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História A misteriosa garota da montanha - Desvendando um crime


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite leitores!

Sentiram minha falta? Creio que não rsrs. Estou postando este capítulo agora por que esta semana vai ficar difícil! Minhas aulas começam amanhã e não vou ter muito tempo, como já não venho tendo.

Sem mais delongas, espero que gostem de algumas revelações! Boa leitura!!!!

Capítulo 61 - Desvendando um crime


Durante o dia todo, Dulce pensou em tudo o que o Christopher tinha dito e ela sabia que ele estava coberto de razão. Afinal, Dulce sempre cobrava uma atitude positiva da parte dele e nunca tomava uma atitude. Seria ela a errada da história? Será que Dulce deveria mesmo repensar em tudo e mudar sua maneira de tratar o pai das suas filhas?

Bom... provavelmente, ela estava agindo errado novamente e não queria acreditar que seu futuro esposo tivesse mudado, talvez. Depois de curtir muito a volta das filhas, de descobrir muitas coisas sobre os Uckermann's e sobre a história da vida das meninas, Dulce tomou um banho quente para relaxar e tirou uma soneca durante a tarde. Mas não parava de pensar no que Christopher havia dito pela manhã. O que ela poderia fazer para provar que perdoou Christopher? Uma atitude positiva! Não era isso que ela sempre cobrava de seu noivo? Então talvez fosse isso que ela deveria fazer. Pouco mais de duas horas e quarenta minutos depois, ela acorda com um barulho vindo da cozinha. Com certeza, Zora chegou.  - ela pensou. Se levantou e foi até a cozinha. Se surpreendeu ao ver Zoraida fazendo algo para comer. E suas filhas ajudavam a tia. A mente de Dulce iluminou com o que viu. Ela havia acabado de ter uma ideia brilhante, que poderia definir de vez seu futuro ao lado de seu amado.

- Que bom que você chegou, Zoraida! - Dulce exclamou alegremente. - E vocês? O que estão fazendo aqui meninas? - ela perguntou, se referindo à presença de suas filhas na cozinha.

- Estamos ajudando a tia Zora a preparar um sanduíche! Estamos com fome. - Helô explicou.

- O que fazia o dia todo, que não fez algo para as meninas comerem, Dul? - Zora perguntou. - Eu cheguei e vi elas aqui, tentando fazer alguma coisa! Elas estão com fome ainda.

- Mas elas acabaram de almoçar, Zoraida! - disse ela. - Eu dormi por... - mirou seu relógio de pulso. - ... duas horas e quarenta e sete minutos? Quase três horas seguidas? - ela espantou. - Acho que o meu relógio está errado.

- Não, Dulce Maria! Seu relógio não está errado. - Zoraida respondeu. - Então? O que estava fazendo?

- Filhas, vocês deveriam ter chamado a mamãe! Eu dormi muito. - Dulce afirmou, fitando suas filhas.

- Nós fomos no seu quarto, mas não queríamos te acordar, mamãe! - disse Helena.

- Poderiam ter me chamado! Eu teria preparado algo pra vocês.

- Helena, me passa o pão, por favor! - Zora pediu.

- Vai me ignorar, Zoraida Gómez? - Dulce perguntou, preocupada.

- Não, claro que não, amiga! - ela respondeu. - É que estamos com fome. Quer que eu prepare um sanduíche pra você? - ela negou com a cabeça.

- Muito obrigada, amiga! - Dulce agradeceu. - Zora, ainda vai sair?

- Não! - ela negou. - Hoje eu vou ficar em casa. Por quê?

- Será que pode cuidar das meninas por um instante? - Zora riu. - Do que está rindo?

- Nada! Você sabe que eu amo cuidar das minhas sobrinhas, Dulce. - disse ela, sorrindo.

- Onde está indo, mamãe? - Helô quis saber.

- Eu vou resolver alguns assuntos! Prometo não demorar muito. Agora eu preciso me arrumar. - Dulce deu um beijo no rosto das filhas e foi para seu quarto. Instantes depois de tomar um banho, ela apareceu na sala com um vestido longo, preto, um sapato de salto alto, vermelho,  e uma bolsa de couro, com alguns de seus pertences, como documentos e dinheiro. Estava com uma maquiagem básica e com os cabelos soltos.

- Já está saindo, Dul? - Zora perguntou. 

- Sim! Eu não demoro, tudo bem? - se despediu de Zoraida com um abraço e saiu rapidamente. Estava ansiosa! Talvez essa fosse a última chance para mostrar ao Christopher que mudou, que havia o perdoado.

 Christopher ainda estava na empresa, arrumando alguns papéis e documentos, quando ouve algumas persistentes batidas na porta de sua sala.

- Entra, por favor! - ordenou. 

- Licença, Christopher! - disse Maite, educadamente, entrando na sala. - O doutor Fernando está lá embaixo e quer muito falar com você. Posso chamá-lo?

- Por favor, May! - disse ele. 

- Se me der licença, vou chamá-lo. - ela respondeu, saindo rapidamente.

- O que será que ele descobriu? - Christopher perguntou para si mesmo. Alguns minutos mais tarde, o detetive adentrou a sala de Ucker, que ainda organizava os documentos.

- É um grande prazer em revê-lo, Christopher Uckermann! - disse o detetive, cumprimentando-o com um abraço e um aperto de mão. 

- Sou eu quem o diga, doutor! - disse, se sentando. - Qual é o assunto urgente que tem pra tratar comigo? - ele perguntou, curioso. 

- Eu descobri mais algumas informações e fiz um dociê da vida da Natália Telles. - disse o doutor Fernando, entregando uma pasta com alguns documentos nas mãos de Christopher. - Ela sempre foi muito rica, filha de grandes nomes do capitalismo mexicano. O pai dela foi e ainda é um dos maiores empresários de todo o México. Como pode estar imaginando, a Natália sempre foi criada dentro dos melhores e mais sofisticados gostos. Mas eles sempre foram vizinhos dos Espinoza, os pais da Dulce. A Natália vivia nas ruas e isso irritava seu pai, que chegava tarde da empresa e nunca encontrava sua filha em casa. Quando ela estava, eles sempre discutiam e já não viviam muito bem, como uma família. Por um lado, tinha uma família desunida, onde cada membro só se preocupava consigo mesmo. Por um outro lado, observava-se uma família muito unida e linda, de dar inveja a qualquer pessoa que os vissem juntos. O Fernando, pai da Dulce, também trabalhava o dia todo na empresa. Era o motorista e amigo número um do doutor Victor Uckermann, seu pai. Com o tempo, a inveja da Natália só crescia e ela, sem dúvida alguma, planejou a morte dos Espinoza. Ela queria matar a Dulce,  mas algumas investigações feitas pelo próprio doutor Victor fez com que ela desistisse deste ato. - ele contou. Christopher negava com a cabeça, muito triste e decepcionado com ele mesmo. Como pôde ter acreditado na Natália? - E foi aí que ela decidiu culpar seus pais. A casa, a ligação telefônica e a forma como os pais da Dulce morreram, naturalmente, ligava seus pais ao crime, que deu fim à vida dos pais da Dulce. A Natália pensou nos mínimos detalhes, Christopher. Não foi nada fácil chegar até aqui. E também não foi nada fácil conseguir as provas que precisamos para prendê-la. - Christopher estava em estado de choque com todas aquelas informações recebidas. Não tinha dúvidas que a assassina da história era a Natália e ele se odiava por um dia ter acreditado em, ao menos, uma palavra que aquela mulher dizia. - E agora? O que pretende fazer? - o detetive Fernando perguntou, observando atento a reação de incredulidade da parte de Christopher. Como pôde ser tão idiota? Como pôde, um dia, ter julgado sua noiva?

- Lugar de assassino é na cadeia! Quero que essa mulher pague por todo o mal que causou. - ele respondeu. 

 

 



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