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História A moleca e O garanhão - Capítulo Dois


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Hello amores! Primeiramente, obrigada por todos os favoritos e comentários. Esse capítulo só está pronto graças as motivações que vocês me deram! ❤
Antes de irem pro capítulo vou dar alguns recadinhos...

▶Os casais que estão definidos é Paulícia, Marilina e Ciriquina. Mas como vocês ja devem saber, o foco da fanfic é Paulícia, por isso talvez eu não irei aprofundar muito na história dos outros casais.

▶Nessa história a Marcelina não é irmã do Paulo.

▶Ainda não tenho dias certos para postar, primeiro vou me organizar e me acostumar de novo com essa coisa de postar os capítulos e quando tudo estiver certo, eu digo a vocês os dias que irei postar.

Obrigada mais uma vez a todos que estão acompanhando. Boa leitura e ignorem os erros. ❤

Capítulo 2 - Capítulo Dois


Capítulo #2 -

Apesar de toda minha chateação, eu tinha que seguir em frente e não ficar me escondendo na quadra da escola. Então, uns dez minutos depois, eu resolvi voltar pro pátio.

Quando cheguei lá, notei que estava completamente vazio, não havia ninguém. Isso significava que o sinal avisando que o intervalo tinha terminado havia tocado e eu distraída como sempre, não ouvi.

Não iria adiantar eu ir pra sala agora, os professores eram muito rígidos, não me deixariam entrar com míseros minutos de atraso. Então o que me restava, era perder essa aula e não me atrasar na próxima.

Sem ter o que fazer, fui até o banheiro. Chegando lá, fiquei me olhando no espelho e segundos depois me peguei tentando ajeitar o cabelo, coisa que eu nunca fazia.

De repente, notei um barulho meio estranho vindo da última cabine do banheiro. Me aproximei, e como a porta não estava trancada, havia uma pequena brecha, assim, consegui ver o que estava acontecendo ali.

Tive que colocar as mãos na boca para evitar o grito ao dar de cara com aquela cena. Não que eu não já desconfiasse, mas era de fato estranho ver Paulo Guerra se atracando com uma menina desconhecida no banheiro. No banheiro feminino!

Os dois estavam no meio de um beijo muito quente, um tipo de beijo que eu tenho certeza que ele nunca havia dado na Maria Joaquina. Suas mãos subiam pelas laterais da garota, e isso deixava tudo mais estranho ainda. Não sei por qual motivo eu continuava assistindo aquela cena bizarra.

Imaginei que a Valéria iria adorar essa fofoca, tanto quanto ela adoraria ver a cena. Mas eu não estava a fim de falar com ela, então, peguei meu celular e tirei uma foto daquilo. Mostraria pra ela quando fizéssemos as pazes.

Depois disso, sai super rápido do banheiro e fiquei por mais alguns minutos esperando a próxima aula vir.

  •••

- Mãe, cheguei!! - gritei entrando em casa e jogando minha mochila em qualquer canto.

(Viviane) - Oi queri... Alícia não me diga que você foi com isso pra escola!

- Lá vem! Fui, fui sim, qual o problema? Só porque você usa essas roupas de perua não significa que eu tenha que fazer o mesmo.

(Viviane) - Me respeita, menina!

- Mas é sério. Você pode falar o que quiser das minhas roupas, mas as suas são péssimas também. Talvez seja por isso que meu pai te deixou.

Digamos que minha relação com a minha mãe não era uma das melhores. Na verdade, éramos bem amigas e tal, mas vivíamos implicando e provocando uma a outra.

Eu convivo apenas com a minha mãe desde os 13 anos. Pelo que eu me lembro, meu pai a largou por conta do jeito que ela andava. Sempre mal arrumada, sem nenhum tipo de cuidado. Isso trazia má reputação à ele, então, um belo dia sem mais nem menos ele nos largou e nunca mais voltou. Minha mãe ficou com um certo tipo de depressão e só conseguiu se recuperar quando começou a gastar como uma louca em roupas, coisas femininas e a se arrumar como aquelas madames extravagantes.

Obviamente eu não gostava nada disso, mas tentava ficar na minha e não reclamar. Só que pra ela não bastava só ela parecendo uma perua, eu tinha que parecer também e nisso, aconteciam todas as discussões.

(Viviane) - Não mencione seu pai em nenhuma conversa nossa! Você sabe que eu não gosto de lembrar daquele homem, então, por favor né, Alícia.

- É só você parar de me encher que eu não vou nem abrir a minha boca, ok? Ok! - dei um sorriso e já estava pra subir pro meu quarto, mas minha mãe me impediu.

(Viviane) - Espera um pouco. Senta aqui!

Obedeci e me sentei no sofá, na sua frente.

- Sobre o que quer falar?

(Viviane) - Sobre você, minha filha. Não estou querendo implicar, é só minha opinião. Não acha que deveria se arrumar mais?

- Por que deveria?

(Viviane) - Você é meio esquisita, querida! Desse jeito os rapazes não vão te notar.

- Mas eu não estou nem ai pra rapaz nenhum. - menti.

(Viviane) - Sei que está. Não foi minha intensão, mas, hoje quando você saiu de casa deixou seu computador ligado em cima da mesa. A janela do skype não parava de abrir, afinal a Valéria estava te mandando mensagens. Por isso eu acabei lendo umas coisas, e nessas coisas diziam que você precisava impressionar o Mário. Agora me diz, Alícia, como pretende impressionar o garoto saindo de pijama?

- Mãe...

(Viviane) - Meu bem, você precisa de uma repaginada. De uma ajuda!

  De repente diversas frases começaram a ecoar pela minha cabeça.

      "O que aconteceu com você?"

     "Como alguém pode se sentir bem com essas roupinhas ridículas?!"

     "Depois não reclama quando um certo alguém não reparar em você."

     "Não que você não seja igual as outras, mas se mudasse um pouco seria melhor."

     "Você ficaria perfeita se fosse uma garota como todas nós."

     "Você é meio esquisita mesmo."

     "Não acha que deveria se arrumar mais? Você é meio esquisita, querida!" 

Sim! Talvez eu precisasse de ajuda mesmo! Se não precisasse de fato, não teria toda essa quantidade de pessoa dizendo essas coisas a mim. Eu era esquisita. Era estranha. E como minha própria mãe dizia, desse jeito o Mário nunca iria me notar. Eu nunca teria nada com ele e ele sempre ia me achar "a estranha legal".

Eu tinha que mudar isso! Tudo isso!

- Sim, mãe! Eu preciso mudar! Mas como vou fazer isso?

(Viviane) - Peça ajuda a suas amigas. A Valéria e a Marcelina seriam boas pra isso.

- Jamais! Eu não quero e nem posso pedir ajuda a elas. Estou brava com a Valéria e pretendo passar um tempo sem ela no meu pé. A mesma coisa eu diria da Marcelina. Sem contar que elas iriam rir de mim ou coisa assim.

(Viviane) - Então o que você vai fazer, inteligência? Pedir ajuda ao garanhão da escola? Já que ele pega todas e entende de mulher vai poder ajudar você com isso, não acha? - falou na pura irônia.

Mas talvez essa irônia fizesse um sentido. Senhorita Viviane poderia estar certa!

- Quer saber, mãe? Você me deu uma ótima ideia!

Sem pensar duas vezes, peguei meu celular, meu skate e sai correndo rua a fora. Pude ouvir minha mãe gritando meu nome como uma louca, mas não voltei. Estava decidida a fazer aquilo, e se não fizesse, iria ficar desmotivada depois e nunca iria tentar.

Depois de correr uns três quarteirões com meu fiel amigo skate, havia chegado ao meu destino.

Toquei na campanhia da casa diversas vezes e enquanto esperava, coloquei ambas as mãos nos joelhos tentando controlar o cansaço que sentia.

(XxXx) - Alice? Tem algo de importante a me contar, por isso veio até minha casa?

- Na verdade eu te algo importante a te pedir. - respondi voltando a minha postura normal. - Será que você pode me ajudar?

(Paulo) - Eu não estou entendendo nada, docinho. Tem como ser mais clara?

- Paulo, não quero mais ser a garota estranha. Eu preciso que você me torne uma garota desejada!

(Paulo) - O quê????




Notas Finais


Até breve meus amores! beijoooos ❤❤


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