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História A mommy for Ava the dog - Abusada.


Escrita por: theparrilland

Notas do Autor


Gente, eu voltei, comentem, beijos!

Capítulo 20 - Abusada.


FÉRIAS! Eu estava desesperada para que chegassem, eu me sinto sufocada ultimamente. Hoje é meu primeiro dia, não iria ver minha família nessas férias, teríamos uma convenção aqui em Vancouver então decidi ficar, curtir Ava um pouco, treinar e só, estes eram meus planos.

Levantei cedo, coloquei um moletom, leggin, coloquei a coleira na Ava e peguei meu Ipod. Saímos eu e a filha a caminhar pelas ruas. Meu rosto coberto por um óculos escuros e a toca do moletom ajudavam a camuflagem para não ser reconhecida. Ava adorava sair assim e fazia um tempo que não passeava com ela.

Corremos pelos arredores eu estava cansada, paramos em um parque coloquei agua no pratinho que levai pra Ava, ela bebeu tudo, eu me sentei na grama e fiquei olhando as pessoas que passeavam. Alguns com seus filhos outros com seu animais. Tirei a coleira da minha filha pra ela ficar solta um pouco. Ela estava deitada ao meu lado. Eu olhei o céu estava brilhando com sol clarinho daquela manhã. Eu sorri deixando o ar puro me invadir. Fechei os olhos por segundos quando escutei o latido de Ava. Abri os olhos e levantei em um pulo.

- Avaaa! -  gritei ela disparou a correr pelo campo aberto. – Avaa!

Passei as mãos pelo cabelo e sai correndo atrás dela. Avistei ela de longe pular nas costas de uma moça loira que estava sentada lendo um livro.

- Ava, filha!

Eu me aproximei correndo, minha cadelinha pulava na garota, eu não sabia o que fazer que vergonha. Quando me aproximei ouvi a gargalhada da mulher, Ava pulada nela e tentava lamber como ela fazia comigo, a garota pegou ela nos braços com cuidado e dava carinhos pra ela. Eu me aproximei, rápido e parei na frente da mulher. Coloquei as mãos no joelho e respirei fundo.

- Desculpa. – Falei com dificuldade por conta da corrida. Encarei aqueles olhos azuis e não pude deixar de sorrir. – Rose?

Eu me senti envergonhada pela minha cachorra, minhas bochechas queimaram.

- Ah, oi, Jennifer! – Ela sorriu e Ava se aconchegou nos braços dela. – Essa lindinha é sua? – Ela falou com voz infantil fazendo carinhos em Ava.

- Sim, desculpa, ela nunca fez isso, soltei ela por uns minutos e quando vi ela já estava longe.

- Tudo bem, ela é uma fofa! – Ava pulou sobre Rose e latiu. – É coisa linda, você veio correndo até mim.

Rose sorria e eu não conseguia não acompanhar seu sorriso, ela estava radiante brilhando com o sol, sua pele clarinha e seus olhos azuis.

- Senta aí. – Ela me olhou sorrindo ainda com Ava nos braços.

Eu pisquei os olhos com força e sorri, sentei e Ava veio pro meu colo, pulou em mim e eu sorri. Dei um beijinho nela, mas ela logo voltou pro colo de Rose.

- Acho que fui trocada. – Eu falei divertida olhando as duas.

- Eu acho que eu sou mais legal que você, por isso ela veio até mim.

- Deve ser. - Eu suspirei. – Me tornei uma chata mesmo.

Rose me olhou séria.

- Fala sério, estou brincando, você não é chata.

- Ah, sou sim, é que você não tem convívio comigo.

- Então eu quero formar minha opinião, vamos sair qualquer dia desses.

Eu apenas concordei com a cabeça.

- Ok, você vai ver. Não diz que não avisei.

- Como eu disse, vou formar minha própria opinião.

- Tudo bem. Está livre sexta?

- Pode ser. Me passa seu telefone, marcamos direito. – Rose me entregou seu celular. Eu anotei meu número e salvei meu contato.

- Me manda uma mensagem e eu salvo seu número aqui.

Ela sorriu concordando eu devolvi o celular pra ela.

- Ei, vamos trabalhar juntas. – Ela falou anima.

- Sério? Passou no teste?

- Sim! Sou a Tinker Bell oficialmente – Ela deu de ombros.

- Você parece mesmo uma fadinha com esse cabelo loiro e esses olhos claros.

- Ah sim, por que você é muito diferente de mim né. Com seus cachinhos dourados e seus olhos verdes.

Eu sorri.

- Só que eu não sou baixinha.

- O que? – Rose me olhou ofendida.

- Ué, você é baixinha. Por isso é a Tinker Bell.

- Olha já estou começando a concordar contigo sobre você ser chata.

- Tá vendo, eu avisei.

Rose me deu língua.

- Avisou mesmo, dá tempo de cancelar o convite de sexta?

- Não senhora, vai ter que me aguentar.

Nós duas gargalhamos. Ela pergunto do elenco, como eram, eu disse que todos eram tranquilos. Que ela iria se dar bem com todos. Ava ficou migrando do meu colo para o dela, o que pareceu não incomoda-la, ela sorria com as lambidinhas que minha filha dava nela de vez em quando. Estávamos falando sobre como são feitos os cenários virtuais dos castelos e da floresta encantada, quando Ava disparou a correr. Eu levantei num pulo e a segui com os olhos, ela não foi muito longe.

- Ava! – Gritei, mas ela já tinha parado de correr e pulava nas pernas de Lana que segura a coleira da Lola que cheirava e lambia Ava.

Lana se abaixou e pegou minha filha no colo abraçando e brincando com ela. Ava estava eufórica, lambendo Lana sorriu e caminhou em minha direção.

- Hey! – Lana se aproximou e me entregou Ava. – Tudo bem Jen?

- Oi, sim, e você?

Lana estava sem graça, parecia desconfortável. Lola passou pelas minhas pernas, eu a olhei e fiz carinho em seus pelos escuros.

- Estou bem.

- Melhor colocar a coleira nela. – Rose falou me entregando a coleira que eu havia deixado no chão, ao lado de onde estávamos sentadas.

Lana a olhou de cima a baixo. Franziu a sobrancelha. E cerrou os olhos. Me fitou séria.

- Vamos Lola.

Lana deu o comando e a cachorra passou a caminhar e ela foi embora. Sem dizer nada. Eu conheço muito bem aquele olhar. Ela seria capaz de voar no meu pescoço.

- Nossa, você disse que todos eram legais. Ela pareceu brava.

- Desculpa. Ela não é assim sempre.

- Caramba espero que ela volte de férias mais animada, pois minhas primeiras cenas serão com ela.

Nossa Lana vai arrancar o couro da Rose. Fiquei com dó. Conversamos mais algumas amenidades, marcamos de jantar na sexta. Ela ficou de mandar mensagens com o endereço pois eu a buscaria em casa.

Eu confesso que estava meio apreensiva, o fato de Lana ter tido aquela clara reação de ciúmes me deixou meio chateada. Eu sei que ela gosta de mim. Mas, não tínhamos nada, e a verdade é que eu não quero nada com ninguém, Rose era apenas uma amiga, não queria que Lana entendesse errado. Cheguei em casa, dei um banho em Ava, a maioria das vezes eu a levava no Petshop pra isso, mas eu queria cuidar da minha filha, as poucas vezes que eu a banhava ela ficava feliz, fazia uma festa na agua. Aquilo me fazia bem, me divertia. Cuidei de seca-la direitinho e a deixei descansando enquanto eu tomava um banho relaxante na banheira. Durante o banho eu refleti bem sobre tudo que eu estava vivendo. Eu queria conversar com Lana esclarecer, para que não haja nenhum mal entendido. Pensei em ligar, ou até ir até sua casa. Mas resolvi mandar uma mensagem ser menos invasiva.

“Hey, tudo bem? Queria saber por que ficou brava no parque. Bjs Jen”

Sei que não devo explicação, mas fala sério eu precisava que ela entendesse. Terminei o banho, almocei e fui ler um livro, olhei no relógio eram já 5h da tarde, olhei as minhas mensagens e nenhuma resposta de Lana. Suspirei.

Aquele dia passou, junto com mais quatro dias, era sexta, eu iria buscar Rose as 8 horas, Lana não respondeu minha mensagem, em uma conversa com Ginny ela comentou que Lana havia a confidenciado o ocorrido no parque, eu fiquei preocupada, mas como ela não me respondeu resolvi esquecer isso. Era o certo, deixar pra lá.

Minha psicóloga achou legal o fato deu fazer essa nova amizade com a Rose, inclusive ela me pareceu um pouco empolgada demais quando a contei que nós sairíamos. Como ela é a psicóloga da Rose também ela não pode dizer nada a mais, mas disse que isso é um grande passo para nós duas.

No horário marcado parei frente ao prédio de Rose.

“Estou aqui fadinha. J.”

Demorou uns 15 minutos até que ela aparecesse com um sorriso envergonhado, saiu pelo portão e eu sai do carro, abri a porta pra que ela entrasse no passageiro. Ela estava com as bochechas vermelhas.

- Oi – Ela se aproximou e se levantou ficando na ponta dos pés eu sorri, ela me beijou a bochecha.

- Vamos?

- Sim!

Ela entrou no carro e eu fechei a porta. Dei a volta e sentei no banco do motorista. Dei partida e saímos.

- Desculpa te fazer esperar. – Ela falou eu a olhei rapidamente.

- Tudo bem, eu entendo seu atraso.

- Sério?

- Sim, suas pernas são curtas. – Eu sorri ao final da frase e senti sua pequena mão me soltar um tapa na perna. – Ei, sua mão é pequena mas é pesada. – Eu sorri mais ainda.

- Olha só Jennifer Morrison, quem te deu o direito? – Ela disse rindo junto comigo.

- Privilégios de quem tem mais que um metro e meio.

Senti mais uma vez sua mão me atingir.

- Você é violenta.

- E você é abusada.

A conversa com Rose era fácil, eu adorei provoca-la e ela se fazia de brava mas se divertia com as brincadeiras sobre a altura. O jantar foi divertido a tempos eu não passava por momentos assim descontraído.

 

 

 



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