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História A misteriosa garota da montanha - A misteriosa garota da montanha


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Bom dia, leitores! Temos um capítulo novo, logo de manhã rsrs! Tenham uma boa leitura, cheia de grandes aventuras!!!

Capítulo 3 - A misteriosa garota da montanha


Logo que chegaram no hotel, todos foram para seus devidos quartos e desfizeram suas malas, organizando as roupas e objetos no guarda-roupas. Anny ainda lastimava pelas poucas coisas que havia levado, segundo ela. Christopher estava em seu quarto, pensativo. Não parava de pensar na história que Hilda contou para eles. E se essa garota existisse de verdade? E se ele visse a mulher que o jovem do conto avistou? Essas e outras perguntas começavam a ser elaboradas em questão de segundos em sua mente. Pegou uma roupa qualquer, tomou um banho, se arrumou e foi até o restaurante do hotel para jantar. Escolheu uma mesa nos fundos e se ajeitou. Fez seus pedidos, se alimentou e ficou sentado, pensando um pouco, quando sente alguém pegar em seu ombro. Logo, reconheceu aquele perfume doce.

- Estava pensando em mim? - perguntou uma voz calma.

- Natália? O que faz aqui? - ele perguntou, se virando para ela.

- Achei que pudesse estar em alguma balada e resolvi não ir, não queria te encontrar! - ela respondeu, se sentando com ele, mesmo sem ter sido convidada. - Por que saiu daquela forma, sem se despedir de mim semana passada?

- Me desculpe, Nat! - disse ele. - Eu tive que sair às pressas, pois tinha um trabalho importante pra entregar. - mentiu descaradamente.

- Tudo bem! Eu senti saudades de você, Christopher!

- Eu também senti muitas saudades, Natália! - ele pegou na mão direita da menina e depositou um beijo arrepiante. - Você é uma hóspede daqui?

- Meu pai é dono desse lugar! - afirmou, observando o hotel.

- É sério? Que legal! - ele sorriu, malicioso. - De repente, podemos vir aqui, às vezes, para espairecer um pouco.

- Não venho muito aqui, só quando quero fugir de algo!

-  Queria fugir de mim? - Christopher apontou para si mesmo.

- Claro que não, eu não posso me esconder o tempo todo de você! - respondeu, encarando-o no fundo dos olhos. - Foi muito mágico o que aconteceu conosco! Nos encontramos em dois ambientes totalmente diferentes um do outro. Acha que é o destino conspirando ao nosso favor? - Natália perguntou, desviando o olhar.

- Não, claro que não! - ele respondeu. - Eu não acredito nessas coisas. - Natália ouviu, cabisbaixa. Não podia acreditar. Estava se insinuando para aquele rapaz e ele nem percebia. Um clima tenso tomou conta deles. - É... eu... eu só... só estava brincando! Eu acredito no destino e sempre sonhei em construir uma família, com uma mulher e filhos. - ela deu um leve sorriso e suspirou, aliviada. - Me desculpa, eu preciso ir. - se levantou.

- Boa noite, Chris! Sonha comigo.

- Ucker, já disse que prefiro que me chamem de Ucker! - corrigiu.

- Ucker! - ela repetiu. - Que você tenha uma boa noite! Sonha comigo! - se despediram com um beijo e Christopher foi para seu quarto. Não via a hora de se livrar da voz de Natália. Por mais que a voz dela fosse suave e calma, aquilo o irritava. Ela falava muito e se oferecia, sem ao menos, disfarçar.

Ele foi para seu quarto e adormeceu. No dia seguinte, acordou cedo e pediu seu café no quarto, pois não queria encontrar sua mais nova "amiga".

- Christopher! Christopher, você está aí? - Alfonso chamou.

- Já vai! Espera um pouco, Herrera! - se levantou da cama e abriu a porta. - O que te deu pra aparecer aqui à essa hora? São... - mirou seu relógio de pulso. - ... 07:55. 

- Esqueceu? Temos uma reserva inteira para conhecer. - Poncho lembrou. - A Hilda já está reunindo todos os alunos no restaurante. Vamos nos dividir em quatro grupos.

- Tenho que ir agora? Não dá pra dormir um pouquinho mais não?

- Não sei como as mulheres te aguentam, você é muito chato e mau humorado.

- É... pode até ser, mas eu abro uma exceção pra elas. Falando em mulheres, sabe quem é dono disso tudo?

- Não, Não faço a mínima ideia!

- O pai de uma das minhas peguetes! - disse, apontando para se mesmo. Alfonso ficou boquiaberto, sem acreditar.

- Caramba! Por essa eu não esperava, senhor Uckermann! - respondeu, ainda desacreditado.

- Pode acreditar, Poncho! Eu tenho que tratá-la com carinho e amor! - Ucker vestiu uma camisa preta, uma calça jeans, penteou seus cabelos cacheados, se perfumou e desceram até o restaurante.

- Até que enfim, Christopher! - Hilda chamou sua atenção, assim que o viu.

- A bela adormecida resolveu acordar? - Christian perguntou, irônico.

- Cala a boca, Chávez! - Ucker deu um tapa no ombro do amigo e se sentou.

- Hilda, eu vou ficar com o meu gatinho, não vou? - Anny perguntou.

- Eu já disse que vocês serão divididos em quatro grupos, dois femininos e dois masculinos.

- Ah, abre uma exceção, por favor! - ela pediu, fazendo drama.

- Fazer o quê, não é? Você vai ficar com o Alfonso, Christopher, Christian, Maite e Angelique! - ela afirmou.

- Ai, obrigada, teacher! Você não vai se arrepender! - Anny agradeceu.

- Assim espero! Só quero avisar que aqui tem uma cachoeira muito perigosa, só podem chegar lá com o guia. - Ela terminou de dividir as equipes e saíram em seguida. Foram até a reserva, onde os grupos se separaram. Por um lado, Anny e Poncho andavam juntos, tiravam fotos e se divertiam. Por outro, May, Angel e Chris apontavam cada lugar. Christopher ficou um pouco de lado e, sem que vissem, saiu caminhando sozinho, até encontrar uma linda cachoeira.

- Acho que vou tomar um banho! - pensou. Colocou o pé dentro da água, que estava fria. O barulho das águas que caíam era muito forte e ensurdecedor. A água descia forte, escorria como um véu de noiva. As gotinhas que caíam cachoeira abaixo brilhavam com a luz do sol, que atingia cada uma delas, formando diversas cores. - Magnífico, mas não vou entrar! Está muito frio! - Christopher pensou em voz alta. Atrás da cachoeira, conseguiu ver uma montanha alta e decidiu subir pra ver o que tinha lá. Olhou para trás e não viu o mínimo sinal de alguém. Continuou subindo, se distanciando cada vez mais do grupo dele, até subir a montanha por completo. Estava sentado para descansar, quando ouve algo se aproximar de onde ele estava : eram passos de uma pessoa. Se virou para trás e avistou uma moça muito linda, tinha os cabelos tingidos de vermelho e os olhos negros. Vestia uma regata amarela e uma saia azul, que dava acima dos joelhos.

- O que faz aqui? - aquela bela mulher perguntou, fitando-o, sem desviar o olhar.

- Quem é você? Como veio parar aqui? - ele perguntou, ignorando completamente o que a moça disse.

- O que faz aqui? - ela voltou a perguntá-lo. - O que houve com você pra chegar até onde estou? Por acaso me viu na cachoeira?

- Não vai me respondeu? Não vai me dizer quem é você? - Christopher perguntou novamente.

- Não sei se sabe, mas aqui é muito perigoso! - ela afirmou.

- Que engraçado, menina dos cabelos vermelhos! Se é tão perigoso assim, por que está aqui?

- Eu trabalho aqui desde que meus pais foram assassinados à quase um ano atrás. Preferi ficar aqui do que ter que ir para um orfanato.

- Sinto muito por você...

- Dulce Maria! - ela estendeu a mão em forma de cumprimento. - Sou guia turística deste lugar, conheço aqui mais do que qualquer pessoa que trabalha aqui.

- Prazer em conhecê-la, Dulce! - ele recebeu os cumprimentos. - Sou Christopher Alexander!

- Como se perdeu do seu guia? - Dulce perguntou.

- Não sei te explicar! Viemos em uma excursão do colégio.Todos tiravam fotos e se divertiam, resolvi me separar deles! Cheguei na cachoeira, vi esta montanha e decidi escalar.

- Você tem medo de cobra? - ela perguntou. Christopher negou com a cabeça. - Espera um pouco, Chris! - disse, entrando em uma espécie de caverna. Chris? Ela havia chamado ele de Chris? Ele não gostava desse apelido, mas jurou não se importar. Pela primeira vez isso aconteceu. - Olha como é linda! - Dulce apareceu, trazendo uma cobra de uns dois metros e meio de comprimento enrolada no pescoço.

- Tira esse monstro de perto de mim! - ele falou, assustado.

- Calma, Chris! Ela não vai te fazer nada, garoto! - Dulce tentou acalmá-lo. - Me dá sua mão, ela precisa te conhecer.

- Nem pensar, garota! - disse ele. - Você só pode estar louca! Como pensa que vou tocar neste...

- Olha a maneira como fala com ela, seu idiota! Você mesmo disse que não tinha medo de cobra! - Dulce se irritou. - Calma, Esmeralda!

- Esmeralda? Essa criatura ainda tem nome? - Christopher perguntou, surpreso.

- Você tem, por que ela não pode ter? Ela também é um ser vivo, assim como você!

- Eu vou descer! - afirmou. Dulce colocou a cobra no chão e fez um sinal pra ela, que se enrolou nas pernas dele, impedindo-o de sair. - Eu quero sair daqui, sua imbecil! Tira esse bicho de mim. Tá maluca?

- Ela está te conhecendo do jeito dela! Pega a Esmeralda e coloca em torno de seu pescoço, por favor! - Dulce pediu.

- O quê? Eu não vou fazer isso! Não vou entregar minha vida pra ela.

- Então fica aí, até a Esmeralda se cansar de você! - ela saiu, deixando o rapaz com aquele enorme animal enrolado nas suas pernas.

- Espera! Dulce, me ajuda, por favor! Essa cobra está me sufocando. - ele gritou, sem obter respostas. - Anda logo, garota! Faz algo que preste, eu te imploro. - minutos depois, Dulce retorna com um rato nas mãos. - O que vai fazer com este rato? - ele perguntou, já imaginando o que ela pretendia. A moça mostrou o rato para Esmeralda e jogou o mesmo dentro da camisa de Christopher. A cobra já começava a subir devagar, fazendo o rapaz se arrepiar de medo.

- Espera um pouco, Esmeralda! - Dulce ordenou e a cobra parecia obedecê-la, pois parou no mesmo instante. - Chris, pega ela e coloque no seu pescoço, por favor! - ele não tinha saída. Ou fazia o que Dulce estava mandando ou viraria comida de cobra. Ele pegou a mesma pela cabeça e colocou ao redor do pescoço.

- Agora, será que dá pra tirar esse rato da minha camisa? Ele está se mexendo aqui!

- Pega você mesmo! - disse, seca.

- Você está me tirando do sério, garota! - disse, irritado.

- Cuidado com o que diz. A Esmeralda não gosta que me maltratem. - ela advertiu. Christopher ficou pensativo, pegou o rato com cuidado e entregou à Dulce. - Será que pode colocá-la no meu pescoço? Eu preciso levá-la. - Sem pensar duas vezes, ele tirou a cobra e entregou à ela. Dulce levou os bichos e voltou segundos depois. Christopher estava sentado em uma pedra plana, descansando um pouco do susto que teve. - Você tinha que ver sua cara de assustado, Chris! Até parece que estava em uma forca! - ela riu.

- Ucker! Eu prefiro que me chamem de Ucker, por favor! - ele falou, rígido, sem olhar pra ela.

- Ucker? Por que Ucker? - Dulce só conseguiu pensar nos Uckermann's, seus maiores inimigos. - Por acaso é um Uckermann?

- Qual é o problema? Sou filho de Alexandra e Victor Uckermann! Sou Christopher Alexander Luís Cassillas Von Uckermann! - disse ele.

- O quê? Você é filho daqueles assassinos que acabaram com a vida dos meus pais? - ela perguntou, chorando.

- Olha aqui, sua idiota! - Ucker se virou pra ela e apertou seu braço com força. - Eu não quero que fale burrice dos meus pais. Quem você pensa que é pra falar uma coisa dessas? Tá achando que é dona do mundo, sua imbecil?

- Me larga! Você tá me machucando, seu idiota! - Dulce tentou se soltar, mas Christopher era muito mais forte que ela.

- Idiota é você, que mal me conhece e acha que pode acusar meus pais de assassinato. - disse, encarando-a, furioso. - Eu não suporto que fale deles. - ele estava apertando o braço dela com mais força, quando sente algo se enrolar nele com força, derrubando-o.

- Eu também não suporto que me tratem mal! - Dulce saiu e entrou na caverna. Esmeralda foi logo atrás, deixando Christopher com medo.

- Você me paga, sua garota selvagem! - Ucker sussurrou. - Você é a misteriosa garota da montanha! - se levantou, limpou o excesso de areia que tinha em suas roupas e saiu dalí.

- Esmeralda, ele é filho dos Uckermann's, a família que acabou com minha vida! Eu odeio todos eles, são um bando de covardes e assassinos! - Dulce conversou com a cobra, que parecia irritada e foi atrás de Christopher. - Esmeralda, volta aqui! - ela gritou, mas a cobra já estava longe. Era impressionante como se davam bem, uma parecia entender a outra, uma protegia a outra. Se tinha uma coisa que aquele animal não tolerava era alguém magoar ou fazer o mal à sua amiga Dulce. Naquela reserva, a jovem era conhecida como a garota da cobra, já que era a única que guiava os turistas com o animal pendurado no pescoço.


Notas Finais


Até o próximo! Espero que tenham gostado deste capítulo!!!


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