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História A misteriosa garota da montanha - Lembranças do passado


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! Desculpa não ter postado nada ontem, fiquei sem energia elétrica e sem internet. Mas aqui está um novo capítulo! Tenham uma boa leitura!!!!

Capítulo 49 - Lembranças do passado



- Se foi eles, juro que vão pagar por tudo o que...

- Para com isso, Chris! Eu não tenho mais certeza que foram eles. - Dulce respondeu. - Quando fui na sua empresa em busca de um emprego, fiquei com receio, pois me lembrava perfeitamente dos donos da Vonucker Glamour. Mas eu não pensei em mim, pensei em nossas filhas. Elas precisavam de mim, precisavam de uma atitude positiva da minha parte.

- Amor, mudando radicalmente de assunto, você não acha que a Natália tem uma porcentagem de culpa em tudo o que aconteceu com seus pais? - Ucker perguntou, pensativo.

- Chris, a Natália me ajudou muito quando perdi meus pais! Ela sempre esteve ao meu lado, mesmo que estávamos brigadas. - Dulce respondeu. - Apesar de muitas das vezes querer me prejudicar, ela jamais faria algo contra eles. 

- Dul, nunca passou por sua cabeça que ela apenas quisesse passar confiança para não se tornar uma suspeita? Nunca passou por sua cabeça que ela poderia sim ser uma criminosa e dissimulada? - Dulce negou. - É difícil admitir, eu sei. Mas a  Natália me fez acreditar que você era a verdadeira assassina de seus pais. Eu fui muito idiota de acreditar naquela mulher, mas você acusou meus pais e eu só queria me vingar. 

- Não! Não posso acreditar que confiei em cada palavra que aquela mulher falsa me disse. - Dulce falou, incrédula. - Não posso acreditar que ela me enganou esse tempo todo. Eu perdoei a Natália. Ela me ajudou, mas depois falou coisas horríveis de mim.

- Dul, eu me arrependo muito por tudo, por todo o mal que te causei, por cair em tentação. - Ucker afirmou, chateado. - A Natália me fez acreditar que você era assassina, que você matou seus próprios pais. Ela só quer te destruir, só quer o seu mal. Foi por isso que eu queria vingança, queria que você pagasse por um crime que você não cometeu. 

- Tudo bem, Chris! Você não fez por mal, apenas foi atingido por uma cobra e o veneno se espalhou por todo o seu corpo. Mas não vamos julgar a Natália. Não sabemos se ela tem alguma coisa a ver com isso. 

- Vamos esquecer este assunto por enquanto! - Ucker falou, abraçando Dulce. O celular dele vibrou em seu bolso. Christopher pegou o mesmo e atendeu. - É a Anny! Acho que é urgente, eu preciso atender. - Dulce assentiu. 

- Pode atender, meu amor! - ela respondeu, fitando-o.

- O que foi Anny? Aconteceu alguma coisa para me ligar agora? - Ucker perguntou, atendendo a ligação. - ... Sério? ... Não, não se preocupe, já estou saindo... Típico dele... Não vou demorar, já estou saindo. - disse ele, finalizando a ligação. - Amor, eu preciso ir.

- O que houve, Chris? - Dulce perguntou, preocupada. - Você parece preocupado com alguma coisa. O que foi?

- Meus pais chegaram! Estão na empresa me esperando. Eu tenho que ir, meu amor. Dá um beijo nas meninas por mim. - Ucker deu um selinho nela e saiu.  Instantes mais tarde, ele chegou no estacionamento, onde encontrou Anny eufórica.

- Até que enfim, Christopher Uckermann! Seus pais estão te esperando, seu irresponsável. - disse ela, dando leves tapas na cabeça dele.

- Obrigado, Anahí! Eu preciso entrar. - Ucker ignorou Anny e foi até sua sala, onde seus pais já o esperavam. Estavam sentados, cada um em uma poltrona. Victor lia um jornal, enquanto tomava seu café. Já Alexandra parecia estar longe. Estava olhando seu celular.

- Filho! Que bom te ver, meu bebê. - disse Alexandra, surpresa, dando um abraço apertado nele. - Estava com muitas saudades de você.

- Eu também estava com muitas saudades de você, mãe. - ele respondeu, retribuindo o abraço. - E você, pai? Como está?

- Estou muito melhor agora! Não vai dar um abraço no seu velho pai? - Victor perguntou, sendo surpreendido por um abraço de Christopher. - Você está mais forte, meu filho. 

- Nosso filho sempre foi forte, Victor! - Alexandra corrigiu.

- E como estão as coisas por aqui? Está curtindo muito com as namoradas? 

- Com a namorada, você quer dizer! A mãe das minhas filhas. - Ucker respondeu, se sentando em sua cadeira. 

- Temos netas? - Alexandra perguntou, sorridente. - Você é papai, meu filho? - Ucker assentiu com um sorriso. 

- Filho, estou muito feliz por você! Quero conhecer minhas netinhas. 

- Qual é o nome delas? Quantos meses elas tem? - sua mãe quis saber. 

- Não são bebês, mãe! - Ucker riu. - São meninas. Se chamam Helena e Heloísa, são gêmeas e têm dez anos de idade. - ele respondeu. 

- Oh, meu bebezinho! - Alexandra o abraçou. - Por que não disse nada pra nós?

- Eu fiquei sabendo há pouco tempo! E quando disseram que voltariam para o México, só pensei em guardar surpresa. - explicou.

- Oh, meu filho, a mamãe sentiu muitas saudades de você. Não vejo a hora de poder conhecer a Helena e a Heloísa. Também quero conhecer minha nora. 

- Eu também senti muitas saudades de vocês! Afinal, Faz meses que não vêm aqui. - ele respondeu. - Mãe, eu gostaria de falar com o papai em particular. Pode nos deixar à sós? 

- Papo de homem, é? - ela brincou. 

- Papo de homem! - Christopher respondeu. Alexandra deu um beijo na testa dele e saiu.  

- Ucker, o que quer me dizer? - Victor perguntou, curioso. - Algo sobre a empresa? 

- Não, exatamente! - disse ele. 

- O que foi, Ucker? Você está me deixando um pouco preocupado. 

- É que eu não sei por onde começar, não sei qual vai ser sua reação. 

- Filho, se você não me disser tudo o que está acontecendo, nunca saberemos qual será minha reação, concorda? - Ucker assentiu.

- Pai, lembra do Fernando, seu motorista? - Ucker perguntou, fitando-o.

- Eu não gosto de falar sobre isso, meu filho. Este assunto me dói muito, até hoje. - Victor afirmou. 

- Eu sei o que houve, pai! Sabe quem é ou quem são os verdadeiros assassinos? - ele insistiu. 

- Não! A justiça ainda não foi feita. O Nando e a Blanca eram nossos amigos. - ele respondeu. - Eles tinham uma filha, mas não sabemos onde ela está. 

- O nome dela é Dulce! - Christopher afirmou. - Ela é a mãe das minhas filhas. - Victor ficou surpreso e em estado de choque com o que ouviu. - Eu preciso de justiça e a Dulce também. Eu vou colocar um detetive para investigar esta história. 

- Nós vamos colocar um detetive! Eu quero te ajudar a desvendar este mistério, meu filho. - disse seu pai.

- Está com medo de alguém te incriminar, pai? - Ucker debochou.

- Eu não tenho medo! Não tenho culpa no cartório. Eu jamais prejudicaria o Nando. Antes de ser meu motorista, ele era meu amigo. E não me venha com suas ironias, que eu não aceito.

- Desculpa, pai! Não estou te acusando de nada. Só o que queria é que assumisse suas responsabilidades.

- Eu assumo minhas responsabilidades. E você? Assume as suas? - Victor perguntou, eufórico.

- Sim! Pode ter certeza que eu cuidei muito bem da empresa e da minha vida. Pode ter certeza que estou me esforçando muito para dar a Dulce todo o amor que sinto por ela. - Christopher respondeu.

- Dulce! - disse Victor. - Eu e sua mãe procuramos ela para adotá-la, mas uma tal de Na... Natália, se não estou enganado, nos disse que a Dulce já havia sido adotada por um casal de estrangeiros. 

- Desgraçada! - Ucker cerrou os punhos. - Que ódio que eu tenho daquela mulher. A Dulce foi levada para uma reserva ambiental, protegida por lei. 

- Você conhece a Natália, Christopher? - Victor perguntou.

- Ela me seduziu e me disse coisas horríveis da Dulce. - ele respondeu. - Ela me fez acreditar que a Dulce era a grande autora da morte dos próprios pais.

- Filho, a Natália só queria te usar! Ela só queria destruir a Dulce de uma vez por todas. Eu não sou ninguém para julgar os outros, mas acho que a assassina é a Natália. Ela não é a moça inocente que demonstrava ser. 

- Infelizmente, só agora que eu percebi! - Ucker respondeu. - Essa mulher só quis prejudicar a Dulce. Acho que ela já me conhecia, desde antes da balada. 

- Como assim, meu filho? - Victor perguntou, confuso. 

- Eu conheci a Natália em uma balada! Tenho certeza que ela já me conhecia. Ela conhecia nossa história e a história da Dulce. Só o que ela queria é vingança, queria nos prejudicar.




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