1. Spirit Fanfics >
  2. A moleca e O garanhão >
  3. Capítulo Um

História A moleca e O garanhão - Capítulo Um


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Oii pessoas! ❤ ( E oizao p vc que já me acompanhava na fic passada.)
Não, eu não sou nova aqui. Essa é minha segunda fanfic Paulícia! ❤
Tive minha primeira experiência com o esse mundo pouco tempo atrás, e como fiquei apaixonada, me arrisquei a escrever de novo! Espero que essa história tenha tanta repercussão quanto a outra.
Antes de lerem o capítulo, quero que saibam algumas coisas.

▶Essa fanfic é inspirada no filme The Duff (se vc ainda não assistiu, assista pq é mt bom). Não irei fazer a fanfic extremamente igual ao filme, mas o enredo é praticamente o mesmo, só irei mudar algumas coisas.

▶Ainda estou pensando nos casais, e em alguns outros detalhes, que logo eu direi a vocês.

▶Se existir alguma fic igual a essa me avisem, não estou aqui para plagiar/copiar ninguém.

Espero do fundo do coração que gostem. Ignorem qualquer erro, boa leitura. 😘

Capítulo 1 - Capítulo Um


Capítulo #1 -

    POV Alícia -

(Valéria) - O que aconteceu com você? - minha amiga gritou assim que coloquei meus pés na escola.

- Valéria, não começa!

(Valéria) - As férias de julho acabaram sabia? Você poderia deixar seu pijama em casa, afinal você não está mais deitada na sua cama assistindo séries.

- Mas eu não estou de pijama! Que droga, Valéria! Essas são minhas roupas normais! - respondi meio brava, passando a mão pelo meu enorme moletom da gap.

(Valéria) - Mas não é o que parece.

- Enfim... Você viu o Mário?

(Valéria) - Vi sim, e antes de ir falar com ele, se eu fosse você, iria no banheiro passar um pente nesse cabelo.

- Já falei pra você me deixar em paz! Meu cabelo está ótimo, minhas roupas estão ótimas, eu estou ótima! Se as pessoas não gostam o problema não é meu!

(Valéria) - Tá, pode até ser. Mas você tem 17 anos, amiga. Não pode sair por ai como uma criança abandonada pela mãe.

- Nossa, Valéria, você parece até minha mãe falando, que coisa hein! Deixa eu ir dar uma volta antes de ter que entrar naquela classe. Beijos pra você!

Já estava me dirigindo para outro lugar que não fosse aquele pátio, mas dei de cara com a garota mais chata, patricinha, metida e mimada da escola.

- Bom dia, Maria Joaquina! Como vai?

(Maria J.) - Vou bem! Já você não pode dizer o mesmo né? Afinal como alguém pode se sentir bem com essas roupinhas ridículas?!

- Eu que pergunto como alguém pode se sentir bem com um par de saltos enormes como o seus? Aqui é uma escola não um desfile de moda!

(Valéria) - As duas já começaram a brigar? - falou se aproximando de nós.

(Maria J.) - Argh, chegou a arco íris! Valéria, ninguém te ensinou que misturar as cores é uma coisa muito brega?

(Valéria) - E ninguém te ensinou que cuidar da vida alheia é pior ainda?

(XxXx) - Majo, arranjando briga a essa hora?

Me virei na direção da voz e dei de cara com o Paulo. Paulo Guerra, o famoso garanhão da escola, ou simplesmente o namorado da Maria Joaquina.

O namoro dos dois tinha sido anunciado no começo do ano e praticamente todo mundo ficou sem entender aquilo. Como o Paulo, com toda sua ignorância, marra e bravura poderia se apaixonar pela irritante Maria Joaquina?

Depois de uns meses, boatos de que o namoro dos dois era fachada, respondeu todas as perguntas.

Como todos sabem, o pai da Maria Joaquina é muito rico, assim como o pai do Paulo também é. Os dois, querendo ampliar suas empresas e ganhar mais dinheiro, se tornaram sócios. Nisso, os dois acharam que por esse motivo, seus filhos tinham que, por obrigação, ter um relacionamento.

Então, por mais que ambos não se gostassem, fingiam na frente de todos que estavam felizes juntos, apenas para satisfazer a vontade dos pais. Mas todos nós sabíamos que a única pessoa que levava esse namoro a sério era a Maria Joaquina, enquanto o Paulo beijava escondido todas as bocas que podia.

(Valéria) - Que bom que você chegou, Paulo! Sua namoradinha está impossível hoje.

(Paulo) - Maria Joaquina, já conversamos sobre isso! Para de implicar com as meninas, por favor!

(Maria J.) - Fofinho, eu apenas queria dar um toque de realidade na Alícia. Que menina mais estranha!

(Paulo) - Você tem que cuidar mais da sua vida e deixar a dos outros não acha? - perguntou beijando a bochecha de sua namorada.

- Eu também acho isso! Acho com toda certeza!

(Maria J.) - Ai como você me irrita, Gusman! Melhor eu sair daqui, stress vai me trazer poros. Tchau queridas, vamos chuchu!

Então, os dois saíram andando e eu suspirei de alívio ao ver aquela garota longe de mim.

(Valéria) - Sabe, eu tenho pena da Maria Joaquina. Imagina o quão pesado deve ser os chifres que ela carrega!

Nós duas rimos alto e saímos dali também, indo em direção a sala de aula. Chegando lá, dei de cara com a Marcelina e corri pra abraça-lá.

(Marcelina) - Amiga, o que houve com você?

- Oh Deus! Quantas vezes será que eu vou ouvir isso hoje?

(Marcelina) - Desculpa, a Valéria já deve ter te enchido e eu estou fazendo mesmo agora né?

- Exatamente! Eu sei que eu não estou adequadamente vestida aos olhos de vocês, mas me deixem, por favor!

(Valéria) - Ta bom, mas depois não reclama quando um certo alguém não reparar em você!

(Marcelina) - Que alguém, dona Alícia?

- Ninguém, né Valéria? Ela só está brincando! - falei entre dentes fuzilando a Valéria com o olhar. Ninguém poderia saber que eu tinha uma super queda pelo Mário.

(Valéria) - É, eu só estava brincando. Vamos nos sentar logo.

Na mesma hora o sinal bateu, e nós todas fomos nos sentar pois a aula iria começar.

Aquilo estava um tédio puro, por isso, passei a maior parte do tempo observando cada movimento do Mário. Como ele podia ser tão maravilhoso!

Assim que fomos liberados pro intervalo, eu corri pra ver se conseguia falar com Mário, e por sorte ele me deu atenção.

- Oi Mário! Quanto tempo.

(Mário) - É, pois é né! Gostei do seu moletom, o estilo é bem daora. - falou meio sem jeito fazendo com que eu abrisse um sorriso enorme.

- Sério? Eu também gosto muito dele. É... Como foram suas férias?

(Mário) - Muito agitadas. Eu fui em diversas praias, joguei muito futebol e ainda por cima pude fazer várias visitas a Marcelina.

- A Marcelina? - perguntei meio séria.

(Mário) - Sim, ela é uma das meninas mais legais da classe, gosto de passar um tempo perto dela. - respondeu.- Você também é legal, Alícia.

- Ah obrigada! Mas então, você gosta da Marcelina, ou coisa assim?

(Mário) - Gosto, mas só como amiga, claro. Mas já percebeu como ela é fofa, meiga? Adoro o jeito que ela se veste, como ela usa o cabelo. Ta, desculpa eu vou parar com isso. To parecendo um idiota né? Aliás, todas as meninas da sala são incríveis, cada uma do seu modo. Até você com seu jeito meio, meio, é...

- Meio... - o incentivei meio animada.

(Mário) - Meio exótico. Isso! Não que você não seja igual as outras, mas se mudasse um pouco seria melhor. Nossa conversa está bem legal, Alícia, mas depois a gente continua, beleza? Vou dar uma volta.

- Ah, claro, pode ir. Depois a gente se fala. - respondi com certo desanimo.

Senti meu coração se apertar dentro do peito quando vi o Mário sair andando animado em direção a outras meninas. Será que era isso que todos achavam de mim? A estranha, que tem gostos exóticos? Se fosse, isso provavelmente era muito ruim.

Sai andando pelos corredores atrás da Valéria, precisa contar sobre o ocorrido de segundos atrás e dizer o quanto aquilo me deixou desanimada. Talvez ela me ajudasse.

- Valéria! - gritei assim que a encontrei sentada em um banco. Me sentei ao seu lado.

(Valéria) - Oi Aly, o que houve?

- Falei com o Mário, e não foi tão bom assim como eu queria que fosse.

(Valéria) - Por que? Ele te tratou mal? Se foi isso me diz logo que eu vou reclamar com ele.

- Não! Não foi. Ele até que foi gentil mas eu senti um certo desprezo.

(Valéria) - Como assim, me explica.

- Ele começou a falar, elogiar a Marcelina, depois fez o mesmo com todas as meninas da nossa sala e quando foi pra ele falar de mim, ele me definiu como uma pessoa exótica. Isso não é nada bom.

(Valéria) - É, realmente não é mesmo. Mas parece que você gosta de ser chamada desse jeito, amiga! Quantas vezes eu não já te disse pra se arrumar mais, cuidar mais de si mesma. Com esse seu pijama, nem o Mário nem outra pessoa vai elogiar você.

Fiz uma cara de super espanto. Jamais esperei ouvir aquilo da minha melhor amiga.

(Valéria) - Calma Aly, não foi isso que eu quis dizer. Não quero que fique chateada comigo, mas eu sou sua amiga, falo tudo isso pro seu bem. Você poderia mudar um pouquinho. Eu te ajudaria com todo prazer. Claro que o que importa é o que se vem de dentro e não a aparência, mas você ficaria perfeita se fosse uma garota como todas nós.

Que??? Quer dizer que só por não me arrumar eu era considerada um garoto?

- Olha Valéria, foi perda de tempo ter vindo falar com você. Passar bem! - então eu sai andando rapidamente corredor a fora, deixando minha amiga sozinha, gritando meu nome.

Eu estava de fato magoada. Podia parecer uma coisa besta, mas doía, bem no fundo doía saber que ninguém me aceitava da maneira que eu era. Talvez eu realmente precisasse mudar, mas isso tinha que ser por vontade própria, quando eu achasse que estava na hora.

Tentando me livrar de todos esses pensamentos, fui até a quadra e me sentei no degrau mais alto da arquibancada. Logo, eu não estava mais sozinha ali, pois Paulo Guerra apareceu e se sentou ao meu lado.

(Paulo) - Aconteceu alguma coisa? - perguntou depois de alguns minutos, enquanto olhava pro nada.

- Aconteceu. E com você? - respondi olhando pro nada também.

(Paulo) - Também. Cansei da Maria Joaquina.

- Cansou da sua namorada? Como pode isso?

(Paulo) - Você não entende o quão chata é a minha namorada. Ela me irrita o tempo inteiro. Eu tento aguentar mas as vezes é meio impossível.

- Eu entendo sim, e sei que ela é bem irritante. Mas calma, logo você se acalma e tudo volta ao normal. Ou então ela mesmo vai vir se desculpar se tiver feito algo muito ruim e você não vai precisar ficar longe da sua amada por muito tempo.

(Paulo) - Ela não é minha amada, Alice. Você deve ser uma das poucas pessoas que sabe que só namoro com ela por causa do meu pai. Se nosso namoro acabar, ele vai querer acabar comigo também.

- Meu nome não é Alice!

(Paulo) - É alguma coisa parecida com isso. - respondeu rindo. - Aliás, por que está aqui nessa tristeza toda?

- Nada. Apenas estou cansada dessas pessoas falando que eu me visto mal, que eu não me cuido e blá blá blá.

(Paulo) - Você é meio esquisita mesmo. Essas roupas não combinam com você. Imagine como você ficaria com uma calça grudada. Qualquer menino ia te querer. - disse dando um sorriso malicioso.

- Mais um! Sabia que não tinha que te contar nada.

(Paulo) - Ta, foi mal. Eu poderia te dar uns conselhos bem foda, mas eu não sou bom nisso. Então, melhor eu calar minha boca e ir embora. E outra coisa Alice, o que eu disse não é mentira. Você é estranha mais da pra concertar!

- Meu nome não é Alice, garoto!! - gritei, enquanto ele já estava indo em direção a saída da quadra.

(Paulo) - Um dia eu ainda falo seu nome certo, prometo! Sou chato assim, mas eu posso ouvir suar lamentações se quiser. Só que não agora, porque eu preciso ir. - falou rindo. - Tchau, docinho, qualquer coisa não me procure. Falou!

E saiu correndo do lugar, me deixando ali sozinha, pensando em como eu poderia levar a sério alguma palavra que aquele garoto dizia.


Notas Finais


Obrigada por ler! Beijocas 😘❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...