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História A moleca e O garanhão - Capítulo Cinco


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece!
Olá meus amores. Bom, eu voltei. Por uns problemas pessoais eu tive que deixar a fanfic em Hiatus. Fiquei muito triste por fazer isso mas foi necessário. Pensei em não continuar, afinal já se passou muito tempo desde a última postagem, mas não consigo deixar ela assim, sem estar terminada. Eu espero que vocês entendam a minha enorme ausência e continuem acompanhando os capítulos, que eu tentarei postar com mais frequência, prometo! Me desculpem mais uma vez e não desistam de mim. Huahuahua
Boa leitura e ignorem os erros <3

Capítulo 5 - Capítulo Cinco


Capítulo #5 - 

 POV Alícia - 

 Essa mudança com certeza tinha sido radical. Eu não estava me sentindo muito diferente, tirando o fato de que eu me sentia uma Maria Chatonilda com essas roupas apertadas, mas as pessoas diziam que eu estava bonita, então o resultado devia ter sido bom. 

 Sem contar que eu não poderia reclamar depois de tudo que o Paulo fez. Por mais chato que ele fosse, aceitou me ajudar e até se dispôs a me dar uma força com o Mário. 

 Eu estava feliz. Parecia que finalmente as pessoas iam parar de me achar a mais feia da escola. A única coisa ruim era toda a atenção que os meninos estavam me dando. Isso me irritava muito! Eu só queria a atenção do Mário e não de vários desconhecidos. 

 Percebi que durante a aula a maior parte das pessoas estavam comentando sobre mim. Inclusive Maria Joaquina e Bibi, mas óbvio que o comentário delas não era um dos mais agradavéis. 

 O que mais me deixou feliz foi o fato da Valéria vir falar comigo e dizer que estava muito feliz por eu ter mudado, não só por causa de todos os comentários negativos sobre mim, mas por mim mesma. Na hora, me deu uma baita vontade de pedir desculpas e voltar com a nossa amizade, mas o meu orgulho e chateação falou mais alto e eu preferi deixar tudo como estava. 

 Depois de muito tempo, o sinal da saída tocou e assim que todos já tinham se retirado da sala, eu fiz o mesmo. Quando virei o corredor, dei de cara com o Mário e por um segundo senti meu coração quase sair pela boca. 

 (Mário) - Alícia! Como vai? 

 - Oi Mário! Vou bem, muito bem! E você? 

 (Mário) - Também. O que houve? Decidiu dar uma repaginada assim, do nada? 

 - Pois é, foi! Mas não mudei muita coisa, só... 

 (Mário) - Não mudou muita coisa??? Claro que mudou. Você está muito gata, nem parece a Alícia de antes. 

 Automaticamente um enorme sorriso se formou em minha boca. Eu poderia levar aquele comentário pra outro lado e ver que ele disse que antes eu era feia, mas eu preferi relevar isso. Fiquei por um bom tempo admirando o garoto em minha frente. Ele era tão lindo, simpático e engraçado. Impossível não gostar dele. 

 Acordei dos meus pensamentos com a Carmen falando comigo, e só ai notei que ela estava ali parada falando a um bom tempo e eu não prestei atenção. 

 - Oi Carmen, desculpa eu não ouvi o que você disse. - falei sem graça. 

 (Carmen) - Parece que tem alguém tomando conta dos seus pensamentos. Seria ele o Mário? - ela perguntou sorrindo e na hora minhas bochechas ficaram vermelhas, assim como as do Mário também. 

 - Claro que não, Carmen! O Mário é meu amigo. 

 (Carmen) - Sei disso, eu só estou brincando. Só queria dizer que você está muito linda, adorei o cabelo novo. E mais uma coisinha, a Marcelina pediu pra eu te dizer que ela está impressionada com a sua mudança. Eu não entendi muito bem o porque dela não querer vir falar com você, mas enfim, recado dado. 

 - Muito obrigada e depois eu converso com a Marcelina. 

  Ela concordou com a cabeça, se despediu de mim e saiu andando. Logo em seguida, Mário fez o mesmo, mas antes de sair, seus lábios tocaram a minha bochecha e eu praticamente me derreti com aquilo. Tanto que precisei de alguns minutos para acordar e ver que já tinha passado da hora de ir embora. 

 Confesso que antes de finalmente sair da escola, tive que procurar o Paulo, mas não o encontrei, o que pra mim foi bem estranho afinal ele sempre foi um dos últimos alunos a ir embora. 

 Fui andando calmamente até minha casa, mas no meio do caminho encontrei o Paulo. Ele estava sozinho, o que era quase um milagre. Eu poderia passar pelo outro lado da rua e nem sequer falar com ele, mas me vi na necessidade de dizer pelo menos um oi. 

 Me aproximei e tentei acompanhar seus passos absurdamente rápidos. Notei que ele estava um pouco nervoso, mas não me importei. 

 - Oi! 

 (Paulo) - Oi - respondeu seco. 

 - Aconteceu alguma coisa? 

 (Paulo) - Não, eu só não estou muito a fim de conversa. 

 - Pensei que fosse me ajudar, como disse que ajudaria. 

 (Paulo) - Deixa isso pra outro dia, beleza? 

 - Achei que quisesse se livrar de mim o quanto antes, mas se você quer adiar o serviço, tudo bem! 

 Pela primeira vez naquela conversa ele olhou no fundo dos meus olhos e eu senti que ele não estava em seu estado normal. 

 (Paulo) - Olha, Alice, pelo que eu vi parece que nem da minha ajuda você precisa mais. Todos os garotos da escola estão ao seus pés, inclusive o Mário. Então você não precisa de ajuda nenhuma. Agora será que eu posso ir sem ninguém me atormentando? 

 - Você pirou, Paulo? Claro que eu preciso da sua ajuda, eu... eu não sei nem como puxar assunto direito com alguém, sempre pareço uma retardada e você ainda me diz que eu não preciso de ajuda? Se você quer desfazer o nosso trato, diz logo. 

 (Paulo) - Olha, quer saber? Sim, eu estou desfazendo o nosso trato. Você já está mudada, está conquistando vários corações pelo que eu vi hoje e daqui a pouco vai estar tão popular quanto as outras. Não precisa mais de mim! E nem eu faço questão de te ajudar, me deixa em paz. 

  O espanto tomou conta de mim e por míseros segundos eu imaginei que o Paulo estivesse com algum tipo de cíumes. Óbvio que não era isso, Alícia! Deixa de ser burra. Eu provavelmente devia ter feito algo que o magoou, por isso ele me foi grosso desta forma. 

 Senti meu coração se apertar. Eu não imaginava que ele, que até o entanto estava até que bem legal, fosse me tratar assim. Chateada, olhei em seus olhos pela última vez e sai andando o mais rápido que podia. 

 O que eu tinha feito eu não sabia, só sabia que eu não iria ficar me humilhando para uma pessoa com sérios problemas de bipolaridade, que tratava os outros mal assim, do nada. 

 *** 

  Pela enorme janela do meu quarto já era possível ver o sol se pondo. Quando cheguei em casa, acabei pegando no sono e só tinha acordado agora, no finalzinho da tarde. 

 Pude ouvir algumas batidas na porta e gritei para que entrasse, com certeza era minha mãe. 

 (Viviane) - Tem visita pra você! - ela disse colocando só a cabeça na brecha da porta. 

 - Visita? Por que não mandou subir? 

 (Viviane) - Eu mandei, mas ele disse que é coisa rápida e prefere que você vá até a porta. 

 Estranhei um pouco aquilo. Só a Valéria e a Marcelina costumavam me visitar, e as duas nunca eram de fazer esse tipo de cerimônia, sempre chegavam invadindo tudo sem se importar com nada. Sem contar que desta vez minha mãe estava soltando risinhos maliciosos e desnecessários, então com certeza ai tinha coisa. 

 Calcei meu chinelo e sai do quarto. Desci as escadas na velocidade da luz e corri até a porta, mas quando cheguei lá, me arrependi de ter corrido tanto só pra ver aquilo. 

 - Paulo? O que ta fazendo aqui? 


Notas Finais


Tentarei postar o quanto antes. Aliás, o próximo capítulo já está quase pronto, fiquem ligados! Bjs, bjs e bjs.


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