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História A misteriosa garota da montanha - Casamento - Parte 2 : FIM


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa noite, leitores!
Estou com my heart apertado! Chegamos ao fim rsrs.
Não está como eu planejei, porque, como havia dito, resumi muitos capítulos e acabou sem sentido, como eu não esperava.

Enfim, eu não consegui revelar tudo o que queria neste último capítulo, senão, ficaria muito longo! Ah, e antes que me perguntem, não tem epílogo para se despedirem. Não ficou o melhor final, mas acredito que ficou legível.

Sem mais delongas, tenham uma ótima e longa leitura rsrs.

Capítulo 70 - Casamento - Parte 2 : FIM


- Nosso filho mudou tanto, Victor! Ele não queria saber de casamento, compromissos. - Alê sussurrou para o marido.

- E agora está aqui, se casando com a filha do Nando. - Victor respondeu, emocionado.

- Estou tão feliz por eles! - Zora sussurrou para Eddy. - Nossa amiga sofreu tanto pra chegar até aqui.

- Eu sei, meu amor! - Ele a abraçou de lado. - A Dulce sofreu muito, mas o que importa é que o Ucker se arrependeu e estão se casando agora. Estão juntos e felizes. - Zora assentiu com a cabeça e voltaram a prestar atenção na cerimônia. 

O padre falava palavras que, certamente, tocou na alma de cada um que estava presente ali. Todos já se emocionavam com aquela cena, inclusive os noivos, que não deixaram de ter uns flashes de memória dos momentos que passaram juntos.

O primeiro encontro, as primeiras discussões, os olhares, o primeiro beijo, as carícias, os toques, os sorrisos, os abraços, as desilusões, as descobertas, a paixão, o amor, as lágrimas, a tristeza, a dor, a distância, o tempo, o sofrimento, o ódio, os desafetos, a angústia, a saudade, o reencontro, as revelações, as brigas, o perdão, os carinhos, a reconciliação, a transformação, a superação, os presentes... enfim... o casamento e a realização espiritual e como casal. 

Eles pareciam se comunicar apenas com os olhos e com os sorrisos contagiantes.  Como sonharam com aquele momento, ainda que se odiassem ou se amassem, ainda que negassem. E estavam completamente entregues àquele momento e ao amor que os uniam. Um amor que superou a distância e o tempo.

- Christopher Alexander Luiz Cassillas Von Uckermann, aceita se casar com Dulce Maria Espinoza Saviñon, promete ser fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe? - perguntou o padre, olhando para o Ucker.

- Sim! - Christopher respondeu, de forma breve. - Eu te amo, Dul. - disse, se virando para ela.

- Dulce Maria Espinoza Saviñon, aceita se casar com Christopher Alexander Luiz Cassillas Von Uckermann, promete ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe? - ele perguntou.

- Aceito! - Dulce respondeu. Eles se levantaram e se abraçaram. Depois de trocarem as alianças, que foram levadas por Heloísa, eles olharam para o padre, que continuou o casamento.

- Eu vos declaro marido e mulher! - disse ele, sorrindo para os recém casados. - O noivo pode beijar a noiva. 

Christopher pegou nas mãos de Dulce, que sorriu.

- Olha o que passamos pra chegar até aqui, meu amor! - ele sussurrou. - Quem diria que aquele playboy mauricinho iria se apaixonar por aquela misteriosa garota da montanha, que só vivia pelos cantos, com uma cobra no pescoço e um livro de Harry Potter nas mãos? - ela sorriu por ver que ele se lembrava muito bem daqueles momentos lindos, curtos e inesquecíveis que viveram juntos. Ele se lembrava de simples detalhes, que faziam a diferença. - Parece que foi ontem que nos conhecemos. Me lembro de te ver naquela montanha, de rir de você, te achar uma louca, que confia em cobras. Hoje estamos aqui, reunidos nesta igreja, realizando nosso casamento. Te amo tanto, minha linda! Te amo imensamente e quero te amar para sempre. 

- O noivo... já pode beijar a noiva! - o padre repetiu, vendo o diálogo entre os dois.

- Eu também te amo, Chris... Ucker! - ela corrigiu o que acabara de dizer, acariciando o rosto dele, que uniu seus lábios aos dela. Christopher puxou Dulce pela cintura, como se temesse que ela pudesse fugir a qualquer momento. Queria sentir o contato de seus corpos, o calor da paixão que sentiam um pelo outro. Queria sentir o amor naquele beijo, naqueles pequenos toques. Se separaram e se abraçaram com carinho, sentindo confetes coloridos cair sobre eles. Os aplausos vieram logo depois, despertando muita alegria em todos que estavam presentes.

- Christopher, quero te pedir que cuide da minha amiga! - Zora praticamente implorou. - A Dulce é como uma irmã pra mim e não vou suportar ver minha irmã sofrer por você novamente. 

- Se é este o seu medo, fique tranquila. - ele sorriu. - Eu amo sua irmã e jamais vou fazê-la sofrer de novo. - Zora respirou aliviada e o abraçou, seguido de um abraço em Dulce.

- Parabéns, minha amiga! Você merece tudo isso. - disse ela. - Te desejo toda a felicidade do mundo e que seu marido possa te fazer muito feliz. 

- Obrigada, Zora! Te amo, minha amiga. E quero logo meus sobrinhos.

- Também te amo, Dulce! - Zora afirmou, voltando a abraçá-la.

- Parabéns ao casal! - Eddy falou, cumprimentando Christopher com um aperto de mão e abraçando Dulce. 

- Estamos muito felizes, Uckersito! - Maite afirmou, sorridente, abraçando-os.

- Obrigado, May! - Ucker agradeceu.

Muitos amigos os cumprimentaram e eles seguiram para a festa. Dulce e Christopher, juntamente com seus quatro filhos, foram em uma linda Limusine preta, alugada por Victor. Em poucos minutos, chegaram em um grande e aconchegante salão, onde alguns convidados já se encontravam. Eles foram para seus devidos camarins e vestiram uma roupa mais confortável para passarem a noite na festa.

- E o que estão achando? - Christopher perguntou. Estava sentado em uma mesa, juntamente com Anahí e Alfonso.

- Estou amando tudo, principalmente os docinhos. - Anny respondeu. - Eles são tão coloridos e deliciosos, que acabam me chamando.

- Anahí Giovanna! - Alfonso repreendeu a mulher.

- Nem vem, Alfonso Herrera! Estou grávida e é normal ter desejos. Eu não quero que nosso filho nasça com cara de brigadeiro. - disse ela, fazendo biquinho. Eles riram.

- Tudo bem, meu amor! Mas vê se não exagera. - Poncho respondeu.

- Amor, pode vir comigo? - Dulce perguntou, chegando onde estavam.

- Claro! - ele sorriu. - Anny, Poncho, quero que curtam bastante a festa. Agora eu tenho que ir com minha amada mulher. - Ucker afirmou, seguindo sua esposa até o camarim. - O que quer, meu amor?

- Só queria que me ajudasse com o colar que me deu. - Dulce respondeu, se sentando em uma poltrona que tinha ali, de frente para um lindo espelho.

- Tudo bem! É difícil colocá-lo. - Ucker pegou o colar das mãos dela e encaixou no pescoço de Dulce, que sorriu. - Pronto! Agora vamos dançar? 

- Eu não sei, amor! Sabe que eu não sei dançar. - ela respondeu, cabisbaixa.

- Para de bobagens, princesa! A dança não se aprende, se sente. Vamos? - Christopher pegou na mão direita de Dulce e foram até o salão, onde uma música calma tocava. Seguiram o embalo da canção e dançavam juntos sua história de amor. Estavam bem próximos um do outro, parecia ter apenas os dois ali, naquele imenso salão. - Dulce, sabia que eu te amo? - Ucker perguntou, sussurrando no ouvido dela. Dulce estava amando aquela sensação de ter seu marido próximo de si.

- Eu sei! - ela sussurrou, convencida. - Também te amo imensamente.

- Amo estar com você, sentir seus lábios nos meus, sentir seu cheiro e seu calor. - Ucker afirmou, cheirando o pescoço dela enquanto dançavam. Ele puxou a cintura de sua esposa para mais perto de si. Dulce poderia sentir o hálito fresco de Christopher perto de seus lábios. 

Suas respirações estavam falhadas e pesadas, causando uma sensação diferente nos dois. Ucker roçou seus lábios nos de Dulce, iniciando um beijo romântico e apaixonado. Se beijavam com vontade e carinho, demonstrando o lindo amor que sentiam um pelo outro. Aqueles toques e carícias despertavam no casal um amor platônico, um amor incondicional. Se separaram os lábios e Christopher investiu vários beijos no pescoço de Dulce, que gemia baixo no ouvido dele, deixando-o cada vez mais louco por ela. - Te amo, meu amor. Você é maravilhosa.

- Eu também te amo, meu bebê! - ela afirmou, dando um selinho demorado nele. 

- Desculpem atrapalhar, mas vocês precisam ir! Amanhã viajam cedo. - disse Alexandra, chamando-os.

- É verdade, Alê! - Dulce sorriu. - Eu tinha me esquecido.

- E as crianças, mãe? Onde estão? - Christopher perguntou.

- Foram embora com a Zora e o Eddy! - ela respondeu. - Eu só estava esperando dar meia noite pra chamar vocês.

- Já é meia noite? - Dulce perguntou, espantada.

- Não! Só estava brincando. Agora vamos?! - Christopher e Dulce se despediram dos poucos convidados que restavam e saíram rapidamente.

Alguns longos minutos mais tarde, eles chegaram na casa dos Uckermann's. Victor estacionou o carro e eles desceram.

- Mãe, onde nós vamos dormir? - Christopher perguntou sua mãe. 

- Já mandei preparar seu quarto, onde tem uma confortável cama de casal pra vocês.

- Obrigada, Alexandra! - Dulce agradeceu. - Vamos dormir, amor?! Estou muito cansada. - Christopher pegou sua mulher nos braços e levou até o quarto, que estava pronto para recebê-los. Ele deitou ela delicadamente na cama e se deitou ao lado dela. - Ucker, onde vamos morar? 

- Bom... tem a casa em que vivia com seus pais! - ele respondeu. - Meu pai te deu de presente. E não seja orgulhosa, você vai aceitar. Meu pai reformou tem pouco tempo, só alguns meses, e ela não está tão velha como deve estar imaginando. E tem a casa onde você mora, mas ela está pequena para os nossos filhos. Se preferir,  nós podemos morar aqui. Além de ser maior, é mais confortável. - Ucker pegou um cacho de uvas, que estava dentro de uma bandeja, em cima do criado mudo e tirou apenas uma. - Abre a boca, amor. Quero que experimente esta espécie de uvas. - Dulce o obedeceu e ele colocou a uva na boca dela. 

- É mais docinha! - disse ela. - De onde veio? 

- Da fazenda dos meus pais. - Ele respondeu. - São boas, não são? - ela assentiu. - Elas foram criadas na fazenda e são usadas pra fazer geleias, mousses, vinhos e até fragrâncias de perfumes. 

- Que legal! Quero mais, Ucker! - disse, manhosa, ganhando um sorriso de Christopher.

- Te dou até o cacho, se quiser! - ele pegou as uvas e entregou à ela, que saboreava com gosto. Ficaram conversando um bom tempo, até resolverem dormir. No dia seguinte, acordaram cerca de sete horas da manhã, pois iriam curtir alguns dias de lua de mel em Cancún, curtindo as belas praias de lá. 

- Amor, já terminou? Estamos atrasados! - Ucker perguntou, mirando seu relógio. - Temos quarenta minutos até o aeroporto.

- Já terminei! - Dulce respondeu, com um tom de voz diferente.

- O que foi, Dul? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou, preocupado. 

- Estou com saudades dos nossos filhos, Ucker! O Arthur é muito pequeno e depende muito de mim. 

- Não se preocupe! - ele riu. - A Zora e o Eddy estão cuidando muito bem deles. Agora, melhore essa carinha. Temos uma viagem longa. Um mês passa rápido, minha linda.

- Um mês... - repetiu. - ... um mês sem ver meus filhos. Não sei se consigo.

- Para com isso, Dul! É claro que consegue. - Ucker a abraçou. - Suas malas já estão no carro. Vou pegar as minhas e já estamos saindo. - Eles se despediram do Victor e da Alê e viajaram em seguida. 

                           *****

Anahí e Alfonso saíram um pouquinho mais cedo da festa, pois ela não se sentia bem e precisava descansar. 

Maite e Christian demoraram um pouco mais, pois queriam aproveitar cada música que tocava. 

Já Zoraida e Eddy saíram praticamente no início. Além de estarem exaustos, eram os responsáveis por cuidar das crianças. Foram para a casa de Dulce e dormiram lá. Sorte a deles que o dia seguinte era domingo, e resolveram passear bastante. Logo que as crianças acordaram, foram para um parque ali perto, divertindo o dia inteiro.

- E como acharam o passeio? Gostaram? - Eddy perguntou.

- Gostamos muito! Só senti saudades da mamãe e do papai. - Helô respondeu, entristecida.

- Ai, meus queridos! Sei que sentem saudades deles, mas vocês precisam entender que eles viajaram, precisam de um pouco de descanso, não acham? - Zora perguntou.

- Sim! - eles responderam, em uníssono.

- Agora nós vamos assistir um filme! - disse Eddy.

- Nem pensar, meu amor! Temos que ir. Já está escurecendo e as crianças não podem dormir tarde. E ainda temos que preparar o leite do Arthur. - Zoraida discordou.

                           *****

- Seja bem vinda ao seu novo quarto por um mês, meu amor! - Christopher falou, assim que chegaram no quarto de hotel. Dulce observou o lugar, admirada com o que via. Tinha uma enorme cama de casal, um guarda-roupas, uma pequena mesa ao lado da cama, um frigobar e um banheiro. 

- É muito grande para duas pessoas! - disse ela. - Me fez lembrar do seu quarto, no hotel da reserva ambiental onde eu trabalhava. 

- E onde nós nos conhecemos! - Ucker completou. 

Flash back on

- Amor, o que você imagina para nosso futuro daqui um ano? - Dulce perguntou. 

- Vamos estar casados e felizes! - Ucker respondeu. - E você estará grávida, com uma enorme barriga, prestes a ganhar o nosso primeiro filho. E daqui uns dez anos, nossa casa vai estar mais alegre, com pelo menos, quatro ou cinco filhos. - Dulce sorria com o que ouvia.

- Cinco? - ela perguntou, admirada.

- Sim! Quero te amar, cada dia mais. Quero que a nossa casa fique rodeada por anjinhos. Quero construir uma linda família ao seu lado, porquê eu te amo. - Christopher dizia, brincando com os cabelos macios de Dulce, que abraçou seu namorado com carinho, dando-lhe um beijo. ~ Flash back off.

- Amor, o que você achou deste quarto? Gostou? - ele perguntou, receoso. 

- Amei! - ela respondeu, sorridente. 

- Hoje nós vamos descansar bastante! Mas amanhã, quero me divertir com você, tudo bem?! - Dulce assentiu. - Agora vem aqui. - ele pediu, jogando Dulce na cama, começando a beijá-la com carinho e amor.

Depois de namorarem e descansarem bastante, fizeram seus pedidos para o almoço, comeram e descansaram o resto do dia. Assim que o dia amanheceu e surgiram os primeiros raios de sol, o casal acordou e foram curtir uma praia, que ficava de frente para o hotel que estavam hospedados.

- É tão bom sentir a brisa em nossos rostos. Amei este lugar, meu amor. - Dulce afirmou.

- É muito lindo! Mais lindo fica com sua presença. - Ucker respondeu, virando-se de frente para sua esposa. - Sabe que, às vezes, me pergunto o que fiz de bom pra te ter? Logo eu, que só fiz besteira em toda a minha vida? Sou um homem tão realizado, tão feliz. Um homem que possui a melhor família, uma mulher maravilhosa e quatro filhos incríveis. Te amo muito e não canso de dizer, Dul! Sem você, minha vida não teria o menor sentido. Hoje eu consigo entender o porquê de tudo, o porquê de termos nos separado. Infelizmente, não pude participar da sua gravidez, não pude acompanhar os primeiros dias de vida das nossas gêmeas, mas eu vou poder criar, juntamente com você, nossos filhos. Te amo, Dulce Maria! Só quero que não seja tão orgulhosa mais.

- Te amo, Christopher Uckermann! - Dulce afirmou. - Eu não sou tão orgulhosa como eu era. Do contrário, nós jamais teríamos nos casado ou estaríamos juntos. - Christopher agarrou Dulce pela cintura e encostou seus lábios nos dela lentamente, começando um beijo apaixonado.

                         *****

Cerca de um mês depois

- Está pronta, Dul? - Ucker perguntou. - Vou levar suas malas para o táxi. 

- Vamos! - Dulce o chamou. -  Já estou pronta. Estou muito feliz, porque daqui algumas horas, estaremos com os nossos filhos.

- Então vamos! - ele trancou o quarto, pagou a hospedagem e foram embora. 

Cerca de duas horas depois, desembarcavam no aeroporto da cidade do México, onde Victor, Alexandra e as crianças o esperavam. 

Dulce quase não prestou atenção nos sogros. Foi direto até onde seus filhos estavam e os abraçaram.

- Meu Deus! Meu bebezinho cresceu. - Dulce afirmou, admirada, pegando Arthur nos braços.

- Não exagera! Eu não cresci muito, meu amor! - Christopher brincou.

- E como foi a viagem? Se divertiram? - Victor perguntou.

- Só pela carinha deles, dá pra ver que aproveitaram muito. - Heloísa respondeu. Dulce e Christopher se entreolharam, sem entender.

- Agora vamos! Estou louca pra chegar em casa e descansar um pouco. - disse Dulce, entrando na van da empresa.

- Dul, você vai morar conosco, tudo bem?! - disse Alê.

- Eu prefiro ir pra casa, Alê! Depois conversamos. - Victor dirigiu até a casa de Dulce e voltou para a Vonucker Glamour com Alexandra. As notícias eram as melhores possível. As vendas aumentaram significativamente, o que era motivo de celebrar. Sempre que a empresa conseguia bater recordes de vendas, os empresários ofereciam uma festa para comemorar e debater novos possíveis projetos de melhorias.

Sábado - 19:00 ~ Salão de eventos da Vonucker Glamour.

- Boa noite! - Christopher começou o discurso. - Estamos aqui reunidos para celebrar o alcance de novos recordes de vendas dos nossos produtos. Queria agradecer à todos vocês presentes, principalmente meus grandes amigos, Alfonso, Anahí, Maite e Christian. Agradeço pela competência profissional e pela amizade de vocês. E também queria agradecer pela ajuda da minha secretária, que é a minha esposa. - disse, piscando para Dulce, que estava sentada juntamente com os filhos e Alexandra e Victor. - E, claro, não posso esquecer dos fundadores dessa empresa, que são os meus pais. Hoje sou o principal empresário, acionista majoritário. E aprendi muito ao longo destes dez anos que direciono a Vonucker Glamour. Amadureci muito e consegui alcançar novas metas de lucros e vendas, mas nada disso seria possível sem minha inspiração, sem minha esposa, Dulce Maria. Te amo, Dul! E me sinto na obrigação de dizer que cada perfume criado por mim nestes longos anos longe de você foi inspirado no nosso amor, no seu cheiro, na sua beleza. Criei cada fragrância inspirado em você. - ele fez um sinal com a mão direita e chamou a esposa no palco, até onde ele estava. Dulce entregou Arthur nos braços de Alexandra e foi ao encontro de seu amado. Christopher se virou para ela e pegou em sua mão. - E o último que criei é da linha Dulce Maria, em homenagem à você, que é a flor mais bela, mais rara e mais perfumada do meu jardim. Graças ao seu amor e carinho, estamos conseguindo mais essa vitória, meu amor. Estamos crescendo a nossa empresa, Dulce. - ela sorriu. - Obrigado por me transformar em um homem. Obrigado por me fazer o homem mais feliz que possa existir. - Ucker puxou a cintura dela devagar e deu início à um beijo calmo e leve. Dulce o beijava, enquanto brincava com os cabelos dele, que viajava nos lábios de sua mulher.

Depois de alguns segundos, quando terminaram o beijo, todos aplaudiram de pé, sorridentes.

E comemoraram mais...

Cerca de três anos depois - nos dias de hoje. 

Muitas coisas aconteceram nestes últimos anos : 

Há dois anos, Anny e Alfonso tiveram sua primeira e única filha, que se chamava Ana Clara. Anahí já não podia ter filhos naturalmente, e decidiram ficar apenas com a pequena Barbie que, a propósito, era uma miniatura da mãe. 

Maite e Christian tinham um filho de um ano e meio, mas aguardavam pela chegada do segundo filho. Estavam morando em Monterrey, onde fundaram uma empresa de produtos de beleza. Sempre visitavam os amigos quando podiam. 

Zoraida e Eddy não tiveram filhos e optaram por não ter, no momento. Ela se formou em administração e trabalha em uma empresa na sua cidade natal.  Eddy era engenheiro mecatrônico e se especializou em robótica. Ganhavam muito bem e também viajavam para visitar seus amigos. 

Dulce e Christopher, juntamente com os quatro filhos, viviam na mansão, que foi lhes dada por Victor. Ele e Alexandra estavam vivendo em uma casa simples, em outra cidade, próxima dali. Sempre se viam aos finais de semana. Helena, Heloísa e Pedro se davam muito bem e sempre andavam juntos, protegendo um ao outro. E o pequeno Arthur fazia arte, brincando e alegrando todos. Apesar da idade, sabia se comportar e era um bom menino. 

Christopher amava a família que tinha, principalmente por que conseguiu acompanhar o crescimento de seus filhos, inclusive de Arthur. 

E a Natália? Bom... ela se recuperou e voltou para a cadeia. Foi condenada à prisão perpétua, mas conseguiu reduzir a pena pra quarenta anos, por causa do bom comportamento. Mas não durou muito. Ela ficou em uma cela, sozinha, o que a fez se perturbar psicologicamente. Afirmava ouvir vozes e, por vezes, era encontrada toda machucada, com marcas vermelhas pelo corpo e desmaiada. Acabou em um sanatório, morrendo meses depois, devido problemas cerebrais. 

E a vida de todos estava às mil maravilhas. Todos conseguiram alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos! E colheram o que plantaram, sem injustiças...

Simplemente yo no se llorar

Si no duele, que no me conoces

Tu no sabes de lo que soy hecha, no te equivoques.

Pero te voy a confesar, que si me da curiosidad. Saber lo que te iso pensar, que me podías lastimar. 

Quién te creías. 

Tendrías que haber sido todo para mí, se mi querías dejar alguna cicatriz.

Si necesitas más que un hombre como tu para sufrir así. Romperme el corazón a mí, va a ser difícil para ti y yo jamás lo voy a permitir...

Simplemente yo no se llorar! Si no duele tu no me conoces...

                          ~~~~

Às vezes, passando pela estrada da vida, encontramos bifurcações. 

É nesses momentos que nos perdemos. 

Não sabemos qual caminho seguir! 

Não temos uma bola de cristal pra definir o melhor para nós mesmos, para nos dar um mapa do nosso destino. 

É exatamente aí, em meio à essas bifurcações, que criamos nossa personalidade, que começamos a moldar nosso futuro. 

Mas é exatamente aí que nos revelamos como pessoas, que descobrimos quem são os nossos amigos de verdade. 

Tenha a certeza que seu verdadeiro amigo jamais te abandonará! Pelo contrário. Sempre te estenderá a mão e te guiará nos seus caminhos mais importantes. E a partir daí que você deixará sua marca única no universo. 

Não importa quantos anos passar, não importa a distância que se encontrar. O que importa é o seu caráter, sua história.

Como disse um velho poeta, "os segundos voam, os minutos batem, as horas passam, mas os momentos ficam", e com eles, suas melhores lembranças, sua maior essência : a humildade. 

Ela é seu meio de transporte para o futuro.

O combustível é sua perseverança, força de vontade e fé. 

Confie em você mesmo! Assim, tudo será mais claro e você chegará onde quiser chegar... por que o pilar dos seus sonhos não está no seu caminho, está em você... ~ Mensagem de minha autoria. ~HannaSantos 

"SÓ NUNCA DEIXE DE ACREDITAR, POR QUE O AMOR E TEUS SONHOS SÃO A ÚNICA PORTA PARA A ETERNIDADE"... ~Dulce Maria!

************** FIM *****************

 

 

 

 


Notas Finais


E desculpem o enorme capítulo rsrs! Espero que tenham gostado.


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