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História A moleca e O garanhão - Capítulo Oito


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Ah eu finalmente consegui postar sem demorar muito!
Estou escrevendo vários capítulos de uma vez, então significa que se tudo continuar dando certo, eu vou postar um dia sim, um dia não. Ou então todos os dias, vai depender do tempo que eu tiver, meus amores.
Se tiver algo de estranho no capítulo, como espaços desnecessários ou coisas assim, vocês relevem, afinal eu estou postando pelo celular e na maioria das vezes quando posto por ele o capítulo fica meio estranho.
Obrigada por tudo, e boa leitura!! 💛💛

Capítulo 8 - Capítulo Oito


Capítulo #8 -

POV Alícia - 

(Valéria) - O que aconteceu com você?

- Não aconteceu nada comigo.

(Valéria) - Alícia, você fez de tudo para que a gente saísse mais cedo da escola, ficou estranha o caminho todo e agora vem me dizer que não aconteceu nada?!

Praticamente há uma hora atrás, quando eu pedi para a Valéria que nós fôssemos embora, passamos quase meia hora na sala da diretora até que conseguimos a permissão para sair. Por sorte minha mãe (que merecia o prêmio de melhor mulher do mundo) autorizou e disse à Dona Olívia que estava ciente disso, e que iria comunicar a mãe da Valéria. Eu realmente não via necessidade daquilo, afinal já tínhamos idade o suficiente para ir embora sem precisar de autorização. Mas quem conhece Diretora Olívia sabe que com ela as coisas são bem complicadas.

Estávamos em minha casa agora mesmo, jogadas na cama olhando pro teto. Valéria super confusa com o que tinha acontecido comigo, e eu mais confusa ainda por não saber o que estava acontecendo com meu coração.

(Valéria) - Alícia! Me fala, estou começando a ficar preocupada com esse seu comportamento.

Me mantive em silêncio, afinal eu nem sequer sabia o que falar para a minha amiga.

(Valéria) - Desde que você falou com o Mário, ou melhor, desde que você viu aquela cena do Paulo com a Maria Chatonilda, você ficou estra... Perai! Não me diga que você está gostando do Guerra!

Em um impulso muito rápido eu me levantei da cama e fiquei em pé no meio do quarto. Ela só podia estar ficando louca. Eu gostava do Mário, e ele era o único que morava no meu coração. Onde já se viu gostar do Paulo? Ele era meu... amigo!

Sem contar que aquele aperto no coração ao ver ele naquela pegação foi uma coisa normal, não significava que eu sentia algo por ele. Nem sabia se o tal aperto era por causa dele. Argh! Isso só estava me deixando confusa cada vez mais.

Valéria continuava me olhando com uma expressão maliciosa misturada com preocupação. Eu já ia me irritar e falar umas belas coisas pra ela, mas no mesmo segundo seu celular tocou. A mesma olhou pro visor, deu uma risadinha e saiu do meu quarto rapidamente, provavelmente para atender a ligação.

Minutos depois ela voltou pro quarto, toda feliz e radiante. Até estranhei, afinal por mais alegre que ela fosse, fazia tempo que eu não à via dessa forma.

- Que ligação foi essa que te deixou tão feliz assim? - perguntei me jogando na cama de novo, enquanto ela fazia o mesmo.

(Valéria) - Era o Jaime!

- O Jaime? O que está havendo entre vocês dois?

(Valéria) - Nada demais. - ela falou e eu fiz uma cara feia - Ta bom!! Nós ficamos duas vezes nesse tempo em que a gente ficou sem se falar.

- Meu Deus! Eu nunca imaginei que você, Valéria Ferreira, fosse ficar com Jaime Palilo! Aliás, você está apaixonada por ele?

(Valéria) - Não! Quer dizer, não sei. Ele é tão carinhoso, atencioso, engraçado. Digamos que ele continua o mesmo garotinho que era no 3°ano. Sendo tão incrível assim, fica até difícil não gostar dele.

- Uau! Nem parece que é você quem está falando tudo isso. Mas me diz, o que ele queria?

(Valéria) - Dar uma notícia muito boa! Amanhã, já que os pais dele vão fazer uma viagem para o interior e ficar o final de semana fora, ele vai dar uma festa. Todos da turma vão. Inclusive nós duas, afinal ele não apenas me convidou, como pediu que eu passasse o convite pra você também.

- Eu não vou!!

(Valéria) - Claro que você vai, ficou maluca? Sua mãe com certeza vai deixar e aliás, tem que aproveitar a oportunidade para conquistar de vez o Mário, o seja lá quem for o garoto que está abalando seu coração.

- Do que você está falando?

(Valéria) - Do garoto que está abalando seu coração vulgo Paulo Guerra.

Automaticamente pulei em cima dela e nós começamos a nos estapear de brincadeira.

- Ta, chega! - falei um tempo depois, me sentando novamente - Falando em Paulo Guerra, preciso te mostrar uma foto super reveladora que eu tirei há um bom tempo atrás.

 

_Dia seguinte_

POV Paulo -

Eu já me encontrava na casa do Jaime. A idéia de fazer uma festa em plena sexta-feira tinha sido brilhante, eu estava mesmo precisando me divertir e beber um pouco.

Pelo que o ex gorducho havia me dito, boa parte do pessoal da escola iria, então significava que estaria bem cheia.

Assim que a última aula da semana acabou, Jaime disse para que todos nós garotos da turma fôssemos logo pra sua casa, apenas para jogar video game.

Fui até minha casa e joguei as coisas que precisaria durante o final de semana em uma mochila qualquer, e agora, eu já me encontrava na casa do meu amigo, junto de todos os outros.

Ficamos a tarde toda jogando. Jogamos tanto que eu já estava começando a ficar entediado. E pelo visto, não só eu.

(Jorge) - Ah chega, não aguento mais jogar isso.

(Cirilo) - Nem eu, vamos fazer outra coisa. - falou jogando o controle em qualquer canto.

(Kokimoto) - Vocês querem fazer o que então? Fofocar igual um bando de maricas?

(Mário) - Claro! - respondeu com uma voz afeminada - Me digam, amigas. Qual roupa vocês vão usar hoje a noite?

(Daniel) - Estou em dúvida, não sei se prefiro o vestido amarelo ou o azul. - falou da mesma forma que o Mário.

Logo o Jaime já estava atacando uma almofada nos dois, a fim de que eles parassem com aquela idiotice. Enquanto isso eu ria igual um retardado.

(Daniel) - Mas falando sério agora, Jaime me diga que você convidou muitas garotas gostosas para essa festa.

(Jaime) - Ah, chamei as de sempre que vocês já conhecem, ou já viram na escola. Aliás, nessa festa vai ter a Valéria, tem alguém melhor que ela?

(Cirilo) - Tem, a Maria Joaquina.

- Epa! Tira o olho da minha namorada, chocolate.

Tentei fazer a linha "ciumento" mas todos ali sabiam que meu namoro era um verdadeira farsa e que eu podia sentir tudo pela Maria Joaquina, menos ciúmes.

(Davi) - A Paulo, você nem liga pra garota, nem vem com esses papos.

(Cirilo) - Aliás, quando você pretende terminar com ela? Não pode continuar fazendo a minha Maria Joaquina de boba.

- Oh Cirilo, cuida da sua vida. Eu não estou nem um pouco a fim de terminar com a Maria Joaquina. Achei que já tivesse entendido que ela é minha namorada, e isso não vai mudar!

O silêncio tomou conta da sala e eu pude sentir que o clima tinha ficado meio tenso. Não que eu me importasse com o amor do Cirilo pela Maria Joaquina. Aliás eu realmente queria terminar com ela o mais rápido possível, mas por um impulso eu acabei sendo grosso com meu amigo e nem eu entendi aquilo.

(Jorge) - Enfim, só sei que essa noite a Margarida não escapa. Ou eu pego ela, ou eu pego ela! Não tem jeito.

(Adriano) - Eu vou ficar sossegado junto com a Laura, e isso não é novidade pra ninguém. Não posso abandonar a minha namorada.

(Mário) - E eu vou me juntar ao casal ai e vou segurar vela, porque também não estou a fim de fazer farra hoje.

(Jaime) - E agora, acho bom que os mariquinhas ai parem de falar tanta bobagem e vão logo tomar banho, afinal é gente demais pra poucos banheiros. Enquanto isso eu vou começar a organizar as coisas que faltam.

 

***

Por incrível que pareça, quando o Jaime falou para irmos tomar banho, todos obedecemos e agora nos encontrávamos no quarto.

Alguns terminavam de se vestir, outros arrumavam o cabelo. Realmente aquilo estava bem estranho, parecíamos menininhas, mas fazer o quê!

(Mário) - Porra, Jorge! Pra que tudo isso de perfume? Quer matar a gente intoxicado? - perguntou enquanto Jorge borrifava seu perfume várias vezes, e foi só ai que eu percebi que o cheiro realmente estava forte.

(Jorge) - Óbvio que não seu otário. É que semana passada eu ouvi a Alícia dizendo pra Marga que adorava homens bem perfumados, e a Marga concordou. Significa que ela também gosta. Por isso vou me perfumar muito!

(Daniel) - Acho que a Carmen prefere cheiros mais suaves, então eu não vou abusar.

- Pera ai, Jorge. A Alícia disse que gosta de homens bem perfumados? - perguntei bem interessado.

(Jorge) - Foi, eu estava praticamente do lado dela quando ouvi isso.

- Então me dá esse frasco aqui.

Então tomei o frasco de perfume de sua mão e comecei a borrifar em mim com um certo desespero, atraindo a atenção de quase todos ali.

(Mário) - Mais um pra me matar intoxicado.

(Cirilo) - Que eu saiba a Majo não gosta de perfumes fortes.

- Caralho, Cirilo! Esquece a Maria Joaquina só por alguns segundos!

(Jaime) - Paulo, meu caro. Você pode passar a quantidade de perfume que quiser, mas eu acho meio difícil a pessoa que tanto gosta disso vir.

Apenas lhe mostrei meu dedo do meio e revirei os olhos. Tudo que eu menos precisava naquele momento era de piadas sem graças.

 

***

A casa do Jaime já estava cheia. Era incrível como as pessoas da escola eram cara de pau, mesmo sem serem convidadas elas apareciam como se ser penetra fosse a coisa mais normal do mundo.

Algumas meninas da nossa turma já haviam chegado, inclusive a Maria Joaquina que já estava brava comigo no começo da noite. Sinceramente, pra mim isso nem tinha importância, tudo ali só teria importância quando ela chegasse, e se chegasse!

Eu já estava jogado no canto da sala, tomando o que devia ser o sétimo copo de vodka da noite. O desânimo tomava conta de mim e a minha única vontade era de ir até o quarto do Jaime e dormir.

Mas tudo isso passou quando avistei seus olhos negros brilhando no meio daquele quase breu. Seus cabelos voavam como sempre, e ela sorria para a Valéria de um jeito que eu nunca tinha visto antes.

 Agora sim a noite ia ficar interessante!


Notas Finais


Opa! É isso.
Volto o mais rápido que eu puder. 😘


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