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História A misteriosa garota da montanha - Visita ao orfanato!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! Desculpem a demora, mas está aqui um novo capítulo! Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 56 - Visita ao orfanato!


- Estou surpreso com sua atitude, meu amor! - Christopher afirmou, abrindo a porta do carro para ela entrar.  - Pensei que... sei lá... pensei que não fosse deixar... isso tem a ver com a conversa entre você e meu pai?

- Tem sim! Hoje eu sei que o Victor e a Alê jamais fariam algo para prejudicar meus pais. - Dulce afirmou.

- Saiba que estou muito feliz por saber que mudou seu jeito de pensar, minha linda! Que bom que não acredita mais que meus pais possam ser criminosos. - disse ele, orgulhoso.

- Minha forma de enxergar o que houve com meus pais mudou muito, Christopher! Eu não acredito que o Victor e a Alê tenham cometido um crime assim,  tão cruel. - ela respondeu. 

- Dul, eu tenho duas surpresas pra você! - Christopher afirmou, partindo em seguida. - Acho que vai gostar. 

- Não, Chris! Eu não quero. - disse, receosa. - Eu não gosto de surpresas. Por favor, tenta entender. Eu odeio esse tipo de coisas. 

- O que foi? Aconteceu alguma coisa que não quer me contar? - ele perguntou, preocupado. 

- Christopher, a última surpresa que eu tive não foi boa. Marcou o fim da vida dos meus pais e o início da minha derrota, da minha dor eterna. Por favor, eu prefiro não saber do que se trata.

- Amor, eu te entendo, minha linda! Eu não consigo medir a dor que sente, muito menos, sua intensidade. Sei que sofreu e ainda sofre muito, mas você deve tentar superar estas perdas que teve, aliás, faz mais de uma década que você perdeu sua família. Como ser humano, tenho plena consciência de que não será fácil alcançar a superação, mas como seu noivo, sei que posso te estender a mão e te ajudar. Sempre que precisar de uma pessoa ao seu lado, sempre que precisar desabafar, estarei aqui, para o que der e vier. Te amo. Não esqueça que estou com você onde tiver. 

- Obrigada, meu amor! Seu amor e carinho é essencial para minha vitória. Te amo muito, Ucker. - Dulce respondeu, sorrindo. 

- U... Ucker? - ele repetiu, desacreditado. - Você me chamou de Ucker?

- Agora que eu conheci seus pais, que eu tenho certeza da inocência deles, não tem um porquê de estar de mal com seu sobrenome. Me lembro quando me disse que adorava que te chamassem assim. E eu, uma mulher teimosa como sou, insisti em te chamar de Chris, mesmo que eu tivesse consciência de que você não gostasse desse apelido.

- Bom... nunca gostei que as pessoas me chamassem de Chris, mas juro que nunca me importei quando ouvia você me chamar dessa forma. Quando eu era criança, minha mãe me chamava assim para que eu pudesse parar de fazer bagunça ou de fazer algo errado. Eu ficava com tanta raiva que me trancava no quarto. - Dulce riu, se divertindo com o que Christopher contava.

- Não sabia que meu bebezinho fosse tão arteiro. - eles riram. 

- É que você não viu nada, Dul! 

- Nem quero saber! Uma criança traz muita alegria e paz para uma família. Sempre quis ter filhos, sabe? Agradeço por ter duas lindas e saudáveis meninas. Pena que hoje em dia já não posso mais ter nenhum filho, pois já não tenho mais útero, não posso gerar um bebê em meu ventre. - disse ela, entristecida.

- Dul, um filho, nem sempre, precisa ter o nosso sangue correndo nas veias. Eu sei que não queria voltar pra mim por não poder ter mais filhos biológicos, mas isso não impede de termos filhos adotivos. Estamos indo para um orfanato, vamos visitar as crianças, que necessitam de um pai e de uma mãe. - Ucker fitou ela por alguns segundos e voltou a olhar para a pista. Dulce não entendeu bem o que ele queria dizer e preferiu não discutir. Instantes mais tarde, eles chegaram em frente à um orfanato. A mulher ficou maravilhada com tudo, ficou muito feliz por ver tantas crianças juntas. 

- Que lindas estas crianças! - Dulce afirmou, abraçando Christopher de lado. 

- Vamos adotar um menino! - Christopher falou para ela, que sorriu. - Quero que uma criança dessas volte conosco.

- É sério? - ela perguntou, com os olhos brilhando. 

- Se não quiser, tudo bem, eu te entendo. Só quero dar um futuro melhor para eles. Eu sempre ajudo este orfanato, doando comida, dinheiro e roupas. - Ucker confessou, deixando Dulce surpresa. - Queria que um deles fosse nosso filho, mas...

- Estou muito orgulhosa de você, meu amor! - Dulce afirmou, distribuindo vários beijos em todo o rosto dele. - Fico muito feliz com esta sua atitude e é claro que quero adotar uma criança. Amo crianças e me emociono quando são bem tratadas, são amadas. Me entristeço quando vejo uma criança indefesa passando fome ou frio, sofrendo na rua, sem ter para onde ir.

- Sim, é muito triste essa situação. Se todo mundo pensasse como nós e adotasse um anjinho desses, o mundo seria mais bonito, mais colorido.

- Ficarei feliz de adotar uma dessas crianças daqui. - disse ela, sorridente.

- Bom... a verdade é que... que eu já... já tinha conversado com a diretora do orfanato. Eu quero um bebê, Dul. Quero te ajudar a criá-lo, quero acompanhar o desenvolvimento dele de perto. - Ucker afirmou, deixando Dulce emocionada e sem palavras.

- Então, nós vamos adotar um bebê, Ucker! - exclamou, beijando-o com carinho. 

- Tio Christopher! - disse um menininho negro, de aparentemente dez anos de idade. 

- Como vai, Pedrinho? - ele perguntou, pegando o menino no colo.

- Quem é esta moça bonita? - o menino perguntou curioso, observando Dulce, de olhos atentos. 

- Ela é a Dulce! - Christopher respondeu. 

- Ela é a mulher que você tanto falava? 

- O Christopher falava de mim, é? - ela perguntou, fitando seu namorado. Ele assentiu com a cabeça, enquanto brincava com os cabelos cacheados de Christopher. 

- Sim! Ele gosta muito de você e dizia que sonhava em te encontrar um dia. - ele respondeu, descendo do colo dele.

- Tio Christopher! - algumas crianças o chamou, em uníssono, correndo até onde ele estava. 

- Estas crianças gostam muito de você, Chris! - Dulce afirmou, observadora. Eles ficaram longos e divertidos momentos conversando, até decidirem ir embora. Já haviam adotado um bebê de dois meses, mas ainda não podiam levá-lo para casa. Eles seguiram para a reserva, onde Dulce se encantou ao rever o lugar onde viveu. Ele levou a jovem até um restaurante, se alimentaram e ficaram conversando um pouco. - Obrigada, Chris! Amei as surpresas. - ela sorriu com o que lembrou. 

- Ainda não acabou, meu amor! - ele respondeu, depositando um leve beijo na mão direita dela. Christopher pegou uma caixinha de dentro de seu paletó e abriu, revelando um lindo anel de brilhantes. - Dulce, este anel é o símbolo do nosso amor e fidelidade. Te amo muito e quero te fazer muito feliz. Eu sei que já te magoei muito na vida, mas quero que saiba que estou muito arrependido e estou disposto a viver o resto dos meus dias do seu lado. Não tenho palavras suficientes para te agradecer por tudo, por seu amor, que me mudou, por seu carinho e afeto, pelas lindas filhas que me deu, pelos seus beijos e carícias, por você existir e me proporcionar tamanha felicidade que sinto. Te amo, minha vida. Aceita se casar comigo? - ele perguntou.




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