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História A moleca e O garanhão - Capítulo Nove


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Cheguei amores! Estou super feliz por estar conseguindo postar rápido dessa forma.
O capítulo está até que bem interessante, explorei um lado meio desconhecido da Alícia. Enfim...
Boa leitura 💜

Capítulo 9 - Capítulo Nove


Capítulo #9 -

POV Alícia -

Desde o momento em que a Valéria disse que iríamos nessa tal festa do Jaime, eu coloquei em mente que não iria de forma alguma.

Mas umas das coisas mais difíceis da minha vida era convencer minha mãe de alguma coisa. Depois que a Valéria contou sobre a festa para ela, a animação tomou conta de sua pessoa e automaticamente ela começou a quase me obrigar a ir.

Como eu queria que às vezes minha mãe fosse uma mãe normal!

Aquelas duas me encheram tanto a paciência que eu vi que a minha única saída era ir na festa, ou então elas seriam capazes de me arrastar pelos cabelos até lá.

Logo após a aula de sexta, Valéria e Marcelina (que já estava falando comigo normalmente) vieram comigo para minha casa. Iríamos nos arrumar e ir juntas pra festa.

Demorei mais do que imaginei para escolher uma roupa, ainda mais porque as meninas ficavam cada vez mais surpresas ao ver a quantidade de roupas novas e estilosas que eu tinha.

Por fim, acabei vestindo um shorts jeans preto, um cropped branco com listras azuis e meu vans branco. Deixei o cabelo solto como sempre, e a maquiagem ficou por conta da Marcelina, que exigiu que eu passasse nem que fosse o mínimo possível.

Quando todas nós estávamos prontas, partimos para a casa do Jaime, que agora era um pouco mais longe do que antes, afinal ele tinha se mudado para uma casa muito maior que a anterior.

As meninas tinham uma alegria absurda. Às vezes eu dava uma risadinha aqui e ali, mas na verdade todos sabiam que eu queria mesmo era estar em casa com as minhas séries.

Quando chegamos, fiquei totalmente surpreendida com a quantidade de pessoas que tinha ali.

Aquela noite seria um saco, com certeza!

De longe avistei a Laura e o Adriano perto do jardim, os dois fizeram um sinal com a mão para que eu me aproximasse e eu fui até eles. Só quando cheguei lá, vi que o Mário estava acompanhando eles. Meu coração quase pulou pra fora, mas eu consegui disfarçar.

- Oi casal! Oi Mário!

(Laura) - Oi, Ali. Você está linda!

- Obrigada, Laurinha, você também.

(Adriano) - Sabe, eu bem queria estar na minha casa agora.

- Nem me fale! Era o que eu mais queria também. Só que sabe como é né, a Valéria e a Marcelina não deixaram eu ficar em casa.

(Mário) - Espera... A Marcelina veio?

Fiz com a cabeça que sim e ele abriu um enorme sorriso. Logo em seguida pegou em minha mão e me arrastou até um canto mais calmo e afastado.

- O que foi? Nós deixamos o Adriano e a Laura sozinhos.

(Mário) - Não tem problema, eu só queria falar com você rapidinho, nós já voltamos pra lá.

- Ah claro, pode falar!

(Mário) - Nosso passeio ainda está de pé? É que eu disse pra você que podíamos ir nessa semana, a propósito eu ia te falar para irmos hoje, mas o Jaime inventou essa coisa de festa e tal, então não deu. Mas você topa em qualquer outro dia?

- Claro, Mário! Pode ser quando você quiser, quando der e quando achar melhor.

(Mário) - É que eu queria ter uma conversa bem séria com você, por isso o quanto mais rápido possível, melhor!

Senti meu corpo estremecer e a curiosidade tomar conta de mim. O que será que ele queria conversar?

(Mário) - Vamos voltar pra lá agora, eu preciso beber algo.

- Eu vou procurar a Valéria primeiro, depois eu vou até vocês.

Então sai andando pra dentro da casa, a fim de encontrar a Valéria no meio daquele monte de gente. Mas a única coisa que eu consegui fazer, foi esbarrar com tudo em alguém e quase cair no chão.

- Olha por onde anda, seu idiota! - gritei.

(XxXx) - Acho que devia me agradecer por não ter te deixado cair, ao invés de brigar comigo.

- Paulo? Ah, era só o que me faltava.

Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas desde a última vez que eu vi o Paulo, não tinha a mínima vontade de falar com ele.

(Paulo) - Qual foi? É tão ruim assim ficar perto de mim?

- Eu prefiro não te responder. Agora da licença, eu preciso procurar a Valéria.

(Paulo) - Vai me deixar sozinho mesmo? Não esperava isso de você, achei que fôssemos amigos.

- Procura a Maria Joaquina! Ela é sua namorada, Paulo, tem a obrigação de ficar com você. Agora eu não!

(Paulo) - Realmente, o que eu estou fazendo aqui falando com você enquanto eu tinha que estar procurar a minha namorada, que por sinal é bem mais interessante.

Ele estava sendo rude da mesma maneira que eu. Ah! Eu não ia aguentar isso!

- Como você é cínico não acha? Tempos atrás estava dizendo que não gostava da Maria Joaquina, que outra pessoa tinha tomado de conta do seu coração. Que ia fazer de tudo pra terminar com ela. E agora já está com todo esse amor? Que coisa, não!

(Paulo) - Eu devia estar com algum problema quando te disse isso tudo. Eu amo a minha namorada, e não pretendo terminar. Aliás, você não tem nada a ver com isso.

Respirei fundo, fundo demais. Tanto que até senti meu pulmão fazer um barulho estranho. Se isso fosse um desenho animado, provavelmente agora estaria saindo fumacinhas da minha cabeça.

Sem dizer nada eu empurrei ele e sai andando pro outro lado, ainda tentando encontrar a Valéria.

Como não tive sucesso em minha procura, decidi voltar para a mesa, que agora não só tinha a Laura, o Adriano e o Mário, como também a Margarida e a Carmen.

Me sentei com eles e começamos a conversar. Tomei uns quatro copos de batida e aos poucos eu estava bem mais alegrinha.

Eu já ia tomar o quinto, mas meu celular tocou. Era minha mãe. Atendi ali mesmo, no meio de todo mundo. Ela não queria nada demais, apenas saber se eu estava me divertindo. Quando desliguei a ligação, ouvi a Valéria me chamando, então eu larguei o celular em qualquer canto e fui até ela.

Nós dançamos algumas músicas e ela me fez experimentar outras bebidas. De repente eu avistei o Paulo na maior pegação com uma garota estranha, e foi ai que eu me lembrei de uma coisa!

Voltei rapidamente até a mesa, e perguntei para as meninas se elas tinham visto meu celular. As mesmas afirmaram que não, então eu comecei a procurar desesperadamente.

O encontrei jogado na cadeira em que anteriormente eu estava sentada. Peguei ele e sai andando até meu "amado" amigo.

- Será que eu posso falar com você?

Então ele largou a menina que estava beijando e mandou ela embora. A mesma olhou pra mim com uma cara assustada e saiu correndo.

POV Paulo -

Eu estava pegando o que devia ser a sexta garota da noite. Não que eu estivesse com vontade de fazer isso, mas era uma forma de me distrair.

Só que fui interrompido por nada mais, nada menos do que Alícia.

Dispensei a garota que até agora a pouco estava me beijando e encarei a figura pequena de Gusman, que estava parada em minha frente esperando uma resposta.

- O que você quer?

(Alícia) - Eu só vim te mostrar que não terei mais nada contra você.

Então ela mostrou o celular que estava na mão dela. Começou a mexer e em poucos segundos ela se aproximou de mim e me mostrou novamente a foto que tinha tirado minha pegando uma garota no banheiro feminino da escola. Em seguida ela apertou no botão de apagar e bloqueou o celular.

(Alícia) - Era só isso mesmo, satisfeito agora? Não devemos mais nada um ao outro.

- Valeu por apagar. Mas eu não ganho nem um obrigado?

(Alícia) - É... Obrigada!

- Pelo visto você já conseguiu conquistar o Mário, não é mesmo?

(Alícia) - E pelo visto você perdeu a noção do perigo! Onde já se viu pegar qualquer garota aqui no mesmo ambiente em que sua namorada está? Depois reclama que seu pai briga com você.

No mesmo segundo minha expressão se tornou preocupada. Mas logo passou, e eu já estava com o típico sorriso de cafajeste no rosto.

- Relaxa, eu tenho meus truques e ela nunca vai descobrir que eu faço isso.

(Alícia) - Você é um otário!

- E você está gata demais pro meu gosto. - falei olhando descaradamente seu corpo da cabeça aos pés.

Boa parte das minhas atitudes deviam ser culpa da bebida, mas ninguém se importava.

Aos poucos eu já não estava mais tão ciente assim de minhas ações e me aproximei o máximo que podia dela, colocando minhas mãos em sua cintura.

(Alícia) - Ta ficando maluco? Seu cafajeste, vagabundo!

- Se eu fosse você tomaria cuidado com as palavras, meu bem!

Então, sem pensar duas vezes, acabei com o pouco espaço que tinha entre nós dois, colando nossos corpos e levando minha boca até a dela. No começo, ela parecia que não ia seder ao meu beijo, mas logo suas mãos foram até meus ombros e percebi que ela tinha ficado na ponta dos pés, para conseguir ficar na minha altura.

Eu não devia estar beijando ela. Não devia demonstrar e nem deixar ela saber que mexia muito comigo. Mas essa era a verdade, e eu necessitava daquele beijo há muito tempo.

Tínhamos uma sincronia tão perfeita, até parecia que já tínhamos nos beijado muitas outras vezes. Eu poderia ficar ali pra sempre, mas óbvio que a marrenta não permitiria. No segundo seguinte ela se afastou de forma brusca e me deu um enorme tapa na cara. Mas aquilo só me fez rir.

(Alícia) - Caralho, Paulo! Você não devia ter feito isso, eu odeio você. Vai pro inferno! - ela berrou.

- Meu Deus docinho, cadê a Gusman Santa que eu conheço?

Ela soltou um riso totalmente sarcástico e sem humor, depois levou um de suas mãos até a parte de trás do meu pescoço, e a outra até minha bochecha direita.

Meu corpo se arrepiou inteiro com seu ato e fiquei com medo do que ela pudesse fazer a seguir, mas ao ver ela se colocar na ponta dos pés de novo e deixar sua boca a pouquíssimos centímetros da minha, eu esqueci tudo que podia estar sentindo.

(Alícia) - Eu nunca disse pra você que era santa, meu amor!

E antes que eu pudesse responder, a própria Alícia me puxou para mais um beijo.


Notas Finais


Até amanhã, se possível! Amo vocês. 💕


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