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História A moleca e O garanhão - Capítulo Dez


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Hello meus amores!
Eu estou me esforçando para postar todos os dias, mas nem sempre é possível, por isso talvez eu só poste um dia sim, outro não. Enfim...
Obrigada por todos os comentários, vocês são demais! I love you ❤
É isso, boa leitura!

Capítulo 10 - Capítulo Dez


Capítulo #10 -

POV Alícia -

Acordei com os raios solares invadindo o quarto. Um quarto que não era meu e sim da Valéria!

Eu não me lembrava como tinha chegado, muito menos o que eu tinha feito naquela festa depois de excluir aquela foto do meu celular. Valéria teria que me contar tudo depois, isso se ela lembrasse também.

Tentei me levantar, mas cai com tudo no colchão novamente. Minha cabeça pesava de uma forma absurda, alegando que eu tinha bebido mais do que devia.

Me levantei de novo, dessa vez de forma mais calma. Reparei que estava deitava em um colchão no chão, a cama de Valéria estava toda bagunçada, porém vazia.

No mesmo segundo a porta do quarto se abriu e minha amiga entrou no quarto com uma enorme bandeja, e se sentou na cama. Com muita dificuldade, eu me levantei e fui até a cama dela também.

(Valéria) - Você está bem? Trouxe uns remédios que pode ajudar. Aproveita e come nem que seja uma coisinha, vai te ajudar.

- Obrigada. - respondi pegando o remédio rapidamente e tomando junto com suco de maracujá - Você com certeza deve estar muito melhor do que eu.

(Valéria) - Nem tanto. Eu acabei bebendo mais do que devia também.

- Ah, que pena! Então nem vai poder me contar o que houve na festa, porque eu pelo menos não lembro de nada.

(Valéria) - Sem problema, amiga. Eu lembro! E lembro muito bem, aliás você precisa me explicar muitas coisas mocinha.

Peguei uma almofada e coloquei no rosto, não estava preparada para ouvir o que a Valéria tinha a me dizer. Será que eu havia feito merda?

- Ta, pode me dizer o que eu fiz. - falei jogando a almofada no chão e bebendo o suco todo de uma vez.

(Valéria) - Bom, eu nem sei como dizer isso, fico tão emocionada. Mas eu diria que o Mário é passado, e você tem que investir em outra pessoa. - ela fez uma pausa - A senhorita deixou de lado todo o orgulho e agarrou Paulo Guerra. Ta que eu nunca fui com a cara dele, mas ele é gato e você fez uma boa escolha. Estou muito orgulhosa da minha melhor amiga!

- Eu o que????

(Valéria) - Isso mesmo que você ouviu! Eu não prestei muita atenção, até porque eu estava meio louca por conta da bebida. Mas só sei que vi você dando um tapa na cara dele e logo em seguida os dois já estavam se agarrando. Foi lindo! E não foi só um ou dois beijos, foram vários! Vocês até sumiram por um tempo, e eu tive até que ir atrás de você pra te levar embora. Se não, você teria ficado com ele a noite toda fazendo só Deus sabe o quê!

Eu não estava acreditando em nada daquilo. Como eu, Alícia Gusman, tinha sido capaz de ficar com Paulo Guerra? Isso era algo que jamais tinha se passado pela minha cabeça. Eu não sabia se ficava com raiva, ou vergonha de mim mesma.

(Valéria) - A sorte foi que quase ninguém viu. Na verdade eu acho que só eu e a Marcelina viu mesmo, a festa estava lotada, então ninguém prestou atenção em vocês. Sem contar que a Maria Joaquina foi embora bem cedo, então não corria o risco de ela ver nada.

- Chega, eu não quero mais saber de nada! Isso é demais pra mim já. Minha nossa, que vergonha! Valéria, me belisca. Eu estou em um pesadelo.

Então ela apertou meu braço de forma bruta, me fazendo soltar um berro de dor. Foi ai que eu vi que eu não estava em pesadelo nenhum, aquilo tudo tinha sido real!

- Melhor eu ir embora, preciso me preparar psicologicamente para ir pra escola.

(Valéria) - Mas hoje ainda é sábado!

- Eu sei! Por isso eu tenho que começar o quanto antes, afinal só tenho dois míseros dias.

Então calcei meu tênis e dei uma ajeitada na minha roupa e em meu cabelo. Em seguida me despedi da Valéria e fui pra casa o mais rápido que eu podia.

 

_Segunda Feira_

Acordei no horário certo e me arrumei sem pressa alguma. Mas fiz de tudo para demorar um pouco e me atrasar. Era meio ridículo, mas eu estava morta de vergonha e não queria olhar na cara do Paulo.

O que ele pensaria de mim? Meu Deus!

Cheguei na escola no horário normal de sempre, infelizmente. Mas por sorte não tinha quase ninguém lá. Fiquei sentada no pátio por alguns minutos, até que eu percebi que o pessoal da turma começava a chegar. Então, sem pensar duas vezes resolvi correr até o banheiro. Lá ele nunca me encontraria, com certeza!

O único problema, era que para chegar até o banheiro, eu teria que atravessar o pátio inteiro e entrar em um dos corredores mais cheios.

Tentei deixar esse problema pra lá e comecei a andar rapidamente até o outro lado, só que quando eu já estava pra entrar no corredor do banheiro, alguém me puxou para dentro de um quartinho escuro e quando eu ia gritar, sua mão grande e fria tapou minha boca.

(XxXx) - Xiiu! Fica quietinha.

Eu até tentaria gritar, mas sabia que aquilo seria em vão, então decidi ficar na minha. Mas com certeza eu estava bem assustada e sem entender nada.

Fechei os olhos por alguns segundos, e respirei fundo. Quando abri, notei que a cortina da pequena janela que tinha no quartinho estava aberta, deixando a luz solar iluminar o local. Virei meu rosto com cuidado, e quase gritei de novo ao dar de cara com a pessoa que eu menos queria ver.

(Paulo) - Promete que não vai gritar?

Concordei com a cabeça, e devagar ele tirou sua mão da minha boca.

- O que significa isso? Onde estamos? Você ficou louco?

(Paulo) - Se acalma, Alice!

- Achei que já tivesse aprendido que meu nome é Alícia, seu idiota!

(Paulo) - Eu aprendi, mas é que... Ah deixa isso pra lá! Sabe, eu passei o final de semana todo pensando em você, nos nossos beijos e... - ele já estava me agarrando pela cintura, mas eu consegui me afastar.

O quartinho em que estávamos, ao meu ver devia ser o lugar onde era guardado os produtos de limpeza. Por isso, era bem pequeno, então certamente era difícil me manter muito afastada do Paulo.

(Paulo) - Qual foi, Gusman? Na festa do Jaime você não se importou em ficar comigo a noite inteira.

- Na festa do Jaime eu estava bêbada, fora de mim! Agora eu estou bem ciente de minhas ações e sei o quão errado isso é.

(Paulo) - Não tem nada de errado nisso. E agora que estamos sóbrios, é muito mais interessante, as coisas podem fluir melhor.

Ele me agarrou pela cintura de novo e foi deixando leves beijos em meu pescoço. Eu já estava me deixando levar, e aquilo não podia acontecer! Como eu podia ser tão fraca? Era só Paulo Guerra, um garoto como outro qualquer e não um deus grego.

- Paulo... - tentei falar, mas seus lábios atacaram os meus e eu simplesmente me deixei levar.

Meus braços foram até seus ombros, e enquanto ainda nos beijávamos ele me colocou sentada em cima de uma mesinha que por algum motivo ficava ali. Pude ouvir diversas coisas caindo no chão, mais nada era mais importante que sua boca na minha.

- A gente só pode estar pirando! - falei quando o beijo se encerrou - Meu Deus, Paulo! Você namora, e logo agora que tudo está começando a dar certo com o Mário... Socorro! Eu preciso de ar!

(Paulo) - Será que você podia parar de ser desesperada? Nós não estamos fazendo nada demais, e não adianta negar, mas nós dois estávamos necessitando disso a muito tempo.

- Só se for você, porque eu não estou, nem estava. Eu só faço burrada na minha vida!

Não sei porque mas eu estava muito nervosa e desesperada. Beijar o Paulo enquanto estava bêbada era péssimo, mas eu pelo menos tinha como colocar a culpa na bebida. Mas eu tinha beijado ele sóbria, por vontade própria, e eu nunca imaginei isso aconteceria comigo!!

(Paulo) - Ta dizendo que me beijar é uma burrada?

- Você não entende! Eu devia estar investindo no Mário, tentando beijar a boca dele. Mais ao invés disso eu estou aqui, trancada no depósito de produtos de limpeza, me pegando com você. Um cara comprometido!

(Paulo) - Caralho, Gusman! Esquece a Maria Joaquina. E esquece a porra do Mário. Eu estou aqui, sendo sincero e dizendo que não consigo te esquecer e você faz isso comigo?

- Conheço bem garotos como você e sei que você só quer mais uma na sua lista. Me poupe, Paulo! Deixa eu ir embora e vamos fingir que isso nunca aconteceu.

(Paulo) - Se o problema é a Maria Joaquina, eu termino com ela o quanto antes. Nisso serei um cara solteiro e poderemos nos pegar quando quisermos, sem problema nenhum. - fez uma cara de cachorro pidão - Por favor! Deixa seu orgulho de lado, sei que você me acha gostoso e já estaria beijando minha boca se não fosse tão marrenta desse jeito.

Sem que eu percebesse, nossos corpos já estavam colados de novo e o espaço entre nós era o menor possível. Uma de suas mãos estava apertando minha cintura, enquanto a outra massageava meu coro cabeludo. Acho que nunca senti tanto calor como naquele momento. Tentando controlar todos os meus hormônios, que estavam a mil por hora, comecei a arranhar seu braços levemente sarados. Paulo Guerra realmente era muito gostoso.

- Que se dane todo meu orgulho.

Então, sem pensar duas vezes, nós já estávamos nos beijando de novo.


Notas Finais


Bjs bjs e obrigada por ler. 💛


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