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História A misteriosa garota da montanha - Vivendo o inferno!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Oi, leitores! Tentei postar mais cedo, mas não consegui. Enfim, espero que gostem do capítulo.

Capítulo 64 - Vivendo o inferno!


- Christopher, isso é um plano? Vamos acabar com a felicidade da Dulce? Já entendi, meu amor! Você quer acabar com a vida daquela selvagem idiota, não é? - Natália perguntou, tentando convencer a si mesma de que tudo aquilo não passava de um plano, uma brincadeira. 

- Chega, garota! Não estou mais suportando ouvir sua voz. - Ucker gritou, alterado. - Quer ficar quieta?

- Diz pra mim... - ela sussurrou. - ... que tudo isso é mais um plano seu para se vingar daquela mulher imprestável.

- Para de julgar a Dulce! Quem será julgada aqui será você, sua assassina, miserável! Te odeio, Natália. E a partir de agora, sua vida vai mudar muito. Você vai pagar por tudo o que fez de ruim. Vai pagar por todo o mal que causou nas pessoas. - Christopher respondeu. Pouco tempo depois, chegaram em frente à delegacia, onde dois policiais levaram Natália para a cela.

- Christopher, nós decidimos deixar a Natália aqui, até ser marcado o julgamento dela, assim, evitamos de ter uma fugitiva do país. - disse o delegado. 

- Muito obrigado, delegado! Você fez muito bem. - ele agradeceu. - E a Dulce? Ela poderá visitar a Natália?

- Claro, Christopher! Foi ela a pessoa mais prejudicada dessa história, além dos Espinoza, que perderam a vida. - ele respondeu.

- Mais uma vez, muito obrigado! Agora eu tenho que ir. - eles se despediram e Christopher foi embora rapidamente.

Enquanto isso...

- É aqui que você vai ficar, Natália! Entra logo. - exigiu um policial.

- Eu não vou ficar neste lugar horrível! - ela esbravejou. - Eu preciso do meu advogado.

- Desculpe, mas a ordem que tenho é de te prender. - enquanto um dos policias abriu a cela, o outro empurrou Natália dentro do lugar. Tinha cerca de seis ou sete mulheres. Natália se esbarrou em uma das presas e caiu. 

- Seja bem vinda, patricinha! - disse uma mulher baixa, de cabelos presos em um coque mal feito. - Tome cuidado com a gente.

- Eu não tenho medo de você, sua bruxa! - ela respondeu. - Ai! - gritou, sentindo uma ardência na face. Acabara de ganhar um tapa no rosto. Com certeza, deixaria marcas vermelhas. - Quem você pensa que é para me bater? Acha que é minha mãe? Nem a minha mãe me batia, sua anã de jardim.

- Pois ela deveria ter quebrado suas fuça! Talvez assim cê teria aprendido algo que preste - disse uma tal de Ana, intitulada comandante por suas colegas de cela.

- Acaba com essa garota nojenta, Ana! - uma mulher gritou.

- Olha aqui, sua abusada... - disse Ana, sem paciência, puxando os cabelos da Natália com força, fazendo a mesma encará-la. - ... já deixei claro que eu não sou de brincadeira. E eu não suporto piolho na minha cela. Quem manda aqui sou eu, ouviu bem? Se você insistir nessa história de querer me enfrentar, te garanto que nem vai sobreviver aqui por muito tempo.

- É claro! Eu sou muito rica, tenho o melhor advogado do país. Posso sair daqui em um piscar de olhos. - Natália afirmou, caindo no chão. Ana havia jogado a moça com toda a força naquele chão sujo e duro. - Você me machucou, imbecil! - disse ela, pegando em seu nariz, que estava escorrendo sangue.

- Isso é pra baixar a bola! E vê se para de empinar o nariz. - elas riram.

- Não vejo graça! - Natália respondeu, se sentando em um pequeno pedaço de papelão.

- Sai daí, criatura imunda! Esse é meu espaço, sua imprestável. - uma das prisioneiras puxou o braço de Natália com força, enquanto a mesma gritava.

- Socorro! Eu não suporto ficar aqui com essas loucas. - ela gritou, batendo com os punhos fechados na grade. - Me tirem daqui.

- Cala a boca, coruja faminta! - uma mulher magra e alta ordenou. Apertou o pescoço da moça e a jogou no chão. - Só quero deixar claro que a Ana manda aqui. Todas conhecem ela como Ana furacão, porque ela destrói tudo ao seu redor. É ela quem comanda os ventos, entendeu?! - ela assentiu. - Ótimo! Qual é o seu nome e o que você fez pra estar aqui? - ela perguntou, curiosa.

- Sou Natália Telles, filha de um dos melhores empresários do país. Infelizmente, ele morreu faz alguns anos. - disse ela.

- Não tô perguntando de quem você é filha! Tô pouco me lixando, se você é rica ou pobre. nem aí com isso. Só o que eu preciso saber é o que você fez pra estar aqui?

- Eu... sou inocente! - Natália respondeu. 

- Escuta aqui, filhote de urubu, cê tá vendo aalguma idiota aqui? - a moça negou. - Acho bom mesmo. Sei que todo mundo que é preso deve alguma coisa. Você pode até ser rica e patricinha, mas não é inocente. Então? O que você fez de errado pra estar em uma cadeia?

- Eu briguei com uma garota, que pensei que fosse minha amiga. Ela está me acusando de ter matado os pais dela. Agora estou aqui, pagando por um crime que eu não cometi. E você? Quem é?

- Tá me achando com cara de palhaço? - Natália negou. - Bom saber! Agora você vai ter que convencer a furacão. À mim, você não convenceu.

- E como vai, patricinha? - Ana perguntou. - Por que está aqui?

- Eu matei os pais de uma vizinha minha. - ela confessou. - Eles estavam se aproveitando da riqueza do meu pai.

- Sério? Não tem medo da morte, pra chegar ao ponto de me revelar que matou os pais da sua vizinha?

- Pra mim, você contou diferente! Disse que ela te acusou de assassinato. - disse a mulher.

- É assim que quer chegar? Mentindo pra todo mundo? Hoje você vai ficar sem o almoço. - Ana afirmou, se sentando em um canto.

- O que está olhando? - Natália perguntou para uma das presas que a encarava. - Nunca viu uma mulher não, sua idiota?

- A Ana deixou claro que ela manda aqui! Se eu fosse você, ficaria bem quietinha. Sou Mariana! - se apresentou. - Pode me chamar de Gata. - ela riu. 

- Gata? Que desperdício! - Aquela mulher encarou Natália e deu um tapa no rosto dela. - Você não é bonita. Por que este apelido?

- Sou ágil e esperta! - Natália riu. - Se eu fosse você, ficaria calada. - Um carcereiro chegou em frente à cela e começou a distribuir a comida. Natália se levantou, mas foi empurrada por várias presas e acabou torcendo o pé.

- Gata, pega a comida para mim, por favor? - ela pediu. - Estou com fome. Não consigo me levantar. - Ela se virou para o lado e viu Ana com dois marmitex nas mãos.

- Gata, divide com as outras meninas. - Ana ordenou, entregando um marmitex na mão dela. - E você, patricinha? Se sente melhor?

- Eu... eu estou com fome. - Natália respondeu. - Por fav... vor. Me dá um pouquinho. 

- Você é muito abusada! Já disse que hoje você ficará sem almoço. - ela respondeu, voltando a comer. A gata pegou o marmitex e jogou no chão. 

- Se está com muita fome, come o que caiu. - disse ela, fazendo Natália ficar com muito ódio à ponto de gritar.

- Gata, tira essa imprestável daqui! Estou almoçando. - Ana furacão fuzilou Natália com os olhos, que se calou. A gata apenas obedeceu, empurrando Natália, que caiu sobre a comida esparramada, se sujando completamente. As mulheres que estavam ali começaram a rir das caras e bocas que a jovem fazia.

                      *****

Ao sair da delegacia, Christopher foi direto para a empresa. Não via a hora de contar a novidade para Dulce, que, certamente, ficaria muito abalada.

- Dulce, precisamos conversar! - Christopher falou, assim que chegou à mesa dela. - Pode entrar na minha sala? - ela assentiu, seguindo-o. Ele estava com um sorriso enorme estampado em seu rosto. Não escondia a felicidade que sentia.

- O que aconteceu, meu amor... Chris? - Dulce perguntou, curiosa. - Qual é o motivo de tamanha felicidade?

- Eu não sei como te dizer! Acho que vai ficar um pouco surpresa. - ele respondeu. Dulce se sentou em frente à mesa dele e o fitou, como se quisesse adivinhar o que ele queria dizer. - Dul, eu e o... doutor Fernando... descobrimos que, de fato, seus pais foram... assassinados. E encontramos o assassino.

- Esquece isso, Chris! Achei que já tivéssemos conversado sobre este assunto. Foi difícil para mim, mas tentei superar e ainda estou tentando. Sei que não houve nenhum crime. Meus pais foram mortos, vítimas de um... - Dulce falou, com dificuldade. Apesar de ter passado mais de uma década, ela ainda se sentia muito mal ao recordar o terrível acidente que tirou a vida dos seus pais. - ... um acidente horrível. Não... existe crime... nenhum. - Christopher se levantou e a abraçou com carinho.

- Dul, eu sei que está tentando superar o que aconteceu. Deve ser muito difícil perder a família da forma que você perdeu. Mas dessa vez é diferente. Eu estou aqui com você e quero te ajudar.

- Muito obrigada, Chris! Eu agradeço a ajuda. Mas não há nenhum assassino. Foi apenas um trágico e fatal acidente.

- Senta aqui, por favor! - ele apontou a poltrona e ela se sentou. - O doutor Fernando estava investigando o caso, e o que ele descobriu é algo muito triste e difícil. Seus pais foram assassinados pela... Natália Telles. - afirmou. Dulce não respondeu nada, não tinha nada pra responder. Estava em estado de choque com a notícia e não sabia o que dizer, muito menos, o que fazer. - Dul, ela planejou tudo com bastante paciência, pensou em todos os detalhes, mas deixou rastros. Algumas pistas e informações foram muito importantes para prendê-la. Ela fingiu ser sua amiga e... acompanhou sua mãe até o hospital. E, algumas horas depois, ela desligou... os aparelhos que mantinham sua mãe viva.

- Como... ela pôde? Como ela... teve coragem de... matar... meus... - Christopher a abraçou novamente, ainda mais forte. Ele sofria ao ver o sofrimento de sua amada.

- Calma! Eu estou aqui com você e quero te ajudar a superar essa enorme tristeza. - disse ele. - Oh, meu anjo. Te amo muito e já não quero mais te ver sofrer.

- Chris... eu... não sei o que fazer, nem sei o que te dizer. - Dulce respondeu. - Estou muito triste. Meu coração está ferido. Acreditei tanto na Natália, até ela me acusar de roubo e sequestro. Eu... quase fui embora da reserva. E nessa época, eu não tinha a Zora ao meu lado.

- A Natália está presa, Dul! Quer visitá-la? - Ucker perguntou, receoso.

- É o meu direito, saber o porquê de ela ter acabado com... a vida dos meus pais. - ela respondeu.

- Vou te levar pra casa! Você vai descansar um pouco, relaxa... e amanhã, conversamos, tudo bem?! - Dulce assentiu. - Então vamos! - eles saíram da empresa, pegaram as filhas no colégio e foram embora.

- O que aconteceu, mamãe? Por que está chorando? - Helena perguntou, abraçando-a.

- Mãe, eu não gosto de te ver triste. O que houve? - Heloísa perguntou, preocupada.

- Nada demais, filhas! É que estou um pouco cansada. - Dulce respondeu, cabisbaixa.

- Dul, espero que fique bem! - Christopher deu um abraço nela, se despediu das meninas e saiu.

- Brigou com o papai? - Helô perguntou, desconfiada.

- Está tudo bem, meninas! Só estou um pouco cansada e com dor de cabeça. Agora vamos entrar! Acho que a tia Zora está aqui e deve ter feito um almoço maravilhoso. - Elas entraram e as crianças foram trocar de roupas. 

- Amiga! Que bom te ver. - disse Zoraida, abraçando Dulce. - O que aconteceu com você? Parece estar triste! Brigou com o Christopher? - ela perguntou.

- Zora, nós precisamos conversar! - Dulce respondeu, séria. - É sobre a morte dos meus pais. 

- Amiga, você parece não estar bem! Estou muito preocupada com você. - disse ela.

- Eu recebi uma informação muito séria! Estou muito triste, Zora. - Dulce abraçou a amiga.

- Me diz o que você descobriu. 

- A Natália é a assassina dos meus pais. Ela matou eles, Zoraida. - Dulce confessou.

- O quê? Meu Deus! - Zora falou, surpresa. 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Quis passar um pouquinho da nova rotina da Natália pra vocês rsrs. Foi razoável, longe do que ela merecia de verdade kkkk. Espero que tenham gostado do capítulo! Logo posto o próximo.


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