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História A misteriosa garota da montanha - Visitas!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde, leitores! Eu estou postando agora por que estou muito feliz😂😂 do tipo rindo para as paredes Kkkkkk. Hoje aconteceu algumas coisas que realmente me deixou feliz demais. Enfim, está aqui um capítulo!

Tenham uma boa leitura!!!

Capítulo 68 - Visitas!


- Eu sou um ser humano! Erro, acerto, sinto felicidade, tristeza, dor, paz... Tudo depende da situação... do momento. E não consigo ficar alegre e segura com esta situação. A Natália está precisando de alguém agora.

- Tudo bem, meu amor! Vamos?! - ela assentiu e saíram. Dulce foi calada durante todo o percurso. Christopher estacionou o carro e entraram no hospital. - Bom dia! - cumprimentou a recepcionista. - Eu sou Christopher Uckermann. Pode me dar alguma informação da paciente Natália Téllez?

- Bom dia, senhor Uckermann! - disse ela. - Espere um momento. - ela checou a ficha da Natália e voltou a olhar para Christopher. - A Natália está com anemia e desnutrição grave. O quadro dela é estável.

- E ela já poderá receber visitas? - Dulce perguntou, preocupada.

- Claro! Mas poderá receber apenas um visitante por dia! - ela olhou para a ficha novamente. - Está no quarto trezentos e sete.

- Muito obrigado! - Ucker agradeceu. - Dul, se quiser, pode vê-la. Vou estar te esperando aqui. - ele a abraçou e ela foi procurar o quarto.

- Trezentos e dois... trezentos e três... Hmm! - ela resmungou, enquanto lia as placas nos leitos. - É aqui! Trezentos e... e sete. - Dulce parou em frente ao quarto, abaixou a cabeça e respirou fundo, buscando coragem. Girou a maçaneta e entrou. Natália estava pálida, aparentemente fraca e com as pálpebras pesadas, que queriam se fechar.

- Dulce! - a jovem falou, com a voz rouca e falhada.

- Por favor! Não se esforce, Natália. - Dulce pediu. - Você ainda está muito fraca.

- O que... quer? - perguntou, com dificuldade.

- Você precisa descansar! Está com anemia. Precisa se alimentar, garota! Por que não comia direito?

- A... comida é... horrível! - explicou. - Por... que veio... me ver?

- Apesar de tudo, você ainda é um ser humano e merece ser tratada com respeito. - Dulce respondeu. - Fiquei preocupada quando o Ucker me disse que você estava internada.

- No fundo, você... deve... - Natália tentou falar, mas Dulce a impediu.

 

- Você é mais teimosa que eu! - ela deu um pequeno sorriso. - Já disse pra não se esforçar.

- Você deve... estar amando me... ver aqui. - a mulher terminou, fechando os olhos devagar.

- Eu jamais te desejei o mal e nunca pensei que você pudesse parar em um lugar como este ou a cadeia. Só te mandei pra lá porque quero fazer justiça. Você matou os meus pais, Natália Téllez. Me desculpe, mas nunca vou conseguir te perdoar por isso. Mas apesar de tudo, eu não desejo seu mal.

- Você perdoou... o Uc... cker ? - perguntou, curiosa. Dulce assentiu. - Por que... con... segue perdoá-lo e... não consegue me... perdoar?

- Eu amo o Christopher! Tentei esquecê-lo durante uma década, mas não consegui, porque o amor que nos une é maior que nosso orgulho. E se eu perdoei ele, pode ter certeza que ele fez por merecer meu perdão. O Ucker se arrependeu de tudo, dos planos, da vingança. Simplesmente por que ele me ama e é isso que importa. Eu não sei se conseguiria perdoá-lo se ele não tivesse se arrependido. - disse ela, sentando em uma pequena poltrona ao lado da cama onde Natália estava.

- Dulce, eu... fui sincera quando... quando disse que... não me arre... pendi por ter cometido aqueles crimes. Mas... eu quero viver em paz. Não quero mais... causar o seu... mal. De coração, desejo que vocês... sejam feli... zes. Não vou mais atra... palhar suas vidas.

- Por que está me dizendo tudo isso, Natália? - Dulce perguntou, sem entender. - Se é o meu perdão...

- Não! - Natália a interrompeu. - Sei que... não mereço... seu perdão. De verdade, só... quero que você... seja feliz ao lado do homem que você ama.

- Eu não sei por que está me dizendo tudo isso, todas essas coisas, mesmo assim, te agradeço. - disse Dulce. - E antes de ir embora e te dizer adeus, quero que você melhore e saia logo desse hospital. E quando isso acontecer, tente se alimentar, por favor. Não é possível que a comida seja tão ruim assim.

- Obrigada, Dulce! Te admiro muito. Qualquer pessoa em seu lugar jamais me visitaria. Pelo contrário, me...   me desejaria a morte, ficaria feliz... por me ver... nesta situação. E você não se importou com... nada disso. Nem... lembrou que... sou a única responsável por... toda a sua dor... por toda a sua desgraça.

- Não tem o que agradecer! - Dulce respondeu. - É verdade! Você sempre me fez mal e causou minha dor, que é eterna, mas ainda sim é um ser humano. Sei que você sofre, assim como eu sofri e, sinceramente, me dói muito te ver nesta situação. Espero que você saia daqui o mais depressa possível.

- Obrigada, mais... uma vez! - ela agradeceu. - O seu... sogro veio... me ver. - Dulce arqueou uma das suas sobrancelhas, sem entender. - Ele foi muito... sincero quando disse que... que tinha vontade de... me matar, mas... não era como eu.

- O que o Victor veio fazer aqui?

- Não sei... Agora eu... quero dormir um pouquinho. - disse ela.

- Tudo bem! Pode descansar. Adeus, Natália Téllez. - Dulce abriu a porta devagar e saiu.

- Adeus... Dulce. - disse ela, para si mesma, fechando os olhos lentamente.

- Dul! - Christopher chamou-a, assim que a viu sair do leito onde Natália estava. - E como foi? - ele perguntou, curioso e preocupado.

- Vamos embora? Eu não consigo mais ficar aqui neste ambiente, sentindo este clima ruim me dominar. - ela pediu. Christopher assentiu e eles saíram rapidamente. - Ucker, a Natália está muito mal. Quase não conseguia se expressar direito.

- O que ela te disse, amor? Vi o jeito que você saiu daquele quarto. Ela te disse algo que você não gostou? - ele perguntou, ansioso.

- Amor, você se importa se eu não ir à empresa hoje? - Dulce perguntou, fitando-o.

- Eu me preocuparia se você fosse! Vou buscar as crianças no colégio e vamos na minha casa, pode ser? - Ucker perguntou.

- Sim! Eu ainda preciso falar com o Victor e a Alê. - disse ela.

Christopher e Dulce foram para a casa dela. Depois de algumas horas, foram buscar os filhos no colégio e seguiram para a casa dos Uckermann's. Sorte a deles que o Pedrinho estudava no mesmo colégio das irmãs gêmeas. E o bebê estava sendo cuidado por Zoraida.

- Vamos na casa da vovó e do vovô? - Pedrinho perguntou, curioso e ansioso.

- Sim! - Heloísa confirmou. - Acho que você vai gostar muito deles.

- E o Arthur? Onde está? - Helena quis saber.

- Está na casa da tia Zora e do tio Eddy. Vamos buscá-lo e, de lá, seguimos para a casa dos seus avós. - Dulce respondeu.

- O que houve, mamãe? Você parece estar triste. - Helô perguntou, preocupada.

- Impressão sua, filha! - disse ela. - A mamãe só está um pouquinho cansada, mas vai ficar tudo bem.

Assim que pegaram Arthur, eles foram na casa dos pais de Christopher.

- É aqui? - Pedrinho perguntou, admirado.

- É aqui sim, filho! - Christopher respondeu. - Vamos entrar?

- É muito grande e bonito! Nunca conheci uma mansão. - disse ele.

- Te garanto que lá dentro é mais bonito. Vai entrar?

- Vamos, Pedro! Vou te apresentar a mansão dos nossos avós. - Helô o chamou.

- Amor, me ajuda com o Arthur! Ele está pesado. - Dulce entregou o bebê nos braços de Christopher e pegou a bolsa do filho. Eles entraram e encontraram as crianças conversando com Alê e Victor.

- Meu Deus! De quem é esse bebê? - Alê perguntou, espantada. - Dulce, não me diga que você estava grávida e...

- Claro que não, mãe! - Christopher riu com o que acabara de ouvir. - Ele é o Arthur, nosso filho adotivo.

- Posso pegá-lo? - ela pediu. Ucker assentiu e entregou o bebê nos braços de sua mãe.

- Victor, podemos conversar? - Dulce perguntou.

- Claro que sim! Vamos para o meu escritório? - ela assentiu e o acompanhou.

- Você está estudando, Pedrinho? - Alexandra perguntou, curiosa.

- Sim! Estudo na mesma escola que as minhas irmãs estudam.

- Que bom, meu neto! Assim, vocês podem brincar juntos.

- E o Pedro prometeu proteger as irmãs, não é, meu filho? - Christopher perguntou.

- Claro, papai! - disse ele, com um brilho nos olhos.

- Helô, Helena! - Christopher chamou. - Vão mostrar a casa para o irmão de vocês, por favor.

- Ah não, pai! A vovó está fazendo bolo de chocolate. Eu quero esperar pra comer. - Helô reclamou, manhosa.

- Eu também quero, pai! Deixa a gente aqui? - Helena pediu, com os olhinhos brilhando.

- Que educação vocês têm, meninas? O bolo não vai voar do forno. E ainda não está pronto. Quando assar, juro que chamo vocês.

- Vamos, Pedrinho? O papai não quer que a gente fique aqui. - disse Heloísa.

- Chega, Heloísa Espinoza! Você está demais, minha filha. Me obedece e respeite sua avó.

- O papai quer conversar com a vovó, Helô. Vamos? - Pedrinho explicou e eles saíram.

                                             ****

- Nem consigo acreditar que tenho quatro lindos netinhos agora. - disse Alê, emocionada. - E pensar que você já teve coragem de fazer o mal à mãe dos seus filhos, ao amor da sua vida, Christopher. Eu me pergunto como você foi capaz de duvidar da Dulce e de acreditar na infeliz da Natália! A Dulce é tão meiga e doce, um amor de pessoa.

- Chega, Alexandra Uckermann! Eu sei que errei a vida toda, mas paguei pelos meus erros. E se hoje eu sei o que é o amor, aprendi com a Dulce. E eu a amo demais. Acho que não suportaria perdê-la.

- Ainda bem que se arrependeu, meu filho. Fico feliz que estejam bem e juntos, com quatro lindas crianças. - ela sorriu. - Filho, acho que o bolo já assou. - eles saíram e foram até a cozinha.

                                        *****

- Fique à vontade, Dulce! - Victor mostrou a poltrona pra ela se sentar. - O que quer me dizer? Algo com a Natália?

- Ela me disse que você foi visitá-la. - ela respondeu. - Mas não vim falar dela.

- Tudo bem! Então o que é? - ele perguntou, curioso.

- Eu reconheço que errei com você e a Alê a vida toda, pensando que vocês fossem os assassinos dos meus pais, mas só agora percebi que não.

- Dulce, não entendi onde quer chegar. - ele franziu o cenho, confuso.

- A Natália planejou tudo certinho, todas as pistas que eu tinha levava à vocês. E eu me sinto muito mal por causa disso. Sei que errei, que sofri, que chorei, mas eu não tinha o direito de te acusar. Depois o Christopher abriu meus olhos e me fez enxergar a vida de outra maneira. É por isso que eu te peço perdão por tudo... por ter acusado vocês sem saber. Por ter sido tão idiota de acreditar na Natália. Eu amo muito seu filho, sei que vocês não são quem eu julguei que fossem. O Ucker é um homem maravilhoso, um pai atencioso e amoroso. E creio que ele tem à quem puxar. Ele não poderia ter uns pais melhores. Te agradeço muito, Victor. Peço que vocês me perdoem por tudo.

- Não precisa pedir perdão, Dulce. - Victor se levantou e abraçou a nora. - Admiro muito sua coragem, força e fé. Você é uma mãe incrível, que cuidou muito bem das minhas netas.

- Victor! - alguém o chamou, batendo na porta repetidas vezes. - O almoço está pronto. Vem almoçar, você e a Dulce.

- É a Alê! - Dulce riu.

- Acho melhor a gente ir. - Victor respondeu, saindo do escritório.

- Alê, onde colocou meu filho? - Dulce perguntou, assim que se sentou à mesa.

- Está dormindo! Não se preocupe.

Eles se alimentaram e ficaram conversando bastante.

- Alê, antes de ir embora, quero te pedir perdão por tudo. Eu quero esquecer tudo o que aconteceu. - Dulce se levantou.

- Esquece isso, Dul! Vamos recomeçar. Principalmente agora, que temos vários netinhos alegrando a casa.

- Dulce, eu amo meus netos, amo você e meu filho! - disse o Victor. - Eu quero que morem aqui conosco.

- Morar numa mansão, vô? - Pedrinho perguntou, empolgado.

- Exatamente, meu pequeno neto. - Victor respondeu.

- Eu topo. - Helena respondeu, sorridente.

- Eu também! Quando eu morar aqui, não vou sair da piscina. A água é maravilhosa. - Heloísa concordou.

- E aí, meu amor? Aceita morar aqui? Você, eu e nossos quatro filhos lindos? - Christopher perguntou, depositando um pequeno beijo na bochecha dela.

- Bom... depois que a gente se casar! - ela sorriu. - Não acha que já está me enrolando demais não, senhor Uckermann?

- Só um pouquinho! - gesticulou com as mãos. - Mas você está certa, princesa. Eu vou organizar a papelada do casamento o mais depressa possível.

- Vamos brindar? - Victor pegou uma garrafa de champanhe e abriu, comemorando. 

                                  *****

Na empresa

- E como foi, Anny? - Maite perguntou, curiosa. Anny tirou alguns papéis dos documentos que segurava e mostrou para May, que ficou boquiaberta.

- Por favor, não conta pra ninguém, May! Eu ainda preciso saber o que vou fazer agora. - ela praticamente se ajoelhou aos pés da amiga.

- O que as duas fofocam aí? Posso saber? - Christian perguntou, curioso.

- O que está acontecendo aqui? Vão trabalhar, gente. Temos muito o que fazer! Esqueceram que o Ucker não vai voltar? - Alfonso abriu a porta da sala onde estava e gritou, irritado.

- Quero ver essa ignorância toda...

- Maite Perroni! - Anny repreendeu a amiga.

- Gente, vocês sabem que eu não suporto que me escondam as coisas. Podem me explicar o que está acontecendo? - Christian perguntou novamente, quase implorando.

- Ouviu o que o Poncho falou, Pollito? Temos muito o que fazer. - Maite respondeu, voltando para o setor onde trabalha. 

(*Vão ficar na curiosidade até o penúltimo capítulo. Hahahaha! Sou má rsrs.*)

 

 

 


Notas Finais


Bem... até o próximo capítulo.


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