Dulce acordou bem cedo, tomou um banho e voltou para seu quarto. Jamais poderia esquecer a linda noite de amor que teve com Christopher, ela só não contava que a Natália poderia modificar seu futuro.
- Dulce, como dormiu? - Natália perguntou, falsamente.
- Eu dormi muito bem, Natália! - respondeu. - Agora, tenho que ir! Ainda tenho muito trabalho.
- Aposto que dormiu com seu namoradinho, não foi? - a menina impediu Dulce de passar, segurando-a pelo braço.
- Desculpa, mas isso não te diz respeito! - Dulce respondeu, irritada. - E...e quem te... - suspirou. -... te disse que estou namorando? - perguntou.
- Desculpa, mas isso não te diz respeito! - Natália respondeu, dando um sorriso cínico e saiu.
- Ai, tenho que me controlar! - disse ela, para si mesma, cerrando os punhos.
- Bom dia, amiga! - Zora a cumprimentou. - O que foi, Dul? Aconteceu alguma coisa? - ela perguntou, preocupada.
- Bom dia, Zora! - respondeu. - Eu estou me controlando pra não bater na Natália!
- Aquela garota adora provocar. Não sei como você aguenta, amiga!
- Eu sou obrigada, Zorita. Me responda : foi você quem disse pra Natália que estou namorando o Chris? - Dulce perguntou, fitando-a.
- Claro que não, Dul! Eu já nem converso com ela, ainda mais pra contar sobre a vida da pessoa que ela mais odeia.
- Se não foi você, quem será que foi? - perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas.
- Eu não faço a mínima ideia, talvez tenha sido o próprio Christopher! - Zora respondeu, pensativa.
- Não, acho que ela deve ter visto nós dois juntos! - ela negou com a cabeça. -Agora, vamos parar com esta conversa.
- Pelo visto, sua noite foi longa, não foi? - ela brincou.
- Foi sim! Eu vou dormir um pouco. Me cansei muito. - elas riram e Dulce foi para seu quarto. Natália observava de longe, quando vê Christopher entrando no restaurante e se sentando em uma mesa.
- Bom dia, gatinho! - disse ela, se sentando ao lado dele.
- Quer sair? Você sabe que não quero falar com você! - ele respondeu, furioso.
- Sua namorada estava muito feliz! Pelo visto, já conseguiu avançar o sinal. Agora, vamos colocar um ponto final nesta linda história de amor. - afirmou, debochadamente.
- Eu não estou neste seu plano maldito. Eu amo a Dulce e não vou permitir que faça mal à ela, ouviu? - Ucker falou em um tom ameaçador, apertando o braço dela com força, fuzilando-a com os olhos.
- Quer dizer que engana a garota, quer se vingar dela e diz que a ama? - ela perguntou, tentando livrar seu braço, que aos poucos, ganhava uma coloração vermelha. - Você é bipolar, Christopher Uckermann!
- Quer saber? Não sou obrigado a ficar ouvindo sua voz! - Ucker se levantou, mas Natália continuou seu discurso.
- Tudo bem! Vai atrás do amor da sua vida. Só não quero que você sofra nas mãos daquela assassina fria. - disse, deixando cair lágrimas de crocodilo dos olhos.
- Vale a pena me arriscar! Nem vou perder muito tempo falando com você, com certeza, não sabe o que é o amor, não sabe o que é amar. E quer saber mais? Não sei por quê você implica tanto com ela. Acho que a verdadeira assassina de toda essa história é você. Se me der licença, vou ver minha namorada.
- Não vai tomar seu café? - Natália perguntou.
- Não, eu perdi o apetite! Ver coisas nojentas antes do café me dá nojo e dor de cabeça! Eu tenho náuseas. - Ucker se levantou e saiu rapidamente, antes que a menina o impedisse novamente.
- Se eu fosse você, aproveitaria ao máximo sua vidinha de relacionamento sério com aquela idiota, pois esses dias de glória estão contados. - ela respondeu para si mesma. - A Dulce que me aguarde. Ela não perde por esperar.
Ucker foi até o quarto de Dulce, encontrando sua namorada dormindo como um anjo. Ele se sentou ao lado dela e beijou o rosto da jovem, que acordou com seus toques.
- Já dormiu demais, meu amor! - disse ele.
- Como vai, Chris? Que cara é essa? - ela perguntou, se sentando.
- Dul, eu preciso te contar uma coisa muito importante! Eu não me importo se vai me odiar por isso, mas preciso te dizer a verdade. - disse, sério, pegando em uma das mãos dela.
- Eu estou preocupada agora! O que houve? - Dulce perguntou, fitando-o.
- Eu fiz uma coisa muito ruim com você e sei que será difícil me perdoar. Eu te amo muito e não quero que sofra depois.
- Tudo bem, Chris! Me diz logo o que você fez. - ordenou.
- Bem... eu... eu... - respondeu, pausadamente, procurando as palavras certas.
- Licença, Dul! - Zora entrou. - Desculpa, Christopher. Eu não sabia que estava aqui.
- O que foi, Zora? - Dulce perguntou, observando o desespero da amiga.
- A Esmeralda... ela... ela sumiu. - respondeu.
- Como? A Esmeralda sumiu? - ela perguntou, preocupada. Zora assentiu. - Chris, se não se importar, vou caçar minha amiga. - disse ela, saindo atrás de Zoraida. Ucker ficou alguns instantes ali, pensativo, mas ainda tinha que dizer a verdade. Ele teria que correr contra o tempo ou o tempo correria contra ele. Isso seria cruel. Foi para seu quarto relaxar um pouco, tentando esquecer tudo o que Natália falava de mal de Dulce. Tomou um banho frio e dormiu instantes depois.
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