- Te faz pensar ainda mais no Christopher Uckermann! - Zora corrigiu, fitando-a. Dulce arregalou os olhos, surpresa, mas ficou calada.
- Claro que não, Zoraida! Eu não amo mais o Christopher! - Dulce respondeu.
- Engraçado, Maria! Ninguém aqui estava falando de amor. - Dulce bufou. - Nem adianta fazer essa cara. Isso evidencia ainda mais o que sente por ele.
- O Christopher me iludiu, me enganou direitinho quando dizia que me amava, Zoraida. Isso não tem perdão. - Dulce respondeu. - Eu amo o Christopher, mas vou esquecê-lo e odiá-lo como odeio os Uckermann's.
Algumas semanas depois
Algumas semanas se passaram. Ucker estava cada vez mais concentrado no seu trabalho na empresa. E o pior, decidiu seguir os "conselhos de Anahí" e resolveu sair e espairecer um pouco.
- Faz tempo que não saio pra me divertir um pouco. - Christopher afirmou para Belinda. Estavam almoçando em um restaurante próximo à empresa. - Eu adorei sua companhia, Bel. - Desde que se conheceram, Christopher e Belinda estavam cada vez mais próximos. Se consideravam bons amigos.
- Você está bem diferente de quando nos conhecemos. Me tratou como se eu fosse um lixo, uma assassina. - Belinda lembrou.
- Desculpa, Bel! É que eu não estava me sentindo muito bem. - se desculpou.
- Tudo bem, Ucker! Não se preocupe. Já te perdoei por aquilo.
- Quer um vinho? - Belinda assentiu. - Garçom, por favor. Traga aquele vinho que eu sempre peço quando estou com alguém especial. - Ucker ordenou e o garçom saiu rápido.
- Eu sou alguém especial pra você, Ucker? - ela perguntou, sorrindo. Como resposta, Christopher retribuiu o sorriso, pegou na mão direita da moça e depositou um leve beijo.
- Você é muito especial, Belinda! Eu me sinto muito bem quando estou com você. Se tornou uma grande amiga e está me ajudando a superar um momento muito difícil.
- Você ainda não esqueceu a Dulce? - ela perguntou, fitando-o. Ele havia contado a relação que teve com a mulher. Nem passava por sua cabeça que aquela mulher da montanha estivesse grávida, esperando dois filhos dele.
- Você sabe que estou me esforçando muito, mas ela não sai da minha cabeça. Eu amo a Dulce, mas vou esquecê-la. - Ucker respondeu.
- Aqui está seu vinho, senhor Uckermann! - disse o garçom.
- Obrigado! - ele agradeceu. - Pode se retirar. - ordenou. O homem assentiu, saindo como um flash.
- Por que não procura ela? Talvez, você possa encontrá-la e, sei lá, vocês possam ficar juntos novamente. - ela o aconselhou.
- Quantas vezes acha que fiz isso, Belinda? Perdi as contas. Eu já procurei a Dulce na reserva, mas ela já havia ido embora. O que posso fazer é esquecê-la, nem que para isso, eu tenha que arrancar meu coração do peito.
- Me doi te ver falando assim! - Belinda afirmou. - Eu não quero ver meu amigo triste. O amor de vocês é muito bonito, Ucker. Você não pode desistir.
- Que amor? Nunca existiu um amor entre nós, foi apenas uma paixão avassaladora, mas passageira. Logo, nem vou me lembrar que um dia a Dulce existiu. - ele respondeu, bebendo seu vinho. - Eu devo continuar focado na minha empresa, que é mais importante para mim neste momento.
- Se pensa assim, não vou contrariá-lo, mas você deveria procurá-la. Sei que a ama e não adianta negar. Seus olhos respondem tudo. - Belinda afirmou. - Agora eu tenho que ir, Christopher. - disse se levantando. Ucker puxou o braço da mulher de leve e encostou seus lábios nos dela, dando início a um beijo sereno e calmo, porém, Belinda logo o interrompeu. - Isso não devia ter acontecido, Christopher. Espero que não se repita.
- Não, não vai se repetir! - disse ele. - Me desculpe, Bel. Eu não sei como isso foi acontecer.
- Eu tenho que ir, Ucker! - ela pegou sua bolsa e saiu imediatamente. Ele ficou pensando no que ele acabara de fazer. Sentiu como se tivesse traindo a Dulce. Se xingou em pensamentos. Não devia ter tomado essa atitude, pois ainda tinha esperança de encontrar sua namorada.
****
- Como está agora, Dul? - Zoraida perguntou. - Melhorou os enjoos? - Dulce ainda se sentia mal. Às vezes, tentava se conter, mas continuava com dores de cabeça e os enjoos constantes.
- Obrigada, Zorita! Estou bem melhor. - ela respondeu. - Me sinto um pouco cansada. Vou tentar dormir. - Dulce afirmou, fechando os olhos e adormecendo rapidamente.
- Dulce, eu te amo muito! Sua barriga está cada vez maior. - Christopher afirmou, acariciando a barriga de sua esposa. Estavam deitados em uma cama, virados de frente um para o outro. - Eu nunca te abandonarei. Você é a mulher da minha vida.
- Eu também te amo muito, meu amor! - Dulce respondeu, sorridente. - Você é o homem da minha vida.
- Não vejo a hora de conhecer os rostinhos de nossos filhos.
- Acho que vão parecer com você! - disse ela. Christopher sentiu algo apertá-lo com força. Esmeralda enrolava no corpo dele, sufocando-o aos poucos, até ele morrer na frente de Dulce.
- Não! Não me deixa, Christopher! Eu te amo. - Dulce gritou, apavorada.
- Dulce, o que houve? - Zoraida perguntou, preocupada. - Por que gritou pelo Christopher?
- Eu tive um pesadelo horrível, Zoraida! A Esmeralda enrolou no corpo dele e o matou. - Dulce contou. - Eu sinto que perdi o Christopher para sempre. Ele nunca mais vai voltar para mim, nunca mais vamos viver juntos novamente. Sei que ele nunca vai conhecer seus filhos e me ajudar a criá-los. Meus filhos nunca irão saber o que é ter um pai.
- Não fica assim, amiga! Sabe que eu não gosto de te ver triste. - Zoraida abraçou sua amiga, passando segurança. - Eu sei que é difícil aceitar tudo o que está se passando, mas vou te ajudar a superar. Agora quero que volte a dormir. Você precisa descansar.
- Obrigada, Zora! - agradeceu.
-Não precisa agradecer! Somos amigas e prometo te ajudar no que precisar. - Dulce se deitou e voltou a dormir.
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