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História A misteriosa garota da montanha - Diálogo Barken


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde, leitores! Tenham uma boa leitura!

Capítulo 34 - Diálogo Barken


Christopher se sentiu mais leve, desde que conversou com Heloísa. Ele entendia a forma que ela o via. Sempre foi testemunha dos sofrimentos de sua mãe para criar ela e Helena. Ele não poderia e nem deveria julgá-la. Christopher foi para sua casa descansar e pensar em tudo o que ele viveu, desde que Dulce retornou.  Nestes anos todos, ele nunca mais teve nenhum relacionamento com outra mulher, só queria saber da Dulce, não parava de pensar nela, pois em todos os seus pensamentos, ela estava. Ele até teve alguns namoricos, mas nada sério. Uma ou duas vezes no mês, visitava alguma balada e, às vezes, saía com alguma dançarina ou outra mulher que encontrava para saciar suas vontades sexuais. Ao contrário dele, Dulce nunca mais teve contato com outros homens desde que se foi, nunca mais sentiu outros lábios. Os últimos que ela ainda havia tocado eram os de Christopher. Quando ele uniu novamente seus lábios com os dela, quando se viram pela primeira vez desde o último encontro deles, Dulce estranhou, pois fazia anos que não sentia mais ninguém. Christopher foi o grande amor da sua vida. Ela nunca poderia esquecê-lo, ainda que tentasse de todas as formas. 

- Christopher! - alguém o chamou. 

- Entra, Anny! - ele respondeu, reconhecendo a voz imediatamente. - A porta está aberta. - Ela estranhou a voz modificada de seu amigo, mas adentrou aquele pequeno apartamento. 

- E como você está? - ela perguntou. Christopher estava largado no sofá da sala. O cheiro de álcool invadia o ambiente. A sala estava completamente tomada pelo odor fétido e marcante de bebidas. Garrafas de cerveja e vinho estavam espalhadas por todo o cômodo, evidenciando o que Christopher havia feito. Os cabelos dele, ainda cacheados, estavam inundados de suor, que pingava em seu rosto, escorrendo lentamente por sua camisa. - Christopher! Você está bêbado. - disse ela. 

- O que quer, Anny? - ele perguntou, com a voz completamente embargada pelo líquido que, provavelmente, ele havia ingerido. - O que veio fazer aqui? 

- Vamos! Vou levar você até o banheiro. Você precisa de um bom banho. - Anahí tentou levantá-lo, entretanto, ele era mais forte e mais pesado que ela.

- Eu não quero tomar banho, não vou tomar banho com você. - ele respondeu, de olhos fechados. 

- O que quer, Christopher? Por que bebe tanto, ao ponto de chegar a cair no chão? - Anny perguntou, socando o braço dele com força. 

- Eu só quero descansar! Me deixa sozinho. 

- Eu só vou sair daqui quando tiver certeza que estará melhor! Vai, se apoia em mim que vou te levar até o banheiro. Você está o álcool puro. - Anny fez com que Christopher apoiasse no braço dela e o encaminhou até o chuveiro. Anny ligou o registro e deixou que Christopher se banhasse sozinho. Ele se despiu completamente e entrou debaixo daquele chuveiro de água fria, que o causava inúmeros arrepios. Na medida que a água caía sobre seu corpo despido, ele começava a recordar o que aconteceu. Christopher conversou com Heloísa e voltou para casa. Quase que involuntariamente, ele começou a beber sem cessar, acumulando várias garrafas de bebidas no chão da sala. 

- Meu Deus! O que eu fiz? - ele se perguntou, passando shampoo em seus cabelos molhados. - Você é um idiota, Christopher. - Depois que terminou seu banho, quase meia hora depois, ele se secou, vestiu uma bermuda verde musgo, uma camisa vermelho vinho e foi até a sala, onde encontrou Anny terminando de arrumar a bagunça que ele mesmo causou. - Deixa aí, Anny. Eu termino de arrumar tudo. - ele pediu. 

- Christopher, precisamos conversar! - disse ela, sem encará-lo.

- Anny, me desculpa por ter te recebido daquela forma. - Ucker se desculpou, ajudando Anny a jogar aquelas garrafas no lixo. - Eu não sei o que deu em mim.

- Não é para mim que você deve pedir desculpas, é para a Dulce e suas filhas! - disse Anny, encarando-o pela primeira vez desde que ele entrou na sala. - Como você quer que elas te desculpem se não faz por onde? A Dulce te ama, Christopher. Apesar de não conhecer suas filhas, tenho certeza que elas também te amam muito. 

- Eu sei! Também amo muito minhas filhas e a mãe delas! É por isso que tenho certeza que a Dulce merece um homem melhor que eu ao seu lado. Eu não vou mais lutar por ela, não quero vê-la sofrer de novo. Quero ser apenas seu amigo, para o bem das meninas. - Ucker respondeu, cabisbaixo. 

- Apesar de ser sua amiga, não posso te apoiar em tudo, principalmente quando diz respeito à Dulce e as minhas sobrinhas. - Anny respondeu. - Eu sei que você ama a Dulce. Quando vai parar de agir como um moleque e Assumir suas responsabilidades de homem? - ela perguntou, fitando-o.

- Me acha um moleque? - Christopher perguntou, surpreso. 

- Francamente, Christopher Uckermann! Acho que nem preciso te dar uma resposta. Você têm me decepcionado.

- O que quer que eu faça então, Anahí? - Ucker perguntou. - Eu não vou me humilhar a vida toda em troca de perdão. Se a Dulce me ama ou não, eu não vou mais procurá-la. 

- Quem está sendo humilhada é ela, Christopher! A Dulce quem teve que lutar sozinha para criar suas filhas. Foi ela quem educou as meninas. Ela foi pai e mãe, assumiu a responsabilidade de vocês dois sozinha, teve que arcar com todas as responsabilidades sozinha. 

- Eu não tive culpa! Ela não me procurou antes, não me disse que estava grávida. Se ela quis assumir tudo sozinha, eu não posso voltar no tempo e concertar todas as burradas que fiz.

- Tem razão! - ela concordou. - Você não pode voltar no tempo, mas com certeza, pode sim concertar suas burradas. Para de agir como um moleque e coloca uma coisa nesta sua cabeça vazia : a Dulce é o grande amor da sua vida, Christopher. Vai atrás dela e conversa com ela, garoto. Vai logo, que eu arrumo esta bagunça que você causou. 

- Acha que estou bem para visitá-la? - Christopher perguntou, com um sorriso contagiante estampado em seu rosto. 

- Claro, garoto! - Anny afirmou. - Mas vai logo. A Dulce não vai te esperar a vida toda. 

- Muito obrigado, Barbie! Você não existe. - ele deu um beijo na testa dela, pegou seu carro e saiu rapidamente. 



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