História A mulher perfeita - Um bebê real a caminho.

P.O.V Meg 

Grávida eu ? Há 2 anos atrás fui ao médico e ele disse que eu não poderia ter filhos, então nem me preocupei com pilulas e coisas do tipo. A reunião acabara e Vitor foi falar com a Mari no corredor, fiquei atrás da porta ouvindo e quando ela começou a se enrolar interrompi a conversa.

- Vitor! podemos bater um papinho?

-Claro Meg! - ele disse pegando em meu braço e então nos afastamos da Mari

- Lembra sobre a nossa conversa sobre filhos - eu comecei meio encabulada 

- Lembro de você me contar que não podia ter filhos - Ele continuou ficando ainda mais confuso

- Então.... ai meu Deus não sei como dizer isso... E....Eeu.. to grávida - falei com muita dificuldade 

- OI?- Ele realmente não sabia o que dizer

- Vamos ter um bebê! - tentei anima-lo 

- Eu já tenho um bebê! Com Agatha! Não podemos ter esse filho o que falaria para minha mulher?

- Vitor você me ama ? Bem alguns dias atrás me amava o suficiente para trair sua mulher, então seja homem e admita seu erro! Não, espera isso saiu errado! Nosso bebê não é um erro, ele é um...um... milagre! Isso mesmo ! Ele é um milagre! - Disse defendendo meu futuro filho.

- Meg, eu te amo mas não posso fazer isso com minha filha e minha mulher!- ele disse sem papas na língua 

- Ah meu Deus! Você não disse isso! - Falei tirando sua mão de meu ombro e virando-me para ir

P.O.V Dylan

Depois de todo drama que presenciei hoje, finalmente tiraria um tempo pra mim e participaria de uma roda de conversa no centro cultural da minha cidade. Estávamos nos apresentando, até que chegou em uma pessoa que eu não me lembrava do rosto mas me recordava da voz.

- Olá meu nome é Amanda sou a nova professora de teatro da escola... Bem ainda não sei o nome da escola mas é ali perto do restaurante com faixada laranja - ela disse rindo de sua memória falha.

Amanda!! só podia ser ela. Uma velha amiga de onde eu morava. Acabando a roda fui falar com ela.

- Amanda?-disse tocando suavemente em suas costas na intenção que ela se virasse.

- Dylan? Quanto tempo cara- ela disse virando-se e me abraçando 

- Vai fazer o que agora? Conheço um lugar ótimo!

Passamos o resto da tarde em uma sorveteria muito acolhedora no centro da cidade. Já era tarde e estava anoitecendo, paramos em frente ao meu carro quando ela disse.

- você quer continuar de onde paramos em Londres?

Concordei com a cabeça. Então ela me tomou pelos braços e me lascou um beijo.

P.O.V Mari 

Estava saindo do restaurante ao lado da sorveteria "aconchego" quando vi duas mulheres se beijando em frente a um carro, quando forcei minha vista consegui ver quem eram. Bem é como dizem " Quem não faz acontecer, vê acontecendo ".

Depois do que vi ontem, achei melhor afastar-me de Dylan, e começar a me aproximar de quem realmente precisava de mim. Liguei para meu secretário avisando que iria chegar mais tarde hoje. Eu e Meg combinamos de ir na clinica de obstetrícia e abortos hoje, não que ela queria abortar mas estava cogitando. Fomos em meu carro, e a viajem toda fui de olho em um carro que supostamente nos seguia. Ao chegar descemos do carro e o homem que estava no carro de trás também, ele estava vindo em nossa direção quando percebi que era Vitor.

- Meg não! - ele gritou no meio do estacionamento 

- Não? - ela disse não sabendo do que ele falava

- Não aborte nosso filho!

- Aborto quem falou em aborto?- disse surpresa com toda aquela conversa desnecessária 

- Estamos em uma clínica de aborto- ele disse muito confuso

- E obstetrícia! vim ver como o bebê está.

- Que susto. Porque eu já disse tudo para Agatha e estamos nos separando. - Ele disse muito confiante.

Depois de toda aquela conversa entrei em meu carro e fui para o trabalho. Estava tão feliz que minha irmã ia ficar bem. Mas minha vida continuava um caus. Amanhã é sábado eu resolvi tentar de novo com meu marido, afinal quem me aguentara até hoje foi ele. Bem hoje não fiz nada demais então farei um resumo. Trabalhei o dia todo e Roberto veio almoçar comigo. Chegamos em casa juntos e tudo parecia bem até ele virar para mim e dizer:

- Já basta! estamos a quase 4 meses tentando dar certo, mas não dá. Eu não te amo mais! Eu adoro você , seus olhos , sua boca e toda sua personalidade. Mas não sinto aquela atração de namorados. Mari eu gosto muito de você mas não te amo como antes.

Eu não disse nada apenas sentei no chão e coloquei a cabeça entre minhas pernas.

- Querida não chore. -ele se senta ao meu lado e diz tentando me acalmar 

- Não estou chorando- levantei a cabeça com um sorriso de nervosismo no rosto 

-Não?- ele perguntou surpreso

-Não eu apenas acho irônico, que eu comecei a tentar fazer dar certo e você vem e faz isso.

- Vai dar tudo certo 

- Prometi que não faria isso comigo.

-Isso? - ele disse passando a mão em meu cabelo 

- Fiquei tão indecisa que agora não tem mais nada a decidir. Chegamos a conclusão que não dá mais e Dylan partiu para outra. Estou muito surpresa com o rumo que tudo isso tomou...