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História A moleca e O garanhão - Capítulo Seis


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Prometi que voltaria e voltei!
Meus amores, só queria avisar vocês que não estou respondendo os comentários pq eu escrevo, tento enviar mas nunca vai, então eu acabei desistindo. Mas isso não significa que eu não leio todos eles, por isso podem deixar seus comentários que isso me motiva a continuar postando.
Obrigada por tudo, amo vocês! 💜
Boa leitura.

Capítulo 6 - Capítulo Seis


Capítulo #6 - 

 POV Paulo - 

 (Alícia) - Paulo? O que ta fazendo aqui? 

 Nem eu realmente sabia o que eu estava fazendo ali. Depois de dispensar a Alícia e tratar ela daquela forma rude, fiquei com um baita peso na consciência e decidi voltar atrás. Eu não queria me humilhar pra ninguém, muito menos pra ela. Sem contar que eu nunca fui de me desculpar com ninguém, não importa o que eu tivesse feito. Mas eu me via na obrigação de me desculpar com ela, se eu não fizesse isso eu iria me sentir mal pra sempre. 

 Fui até a casa dela, conversei com sua mãe e quando a mesma foi chamar a Alícia, fiquei pensando o quão idiota eu era por estar ali. Eu não devia me importar com ela, devia me importar com a Maria Joaquina que era minha namorada, mas eu nunca fiz isso desde o começo do nosso namoro, e agora quem estou querendo enganar? 

  O arrependimento por estar ali começou a bater forte, mas automaticamente se foi quando ela apareceu totalmente afobada na porta. Cabelos um pouco bagunçados, um de seus pijamas, - os quais ela usava para ir a escola antes - respiração a mil, demonstrando que ela tinha corrido até ali e as bochechas numa tonalidade lindamente vermelha. Mesmo com seu jeito maluco, ela era linda. 

  Imaginei que ela fosse abrir um de seus sorrisos ao meu ver, mas a única coisa que ela fez foi fechar a cara e perguntar de forma bem grossa o que eu estava fazendo ali. 

 - Bom, eu vim conversar com você. Será que você pode me ouvir? 

 (Alícia) - Depende do que você for falar. 

 - Eu vim pedir desculpas. - falei rápido. 

 Ela fez uma cara confusa e fechou a porta atrás de si, indo até o gramado do jardim de sua casa e se sentando ali mesmo. Eu fui até ela e fiz o mesmo, enquanto ela me olhava como se estivesse esperando que eu prosseguisse com o que estava falando. 

 - Eu fui muito grosso com você hoje mais cedo, fiquei mal por isso, então vim me desculpar. 

 (Alícia) - Ah, tudo bem! Não é sempre que estamos a fim de conversa, não é mesmo? E eu já imaginava que você não fosse prosseguir com a ajuda que prometeu me dar, então, tudo bem. Não precisa ficar mal por isso. 

 Foi ai que eu lembrei que além de ter tratado a mal, eu tinha desfeito todo o nosso trato. Como eu podia ser tão idiota? A única coisa que vinha animando meus dias ultimamente era passar algumas horas ao lado da Gusman, e eu assim do nada, queria acabar com isso também? Não! 

 - Ah, eu também queria falar sobre isso. Não sei o que deu em mim, eu disse que te ajudaria então vou cumprir com a minha palavra e vou continuar te ajudando. 

 Mais uma vez ela fez uma cara confusa, mas logo em seguida deixou surgir em seus lábios um enorme sorriso. Algo em meu peito se mexeu com aquele ato dela, eu só podia estar ficando maluco, era só um sorriso, caramba! 

 - Achei que não fosse mais usar seus amados pijamas. - falei olhando para a vestimenta dela. 

 (Alícia) - Ah, eu não podia abandonar eles. Passamos muito tempo juntos, seria mancada! Deixa aquelas roupas apertadas para usar só fora de casa. 

 - Eu só estou brincando, se quiser voltar a usar seus pijamas em qualquer lugar que seja, quem sou eu pra impedir você? 

 (Alícia) - Paulo... por que hoje você estava daquele jeito? Digo, na hora em que me tratou daquela forma, com certeza devia ter acontecido algo. 

 - É que... eu estava com ciúmes. 

 (Alícia) - Hum, e o que a Maria Joaquina fez? 

 - Maria Joaquina? Mas... não pera! Ah claro, a Maria Joaquina! Ela, na verdade, é que eu vi vários garotos dando em cima dela, por isso fiquei bravo. É, foi isso! 

 Eu não entendia o porque de eu estar falando como um tremendo idiota. Ainda bem que a Alícia não estava percebendo este meu problema. Iniciamos outro assunto qualquer e ficamos conversando por um bom tempo. Eu conhecia a Alícia desde o ensino fundamental, quando ainda tinha 08 anos, mas só agora, no último ano do colegial que eu vi o quão legal ela era.

- Acho melhor eu ir embora, já está ficando tarde. - falei assim que percebi que o céu já estava completamente escuro.

(Alícia) - Ta... Nos vemos amanhã? - perguntou já se levantando da grama enquanto eu fazia o mesmo.

- Sim, depois da aula eu já começo a te ajudar com o lance do Mário.

(Alícia) - Ok. Até mais então.

***

 - Vem, entra.

A aula tinha acabado há pelo menos dez minutos atrás, e eu já estava em casa acompanhado da Alícia.

Ela insistiu que fôssemos para a casa dela, ou para uma praça, mas a casa dela era no caminho da casa da Maria Joaquina e ficar em uma praça era algo bem arriscado, afinal alguém podia nos ver. Então o melhor lugar seria na minha casa.

(Alícia) - Fico meio insegura estando aqui, vai que seu pai aparece. Ou até mesmo a sua namorada.

- Para com isso, deixa de ser medrosa.

(Alícia) - Mas...

- Alice! Chega né! Nenhum dos dois vão aparecer e além do mais, você não vai passar muito tempo aqui, no máximo uma hora.

(Alícia) - Grosso! O que aconteceu com o Paulo legal de ontem?

- Ontem eu precisava ser legal, estava indo te pedir desculpas, tive que ser um pouco doce pra conseguir o que eu queria. Hoje não preciso mais disso. Sem contar que você está acostumada com isso. Eu sou obrigado a aturar suas grosserias, por que você não pode aturar as minhas?

Ela apenas revirou os olhos, eu ri e comecei a subir as escadas para ir pro meu quarto, enquanto ela vinha atrás de mim me seguindo.

Assim que entramos eu encostei a porta e me joguei na cama, enquanto ela se sentava de forma totalmente largada na poltrona.

- O que você tem na cabeça pra gostar do Mário? - iniciei a conversa.

(Alícia) - Sei lá... Ele é lindo, gentil, educado e...

- Eu sou tudo isso e mais um pouco. Você poderia gostar de mim! - soltei em tom de brincadeira mas ela não entendeu que eu estava apenas brincando.

(Alícia) - Ficou louco? Você é praticamente o meu oposto, jamais eu gostaria de você!

- Então ta né! Enfim, parece que você gosta de coisas difíceis, porque digamos que o Mário é o garoto mais chato da turma e deve ser bem difícil conquistar ele.

(Alícia) - Ta querendo dizer o que?

- Que ele é exigente demais nesse negócio de escolher garotas. O Mário não é do tipo pegador, ele só fica com alguém raramente. Porém na lista dele só tem garotas de altos patamares. Você não deve estar entendendo nada, mas eu estou querendo dizer que o Mário é fresco demais. Se ele for ficar com alguma garota, mas do nada encontrar nela algo que não agrade ele, ele não vai relevar isso, ele vai desistir e ficar sem ninguém.

Pude ver que seu rosto adquiriu uma tonalidade mais pálida e ela ficou um pouco nervosa.

(Alícia) - Então, pra eu ficar com o Mário eu preciso ser, é... Digamos que... Tenho que ser a garota perfeita?

- É, tipo isso! Começando pelo seu jeito de andar, de sentar... As vezes você é mais masculina que muitos garotos por ai. - soltei uma gargalhada alta - Olhe só para você agora mesmo. Nem o Mário senta com as pernas abertas dessa forma.

Ela olhou para a posição que estava e suas bochechas coraram na hora. Rapidamente se ajeitou na poltrona, ficando de forma ereta e com as pernas cruzadas.

- Assim está melhor. Outra coisa que você precisa saber é... - eu ia continuar falando, só que uma voz mais alta me interrompeu.

(XxXx) - Paulinhoooo! Eu vim te ver amor!

No mesmo segundo eu me levantei da cama e Alícia se levantou da poltrona. Nossos olhos se arregalaram e nossa respiração ficou descompassada. E ao mesmo tempo nós falamos:

"Maria Joaquina!"

Eu estava mais nervoso do que nunca. Se a minha namorada soubesse que a Alícia estava na minha casa, teríamos uma briga daquelas. Até porque eu estava cancelando todos os meus programas com ela, só pra ajudar a Alícia.

Podia ouvir o barulho de seus saltos se aproximando do meu quarto, e sem pensar duas vezes, praticamente joguei a Alícia debaixo da minha cama, logo em seguida pulei em cima da mesma, ficando esparramado ali no colchão como se nada estivesse acontecendo.

Segundos depois o cômodo foi invadido pela minha "amada" namorada. Forcei um sorriso, mas continuei parado no mesmo lugar.

(Maria J.) - Oi chuchu! Não te vi na escola quando a aula acabou, então pensei em vir te ver. Faz dias que não ficamos juntos por muito tempo, às vezes eu chego até a pensar que você está me evitando.

- Eu evitando você? Claro que não, minha lindinha! Mas sabe como são as coisas aqui em casa né? Meu pai ultimamente está cheio de trabalho e eu me dispus a ajudar, por isso to saindo pouco e tal.

(Maria J.) - Eu entendo. Mas será que hoje você pode deixar o trabalho de lado e ficar um pouquinho comigo? Por favor, fofinho!!!

- Maria Joaquina, não dá. Realmente eu tenho que fazer muita coisa, se eu deixar pra depois vai acumular e meu pai vai acabar comigo.

Ela fez uma cara enorme de tristeza e começou a chorar e bater as pernas como uma criança mimada. Eu não suportava esse tipo de coisa, e tudo que eu menos precisava agora era aguentar birra daquela garota.

- Para com isso, Majo! Assim que eu estiver livre nós vamos passar todo o tempo possível juntos, mas agora não tem como. E você pode fazer outras coisas, tipo ir ao shopping com a Bibi.

(Maria J.) - Tá, tudo bem! - automaticamente suas lágrimas sumiram dos olhos - Mas você não está escondendo nada de mim, está?

- Mas é claro que não! Por que estaria?

(Maria J.) - Sei lá, você anda meio estranho. Bom, eu vou indo. Gostei da sua idéia de ir ao shopping, estou precisando fazer umas comprinhas. Mas antes, quero um beijo.

Ficamos ali por mais uns dez minutos trocando beijos e carícias. Eu estava me sentindo meio mal, até porque não é possível ficar bem enquanto sua colega está debaixo da sua cama enquanto você e sua namorada se pegam.

Quando finalmente a Maria Joaquina foi embora, avisei pra Alícia que ela já podia sair dali.

(Alícia) - Meu Deus que garota chata! Não sei como você aguenta.

- Eu também não sei, sou obrigado a aguentar.

(Alícia) - Você podia ter sido meio breve ao falar né. Não sou obrigada a ver você beijando ela daquela forma.

- Por que? Preferia que eu estivesse beijando você? - falei malicioso, mas com um tom de brincadeira.

 Ela automaticamente ficou vermelha como sempre, pegou uma almofada da minha cama e atacou em mim, iniciando uma pequena guerra e uma grande crise de risos.


Notas Finais


Tentarei voltar na quarta! Beijoooos


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