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História A misteriosa garota da montanha - Nova história


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde! Queria agradecer a todos os favoritos e pela atenção que vocês sempre têm comigo! Resolvi postar este capítulo hoje. Boa leitura!!!

Capítulo 1 - Nova história


Um dia antes : domingo

Christopher estava em uma balada, curtindo a noite, como sempre fazia aos finais de semana. Ele observava uma mulher linda à sua frente. Estava com um vestido preto e ela chamou sua atenção.

- Você é muito linda... e cheirosa! - disse ele, cheirando o pescoço dela. - Quer dançar? - perguntou e pegou na mão direita da moça, que o encantou.

- Obrigada! - ela agradeceu, com uma voz angelical. - Qual é o seu nome?

- Desculpa! Fiquei tão encantado com sua beleza, que esqueci de me apresentar! - disse ele, encarando-a. - Meu nome é Christopher Uckermann. - se apresentou. - E você? Como se chama?

- Sou Natália Tellez! - disse ela, sorrindo.

- Você fica ainda mais linda quando sorri, Nat! Posso te chamar assim? - ele perguntou, com seu olhar sedutor de sempre. Ela o olhou nos olhos e assentiu.

- E você é muito cavalheiro, Chris!

- Ucker! Prefiro que me chamem de Ucker! - corrigiu. - Então? Aceita dançar? - Christopher perguntou novamente.

- Adoro a pista de dança! - Foram para a pista e saíram embriagados de lá. Christopher levou Natália para um motel e passaram a noite juntos. No dia seguinte, ele acordou cedo e foi para o colégio. Odiava segundas-feiras, era o primeiro dia de aula da semana e o dia posterior ao domingo, dia que ele sempre levava alguma mulher pra cama. Sempre acordava com dor de cabeça, já que bebia vários tipos de bebidas alcoólicas.

Aula de literatura

- Christopher, por que você sempre chega atrasado? - sua professora Hilda perguntou, assim que o garoto entrou na sala de aula.

- É que... é que eu passo os fins de semana na casa dos meus avós, ajudo a cuidar das plantas e das rosas da minha avó. - mentiu descaradamente.

- Parabéns, Ucker! Continue assim! - Hilda elogiou. Alfonso e Christian estavam em um lugar no fundo da sala, segurando o riso. Christopher se ajeitou em uma cadeira próxima à dos seus amigos e se sentou.

- Quer dizer que ajuda seus avós aos finais de semana? - Alfonso debochou. 

- Cala essa boca, Poncho! Estou morrendo de dor de cabeça!

- Bom dia, alunos! Na aula de hoje, vou contar uma história muito diferente para vocês! - Hilda começou. Christopher já não aguentava mais ouvir sua professora, pois odiava literatura. Era sempre a mesma coisa : Hilda contava uma história e os alunos tinham que apontar os personagens principais, fazer um resumo do conto, dizer o que mais o impressionou e, muitas das vezes, dar um título ao texto.

- Ai, eu não aguento mais ouvir a voz dessa velha! - Ucker reclamou, de cabeça baixa. 

- Quem mandou você ir à balada ontem? - Christian perguntou. - Você sabe que temos aula de literatura nas segundas-feiras e ainda sai aos domingos.

- Eu sei, Chris! É por isso mesmo que eu saio! Eu não consigo ficar sem uma noite dançante no fim de semana. Você sabe que eu gosto de curtir com as mulheres, sabe que eu gosto de me divertir com elas. - Ucker explicou.

- Christopher, não quer dividir conosco o que está contando para o Chris? - Hilda perguntou.

- Não, não é nada! Só estava dizendo que eu adoro seus contos! - disfarçou.

- Que bom, Ucker! Fico muito feliz que goste! - disse ela, radiante.

- Vê se dá pra suportar! - ele continuava resmungando pelos cantos. - Estou morrendo de dor de cabeça. Não sei se vou conseguir ouvir essas idiotices até o fim.

- Para de reclamar, Ucker! - Alfonso deu um leve tapa na cabeça dele.

- "Em uma linda tarde de domingo"... - a professora começou.

- Tá vendo? É sempre a mesma coisa! Era uma vez... Como? Ouviram isso? Ela começou a história de um jeito diferente.

- Christopher Uckermann! Dá pra prestar atenção?

- Claro, Hilda! Este conto parece ser muito interessante! - respondeu.

- Vou começar de novo, mas vê se não atrapalha os colegas, tudo bem? - ela o encarou, colocou seus óculos e voltou o olhar para seu livro.

- "Em uma linda tarde de domingo, com um vento perfeito para se fazer um piquenique, um grupo de amigos se divertiam próximo à uma cachoeira, quando um deles se afastou dos demais e se perdeu floresta adentro, sem se dar conta. Continuou a caminhada sozinho, sem rumo, sem ter para onde ir, até ouvir passos pesados se aproximarem de onde ele estava. O jovem não hesitou em correr, ficou alí, parado, escutando atento os passos se aproximarem cada vez mais, quando ouviu algo chamá-lo. Era uma voz feminina, uma voz doce e calma. Uma linda mulher, de cabelos castanhos, olhos negros e um rosto muito bem desenhado, parou bem à sua frente, impedindo-o de passar ou sair dalí. Aquilo mais parecia uma disputa de território, uma batalha, onde um deles sairia machucado e o outro sairia vitorioso.

- O que faz aqui? - aquela bela mulher perguntou, fitando-o, sem desviar o olhar.

- Quem é você? Como veio parar aqui? - ele perguntou, ignorando completamente o que a moça disse.

- O que faz aqui? - ela voltou a perguntá-lo. - O que houve com você pra chegar até onde estou? Por acaso me viu na cachoeira?

- Não vai me respondeu? Não vai me dizer quem é você? - o jovem perguntou novamente.

- Eu sou a natureza, sou o ar. Sou a terra molhada pela cascata de água que desce da cachoeira. Sou a brisa, sou o sol que ilumina seu dia e faz sua pele brilhar. Sou o vento que sopra na direção norte. Sou filha da montanha, sou uma parte dela e ela faz parte de mim. Eu sou a magia que surge das árvores altas da floresta. Sou vida!!! - disse ela, correndo mata adentro e deixando aquele belo rapaz para trás. O que ele poderia fazer? Jamais alcançaria aquela garota misteriosa. Ela era rápida e suas palavras soaram como poesia para seus ouvidos. Ele adormeceu na mata, sendo encontrado horas depois, por seu grupo de amigos, que já estavam aflitos. Desde aquele dia, o jovem nunca mais viu aquela moça, nunca ouviu falar dela. Todos os finais de semana visitava aquele lugar, buscando encontrá-la, mas seu sonho nunca pôde ser realizado."

Hilda terminou a história e, por incrível que pareça, Christopher ouviu atento e parecia gostar do que tinha acabado de ouvir.

- O que achou deste conto, Christopher? - ela perguntou.

- Um dos melhores que eu já ouvi! - ele respondeu. Alfonso e Christian, como sempre, riam do amigo, pensando que ele não saberia dizer absolutamente nada. - Eu fiquei muito impressionado com tudo o que disse! A moça parecia proteger aquela floresta e sentiu naquele homem uma ameaça para ela e  para todos os seres vivos que alí viviam.

- Muito bem, Ucker! Agora, quero que dê um nome à essa história e aos personagens. - ela o elogiou.

- Licença, Hilda! - disse o diretor, entreabrindo a porta devagar.

- Entra, Felipe! - ela respondeu.

- Não, não posso, estou com um pouco de pressa! Só quero avisar que já autorizei a saída dos seus alunos no fim de semana. Eu preciso apenas das assinaturas dos pais. - disse ele.

- Obrigada, diretor! Tenho certeza que os pais vão autorizar a saída dos seus filhos! - Hilda agradeceu e Felipe saiu em seguida.

- Hilda, pode explicar que viagem é essa aí? - Christian perguntou, curioso.

- Eu quero levá-los para uma reserva ambiental! - ela confessou, com um largo sorriso estampado no rosto. - Quero que falem com seus pais  para autorizarem a saída de vocês do colégio. - Todos já comemoravam aquela notícia. Aquilo era magnífico para eles. Christopher poderia odiar, mas estava ansioso para a viagem. Apesar de curtir e se divertir em baladas, adorava a natureza, adorava conhecer novos lugares. Era uma oportunidade única.

- E aí, Ucker? Está animado? - Anahí perguntou.

- Sabe que sim, Anny? - ele respondeu. -  Estou adorando esta notícia!

- Uckerzito, você vai nessa viagem? - Maite perguntou.

- Vou sim, May! Essa história que a Hilda contou me deixou um pouco curioso. 

- E animado, não é? - Christian completou. - Tá  pensando em encontrar essa tal garota selvagem? - ele brincou, fazendo todos rir.

- Do que estão rindo? - a professora perguntou.

- Estamos planejando algumas táticas de defesa, caso encontrarmos a menina selvagem da história que nos contou. - disse Christian, fazendo todos gargalharem novamente.

- Se eu fosse você, não comemoraria agora, Christian Chávez! Talvez seus pais não autorizem sua saída. - Hilda o repreendeu, deixando ele quieto.

- Ouviu o que a professora Hilda falou, Chris? - Anny falou, provocando-o.

- Como você é chata, Anny! - Chris falou, dando um leve tapa no ombro da amiga. - Não sei como o Poncho te aguenta!  - disse ele.

- É o amor! Pena que não sabe o que é isso! - disse ela.


Notas Finais


Não ficou tão bom! É que escrevi vários capítulos desta e de outras fanfics e acabei sem ideias rsrs. Até o próximo capítulo!


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