POV’s Regina
Meu coração vai sair pela boca. Não consigo escolher a roupa e tenho que esconder o nervosismo da Ruby.
A semana passou voando, muitas coisas as resolver no trabalho e na casa da Zelena. Ela é bem bagunceira. Mas o foco de tudo isso é que HOJE È SABADO. AI MEU DEUS. E estou me arrumando para irmos ao almoço na casa da minha sogra (estou sendo muito rápida?)
Ruby está calma demais e eu não entendo como ela consegue ficar assim.
- E se elas não gostarem de mim? – Perguntei enquanto escolhia uma roupa.
- Elas não vão gostar de você, amor... – Disse me abraçando por trás e me virando – Elas vão AMAR você. – Deu aquele sorriso lindo que me passa confiança. – Eu não sabia que Regina Mills era insegura, é tão confiante o tempo todo. –Disse com cara reflexiva.
- É que normalmente não me importa o que vão achar de mim. – Digo fazendo um biquinho – Mas agora é diferente. É a sua família, preciso causar boa impressão.
- Não se preocupe. Você vai ver que elas são uns amores. – Disse indo ao closet e voltando com uma roupa – E eu amo quando você usa meus jeans, valoriza sua bunda – Me deu um selinho e piscou me estendendo as roupas.
Era uma calça jeans clara, toda rasgada e machada. Optei por uma camiseta minha, regata azul com estampas de câmeras fotográficas e uma sapatilha.
Ruby já estava pronta e estava linda. Usava uma calça vinho, uma regata preta de banda e seu inseparável all star.
Em poucos minutos estávamos no carro e meu nervosismo crescia a cada sinal que parávamos.
Eu precisava ser aceita, eu precisava causar boa impressão. Eu AMO A RUBY. E ela ama a família. Liguei o rádio enquanto ela olhava a paisagem e coloquei no aleatório. Algumas música calmas seguidas de alguns rocks, logo começa uma música com um instrumental e uma voz masculina começa a soar. Ruby começa a cantar e eu percebo que não é em um idioma que eu conheça e fico olhando-a cantar e batucar no volante.
Ela é tão linda. Eu realmente me pergunto o que fiz de tão especial para merecer alguém como ela. Percebo que ela canta com um sorriso no rosto e fico curiosa sobre a música.
- Gostei da melodia. – Digo sincera
- É uma música muito boa, inclusive me lembra você. – Disse com um sorriso de lado.
- Por quê? Qual a nacionalidade do cantor?
- Por que a música é bonita. E é da Europa. Você tem uma chance. – Disse sorrindo.
- Holandês? – Perguntei arqueando minha sobrancelha.
- Errooooou. É alemão.
- Desde quando você fala alemão?
- Desde que fiz um curso de intercâmbio para a Alemanha. Você não é a única que fala mais de um idioma Miss Mills. – Disse piscando pra mim. – Falo alemão, francês, alguma coisa em Português. – Disse mexendo os ombros.
- Olha só, cheia de segredos. Espero te desvendar por completo um dia. – Ela me deu um lindo sorriso e concordou – Mas enfim, sobre o que diz a música?
- A música chama-se “Sag Einfach Já”, que significa “Apenas diga sim. E é do Tim Bendzko.
“A música fala sobre ele não esperar encontrar alguém e essa pessoa aparecer, sobre as reações dele ao ver a pessoa sorrir e sobre o quão especial a pessoa é. Que ele iria a qualquer lugar se fosse com ela. Para aproveitar aquilo e apenas lhe dizer sim.” Ela terminou com um sorriso.
- Realmente é uma música bonita. Mas o que mais me chamou a atenção é que eu acho que descobri um novo fetiche... – Disse olhando a paisagem.
- O que quer dizer com isso, baby? – Soou surpresa.
- Que você falando alemão é completamente excitante. – Falei colocando a mão em sua perna.
Ela me olhou incrédula, como se nunca esperasse ouvir isso de mim. Pisquei para ela e subi um pouco minha mão, acariciando a fronteira entre sua coxa e sua virilha. Vi que ela logo parou o carro e dei meu melhor sorriso.
- Gostou da Ideia, amor? – Lhe lancei um sorriso sugestivo.
- Sinto muito em estragar seus planos Mills, mas parei o carro pois chegamos.- Disse soltando o sinto e abrindo a porta.
Eu fiquei estática, e o nervosismo voltou a me invadir. Ruby deu a volta e abriu minha porta. Pude ver uma bela casa e um jardim admirável. Ela foi caminhando em direção a porta e caminhei ao seu lado, quando estávamos quase chegando na porta ela parou e me puxou para um beijo.
- Mas não vejo a hora de poder dissipar suas energias, em casa. – Disse em meu ouvido e meu deu um tapinha na bunda.
ISSO ME EXCITOU. Mas logo veio o banho de agua fria, quando lembrei onde estávamos e o que faríamos aqui. E então fiquei três vezes mais nervosa e me sentindo culpada por meus pensamentos.
Ruby abriu a porta e aguardou que eu entrasse.
Respirei fundo algumas vezes para tomar coragem e entrei ao seu lado. Ela pode perceber meu nervosismo e entrelaçou nossas mãos. Senti meu coração se acalmar e percebi que estava tudo bem, pois ela estava comigo.
Logo na sala Ruby foi surpreendida, alguém pulou em suas costas.
Lembrei-me dela como a baterista da banda. Me lembro de tê-la visto em algumas fotos na casa da Ruby e suponho que ela seja a Emma.
- Heeey Little Red. Achei que vocês não chegariam nunca. –Disse sorrindo e descendo das costas de Ruby, que lhe deu um abraço. – E você deve ser a Regina, Suponho. – Acenei com a cabeça. – É um prazer majestade, sou Emma Swan. – Disse isso fazendo uma reverência e me arrancando um sorriso, logo me puxou para um abraço.
- Menos branquela. Bem menos. – Ruby disse a puxando do abraço.
- Fico feliz em conhecê-la Srta. Swan. – Disse sorrindo sem mostrar os dentes.
- Apenas Emma, Regina. Por favor. – Sorriu e foi andando pela casa. – Elas já estão na cozinha. – Piscou e foi na frente.
Ruby voltou a segurar minha mão e nos dirigimos até o cômodo mais ao fundo da casa.
Ao chegarmos a cozinha pude ver Emma sentada no balcão conversando com duas mulheres, todas estavam rindo gostosamente. Assim que me viu, Anita, a mãe de Ruby abriu um sorriso incrivelmente parecido com o de Ruby. Logo abri um sorriso de volta.
-Bebê, você demorou. – Disse abrindo os braços pra Ruby que logo correu para seu abraço. – Que saudades minha princesinha.
-Eu também estava Mãe. –Disse erguendo a Sra. Wolf.
-Regina minha querida, você é ainda mais linda do que Ruby me descreveu. Disse vindo me dar um abraço também e ali eu percebi que seria acolhida naquela casa.
- Olá senhora Wolf... confesso que estive um pouco nervosa, mas estou encantada em conhecê-la. Ruby fala muito de vocês. – Sorri retribuindo o abraço.
- Olá Regina, é um prazer conhecê-la – Disse a sra. Swan.
- O prazer é todo meu sra. Swan. – Disse lhe estendendo a mão, que logo foi puxada para um abraço.
- Apenas Mary e Anita, afinal não estamos tão mal assim né? – Disse arrancando gargalhadas de todas. – ABRAÇO WOLF-BLANCHET PESSOAL!!! – Gritou e todas se aproximaram e fizeram um abraço coletivo.
Nos separamos de Mary disse que serviria o almoço, então nos sentamos.
- Espero que goste de lasanha Regina... – Mary disse tirando algo do forno.
- Eu amo lasanha senho.. é... Mary. – Disse me corrigindo rápido.
Ela sorriu e serviu a lasanha na mesa, almoçamos entre conversas e brincadeiras e eu realmente me sentia bem com elas.
Ruby fazia carinho na minha mão e Mary e Anita nos contavam como descobriram que se gostavam. Elas eram muito engraçadas e faziam um lindo casal. Meu mais novo OTP.
- Eu não acredito que vocês fizeram esse sorvete. É O MELHOR SORVETE QUE JÁ TOMEI NA VIDA. E a Ruby sabe o quanto gosto de sorvete. – Disse desacreditada. Era realmente o melhor sorvete do universo.
- Elas são ótimas cozinheiras, quando se juntam para criar coisas... Ninguém segura. – Emma disse sorrindo e se servindo de mais sorvete.
Me levantei indo ajudar Ruby com a louça e a arrumar a cozinha.
Algum tempo depois ouvi Anita me chamou.
- Regina, querida, venha até a sala que preciso te mostrar uma coisa.
Me dirigi até e encontrei-as sentadas no chão com uma caixa enorme.
Eram fotos da infância e adolescência da Ruby, Jefferson e da Emma. Jefferson e Alice estavam viajando e não puderam vir almoçar conosco.
-Hey Baby, você era a criança mais fofa que eu já vi. – Disse lhe abraçando e mostrando algumas fotos.
Vi seus desenhos e cartinhas, e conclui que ela sempre foi criativa e artística.
Passamos um bom tempo falando sobre infância e alguns planos para o futuro. Resolvemos voltar para a casa de Ruby e nos despedimos, com a promessa de que voltaremos em breve.
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