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História A misteriosa garota da montanha - Primeiro plano


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Bom dia, leitores! Me desculpem por não ter postado nada ontem, estava sem tempo, pois muitas coisas aconteceram! Enfim, editei este capítulo agora, mas estou embreagada de sono e não sei como ficou! Boa leitura!!!

Capítulo 6 - Primeiro plano


- Que idiota, Christopher! Custava você se controlar? Agora, será mais difícil de fazer essa louca acreditar em você, seu imbecil. - Christopher brigou consigo mesmo, andando de um lado para o outro em seu quarto. Todos os seus planos estavam destruídos, teria que revisar tudo, todas as suas táticas, todos os seus conhecimentos sobre uma mulher. Deveria usar seu charme e poder de sedução. Dulce seria sua. Ele resolveu procurá-la, ainda tinha que se explicar e neste momento, veio uma brilhante ideia em sua mente. Não poderia falhar, não desta vez. Foi até o quartinho velho e simples da jovem. Parou um pouco e ficou observando a porta por longos segundos, quando percebeu que a mesma não estava trancada e entrou, fitando Dulce sentada em sua cama, lendo um livro qualquer de Harry Potter que, pelo que via, era sua saga favorita. Ela estava tão concentrada, viajando em sua leitura, que não percebeu a figura masculina alí, parada em pé, à sua frente.

- Posso me sentar? - Ucker perguntou, sem desviar o olhar. Dulce deu um pulinho de susto, deixando seu livro cair no chão. Christopher se abaixou vagarosamente, chamando a atenção de Dulce e entregou-lhe o objeto.

- Como entrou? - Dulce perguntou, deixando seu livro sobre o criado mudo, enquanto ele fitava aquela moça da cabeça aos pés. - O que foi? Perdeu alguma coisa em mim?

- Eu só queria conversar! Posso? - perguntou, se sentando ao lado dela na cama. Era evidente o constrangimento que Dulce sentia, estava irrequieta e desconfortável.

- Conversar? Por que não procura seus amiguinhos?

- Porque quero te ver! - a jovem parou totalmente, mudando seu semblante. Realmente não esperava ouvir aquilo que acabara de escutar.

- Eu quero entender o que aconteceu com seus pais, quero ajudar você. - continuou.Dulce abriu a boca diversas vezes, mas não conseguia dizer uma palavra, se quer. - Posso te ajudar?

- Ucker... é...eu não... não quero... não quero falar com... com você e... - ele a interrompeu.

- Dulce, eu não sou este assassino que você está pensando! Também não sou este garoto idiota que eu demonstrei ser.

- Não te entendo, Uckermann! Primeiro, me maltrata, depois, quer conversar?

- Dulce, eu quero te ajudar! Quero descobrir o que aconteceu, não posso? - ele perguntou, tentando controlar a raiva que estava sentindo. Já odiava aquela garota.

- Claro! Aliás, é um direito seu saber de tudo! - ela respondeu, pegando seu livro.

- Dulce, você me acha chato? Me acha um assassino? Acha que eu... - ela o interrompeu.

- Para um inimigo, você não é tão chato, só é um pouco insistente! - ele riu. - Do que está rindo?

- Nada! É que você fala de um jeito diferente de todas as pessoas que eu conheço! - explicou. - Sua voz é doce e calma! É como música para meus ouvidos.

- Para com isso! Você está me deixando constrangida. - Dulce afirmou, desviando o olhar. Com certeza, estava vermelha de vergonha, pois sentia seu rosto queimar. - Pode... Pode dar licença? Eu quero ler. - mostrou o livro em suas mãos.

- Não precisa ficar constrangida, Dulce! - ele respondeu. Morria de rir por dentro com aquela situação. - Eu só quero te ajudar a apurar os fatos. Quero te ajudar a investigar estas mortes! Vamos colocar na cadeia o assassino... ou assassina! - Dulce ficou boquiaberta com aquelas palavras ditas por Christopher. Se aquilo era um teatro, com certeza, ele deveria ganhar o Óscar de melhor ator. Para ele, a atitude da moça o fazia pensar apenas em uma hipótese : era ela a responsável pelas mortes. Era ela a assassina. - E aí? Quer minha ajuda? - ele perguntou.

- É... é sério?... Você... Você está falando sério? - Dulce perguntou, tropeçando nas palavras.

- Eu quero te ajudar! - ela sorriu com aquelas palavras. Não sabia se podia confiar, mas sentia sinceridade.

- Obrigada, Christopher! Não é todo dia que um inimigo oferece ajuda! - brincou.

- O inimigo de verdade só quer atrapalhar! Eu quero te ajudar, portanto, não sou seu inimigo. - Ucker a encarou nos olhos e pegou em uma de suas mãos. -  Quer ser minha amiga? - perguntou, mordendo seu lábio inferior. A sedução começou.

- Eu não sei, Christopher! Não sei se ainda posso confiar em você! - como ela podia ser tão cínica? - Ucker pensou.

- É claro que pode! - disse ele. - Eu vou indo! - Ucker se levantou.

- Espera, Chris! - gritou. Ele se virou imediatamente. - Eu... eu não sei se vou me arrepender, mas... eu aceito sua ajuda. - Dulce respondeu.

- Tudo bem! Eu fico muito feliz por isso! Você não vai se arrepender, eu jamais teria coragem de te machucar! Eu gosto de você. - ele chegou mais perto dela, simulando um beijo para ver sua reação. Como ele esperava, Dulce fechou os olhos e estava girando a cabeça ao encontro dos lábios dele, que desviou, depositando um beijo na bochecha da moça. - Eu tenho que ir. Depois, conversamos. - se despediram e ele saiu dalí. Sorria como um vitorioso, já que a primeira parte do plano havia sido concluída com sucesso. Foi até o restaurante, onde encontrou Natália em uma mesa no canto. Se sentou perto dela, que se assustou, pois observava o nada, estava mergulhada em seus pensamentos mais profundos.

- Posso me sentar com você? - ele perguntou. Nem esperou uma resposta, puxou uma cadeira e se sentou.

- Ai! Que susto, Ucker! - disse ela.

- Calma! Sou eu, gatinha! - ele riu, depositando um selinho rápido nela.

- E aí? Como vai? - Natália perguntou, fitando-o.

- Estou ótimo! Sou amigo da garota selvagem agora! - disse, sorridente.

- É sério? Ela é mais burra do que eu pensei! - Natália sorriu. - Tomara que ela caia direitinho! Quero rir da queda dela.

- Podemos rir juntos! Quer ir até meu quarto? - Ucker perguntou, segurando a mão dela.

- Isso é um convite?

- É sim! Vamos? - ela assentiu com a cabeça e saíram.

                             ****

- Ele vai me ajudar, Zoraida! - Dulce explicou, irritada. - Não se preocupe, o Chris não vai me decepcionar.

- Ai, amiga! Você só vive chorando a morte de seus pais! Eu não confio nesse cara! - Zoraida afirmou, receosa. - Ele é filho dos seus maiores inimigos.

- Eu sei, mas não precisa se preocupar! O Chris não vai me machucar, ele só quer descobrir a verdade. - Dulce respondeu, calma.

- Eu ainda não sei se esse Christopher é de confiança, Dulce! Ele é um inimigo, assim como os pais dele. Não quero que sofra novamente!

- Zora, ele é diferente! O Christopher é muito legal comigo, eu gosto dele e sei que ele não é como seus pais! - Dulce encarou sua amiga.

- Tudo bem, Dul! Me desculpa, é que eu me preocupo com você.

- Eu sei, Zora! Te agradeço por isso, mas eu tenho que aceitar a ajuda dele! - elas se abraçaram. Apesar de tudo o que Dulce tinha dito, Zora ainda não confiava em Christopher. Ela estaria certa?


Notas Finais


Até a próxima WEB


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