeça e pegou o seu casaco. Ele pegou o molho de chaves e abriu o carro, Will dirigia rápido. Avançou até alguns sinais vermelhos. Quando chegaram, eles foram para a palestra. Ali tinha várias pessoas, e tentaram não fazer barulho. Kendra encontrou Bailey que cochichou surpresa:

- O que você está fazendo aqui?

- Olha isso.

Bailey viu a foto e olhou para trás, não havia ninguém. Ela não olhou para trás e não tinha nenhuma idéia de quem seria. Bailey olhou para o homem que estava preocupado na porta girando as chaves nos dedos. E disse:

- Quem é?

- Will, é um cara que eu conheci no café.

 Bailey se negou sair, e Kendra e Will ficaram fora da palestra conversando. Ele havia conhecido 27 estados do EUA. E era um cara incrível, além de muito lindo.


Notas Finais


O que acharam? Deixe aqui nos comentários.


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