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História A mascarada que roubou meu coração - Acampamento parte 1


Escrita por: Damar_6

Notas do Autor


Oi gente! Foi mau a demora, estava sem tempo de escrever, vim o mais rápido que pude. Aí está o cap novo. Bjs

Capítulo 6 - Acampamento parte 1


Fanfic / Fanfiction A mascarada que roubou meu coração - Acampamento parte 1

Lucynda on

            O anúncio que o professor Wakaba fez causou muito rebuliço. Ele colocou na autorização que nos entregou que iríamos sábado às sete da manhã e voltaríamos no domingo às três da tarde, ou seja, iríamos dormir lá. Espero que isso não gere problemas, o pessoal da sala costuma ser animado até demais.

            Depois que o pessoal se acalmou a aula passou rápido e quando saí do colégio o rosado estava parado na porta como se esperasse alguém, estranhei sua atitude. Dei alguns passos e quando me viu ele pareceu feliz.

- Oi! Estava te esperando para irmos juntos já que nem você nem eu temos companhia. – Disse me fazendo abrir a boca em um perfeito O.

- Tudo bem. É bem mais divertido ir conversando com alguém. – Falei sentindo minhas bochechas quentes.

- Você vai ao passeio de geografia? – Perguntou me encarando enquanto colocava seus braços atrás da cabeça o que eu achei bem fofo.

- Não sei. Minha mãe não está podendo ficar só em casa. – Respondi um pouco triste porque tinha muita vontade de ir ao passeio.

- Entendo. Espero que possa ir. Também fico preocupado pela minha irmã. Meu pai trabalha muito. – Disse um pouco triste.

- São apenas vocês três? – Perguntei sem querer ser muito enxerida.

- Sim. – Respondeu ainda meio melancólico.

- Você deve sentir só. Eu moro apenas com minha mãe às vezes sinto falta de uma figura paterna. – Admito um pouco distante.

- Não é como se meu pai fosse muito presente na minha vida também. Minha sorte é ter a Wendy. – Disse com um singelo sorriso no rosto.

- Sua irmã? – Perguntei e ele assentiu.

- Irmã mais nova então estou sempre querendo protegê-la do mundo. – Disse abrindo mais ainda o sorriso.

- Eu gostaria de ter tido irmãos. – Comentei rindo, lembrando-me de uma conversa que tive com minha mãe no passado sobre “de onde vêm os bebês?” porque eu queria um irmãozinho.

- Devia conhecer a Wendy qualquer dia, aposto que vocês se dariam muito bem. – Disse com seu jeitinho despojado.

- Claro, será um prazer. – Falei vermelha.

            Logo chegamos ao portão de casa e tive que entrar enquanto ele acenou para mim e seguiu caminhando. Quando entrei minha mãe continuava como eu a deixei e parecia ainda animada com o que se passava na TV, ri do jeitinho meio infantil que ela tem as vezes, fico feliz por ela estar se comportando.

- Oi mãe! Vejo que está se divertindo. – Falei rindo.

- Sim querida, essa série é ótima, devia assistir. – Disse me abraçando como podia.

- Vou fazer o almoço e depois assistimos juntas então. – Falei e ela concordou com a cabeça.

            Fui para a cozinha fazer algo para comermos enquanto ouvia suas risadas que eram como música para mim, minha mãe não tinha muito tempo para se divertir e pelo menos a parte boa de tudo isso é que agora ela poderia descansar um pouco. Assim que terminei fomos comer junta enquanto assistíamos a série que realmente era muito engraçada.

Lucynda off

Natsu on

            As primeiras aulas foram bem chatas com aquele professor metido, Lyon, era professor substituto e passei a aula toda tendo que ouvir suspiros e comentários das meninas da sala sobre ele. Nem é grande coisa, o Gray parecia estar tão frustrado quanto eu, pois eles não iam com a cara um do outro.

            Durante o intervalo fiquei sentado com os caras no mesmo lugar de sempre e algumas meninas passavam tentando chamar nossa atenção, não entendo o porquê delas fazerem isso, mas pelo menos a atenção do Gray elas conseguiam ganhar.

            Assim que terminamos de lanchar, voltamos para a sala para esperar o professor de geografia e ficamos jogando conversa fora, falando sobre as faculdade que que queríamos cursar ano que vem até o Wakaba chegar e começar a aula.

            Logo nos primeiros minutos de aula a sala já virou uma completa feira graças ao anúncio que o professor fizera sobre um passeio escolar no final de semana, na qual ache bem interessante. Todos já combinavam se iriam e como seria. Parece que ficaremos praticamente o final de semana todo então deve dar tempo de nos divertimos um pouco, escutei alguns falando até sobre festa, deixa o Wakaba saber que será o primeiro a chegar.

            Quando acabou a aula fiquei esperando a Luce na saída para irmos juntos, sorte que ela não demorou e pareceu bem surpresa ao me ver. Nem eu sei porque estou tentando me aproximar dela, simplesmente gosto de sua companhia, me faz bem, temos conversas tão leves e ela parece me entender como ninguém.

            Fomos conversando, propus que ela conhecesse a Wendy e ela logo aceitou. Isso será divertido, aposto que a pequena vai achar que estamos namorando, mas tenho certeza que ela vai gostar muito da loira, uma presença feminina deve fazer bem a ela principalmente nessa fase em que não posso ajudar muito com suas dúvidas pertinentes.

            Cheguei em casa e um cheiro muito bom dominava tudo, logo percebi que vinha da cozinha. Nem mesmo fui trocar de roupa e fui direto para a cozinha enquanto a azulada conversava animadamente com a rosada que terminava o almoço. Sorri com a cena e me juntei a elas.

- Virgo me disse que fez pudim para a sobremesa irmão. – Disse a baixinha com os olhinhos brilhantes e ri de sua atitude.

- Eu adoro pudim. – Falei bagunçando seus cabelos.

            Depois do almoço fiquei a tarde toda estudando e quando escutei meu pai chegando fui falar com ele. Já imagino que não será nada fácil e ele provavelmente não vai me deixar ir por conta da última briga que tivemos.

- Pai! – Chamei sua atenção.

- Fala Natsu. – Disse um pouco frio da cozinha.

- O professor de geografia fará uma excursão com a sala no domingo para estudarmos as rochas nas montanhas, mas preciso da sua assinatura. – Falei meio receoso.

- Tá. – Pegou o papel das minhas mãos e assinou, subindo para seu quarto logo em seguida.

            Fiquei um tempo olhando as escadas depois dele ter subido, não entendi bem o motivo dele ter agido assim, eu esperava um bronca, mas ser praticamente ignorado me pegou totalmente de surpresa. Voltei para o quarto, fiz a atividade de filosofia e fiquei mexendo no celular até a hora de dormir.

Natsu off

Lucynda on

            Hoje já era sábado cedo. O resto da semana ocorreu normalmente. Já terminava de arrumar as coisas para a viagem, checando se nada estava faltando. Nesses dias tenho me aproximado das meninas, a Erza, a Levy e a Juvia. Também tenho conversado com o Natsu, estamos nos tornando amigos, acho que até agora ele não desconfiou de nada.

            Eu me encontrava correndo com uma mala de rodinhas roxa para conseguir chegar a tempo, assim que avistei o colégio, percebi que ônibus já estava na porta, juntamente com alguns alunos e o professor que parecia estar com certa ressaca, talvez seja apenas impressão minha.

            Assim que cheguei o Natsu acenou para mim e continuou conversando com o Gray e eu fui falar com a Levy que estava sentada em sua mala lendo um livro de terror. Eu sabia que era eclética, mas não que gostava de coisas de terror, mais uma coisa para eu me lembrar sobre ela.

- Está atrasada Lucynda. – Disse a azulada baixinha sem tirar os olhos do livro me assustando um pouco.

- Foi mau. – Falei rindo causando o mesmo efeito nela que logo guardou o livro e começou a me contar sobre as maravilhas que tinham na montanha, a cachoeira com lago, as cavernas e tudo mais.

            O professor Wakaba logo nos chamou para entregarmos as autorizações e fazer uma chamada para não corrermos o risco de deixar ninguém na volta. Sentei-me ao lado da Levy que não parou de falar um segundo se quer durante a viagem. Natsu se sentou com o Gray, Jellal com Gajeel e Erza com Juvia. Ainda inventaram de cantar um musiquinha daquelas de excursão. Achei melhor nem tentar cantar, já falei que sou um desastre musical?

            Chegamos em cerca de uma hora e praticamente todos ainda estavam muito animados, exceto alguns que passaram o caminho dormindo e pareciam zumbis. Descemos do ônibus e tinha um lugar que parecia um acampamento, talvez realmente fosse isso no período de férias, tinha várias casinhas e uma estrutura bem maior ao centro. Quase tudo era feito de madeira, o que dava um charme a mais.

            O professor disse que teríamos meia hora para nos instalar e para isso nos deviríamos em quartetos para ficar nas casinhas, também chamadas de bangalô pelo que a Levy fez questão de explicar. Seguimos para o nosso bangalô e tinha dois beliches, uma suíte e um frigobar com água e algumas poucas comidas. Arrumamos nossas coisas, Erza e Juvia em um e eu e Levy no outro. Fomos para frente do local esperar os outros alunos que não demoram a chegar.

-Alunos, a primeira coisa que faremos será explorar uma caverna que fica aqui perto, explicarei sobre as formações rochosas e teremos uma pequena aula sobre o assunto. Depois voltaremos para almoçar e depois iremos nos dividir em duplas para vocês fazerem uma espécie de caça ao tesouro, terão que encontrar, anotar e fotografar dez tipos de rochas que eu explicarei agora pela manhã. Pela noite faremos um luau para descontrair um pouco. As atividades de amanhã serão surpresa. Entendido? – Perguntou e nós confirmamos.

            Seguimos para a caverna, era úmida e abafada, por sorte eu não estava com roupas muito quentes. Ele explicou sobre como aquela caverna se formou e as rochas encontradas em todo aquele espaço, não apenas na caverna. Anotei tudo que podia para a tarefa da tarde e quando acabou a “aula” fomos almoçar.

            Tinha vários tipos de comida e as mesas eram enormes, tinham uns dez lugares. Eu e as meninas nos sentamos em uma e logo apareceu Natsu e os rapazes pedindo para se sentar conosco, o rosado acabou se sentando do meu lado. Conversávamos animadamente sobre a excursão e alguns sugeriam coisas que podiam acontecer no dia seguinte.

- Luce! Vamos fazer dupla hoje à tarde? – Perguntou o rosado atraindo minha atenção. Fiquei pensativa e logo respondi.

- Tudo bem, será divertido. – Falei sorrindo e poderia jurar que vi um pequeno sorriso escapar também dos seus lábios.

            Depois do almoço tivemos um tempo para descanso e para nos arrumar para a próxima tarefa da programação, a caça ao tesouro. Busquei colocar a roupa mais confortável que havia trazido, um short jeans escuro mais curto e folgado, uma camiseta branca com azul e um tênis preto comum.

            Todos se juntaram em frente à instalação principal já com suas duplas formadas. Wakaba entregou para cada dupla um par de lenços com cores diferentes das outras e iguais ao do parceiro. Eu e o Natsu ficamos com a vermelha.

- Vermelho! Isso é um sinal de que vamos ganhar. – Disse confiante.

- Por quê? – Perguntei sem entender sua lógica.

- Porque é minha cor favorita e sempre me trouxe sorte. – Respondeu com brilho nos olhos.

- Espero que esteja certo porque iremos precisar. – Falei rindo por sua empolgação.

            O professor deu algumas instruções de segurança para não nos perdermos junto com um pequeno kit para caso aconteça algo conteúdo um sinalizador, curativos, água oxigenada caso alguém tenha algum leve arranhão, palitos de fósforo e luvas. Teríamos até o fim da tarde para achar dez tipos de rocha diferentes e claro que havia um prêmio para as três primeiras duplas que terminassem.

            Assim que ele tocou o apito e eu Natsu corremos pela pequena floresta que havia ali. Achamos a primeira formação rochosa que era um tipo de rocha sedimentar, comparamos com minhas anotações, anotamos algumas informações e tiramos uma foto. Só faltavam nove. Continuamos caminhando até que encontramos a cachoeira que Levy havia falado mais cedo, era bem bonita.

- Vamos entrar um pouco, podemos achar algo lá. – Disse já tirando a camisa me deixando da cor de um pimentão. Que corpo lindo.

- E-Eu não sei nadar. – Falei quase que em um sussurro, mas acho que acabou ouvindo.

- Não precisa ter medo, confia em mim. – Tirou o sapato e a bermuda revelando sua cueca boxer preta.

- Eu tenho vergonha. – Falei ainda corada, só não sabia se era por vê-lo assim ou por vergonha de ele me ver quase nua.

- Podemos fazer assim: eu entro e me viro aí você tira sua roupa e pula que logo eu te seguro. Melhor? – Perguntou e depois de alguns segundos pensando concordei ainda corada.

            Tirei meus óculos, minha blusa e meu short juntamente com o tênis e as meias deixando-os ali juntamente com as roupas dele. Respirei fundo e pulei. Senti meu corpo afundando e logo mãos firmes me seguraram enquanto belos olhos ônix encaravam os meus com intensidade tão grande que senti como minha alma estivesse sendo lida. Corei levemente e ele desviou o olhar para umas rochas que havia próximo a borda.

- Achamos nosso segundo tipo. – Apontou sorrindo e assenti enquanto íamos para a borda. – O que foi? – Perguntou ao me ver quase roxa de vergonha.

- É que dessa vez não tem como você se virar já que não conseguirei subir sozinha. – Respondi e ele pareceu entender minha vergonha.

            Ele me ajudou a subir e colocamos nossas roupas enquanto eu ainda tentava recuperar o tom normal da minha pele, mas, hora ou outra eu sentia o olhar dele sobre mim mesmo que em rapidamente e isso dificultava minha simples tarefa. Assim que terminamos ouvimos um barulho estranho vindo de um arbusto.

Continua...


Notas Finais


O que acharam? Espero que tenham gostado. Como eu acabei esse capítulo agorinha nem deu tempo revisar então perdão qualquer coisa. Até o próximo. Bjs <3


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