História A minha esperança!!(Park Jimin) - 17

Ele levantou os braços, como se rendesse, uma mensagem do piloto dizia que já estávamos chegando nos Estados Unidos,  eu já tinha ido lá, mas dessa vez era diferente. Saímos do avião e já estávamos saindo do aeroporto, prontos para pegar um táxi e provavelmente nos hospedar em um hotel de Los Angeles. Entramos no carro e meu pai disse o destino ao taxista e eu fiquei olhando a cidade pela janela. O sol estava se pondo e os raios de sol entre os prédios e luzes da cidade contrastava, era lindo. Não sei ao certo o porque, mas peguei meu celular, indo até os contatos e procurando o nome de Jimin na lista. Eu deveria mandar uma mensagem? Ou era melhor deixar quieto? Fiquei um tempo olhando para o nome e número dele e, pensando melhor, decidi não mandar nenhuma mensagem pra ele, não agora. O táxi parou e quando saí do automóvel, não fui com um hotel que me deparei e sim, uma casa. Olhei confusa para meu pai e ele apenas sorriu.

                                                                              ***

— Vem, você vai ver — Disse ele estendendo sua mão para eu segurar.

Peguei minha pequena mala e acompanhei meu pai até a entrada da casa, que era grande e bonita. Fomos atendidos por uma empregada que nos recebeu com sorrisos e nos deixou entrar, fiz uma pequena reverência e adentrei na casa, deixando minha mala na entrada.

— o Sr. Peters já vai receber vocês, podem ficar á vontade — A moça disse e entrou em algum lugar daquela casa enorme.

Estávamos na sala da casa, ela tinha uma televisão presa na parede, uma mesa de centro e um sofá marrom espaçoso e confortável, as estantes estavam cheias de vários porta-retratos e muitas flores também. Antes que eu pudesse fuçar por ali, passos foram ouvidos e um homem de cabelos negros e roupas de “domingo” entrou na sala, sorrindo para meu pai e dando um caloroso aperto de mão no amigo. Olhou pra mim e deu um sorriso, apertando minha mão logo em seguida.

— Então essa é sua filha — Sr. Peters disse á meu pai.

— Sim, sim. Mas eu ainda não conheci seu filho — Falou meu pai, dando tapinhas no ombro do amigo.

— Ah sim, venham comigo.

A casa era realmente enorme, mas já estava acostumada com coisas desse tipo. Caminhamos por um grande corredor e o Sr. Peters nos levou para o que parecia ser uma sala de instrumentos musicais, e no meio do lugar, sentado em um banquinho, havia um garoto tocando violão. A princípio ele não percebeu que estávamos ali, parecia muito perdido em sua música. Ficamos ali olhando, e eu não pude deixar de notar a beleza do menino, ele tinha cabelos loiros, usava uma camiseta de manga-longa preta  e uma calça jeans rasgada, seus olhos estavam fechados, o que me fez perguntar o quão bem ele tocava, por conseguir tocar até de olhos fechados. Quando ele finalmente percebeu que estávamos ali, sorriu envergonhado para seu pai e direcionou o olhar á mim, o que me fez ficar vermelha.

— Filho, quero te apresentar Henry Miller, um velho amigo meu — Disse ao garoto.

O menino cumprimentou meu pai, que fez uma breve reverência.

— E essa é a filha dele. __________ não é? — Olhou pra mim para confirmar e eu balancei a cabeça afirmativamente.

Fiz uma reverência ao garoto e ele sorriu.

— Oi pra você também — Ele disse ainda sorrindo.

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— Jimin? JIMIN!!!

— Que foi? — Falei voltando para o mundo real.

— Eu to aqui falando com você e você nem presta atenção, tá com a cabeça aonde?  — Disse Jungkook frustrado.