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História A moleca e O garanhão - Capítulo Quatro


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Demorei, mas apareci! Sorry pela demora meus amores, eu realmente estava sem tempo, pois estou estudando muito, afinal preciso passar de ano. Então, tentei dar uma pausa nos estudos pra escrever essa capítulo pra vocês. Pode ser que não esteja lá tudo isso, mas me esforcei.
Na primeira foto da imagem abaixo, quis meio que dar um exemplo de como a Alícia se vestia antes. ( Lógico que não era exatamente assim, mas não achei foto melhor.)
A segunda foto é o look dela no shopping e o da terceira foto, o que ela usou para ir a escola.
É isso! Ignorem os erros e boa leitura! 💛

Capítulo 4 - Capítulo Quatro


Fanfic / Fanfiction A moleca e O garanhão - Capítulo Quatro

Capítulo #4 -

(Alícia) - Eu estou...

- Muito bonita! Não que você já não fosse, mas, mas... Deixa quieto!

(Alícia) - Nem acredito que você conseguiu fazer tudo isso.

- Bom, na verdade eu quase não fiz nada. Mas se você quer me dar os créditos, ok, obrigado.

Eu e Alícia tínhamos acabado de sair do salão de cabeleireiro. Depois de muito sufoco, consegui fazê-la tirar suas horríveis mechas rosas e depois de todo o processo, ela simplesmente deu uma arrumada em sua roupa nova que estava em seu corpo e ficou.. Incrível!

Tínhamos acabado de entrar em um taxi e agora finalmente iriamos pra casa.

(Alícia) - Obrigada Paulo, de verdade. Muito obrigada! Ta que essas roupas são meio desconfortáveis por enquanto, mas eu vou me acostumar.

- Alice, essa sua mudança tem um motivo né?

(Alícia) - Claro, e eu já te disse qual é. Cansei de ser a estranha, zoada.

- Não, não pode ser só isso. Você deve estar querendo impressionar alguém, só pode. Eu conheço as mulheres.

(Alícia) - Não, lógico que não, Paulo.

- Fala a verdade! - pressionei.

(Alícia) - Ta, tudo bem. Mas não conte isso a ninguém, por favor! Seria constrangedor demais! - assenti com a cabeça. - Bom, eu tenho uma quedinha pelo Mário, e achei que se eu me arrumasse mais ele me notasse.

- Mário? Mário Ayala?

(Alícia) - Exatamente. Mas olha, fala isso pra alguém que eu acabo com seus dias de vida.

- Ui que medo! Mais relaxa, vou ficar na minha. E olha...

(Alícia) - O que?

- Se eu disse que ia te ajudar, vou te ajudar pra valer.

Ela fez uma cara estranha de quem não estava entendendo nada.

- Com certeza você não sabe como conquistar um garoto, certo? E não basta só a boa aparência ou coisa assim. Se você quiser, eu posso te dar uma força.

(Alícia) - Achei que você quisesse se livrar de mim o quanto antes.

- Apenas quero ajudar, e não ficar perto de você. Mas se você não quiser, de boa. Não vou ficar insistindo, garota.

(Alícia) - Ta, ta bom. Eu quero sim! Mas se você fizer algum tipo de zoação comigo, já sabe!

- Eu sou um garoto sério! Não vou fazer isso, menina!

(Alícia) - Então ta!

●●●

_Dia seguinte, pela manhã_

Por incrível que pareça, meu despertador não precisou tocar milhares de vezes para que eu levantasse. Logo de primeira eu já estava fora da cama.

Na verdade, eu havia tido uma péssima noite de sono. Mal tinha dormido e não via a hora do despertador tocar. O motivo disso? Bom, nem eu sabia.

Tomei banho, me vesti, peguei minha mochila sem ao menos arrumar o material da escola e desci pra cozinha.

Antônia - a empregada - ainda não havia chegado, provavelmente estava no trânsito como na maioria das vezes. Então, por não poder esperá-lá, peguei uma pêra e sai a caminho da escola.

Chegando lá, notei que poucas pessoas haviam chegado e fiquei pensando se eu não teria ido muito cedo.

Até que algo me tirou de todos meus pensamentos e me chamou total a atenção.

Alícia Gusman acabava de entrar na escola. Seus longos cabelos escuros voavam conforme a cada passo que dava. Ela aparentava estar sem maquiagem alguma, mas mesmo assim, continuava bonita, até mais bonita do que no dia anterior.

Obviamente estava usando uma de suas milhares roupas novas, e isso chamou a atenção de quase todo mundo que se encontrava ali, no pátio da escola.

Apesar da enorme mudança em seu visual, a mesma continuava com o mesmo jeito de ser. Não estava tentando chamar atenção, muito menos com um ar superior. Continuava sendo a estranha Alícia, só que numa versão mais gata.

Logo seus olhos pousaram em mim, dei um aceno com a mão pra ela, que começou a caminhar até onde eu estava.

(Alícia) - Percebeu que todo mundo está olhando pra mim? - perguntou afobada.

- Sim, devem estar te admirando.

(Alícia) - Obrigada mais uma vez, Paulo! Você foi demais.

- Nada de me falar obrigado agora, docinho. Esqueceu que ainda tenho que te ajudar em algumas coisas? Então, só quando tudo for encerrado, você me agradece.

(Alícia) - Tudo bem então.

(XxXx) - Paulinho!!! Precisamos conversar agora!

- Ah não!

(Alícia) - Eu acho melhor eu ir, sua namorada vem vindo, Guerra. Boa sorte!

Então Alícia saiu rapidamente do meu lado, antes que Maria Joaquina a visse e eu fiquei ali parado assim como antes, apenas observando a fera que vinha pisando forte em minha direção.

- Oi, Maria Joaquina, minha linda! O que houve?

(Maria J.) - O que houve? Você ainda pergunta? Paulo, o que fez ontem a tarde?

- Hum, bom, deixa eu lembrar... Fiquei jogando vídeo game. - menti.

(Maria J.) - Ficou jogando vídeo game no shopping?

- Do que você ta falando? Ta maluca?

(Maria J.) - A Bibi me contou. Disse que te viu no shopping. Mais isso não é o pior. Ela te viu no shopping com a Alícia! Mas o que significa isso?

Fudeu!

- Bom, Majo, eu simplesmente fui ao shopping comprar uma coisa pro meu pai e encontrei a Gusman por lá. Algum problema?

(Maria J.) - Muitos problemas! Por que então você não simplesmente ignorou a garota? - murmurou brava.

- Eu tenho educação, e nem que eu não quisesse ter, me pai exige isso todos os dias, você sabe.

(Maria J.) - Só não me diga que você tem alguma coisa a ver com a tal mudança da Alícia que todos estão dizendo... Se você...

- Calma, minha lindinha! Eu não tenho nada a ver com isso. E para com esse ciúmes, eu amo só você. - tentei ser fofo pra ver se me livrava daquela coisa.

(Maria J.) - Eu só te digo uma coisa, nunca tente esconder nada de mim, meu amor! Eu sempre vou acabar descobrindo, uma hora, ou outra. Te amo ta, beijinhos!

Então ela me deu um selinho e saiu saltitando igual uma retardada.

(XxXx) - Logo logo eu e a Maria Joaquina vamos descobrir o que você andou fazendo com aquela idiota, não adianta esconder.  - sussurraram em meu ouvido e eu quase pulei de susto.

- O que você quer, água de salsicha? Vai encher a paciência da Majo e me deixa. E outra coisa, a Gusman não é idiota.

(Bibi) - Eu só vim te dar um aviso, seu otário. E agora deu pra defender a esquisita?

- Não, não, claro que não. Jamais! Olha Bibi, vai embora logo.

(Bibi) - Sabia que pega muito mal pra Maria Joaquina se todo mundo ficar sabendo que você está andando com aquela garota mal-vestid... Caramba! O que aconteceu com ela? - perguntou espantada enquanto observava alguma coisa.

Me virei na mesma direção em que os olhos da ruiva olhavam e dei de cara com a Alícia cheia de meninos ao seu redor. A mesma tentava fugir de todos, mas era uma coisa meio inútil.

Decidi parar de olhar para aquela cena e observei Bibi, que continuava de boca aberta olhando para a "Nova Alícia". Era tão engraçado aquilo, que comecei a rir sem parar.

- E ai, o que você estava dizendo sobre ela mesmo?

(Bibi) - Essa menina ela, ela... Continua sendo estranha.

E então, mais vermelha que o normal, ela saiu pisando forte e eu fiquei pensando: será que essa mudança da Alícia iria de fato causar inveja nas outras meninas? Iria trazer alguma discussão? Eis a questão!

Só sei que naquele momento minha cabeça parecia um vulcão prestes a entrar em erupção. Era Maria Joaquina de uma lado, Bibi do outro, Alícia do outro, até o Mário me atormentava.

Por que eu havia dito pra Alícia que iria ajudar ela com isso? Agora que ela tinha vários meninos aos seus pés não precisava do Mário. Não precisava de mim!

E o por que desse "ciúmes" idiota? Não era possível que meu sentimento de infância estava voltando. Droga!


Notas Finais


Até breve! amo vocês ♥


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