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História A misteriosa garota da montanha - ¡Ya me cansé!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Oi meus lindos leitores! Como estão? Não disse que não iria conseguir ficar muito tempo longe de vocês? Eu sou muito apaixonada pela escrita! Adoro escrever coisas novas e adoro interagir com vocês!!! E aí? Sentiram minha falta??? Acho que nem deu tempo rsrs. Não vão se acostumando, fofinhos!!! O último aviso ainda está valendo. Vou tentar postar com mais frequência. Amanhã ou domingo posto outro. Ah, e algumas atitudes podem ser muito "tristes" no momento em que as tomamos, mas depois, tudo tem sentido. E estas atitudes trazem como consequências, grandes mudanças. Este capítulo aqui tem algumas discussões, que, certamente, farão com que o nosso lindo casal Vondy tomem grandes atitudes no relacionamento deles. Sem mais delongas, espero que gostem deste e prometo voltar aqui o mais breve possível.

Capítulo 59 - ¡Ya me cansé!


Assim que terminou a reunião com o doutor Fernando, Christopher começou o seu trabalho, mas não parava de pensar em tudo o que o detetive havia afirmado. O que ele mais temia e, ao mesmo tempo, esperava ansioso, estava mais perto de ser solucionado : "O acidente que matou os pais da sua amada Dulce Maria." 

E o pior, a Natália estava por perto, o mais perto que ele poderia imaginar. Deveria agir rápido e buscar respostas. Ele estava completamente tomado e mergulhado em seus pensamentos, quando alguém entra em sua sala, sem aviso prévio.

- Christopher, nós precisamos conversar! - Dulce afirmou, se sentando em uma poltrona ao lado da mesa dele. Christopher ficou sem reação por alguns segundos. O silêncio e a falta de ação da parte dele fez com que ela se levantasse, devido a insegurança que estava sentindo. - Depois conversamos. Entendi perfeitamente que não quer falar agora, pois está em seu ambiente de trabalho. - disse ela, quebrando o silêncio que ainda pairava no ar. Dulce abriu a porta devagar e saiu, enquanto ele ainda ficou sem saber o que fazer. "Idiota! Idiota! Idiota!" - ele repetia para si mesmo, impaciente. Se levantou rapidamente e foi atrás de sua noiva, que parecia estar muito concentrada naquilo que fazia.

- Dulce! - ele chamou em um sussurro, assustando a moça, que se arrepiou apenas por ouvir a voz grossa e rouca de seu amado. - Dulce Maria! Entra na minha sala, por favor. - Ela fez sinal que sim com a cabeça, fechou a pasta de arquivos que examinava e o seguiu. - Queria falar comigo? - Ucker perguntou, assim que ela se ajeitou na poltrona.

- Pode falar agora? Eu sei que ainda está muito ocupado. - ela perguntou.

- Eu tenho todo o tempo do mundo pra você, Dulce! - Christopher se levantou da sua cadeira e deu alguns passos, ficando por trás dela, depositando leves beijos no pescoço da mesma. - O que quer, meu amor? Vai brigar comigo? - disse, sussurrando em seu ouvido, fazendo a mulher se arrepiar e unir seus lábios aos dele, puxando-o pela gravata. Christopher se virou de frente para Dulce e voltou a beijá-la, quando foram surpreendidos por alguns gritos secos e extremamente altos e finos.

- Aaaaaahhh! - um som alto ecoou, assustando-os.

- Anny?! - Ucker e Dul falaram, em uníssono, surpresos.

- Ai, que vergonha! - ela cobriu o rosto com as mãos. - Eu não queria atrapalhar vocês. - virou-se de costas para eles. - Só queria dizer que seu pai está aí e quer falar com você, Ucker. - Anny falou e saiu da sala apressadamente. Sem saber o que fazer, eles apenas riram da situação.

- Então?! O que queria falar comigo, amor? - Ucker perguntou, se sentando em sua cadeira. 

- Eu não quero que fique mal comigo. Sei muito bem que você teve a melhor das intenções, quando comprou a casa onde vivo com a Zora e minhas filhas... - ele a cortou.

- Nossas filhas, você quer dizer! - corrigiu. - Até agora, não entendi onde você quer chegar. 

- Claro que não entendeu! - ela riu, lembrando de como eles estavam, quando Anahí entrou. - Você nem me deixou falar. 

- É verdade! Me desculpe, minha linda. Pode me explicar o porquê desta conversa? - perguntou, mostrando interesse no assunto.

- Eu só quero te pedir desculpas, Christopher! Eu peguei um pouco pesado com você. - disse ela. - Não brigue comigo! Me desculpe, Chris. 

- Dul, eu até te entendo, sabia?! A verdade é que você nunca superou o mal que eu te causei, nunca me perdoou de verdade. - Christopher respondeu. - Te fiz muito mal sim, reconheço meus erros. O que estou fazendo a cada dia é buscar acertar, é corrigir meus erros do passado! Mas acho que você nunca vai enxergar alguma qualidade em mim, temendo mais um deslize meu, mais uma traição, sofrimento. Acha que eu vou te enganar, que eu vou te fazer muito mal. Nunca vai se entregar a mim completamente, de corpo e alma.

- O que está me dizendo, Chris? - Dulce arqueou uma de suas sobrancelhas. Estava nervosa e já era perceptível, devido suas mãos, que estavam trêmulas e geladas.

- Eu já... já me cansei, Dulce Maria! - ele esbravejou, entristecido.  - Eu já me cansei de sofrer, de chorar e de implorar o teu perdão. Te amo muito, mas eu não quero viver com uma Dulce insegura ao meu lado, com uma Dulce que não confia em mim. - ela já se permitia chorar. Aquelas palavras queimavam como o fogo em seu peito. Ao contrário de seu namorado, que estava seguro do que dizia, Dulce se sentia insegura, ferida. - Já não quero viver com uma mulher que não me entende nem me apoia. - continuou. -  Poxa! Já te mostrei que mudei! Já mostrei o novo Christopher Uckermann. Te mostrei que não sou mais um moleque que só pensava em se divertir. Me tornei um homem de uma só mulher, um homem responsável e que sabe o que faz e o que quer. Que busca o melhor para a mulher que ama e para as filhas.

- Agora, sou eu que não estou entendendo nada, Ucker! O que quer dizer com isso? - Dulce perguntou, franzindo o cenho, bastante confusa. As lágrimas ainda escorriam sobre seu rosto, molhando toda a sua face. A gola da blusa que usava já estava completamente úmida.

- Não se faça de desentendida, Dulce! Você sabe muito bem o que eu quero dizer. - disse ele. - Acho que na nossa relação está faltando grandes mudanças. Você só me cobra... me cobra... me cobra! E eu?! Acho que eu também tenho o direito de te cobrar. Nós dois precisamos decidir o que queremos! Se quiser continuar este relacionamento, terá que me provar que me perdoou de verdade. Terá que provar que me ama e está comigo. - Ucker afirmou, fitando-a.

- Está... terminando comigo, Chris? Se for, não faça isso! Eu te amo muito e nossas filhas precisam de nós. - ela o abraçou, que a afastou.

- Você sabe das minhas condições! Está tudo acabado entre nós, ao menos que você evolua e repense em tudo o que eu te disse. Que você repense nas suas atitudes para comigo. - Ucker afirmou, voltando para a sua cadeira. - Está dispensada por hoje. Por favor, saia da minha sala.

- Vai mesmo terminar comigo, depois de tudo o que passamos para estar juntos? - ela perguntou, incrédula. 

- Acho que a nossa conversa acabou! Se me der licença, tenho que voltar a trabalhar. - ele a ignorou completamente e voltou a trabalhar, como se nada tivesse acontecido. Dulce o olhou por alguns instantes e saiu dalí, sem dizer uma palavra. 

Christopher se segurou ao máximo! Estava muito triste por ter que tomar medidas de grandes proporções, todavia, sabia que se não fizesse algo, a Dulce talvez nunca confiasse nele por completo e a relação deles se tornaria uma embaraçada cama de gato. Se permitiu chorar, pois as palavras que ele disse doeu muito, e doeu não só nela, mas nele também, que as pronunciava. Foi difícil encarar os fatos e cuspir tudo o que o asfixiava aos poucos, mas ele se sentia mais leve e esperava uma mudança em sua futura esposa.

Dulce voltou para a sua mesa rapidamente, quase sem encarar Anahí, que a observava de longe, um pouco entristecida com sua amiga. 

- Eu vou lá falar com ela! - Anny se aprontou para falar com Dulce, mas Alfonso a puxou pelo braço, impedindo-a de sair. - Gatinho, eu preciso ajudar a Dulce.

- Deixa ela, Anny! Acho que ela e o Ucker brigaram novamente. - Poncho respondeu.

- Tudo bem, meu amor! - disse ela, dando um selinho rápido nele.

- Você vai chamar o doutor Victor, que está esperando pra falar com o filho, pode ser? - Poncho perguntou e ela assentiu, saindo rapidamente. Instantes depois, ela retorna com Victor, que vai direto para a sala de Christopher. 

Algumas horas mais tarde

- Anny, eu tenho que ir! - disse Dulce. - Você pode entregar esta pasta ao Christopher? - disse ela, entregando o objeto nas mãos da loira, que assentiu com a cabeça. 

- O que você tem, Dulce? Aconteceu alguma coisa? - Anny perguntou. - Estou muito preocupada com você.

- Anny! - Poncho repreendeu a mulher. - Desculpa, Dul! A Anahí...

- Não tem que explicar nada, Poncho! - disse ela. - E muito obrigada por se preocuparem comigo. 

- Vai ficar bem? - Anny perguntou, fitando-a.

- Bom... eu... eu não sei! Eu e o Christopher terminamos nosso noivado. - Eles abriram a boca, surpresos. - Creio que vai ficar melhor assim.

- Ainda está aqui? - Christopher perguntou, saindo da sua sala.

- Eu já estou de saída! - Dulce respondeu, de cabeça baixa. Christopher não respondeu nada e saiu. Dulce se despediu deles e foi embora rapidamente. 

- Eu vou lá falar com o Christopher! - Anny afirmou.

- Tá maluca? Você vai almoçar! Eu vou levar a Dul em casa, tudo bem? - Anny assentiu e eles desceram até a área térrea da empresa, onde Poncho encontrou Dulce sentada em um banco, no ponto de ônibus.

- Dulce! - ele chamou. - Vamos, vou te levar pra casa.

- É melhor você voltar para o trabalho, Alfonso! Seu patrão não vai gostar de te ver aqui.

- Para de bobagens, Dulce! Eu imagino o quanto está mal. Mas você precisa colaborar. Vamos! Me acompanhe até o meu carro, por favor! 

- Obrigada, Poncho! Eu ainda tenho que buscar minhas filhas no colégio aqui em frente. - ela sorriu, apontando com a cabeça para a escola onde as meninas estudavam. 

- Ai, como você é cabeça dura, Maria! Vamos logo, garota! Vou esperar você pegá-las e vou levar vocês até sua casa.

- Eu adoraria! Mas não vai te atrapalhar? - ela perguntou, preocupada.

- Não, claro que não, Dul! Quer que eu te acompanhe? - Dulce assentiu com a cabeça, mas não segurava a ansiedade. Estava louca para rever suas filhas, abraçá-las, conversar com elas, matar a saudade que sentia. - Está se sentindo bem, Dulce? - Poncho perguntou, estranhando a reação dela.

- Estou um pouquinho nervosa, pra ser sincera! - Dulce respondeu, mordendo o lábio inferior, demonstrando o que sentia, que era uma mistura de vários sentimentos juntos.

- Eu percebi! - ele riu. - Você não para um segundo de se mexer. É por causa das meninas? - ela assentiu. - Eu e a Anny ainda não temos filhos, mas isso não é uma barreira pra me confundir. Sei bem o que deve estar sentindo, afinal, acho que nunca ficou tanto tempo longe delas.

- Não! Na verdade, nunca me senti tão sozinha, nem mesmo quando perdi meus pais. - Dulce afirmou, com um tom de voz bastante misto. Assim que chegaram em frente do colégio, ela foi ao encontro de suas filhas, enchendo-as de muito carinho, abraços e beijos, o que deixou Alfonso muito emocionado.

- Mamãe! - elas gritaram juntas.

- Minhas filhas! - Dulce falou, se segurando para não chorar. - Estava morrendo de saudades de vocês, meus anjinhos. E aí? Como foi lá na casa da vovó e do vovô? - ela perguntou, curiosa.

- Foi muito bom, mãe! - Helena respondeu, com um brilho especial nos olhos. - Brincamos na piscina e nos divertimos com eles.

- E ainda ganhamos várias roupas novas! - Heloísa completou, empolgada.

- Que bom que gostaram, minhas princesinhas! Eu quase tive um infarto de saudades. - ela brincou. 

- E o papai? Ele não veio? - Helô observou, procurando Christopher.

- Ninguém vai dar um abraço no tio aqui não? - Poncho perguntou, mudando de assunto, o que fez Dulce soltar um ar que nem ela sabia que estava preso em seus pulmões.

- Tio Poncho?! - elas abraçaram-no com carinho.

- Vamos? Vou deixar vocês em casa, para descansarem um pouquinho. - ele pegou seu carro no estacionamento da Vonucker Glamour, abriu a porta para que elas entrassem e saíram em seguida. Poncho deixou-as em frente a casa e voltou para a empresa.

Assim que chegou, Dulce preparou o almoço rapidamente e, logo, se reuniram à mesa, para se alimentarem.

- Mãe, por que o papai não foi nos buscar? - Helena perguntou, entristecida, socando a salada com o garfo. 

- Porque... porque... - Dulce tentava buscar uma resposta convincente. - ... bom... porque ele estava muito ocupado. Logo, seu pai estará aqui.

- Vocês brigaram? - Heloísa perguntou, fazendo Dulce gelar, pois ela não queria mentir para as filhas. - Estou achando você um pouco triste, mãe. Sabe que eu não gosto de te ver assim. - disse, enquanto acariciava o rosto de sua mãe. 

- Acho que é a saudade! Estava muito triste, já não suportava ficar aqui sem vocês, minhas filhas. - disse ela.

- Boa tarde! - Christopher cumprimentou-as. 

- Papai?! - elas praticamente pularam da mesa onde se alimentavam, indo ao encontro do pai.

- Estou com muita, mas muita, mas muita saudade das minhas estrelinhas. - Ucker abraçou as filhas, com muito carinho e amor.

- Sente-se, Christopher! Vamos almoçar um pouco. - Dulce convidou.

- Não, muito obrigado! Estou sem fome, Dul! - eles se entreolharam, sem trocar uma palavra. - E aí, meninas? Como acharam a casa dos seus avós? 

- Muito grande, linda, aconchegante! - Helô começou.

- Me fez lembrar da mamãe! - disse Helena. Dulce sorriu.

- Se quiserem, podemos voltar mais vezes lá! - disse Christopher, provocando sorrisos contagiantes nas gêmeas. - Bom, eu só passei para dar um beijo em vocês. Ainda tenho um compromisso muito importante.

- E na mamãe? Não vai dar um beijo? - Helô perguntou, sorridente.

- Eu realmente tenho que ir! - Christopher se levantou, se despediu das filhas e foi acompanhado por Dulce até a saída. - Dul, pense em tudo o que eu te falei hoje de manhã, tudo bem? - ela assentiu. - Está com raiva de mim por ter te dito tudo aquilo? 

- Não, Christopher! Acho que você está certo! - Dulce respondeu. - Eu vou pensar em tudo o que me disse.

- Eu não quero que a nossa relação acabe assim, Dul! Nós nos amamos mais que tudo nesta vida e... - Dulce o calou, com seu dedo indicador. 

- Você mesmo disse que está tudo acabado entre nós, mas vou te provar que eu te perdoei. - Ucker puxou Dulce pela cintura e colou seus lábios aos dela, dando início à um beijo de amor, que foi cessado por ele, afastando-a devagar. 

- Até lá, isso não vai mais acontecer! - ele respondeu.

- Onde vai com tanta pressa? - Dulce perguntou, com curiosidade e ciúmes.

- Vou me encontrar com uma pessoa, que não é muito importante! - Ucker se despediu dela com um selinho demorado e foi embora, deixando Dulce com uma pulga atrás da orelha. 

 

 

 


Notas Finais


Um grande abraço à todos!
Espero não demorar voltar.
E não quero que me abandonem!
Até a próxima WEB.


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