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História A Mulher que ela Ama Odiar - Partida


Escrita por: QueenShipper

Notas do Autor


Oie voltei com mais um
Quem gostou do Enem?? EUUUU qñ kkkk

Capítulo 13 - Partida


— Fique — disse Emma, mais tarde um pouco, tirando as coisas da bolsa de viagem de Regina, quase com a mesma rapidez com que ela as colocava lá. — Podemos superar isso.

— Não, não podemos. Sei que você acha que pode dobrar a sua família e fazer com que me aceitem, mas isso não vai acontecer, Emma. E não quero que perca tudo por minha causa. Está na hora de terminarmos isto.

Ela colocou mais coisas na bolsa.

Que logo foram retiradas.

— Preciso de você aqui — disse a loira com a voz rouca.

— Não, você precisa da Ruby e da Elsa aqui. E precisa terminar o relatório.

— Por que está se martirizando tanto, Regina? Porque minha mãe está magoada por sairmos juntas? Ela fez a própria cama! E todos ao redor dela foram obrigados a deitar também. Ingrid deveria ter deixado meu pai ir embora. Ao menos assim, ela teria tido uma chance de ser feliz.

— Concordo com você — disse Regina. — Cem por cento. Sua mãe não sabe a hora de parar. Eu sei.

— Não vou ser chantageada para desistir de você — rugiu Emma.

— Então faça isso por mim — gritou Regina também. — Porque não consigo viver no mundo para onde você me levou esta noi­te, Emma. Com todos os joguinhos, intrigas e mãos pegajosas. Eu não vivo desse jeito!

— Não precisa viver! Isso não significa que precisa me dei­xar. Estou lhe pedindo para acreditar em mim. Precisa acredi­tar que posso fazer com que superemos isso.

— Emma, por favor! — Regina parecia incrédula. — Você é uma mulher que está acostumada a ter tudo o que quer. Certo ou er­rado, você me queria no jantar desta noite e forçou a situação. Estou aqui tentando arrumar a minha bolsa e você continua a desarrumá-la. Você não está escutando o que as pessoas a seu redor estão dizendo. Que diferença você tem do seu pai que to­mou minha mãe como amante, sem se importar nem um pouco com as pessoas ao seu redor?

— Eu não sou o meu pai — disse Emma, furiosa.

— Então pare de agir como ele! — Regina agora também estava furiosa e ainda mais determinada. — Quando você vai aprender que não pode ter sempre o que quiser? Que às vezes o custo é muito alto? Que você não tem o direito de dar as cartas no que se refere a continuar ou não um relacionamento? Não sou forte o bastante para essa batalha, Emma. Estou lhe dizendo que não posso entrar no seu mundo sem perder a pouca autoconfiança que tenho. Estou lhe dizendo que venho lutando contra a desaprovação de sua família durante toda a minha vida e estou cansada disto. Estou cansada desta luta. — Lágrimas quentes escorriam pelo rosto dela.

— Vou abandonar tudo — falou a loira,com a voz embargada. — A Swan Holding, a minha família. Se for isso o que a faz feliz, é o que farei.

— Você não entende que isso não me faria feliz? Eu não va­lho esse tipo de sacrifício.

— Para mim, vale.

— Adorei passar esse tempo com você — falou ela, com a voz também embargada. — Adorei conhecê-la melhor, mas há coisas em você que me assustam. Sua força de vontade, sua dureza.

— Você não é tão diferente assim de mim.

— Eu não amo você. — Era mentira, a mentira mais cruel que ela já contara. As próximas palavras de Regina foram ainda mais cruéis, mas ela as disse assim mesmo, porque só assim Emma a deixaria partir. — Eu a observei esta noite, e não amo o que vi. Vi Gold.

Dessa vez, Emma balançou a cabeça e lhe deu as costas. Regina fechou os olhos e desejou estar no inferno, porque com certeza seria melhor do que estar ali.

— Vá embora — falou Emma, arrasada. — Vá.

Emma saiu do quarto e ela terminou de arrumar a bolsa de viagem. Regina chamou um táxi, pendurou a bolsa no ombro, abaixou a cabeça e se encaminhou para a porta de saída, onde Emma esperava, os lábios cerrados e os olhos muito tristes.

— Alguma coisa do que vivemos foi de verdade? — pergun­tou a loira, quando Regina pousou a mão na maçaneta. — Ou seu ob­jetivo sempre foi fazer com que eu me apaixonasse por você, para que finalmente pudesse se vingar da filha pelos pecados do pai? — Regina olhou para Emma e logo desejou não ter feito isso, porque seus olhos falavam mais do que qualquer pala­vra. — Seu plano sempre foi me abandonar no pior momento possível?


Notas Finais


E agora será que a Regina desistiu?????


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