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História A moleca e O garanhão - Capítulo Sete


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Hello amores!! Sei que demorei bastante, mas é que eu estava meio sem inspiração por isso, se o capítulo estiver aquela bosta, vocês relevem e não desistam de mim! Kkkkkkkk
Obrigada por tudo!
Boa leitura ❤

Capítulo 7 - Capítulo Sete


Capítulo #7 -

POV Alícia -

Cheguei na escola o mais cedo que eu podia. Na verdade eu não tinha um motivo pra isso, eu só estava ali cedo porque não consegui dormir a noite toda.

No dia anterior, eu acabei ficando na casa do Paulo mais tempo do que imaginava, e na maior parte desse tempo nós fizemos tudo, menos o que tínhamos que fazer, que era me ajudar com o Mário.

O Paulo não era tão ruim assim, eu sempre achei que ele fosse um tremendo idiota, daqueles que ninguém aturava. Pedi sua ajuda porque imaginei que ele estivesse um pouco mudado, e parece que acertei. Ta que o título de pessoa mais agradável não podia ser dado à ele, até porque às vezes eu tinha vontade de soca-lo, mas mesmo assim ele era divertido e eu me sentia bem ao seu lado.

Fui tirada de todos os meus pensamentos, quando um certo alguém chegou e se sentou ao meu lado em um dos bancos que ficava no pátio da escola. Me virei na direção da pessoa e dei de cara com ele, óbvio! Não podia ser outra pessoa. 

- Chegou cedo! O que houve? Caiu da cama? 

(Paulo) - Não, apenas não consegui dormir direito. 

- Comigo aconteceu o mesmo. Enfim... por que não está com a Maria Joaquina? Ela vai estranhar todo esse seu afastamento.

(Paulo) - Alice, veja bem... Não é mais a Maria Joaquina que ocupa a maior parte do meu coração. Outra pessoa já está fazendo isso. Significa que eu não me sinto bem ao lado dela, e que por mais que ela fique brava com isso, eu prefiro ficar longe o máximo que puder. Aliás, estou fazendo de tudo e pensando bastante em como terminar meu relacionamento com ela, para investir em outra pessoa. 

 Fiquei sem entender o que ele estava querendo dizer, mas uns minutos depois saquei que provavelmente tinha outra garota na parada, e por isso ele não se importava mais com sua namorada. Resumindo: Paulo Guerra estava apaixonado! 

 

 _Uma semana depois_ 

 

  Desde o dia em que eu discuti com a Valéria, me tornei uma pessoa completamente sozinha. O Paulo geralmente estava do meu lado me enchendo o saco, ou me dando alguns conselhos, mas por ser o mais popular da escola ele não podia ficar somente comigo o tempo inteiro. Muitas pessoas pediam sua atenção. 

 Eu não me arriscava a ir falar com a Valéria, nem com a Marcelina (que quando soube que eu e Valéria tínhamos nos afastado, automaticamente se afastou de mim também). 

 Mas certo dia, enquanto eu comia meu lanche em um canto do pátio durante o intervalo, acompanhada de um garoto chato que eu nem sequer sabia o nome, mas não saia do meu pé, ela apareceu. 

(Valéria) - Garoto, será que você poderia me dar licença? Eu preciso falar com ela. 

 Na mesma hora o menino saiu e ela se sentou ao meu lado. 

- Obrigada por tirar ele daqui, eu não aguentava mais. 

 (Valéria) - É isso que as amigas fazem, ajudam uma a outra, não é mesmo? 

 Abri um sorriso meio amarelo e concordei com a cabeça. Eu estava me sentindo tão mal por não estar falando com ela. 

(Valéria) - Estou com saudade. Eu tentei ficar sem falar com você, mas poxa, Alícia, somos melhores amigas há tanto tempo, fica difícil não sentir sua falta. 

- Eu não queria ter me afastado de você daquela forma, é que eu estava tão chateada. Todos estavam falando sobre o meu jeito, minhas roupas e aquilo me irritava tanto. Até você falou e foi isso que mais me chateou. 

 (Valéria) - Me desculpa, eu só disse aquelas coisas porque de verdade, o seu caso era sério. Mas agora vejamos, você nem parece você! Adorei a mudança, você já era bonita antes mas escondia isso, agora todos podem ver. Estou feliz por você, fez um bom trabalho. 

 - Na verdade o trabalho não foi só meu. Paulo Guerra me ajudou bastante e continua me ajudando em muitas coisas! 

(Valéria) - Paulo Guerra?? Meu Deus, Alícia! De todas as pessoas desta escola, eu jamais imaginaria que você fosse recorrer á ele. Aliás, eu achava que vocês se odiavam. 

 - Não, até que nos damos bem. Ele é bem diferente do que eu pensava. 

 (Valéria) - Então quer dizer que você me trocou por ele? - fez uma cara de choro - Tudo bem, eu vim até aqui fazer as pazes com você mas já vou me retirar, fica com seu melhor amigo Paulo! 

 - Para com isso, Val! Eu jamais te trocaria por nenhuma outra pessoa. Melhores amigas de novo? 

 Estendi minha mão em sua direção, e com um sorriso muito grande nos lábios ela levou sua mão até a minha e demos um aperto. 

 O momento "melhores amigas" foi interrompido segundos depois, por um Paulo totalmente ofegante. 

(Paulo) - Chegou a hora de você colocar em prática tudo que eu te ensinei durante essas semanas. O Mário está na maior depressão lá no corredor e precisa de alguém para consola-lo, e você é a certa pra isso, Alice! 

 (Valéria) - O nome dela é...

 - Deixa quieto, Val. Ele nunca aprende isso! 

(Paulo) - Vamos logo, garota! O intervalo vai acabar e você não vai prosseguir com isso nunca! Anda.

 Eu estava meio insegura quanto a isso e não sabia se ia ou não. Ta que eu queria muito me aproximar do Mário e investir nele, mas isso não me impedia de ficar com medo. Olhei para a Valéria, que sorriu e fez um sinal de positivo com a cabeça. Então eu rumei até o corredor, fazendo uma nota mental de que eu não poderia me arrepender daquilo. 

 Quando o avistei, ele estava sentado em um banco sozinho, com a cabeça baixa e as mãos nos cabelos. Me aproximei devagar e logo já estava sentada ao seu lado. 

 - Oi, ta tudo bem? 

 Ele levantou a cabeça devagar, olhou para mim e eu pude notar que seus olhos estavam um pouco inchados, mas mesmo assim ele sorriu. 

- Te vi aqui desse jeito e fiquei preocupada. Aconteceu alguma coisa? Quer dizer, não que você seja obrigado a me contar mas se quiser desabafar eu... 

(Mário) - Calma, Alícia! - ele riu - Ta tudo bem, nada demais. 

 - Ninguém fica desse jeito por uma coisa "nada demais". Me diz, eu não vou contar pra ninguém. 

(Mário) - Eu só estou assim porque como você deve saber o Rabito está bem velhinho já. Eu levei ele ao veterinário ontem e descobri que ele está cheio de problemas, alguns bem sérios e isso me preocupa muito. Eu sempre cuidei tão bem dele, me sinto fracassado quando vejo que todo o meu cuidado não serviu pra nada. - ficamos um tempo em silêncio - Agora entende o porque de eu não querer contar pra ninguém? Se os moleques ouvirem eu falando esse tipo de coisa, vão me zoar pro resto da vida e eu não to a fim. 

- Olha, não fica assim! O Rabito é um cão muito forte, ele vai superar qualquer problema que apareça. E você não deve se importar com o que os meninos vão dizer, cada um tem seu ponto fraco. 

 Dei um sorriso tentando passar um certo conforto pra ele, e automaticamente levei minha mão até a sua. No mesmo segundo elas se apertaram e nós trocamos um olhar, que quase me fez morrer de falta de ar. 

 (Mário) - Sabe, Alícia, eu queria saber se você não, é... se você não quer sair comigo qualquer dia desses. Mas calma, não será um encontro, uma coisa comum, tipo tomar um sorvete, ir ao parque... - falou meio nervoso e eu quase morri. 

 - Cla,claro! Eu quero sim. Aliás somos amigos, não? 

(Mário) - Com certeza. Nós marcamos então durante a semana, e obrigado por se preocupar comigo. Qualquer coisa, tamo ai! 

 Então ele soltou minha mão, colocou as dele em meu rosto e deu um longo beijo na minha testa, logo em seguida foi embora. Fiquei ali sentada por um bom tempo, tentando acreditar em como aquilo tinha sido fácil. 

 Segundos depois o Paulo se sentou ao me lado, e pude perceber que ele estava mais ansioso que eu. 

(Paulo) - E ai? 

- Nós vamos sair!! Quer dizer, não é um encontro nem nada, mas já é grande coisa, meu Deus, Paulo!! E ele beijou minha testa, eu estou tão feliz com isso. 

(Paulo) - Eu vi o beijo. Que coisa mais idiota! Mas espera ai... vocês vão sair juntos? 

 - Sim! Por que? Não esperava por isso? Pois é, nem eu. Você está feliz por mim? - perguntei na maior inocência. 

(Paulo) - É, tanto faz. 

 Então ele saiu andando assim, do nada. Fiquei sem entender o que estava acontecendo com ele, então decidi segui-lo. Quando o encontrei, senti meu coração parar por alguns segundos. 

 Paulo e Maria Joaquina estavam no meio de um baita beijo. Senti algo dentro de mim se apertar e fiquei confusa com aquilo. Por que eu estava daquele jeito? E outra, era desse jeito que ele queria se afastar dela? Que queria terminar com ela? ATA! 

Por algum motivo desconhecido eu estava muito abalada com aquilo, e não queria mais presenciar aquela cena. 

 Me virei de costas e dei de cara com a Valéria. 

 (Valéria) - E ai? Deu tudo certo com o Mário? 

 - Valéria, me tira daqui. Vamos embora! 

 (Valéria) - Calma, Ali. Me conta primeiro.

 - Vamos embora!!! 

  Sem entender, ela olhou todos ao nosso redor e observei sua boca se transformar em um perfeito O quando viu a cena que eu acabará de ver. Então sem pensar duas vezes, ela pegou na minha mão e saímos andando rapidamente daquele pátio.


Notas Finais


Até o próximo capítulo 💕


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