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História A misteriosa garota da montanha - Vingança!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Está aí um novo capítulo! Espero que gostem!

Capítulo 4 - Vingança!


Christopher andava pela mata, tentando encontrar seu grupo, mas estava completamente perdido. Não conhecia aquele lugar. Se ao menos pudesse encontrar a cachoeira, talvez conseguisse voltar para o hotel. A única pessoa que poderia ajudá-lo naquele momento era Dulce, mas Christopher não queria voltar lá. Ela havia falado coisas horríveis de seus pais, sem conhecê-los. Ucker não poderia perdoá-la, muito menos, ir atrás dela para pedir ajuda. Continuou andando, mesmo sem saber o que estava acontecendo, até ouvir os gritos de Dulce, o que deixou o mesmo apavorado.

- Esmeralda! - gritou. - Espera! - Christopher entendeu que a cobra estava perseguindo-o e começou a correr o mais rápido que podia, até cair. Já era tarde. Aquele animal de mais de dois metros de cumprimento havia se enrolado nele, derrubando-o.

- Dulce! - ele gritou pela moça, que vinha logo atrás. - Dulce, me ajuda, por favor! Eu não quero morrer! - continuou gritando, desesperado.

- Até que enfim encontrei vocês! - disse ela, quase caindo de cansaço. Dulce parecia não se importar que ele era um Uckermann, por vê-lo naquela situação, apavorado.

- Por favor! Tira essa coisa de mim! - ele pediu, apertando os olhos de medo.

- Esmeralda, larga ele! - Dulce ordenou, mas a cobra parecia não obedecê-la.

- Por... por que ela... ela não quer sair? - Ucker perguntou com dificuldade. Estava à ponto de desmaiar. O suor escorria em sua face, seus cabelos cacheados estavam completamente molhados.

- Ela não quer me obedecer! - Dulce afirmou.

- Você é maluca, garota! Como... como acha que... uma cobra... vai te obede... - ele não conseguiu terminar a frase e desmaiou.

- Saia, Esmeralda! - disse ela, furiosa. Desta vez, o animal resolveu obedecê-la e saiu. Dulce foi até onde Christopher estava e checou seus pulsos, que estavam fracos. Ucker se assustou e se levantou. - Vamos! Vou te ajudar a chegar até o hotel! - Dulce o ajudou e saiu na frente, para que ele pudesse seguí-la. Em pouco tempo, chegaram na entrada da reserva, onde ele avistou seus amigos muito aflitos.

- Até que enfim, Christopher! Quer nos matar de preocupação? - Anny passou as mãos em seus cabelos loiros, aliviada. - Onde estava? Quem é ela? - perguntou, observando Dulce.

- Ele se perdeu na mata e eu o ajudei! Prazer, sou Dulce Maria! - ela se apresentou. - Se precisarem, estarei disposta à mostrar este lugar para vocês! Sou guia turística e conheço este lugar como conheço as palmas das minhas mãos! - brincou.

- Prazer, Dulce! Sou Anahí! Estes são Maite, Angelique e Christian! São meus colegas e amigos. - disse Anny, apontando para seus amigos. - E este gatinho é o Alfonso, meu namorado! - falou, abraçando-o. - Nós vamos aceitar sua ajuda. - sorriu.

- Ucker, da próxima vez, avisa! - Alfonso pediu. - Ficamos preocupados.

- O Christopher se perdeu na mata, mas está tudo bem agora! - Dulce respondeu. - Está entregue, rapaz! Agora, tenho que ir.

- Espera, Dulce! - Ucker a puxou pelo braço. - Eu preciso falar com você, pode ser?

- Estou ocupada! Tenho que ir, a Mera está me esperando! - ela respondeu.

- A Mera é a Esmeralda? - Ucker supôs.

- Quem é a Esmeralda? Sua amiga, Dulce? - Maite perguntou, curiosa.

- É minha melhor amiga! - afirmou. - Foi um prazer conhecê-los, mas eu preciso ir! - disse a menina, se retirando, sendo acompanhada por Christopher.

- Que garota estranha! - Christian afirmou, observando-a se distanciar cada vez mais.

- Deixa de ser chato, Pollito! Eu gostei dela! - Maite discordou do comentário de Chris.

 

                               ****

- Espera, Dulce! - Christopher gritou, puxando-a forte pelo braço.

- O que quer, seu imbecil? Já não basta eu ter que te trazer até seus amigos? - Estava furiosa. Apesar de ter ajudado aquele jovem, Dulce não aguentava mais ter que olhar para a cara do seu maior inimigo.

- Eu só quero saber por que acha que foram meus pais quem mataram seu pais! - disse ele, apertando o braço dela com força.

- Você está me machucando, seu... seu imbecil! Me larga! - ela tentava se soltar de todas as maneiras possíveis, mas não tinha forças. Ucker, apesar de ser magro, tinha uma grande força muscular. Ele puxou a mesma pela cintura com a mão direita, enquanto sua mão esquerda estava na nuca da menina. Estavam muito próximos um do outro, suas respirações falhas, já se misturavam, gerando uma onda de calor muito quente entre eles. - O que quer? O que pensa que está fazendo, seu assassino? - Ucker se irritou com aquelas palavras ditas por Dulce. Mil coisas se passavam por sua cabeça. Ele poderia estuprá-la alí mesmo, já que estavam longe de qualquer pessoa que seja.

- Eu quero você! - ele respondeu. Ela não pôde evitar ouvir aquilo, entreabrindo sua boca, sem se dar conta. Como todo cafajeste faria, o rapaz aproveitou aquela brecha para unir seus lábios aos dela. Um pequeno e leve toque já foi o suficiente para desejá-la em sua cama. Ucker pedia passagem para sua língua, mas Dulce não cedia, o que o obrigou a apertar ainda mais a cintura da menina, trazendo-a para mais perto de si. Dulce brigava com ele, mesmo sem ter forças o suficiente para afastá-lo, até ceder. As coisas mudaram de figura em pouco tempo. Agora, era Dulce quem comandava, beijando Christopher com vontade e desejo. Estavam se beijando de um jeito selvagem e romântico ao mesmo tempo. Dulce suspirou entre os lábios dele, deixando-o louco de prazer, até se separarem por falta de ar. Ainda estavam próximos, ambos se encarando olho no olho, sem dizer uma palavra, quando a moça resolve quebrar o silêncio.

- Se eu fosse você, iria até meus amigos, antes que eu pudesse me perder novamente.

- Você pode me levar? Não sei andar aqui! - disse ele, provocativo, mirando-a nos olhos, com seu charme inevitável.

- Tá! Vamos! - Dulce bufou, indo na frente. - Christopher, por que me beijou? - ela suspirou e perguntou.

- Porque  eu... eu... Apesar de ser teu inimigo, te desejo. - ele respondeu, pausadamente. - Você também me beijou.

- Eu não tive escolhas! Ou cedia, ou estávamos nos debatendo até agora! - Dulce respondeu, claramente irritada. Não entendia por que estava dizendo aquilo para seu inimigo número um.

- Não teve escolhas, é? Você também quis! - disse, irônico. Continuaram caminhando, até chegarem no hotel

- Está entregue! Mais uma vez! - disse a moça, saindo às pressas, sem dar tempo para Christopher, ao menos, se despedir. Foi até a reserva, onde encontrou Zoraida, sua amiga e colega de trabalho.

- Onde estava, Dul? - ela perguntou, preocupada.

- Estava guiando os turistas! - respondeu, breve.

- Dul, a rata está aí de novo! - Dulce franziu o cenho, desacreditada.

-Não, não acredito! Aquela imprestável não cansa de atazanar minha vida?

- Pior que não, amiga! - elas se abraçaram.

- Já não basta me acusar de roubo e sequestro? O que mais ela quer? - Dulce perguntou.

- Não sei! É melhor você não chegar perto dela.

 

                             *****

 

- Ucker! Até que enfim, você chegou! Estava morrendo de saudades. - Natália foi ao encontro dele, enchendo o rapaz à sua frente de beijos.

- É... é que... é que eu me perdi na reserva! - ele respondeu, puxando uma cadeira e se sentando.

- E foi encontrado pela Dulce! - disse ela, enciumada.

- Vocês se conhe... - riu com a pergunta que iria fazer. - Claro! Seu pai é dono disso daqui. Com certeza, você deve conhecer os guias turísticos. - deduziu.

- Ele é dono do hotel, mas isso não me impede de conhecer as pessoas, inclusive, essa serpente da Dulce Maria! Ela é pior do que a tal de Estela, a cobra de estimação que ela tem...

- Esmeralda! - Ucker corrigiu.

- Como sabe? - Natália perguntou, desconfiada.

- Essa louca da Dulce me obrigou a colocar aquele monstro no pescoço! - explicou. - É inacreditável, mas a cobra parecia obedecê-la.

- Claro que sim! - ela concordou. - São da mesma espécie! São serpentes e assassinas! - afirmou, o que deixou Christopher indignado.

- Não entendi! O que quer dizer com isso, Nat? - ele perguntou, fitando-a, sem desviar o olhar.

- A Dulce odeia os Uckermann's e vive espalhando por aí que seus pais mataram os pais dela, Ucker! - Natália contou.

- É... eu sei. - disse, cabisbaixo. - Quando eu me revelei ser um Uckermann, ela me olhou com desprezo e acusou meus pais de assassinato.

- Fique tranquilo, não foram eles quem mataram os pais dela. - disse a menina, olhando para o chão, sentada de frente para ele.

- É... eu já sei disso! Eles não são assassinos! - respondeu, com um sorriso sensual nos lábios. - Mas, quem foi?

- A própria Dulce! Ela é uma assassina fria e calculista. Sabe muito bem o que fazer quando o assunto é matar! - Ucker, nada respondeu. Ficou quieto e pensativo. Não podia acreditar que uma mulher tão linda e sexy quanto aquela misteriosa garota da montanha, também era uma misteriosa garota assassina. - Inclusive, só não foi presa e condenada por ser menor de idade.

- Essa desgraçada me paga! - Ucker cerrou os punhos. Estava muito furioso e frustrado. -  Como ela pôde fazer uma coisa dessas? Além de covarde, é uma infeliz, que quer se livrar da cadeia, jogando a culpa nos meus pais! Eu vou me vingar, Natália, ela vai pagar por tudo o que fez até hoje de ruim.

- Se quiser, posso te ajudar! - ela sorriu disfarçadamente, sem que ele percebesse. - Já sabe o que vai fazer? - ele assentiu com a cabeça.

- Vou fazê-la se apaixonar por mim, depois, vou humilhar aquela desgraçada na frente de todo mundo! - ele afirmou. Seus olhos estavam vermelhos de tanto ódio que sentia. Ele deveria se vingar da pior forma possível.

- Não, Ucker! - Natália discordou. - A paixão passa rápido! Ela deverá te amar, só assim, você sairá vingado, se quiser deixar nela alguma cicatriz.

- Então, a Dulce irá me amar! 

 


Notas Finais


Tentei caprichar no besito vondy ♥♥
O que será que o Ucker vai fazer?


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