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História A misteriosa garota da montanha - O reencontro


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, queridos leitores!
Eu não iria postar hoje, mas uma certa leitora me pediu. Está aqui...
Espero que gostem do reencontro.

Capítulo 28 - O reencontro


Christopher narrando : 

Depois que avistei minhas mais novas amiguinhas com uma mulher que julguei ser a mãe delas, decidi ir embora. Eu sempre ouvi dizer que devemos respeitar um diálogo entre mãe e filhos. Fui para meu apartamento, tomei um bom banho e descansei um pouco, pois deveria estar preparado. Com certeza, surgiria alguém que quisesse ocupar o cargo de minha secretária.

Dulce voltou para casa com suas filhas, mesmo que elas implorassem para ela esperar o sorvete que o tal tio Chris foi buscar. 

- Eu já falei mil vezes, Helena! Você é muito ingênua, filha. Eu não quero saber de vocês voltarem a falar com esse Chris aí. - Dulce pediu, autoritária. 

- A Helena não tem culpa, mamãe! - Heloísa interferiu, defendendo a irmã. - Eu também conversei com ele. O Chris é muito legal. 

- Muitas pessoas se fingem de legais, de boa pessoa, de amigos! - Dulce se segurou para não chorar. Se lembrou, inevitavelmente, de Christopher. - Eu também pensei assim um dia. Não quero que sofram o que eu sofri por alguém que um dia, julguei ser um anjo em pessoa. Eu também não gosto que conversem com estranhos. Prometem para a mamãe? 

- Mas mãe, o tio Chris é um bom homem! - Helena insistiu. 

- Eu não gosto de admitir, mas a Helena tem razão, mamãe! Por favor, nos deixe conversar com o tio Chris? Não proíbe nossa amizade, mãe. Ele nos faz muito felizes e trabalha na empresa ao lado do colégio. 

- Queria que o papai fosse igual o tio Chris! - disse Helena. - Qual é o nome do papai? - Dulce realmente não esperava por aquilo. Nunca pensou que suas filhas pudessem fazer esse tipo de pergunta. Claro que ela ficaria mais surpresa se a Heloísa perguntasse, já que nunca se importou com o pai. Para ela, ele era o motivo pelo qual Dulce sempre estava chorando. 

- Eu vou comer, estou com um pouco de fome! - Heloísa respondeu, adentrando a cozinha. 

- Então, mãe! Qual é o nome dele? - Helena voltou a perguntar.

- Dele quem, filha? - Dulce se fingiu de desentendida. - Vamos almoçar? 

- Qual é o nome do papai? Eu vou encontrar ele. 

- É... filha, esse assunto me machuca muito. Seu pai deve ser um bom empresário, um bom homem. Ele seria um pai maravilhoso, eu creio. O pai de vocês errou muito, mas talvez eu tenha errado mais. Se eu não fosse tão idiota e tivesse permanecido onde eu morava, na reserva ambiental onde eu trabalhava, eu tenho certeza que ele estaria aqui com vocês. Comigo, impossível, mas a tia Zora tem toda a razão de me xingar, me repreender e discordar das minhas atitudes, mas sua mãe era muito jovem, talvez não tivesse tanta maturidade quanto hoje. Tanto vocês quanto ele, tem o direito de se conhecerem como pai e filhas, todavia, não sei mais como encontrá-lo.

- O que ele te fez, mamãe? - Helena perguntou, interessada. 

- Ele... ele... não sei, ele me machucou. Nós andávamos juntos no caminho da vida, e o seu pai decidiu seguir outro caminho e nos desencontramos. Eu segui outro caminho diferente e nunca mais o vi. - Dulce explicou. 

- E qual é o nome dele? - Helena perguntou novamente. 

- Helena, vai comer! A lasanha está uma delícia, vai esfriar. - disse Heloísa, cortando a conversa.  

- Lasanha? Que delícia! - disse a menina, empolgada, entrando na cozinha. 

- Filha, vai escovar os dentes. - Dulce falou, autoritária. - Eu não quero que eles caiam. 

- Tudo bem, mãe! - ela respondeu, indo ao banheiro. 

- Dulce, ainda bem que está aqui! - disse Zoraida, adentrando a casa.

- Meu Deus, eu perdi a hora! Dulce se levantou, porém, Zoraida a segurou pelo braço, fazendo a mesma se sentar. 

- Leia você mesma! - disse Zora, jogando um jornal no colo de Dulce. - Acho que não vai fazer mal você chegar atrasada no emprego. Você poderá trabalhar ao lado do colégio de suas filhas. 

- A empresa de perfumes Vonucker Glamour necessita de uma secretária disponível para trabalhar de segunda-feira a sexta-feira, das 07h da manhã às 16h da tarde. A contratada irá receber três salários mínimos, carteira assinada, e todos os direitos trabalhistas assegurados. Interessadas, entrar em contato com a empresa. - Dulce leu em voz alta. - É um sonho, Zoraida! Resolveria a minha vida. 

- Me dá o jornal! Eu vou ligar pra você. Vai tomar um banho e se arrumar. 

- Amiga, e meu emprego? Eu ainda tenho que voltar! 

- Você não vai chegar atrasada! Ainda está em horário de almoço. - disse Zora. 

- Tá! Eu vou tomar um banho rápido. - Dulce seguiu apressada para o banheiro. Zoraida pegou o jornal e discou o número da empresa. 

- Empresas Vonucker Glamour! Com quem eu falo? - uma voz masculina respondeu.

- Zoraida Gómez! - ela respondeu. - É que eu vi o anúncio da empresa em um jornal e minha... 

- Olá, Zoraida! Eu preciso que me envie todos os seus dados por e-mail. Pode vir aqui agora? 

- Eu posso, é que não sou eu que... - disse Zora. 

- Muito obrigado pelo contato! Te esperamos aqui até uma hora da tarde. - disse o homem, finalizando a ligação. 

- E aí, Alfonso? Conseguiu? - Ucker perguntou, empolgado. 

- Uma tal de Zira, Zura... sei lá! Uma mulher ligou. Vai vir agora. - Alfonso afirmou. 

- Ai, meu Deus! Agora? - Ucker respondeu. 

- Para com isso! Você vai recebê-la agora! Essa Zilda está vindo. - Poncho coçou a nuca, pensativo. 

- Tudo bem! Eu vou estar em minha sala. - Ucker entrou.

                         ****

- Amiga, eu tenho que ir! - Dulce afirmou. - Você cuida das meninas? 

- Não precisa se preocupar! Eu sempre cuido delas neste horário. Aqui está o endereço. - disse Zora, entregando um pedaço de papel para Dulce. 

- Não precisa, amiga! A empresa fica ao lado do colégio das meninas. - Dulce sorriu, pegou sua bolsa e saiu rapidamente. Aquela era uma grande oportunidade de mudança para Dulce. Ela precisava de um emprego que pagasse um salário maior do que o que ela ganhava. As despesas eram muitas, mas com uma renda maior, a vida dela e de suas filhas iria melhorar. Era isso que ela pensava. Dulce chegou cerca de vinte minutos depois em frente a empresa, respirou fundo e entrou. Estava vestindo uma calça jeans preta, colada ao corpo, valorizando suas belas curvas. Na parte de cima, usava uma blusa leve e colada, deixando seus belos pares de seios mais avantajados. E nos pés, calçava um par de botas pretas, que combinava perfeitamente com a calça e a blusa branca. Sua maquiagem era leve, o que deixava seu rosto em um tom natural. 

- Olá, boa tarde! - disse ela, cumprimentando a secretária, que parecia estar concentrada em seu trabalho. - Eu estou procurando um emprego e vi o anúncio de vocês em um jornal. 

- Oi! Seja bem vinda. - disse a secretária, encarando Dulce pela primeira vez. 

- Anahí? - disse Dulce, surpresa. - É você, Anny? 

- Anny, eu preciso que reveja estes contratos... - disse Poncho. - ... Quem é ela? 

- Sou Dulce Maria, Poncho! Se lembra de mim? - ela esticou a mão para ele. 

- Dulce? Você está irreconhecível! - ele afirmou. - É você mesma? 

- Não vão me dar um abraço? - ela esticou os braços e os três se abraçaram. 

- Onde a May e o Chris estão? 

- Eles trabalham aqui, mas em outro setor! - Anny respondeu. 

- Eu estou a procura de um emprego. Sabe onde tenho que entrar? 

- É nesta sala aqui na frente! - Poncho apontou, sorrindo para Anny, que sorriu de volta. 

- Obrigada! Depois nos falamos. - disse Dulce. 

- Boa sorte, Dul! - Anny falou. Dulce gesticulou com as mãos e entrou na sala. Um homem estava de costas para ela, sentado em uma poltrona,  lendo algo em um tablet e tomando seu café. 

- Licença! - disse ela. - A Anny me disse que eu poderia entrar. - Aquele homem parecia concentrado no que estava fazendo. Mal percebeu a presença de Dulce em sua sala. Ela chegou um pouco mais perto dele e tocou em seu ombro. 

- Ai! - disse ele, derramando todo o café forte no chão. 

- Me desculpe, senhor! Eu não queria te assustar. - Dulce se desculpou.

- Não se preocupe, moça! - Christopher se virou para Dulce e pegou na mão direita dela, que ficou surpresa. - Desde que perdi o amor da minha vida, eu ando distraído. - ele respondeu, depositando um leve beijo na mão dela. Dulce ainda estava em estado de choque e não sabia o que fazer, nem o que dizer. - O que houve? Desculpa, eu fiz algo de errado? 

- Chris... Christopher? - disse ela, com dificuldade. - Christopher Uckermann? Não se lembra de mim? Aquela mesma mulher que você fez tanto mal no passado? 

- Dul... Dul... Dulce? - Christopher respondeu, desacreditado. - Meu Deus! Eu não consigo acreditar. - Ucker ficou surpreso ao saber que quem estava em sua frente era a mulher pela qual ele procurou durante quase onze anos. Ele não acreditou que ela era a dona de seus pensamentos. Ucker se aproximou dela, que ficou sem reação e fitou a mesma por alguns segundos. Ele sorriu com o que viu e uniu seus lábios nos dela. Ele precisava fazer isso, precisava sentir ela novamente, mesmo que fosse em um simples beijo. Dulce entrelaçou seus braços em volta do pescoço dele, aprofundando mais o toque dos lábios. Ucker segurou Dulce pela cintura, trazendo-a para mais perto dele. O beijo calmo se transformou em um beijo que passava diversos segredos, saudades, carinho, amor e o fogo da paixão, que não se apagou. Christopher tirou seu paletó, ainda entre beijos, jogou em um canto qualquer e levou Dulce até uma poltrona, próxima à sua mesa. Os puxões de cabelo, os arranhões nas costas e os beijos no pescoço provocados por Dulce deixava o empresário ainda mais louco e apaixonado por aquela bela mulher que o beijava com desejo. - Eu te amo! Não sabe o quanto esperei por este reencontro. - Christopher sussurrou no ouvido dela.

- Eu também te amo! - ela sussurrou de volta, quase sem perceber. Christopher olhou ela no fundo dos seus olhos, surpreso. 

- Te amo, Dulce! Eu tenho que te explicar tudo o que houve, tudo o que se passou. - Antes dele continuar, Dulce o puxou pela gravata e voltou a beijá-lo.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até o próximo capítulo!


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