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História A misteriosa garota da montanha - Inesquecível!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, leitores!
Eu não postei mais cedo, pois recebi uma notícia que abalou minha família, abalou meu dia!
Enfim, está aí um capítulo novo.
Boa leitura!!!

Capítulo 22 - Inesquecível!


No dia seguinte, Dulce acordou por volta das seis da manhã, tomou um banho morno, preparou seu café, vestiu um vestido confortável, uma sapatilha baixa, penteou seus longos cabelos ainda vermelhos, se perfumou e foi a procura de um emprego. Visitou várias empresas, casas de pessoas, mas todos percebiam sua gravidez, o que deixava a menina muito triste. 

- Você está grávida, não é? - uma entrevistadora perguntou. Dulce estava em uma pequena empresa de decoração para casas, mas parecia ser rejeitada novamente. 

- Estou sim! Como sabe? - ela perguntou, curiosa. 

- Moça, seu corpo me disse tudo! Seus olhos estão fundos, você está pálida, parece estar fraca. Seu corpo está um pouco inchado. Não há como esconder. Desculpa, mas não costumamos empregar grávidas. 

- Muito obrigada! - Dulce agradeceu e saiu dali o mais rápido que pôde. 

                     ****

- Não posso acreditar! Já é a quarta entrevista e não consegui nada. - Dulce afirmou.

- Eu te avisei que não é fácil uma grávida conseguir emprego. - Zora afirmou. - Não precisa se preocupar, Dulce. Eu estou trabalhando e vou te ajudar. 

- Eu te agradeço por isso, Zoraida! Entretanto, preciso cuidar dos meus filhos, preciso de um emprego. - disse ela. 

- Tudo bem! Só quero te dizer que não vou te abandonar. - disse Zora. - Dul, você não pensou que o Christopher possa ter arrependido de verdade por tudo o que fez? Por todo o mal que fez você passar? - perguntou. 

- Não, claro que não! Ele jamais vai se arrepender, pois é um covarde e assassino, assim como os pais. - Dulce falou pensativa. - O Christopher me humilhou, Zoraida. Acho que a única coisa boa que ele fez foi me dar dois filhos. Ele deve estar rindo de mim até agora, com os amiguinhos. 

- Eu fiquei pensando muito em tudo o que aconteceu! Acho que ele falou a verdade, quando disse que se arrependeu. - Zora insistiu. 

- Quem te entende, Zoraida? Até dois minutos atrás, criticava o Chris, agora está defendendo ele? 

- Não, não estou defendendo ninguém. Só acho que você deveria procurá-lo e conversar com ele. - Zoraida afirmou. 

- Como assim procurá-lo? Você nem viu aquele garoto dizer algo comigo, como acha que pode ficar afirmando as coisas? Ele não se arrependeu, pois não tem caráter, não tem sentimento algum por ninguém. 

- Quem sabe o Christopher possa te contar o que realmente aconteceu? 

- Eu não preciso que ninguém me diga o que aconteceu. - Dulce falou, irritada. - Eu sei muito bem que fui enganada pelo homem que julgava ser o amor da minha vida. Não preciso que ninguém me diz o que devo e o que não devo fazer. Sou mulher o suficiente para assumir minhas responsabilidades sozinha. 

- Desculpa, Dulce! Eu só queria ajudar, porém, agora eu sei o quanto esse assunto te machuca. - Zora se desculpou. - Eu prometo que não irei mais comentar nada sobre isso. A vida é sua, você sabe o que quer e o que deve ser feito. 

- Sou eu quem deve pedir desculpas, Zoraida! - Dulce afirmou, secando as lágrimas que, sem querer, deixou escapar de seus olhos. - Você sempre se esforça pra me ajudar e eu ainda tenho coragem de levantar a voz pra você. Te adoro, amiga. Você é a irmã que meus pais não me deram.

- Não fala assim, senão, eu choro! - Zoraida pediu, limpando as pequenas gotas de lágrimas que caíam sobre a face rosada de Dulce. - Agora, preciso que melhore este seu humor. Seu filho não vai ficar bem, sabendo que está mal.

- Meus filhos, Zoraida! São gêmeos, esqueceu? - Dulce corrigiu. 

- É verdade, amiga! Eu não me esqueci, só não acostumei com a ideia de você estar grávida de dois. - elas riram. - Mas eu prometo que vou tentar.

                      ****

Desde que se formou no colégio, Christopher assumiu a empresa de seu pai. Ainda estava em período de testes, mas estava se saindo muito bem. Anny virou secretária e era muito competente. Maite era secretária geral e adorava o que fazia. Alfonso e Christian cuidavam dos contratos de novos empregados, bem como de novos associados. Christopher estava rodeado de amigos que o ajudavam a superar o momento difícil que estava  passando. Será que ele e Dulce estariam juntos se nada tivesse acontecido? Será que estariam juntos se ele tivesse conseguido se explicar?  Christopher não poderia responder, só Dulce. Ele amava aquela mulher imensamente. Mal sabia que Dulce foi embora com um filho seu no ventre. Seria pai e nem fazia conta disso, nem passava pela cabeça dele esta possibilidade. Ucker não poderia esquecer aquela guia turística que conheceu a pouco tempo, por mais que se esforçasse. 

Flash back on

- Dulce, apesar de ser filho dos seus inimigos, eu te amo imensamente! Seria capaz de dar a minha vida por você. - Ucker afirmou. Estavam deitados na cama dele, no quarto de hotel. 

- Você é um Uckermann, mas tento pensar que é diferente deles. - ela respondeu. Ucker pegou a mão direita dela e deu um beijo leve, acariciando os cabelos da mesma, que estava deitada sobre seu peito.

- Fala com a Dulce que posso ser um Uckermann, entretanto, sou muito diferente deles. Não sou nenhum assassino. - ele brincou. 

- Eu acabei de dizer. - Dulce respondeu, entrando na brincadeira. - Ela me disse que não se importa com as indiferenças entre vocês e, por mais que você seja rico, playboy, vaidoso e mauricinho, não liga para sua aparência física. Ela se importa com o que você sente de verdade. Se importa com o amor e carinho que tem. Isso realmente não tem preço. 

- Diga pra ela que eu também não me importo com essas frescuras da moda, do mundo atual. - disse ele, se virando de frente para Dulce. - Eu me importo com o nosso amor. Me importo com o seu olhar, com o seu sorriso, com o seu carinho, com a sua felicidade. Diga também que quero construir uma família com ela, com dois ou três filhos, no mínimo.  Quero viver com a Dulce o resto da minha vida. 

- E por que você não diz isso pessoalmente? - Dulce perguntou. 

- Porque ela está bem na minha frente! - Ucker respondeu. Dulce sorria involuntariamente. - Dul, se eu não fosse um Uckermann, você iria me amar do mesmo jeito? - ele perguntou. 

- É claro! Acho que te amaria mais. - ela brincou. 

- É sério? Então, eu não sou um Uckermann. 

- Eu não consigo te amar mais do que amo! O amor que sinto por você é maior que o universo, é infinito. - Dulce respondeu. Ele puxou ela para mais perto de si e começou a beijá-la com paixão e carinho. Transmitia para ela tudo o que sentia, amor, paixão, sinceridade, desejo. Era uma mistura de sensações diferentes, que os descreviam naquele momento.

- Ucker, uma tal de Belinda está querendo falar com você! - Anny afirmou, entrando na sala dele apressadamente. - Ucker, ouviu o que eu disse?   - gritou.

- Oi, Anny! - respondeu. - Eu não sabia que estava aqui. 

- Me deixa adivinhar! Você estava pensando na Dulce? - ela perguntou.

- Desde que a Dulce se foi, não consigo tirá-la dos meus pensamentos. - ele confessou. 

- É porquê você a ama. - disse ela. - Uma tal de Belinda quer falar com você. Talvez, seja uma grande oportunidade pra esquecer a Dulce de vez. Você precisa de uma mulher que te faça feliz e que seja feliz ao seu lado. 

- Anny, eu sei que quer me ajudar e te agradeço por isso, mas a única mulher que poderá me fazer feliz é a Dulce. Você sabe disso, garota. Está cansada de saber que ela é o amor da minha vida. - Ucker esbravejou.

- Eu só não quero te ver sofrer! Se a Dulce te amasse, ela te ouviria. Quem ama, perdoa, confia. Eu não estou dando razão para o que você fez com ela, pois a Dulce também é minha amiga, porém, ela preferiu ouvir a rata da Natália e não te deu a mínima chance de se explicar. - Anny continuou. - E vou te afirmar que essa Belinda tem os olhos verdes, um corpo perfeito, é uma mulher de dezoito ou vinte anos. Talvez seja o amor da sua vida. 

- Como você é insistente, Anahí! - Ucker riu. - Eu não quero recebê-la, não quero falar com ninguém agora, tudo bem? - Anny se virou e saiu da sala de Christopher sem dizer uma palavra.

 

 

 

 

 



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