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História A Mulher que ela Ama Odiar - Relatórios e Ligações


Escrita por: QueenShipper

Notas do Autor


Estamos aí com mais capítulo EHHHHHH !!!
ele é curto MAS creio que ele pode trazer esperança para os coraçõezinhos de vocês ;)

Capítulo 14 - Relatórios e Ligações


— Estou na mesa da sala de jantar — disse Emma com uma voz sem expressão quando Ruby e Elsa chegaram meia hora mais tarde. Ela tinha tomado um banho e enterrara fundo a dor, a rai­va e a tristeza. Lidaria com seus sentimentos depois. — Há café na cafeteira, extensões para os computadores de vocês e estou certa de que há um bolo em algum lugar. E doces também, da noite passada.

A noite passada, quando o mundo ainda era normal e Regina dormira em seus braços.

Elsa foi até a mesa de jantar e abriu seu laptop. Ruby deixou o próprio computador e a pasta sobre a bancada da co­zinha e foi pegar café. Emma se juntou à irmã, que ainda não a olhara nos olhos.

— Ela não está aqui, Elsa. Por escolha dela, não minha, por­tanto vou lhes dizer o que vamos fazer. Vamos terminar o re­latório trimestral e enviá-lo ainda esta noite. Vamos preparar um plano de negócios e convencer o conselho a aceitá-lo na reunião de segunda-feira. E se Ingrid levantar um voto de desconfiança contra mim e vocês duas votarem juntas para me destituir, vou propor que você assuma a Swan Holdings e lhe dar meu voto por procuração. Isso lhe dará o que precisa para manter o domínio do controle.

— E depois? — Elsa finalmente a encarou, os olhos cho­cados e escuros de dor.

— Depois você passa a dirigir a empresa. — Emma tentou sor­rir, mas descobriu que não conseguia. — Vai fazê-la crescer.

— Mas o que você vai fazer?

— Exatamente o que você acha que eu vou fazer — falou ela. Elsa se encolheu e Emma puxou-a para seus braços. Ela se apoiou no peito de Emma, soluçando sem parar. — Sempre vou amar você, Elsa. Nunca vou lhe dar as costas. Preciso que saiba dis­so. Talvez eu seja mesmo como o papai e tenha tentado forçar vocês a aceitar uma situação com a qual nem você, nem ma­mãe e nem Regina são capazes de lidar. Só vi um caminho à mi­nha frente, forcei as coisas e ignorei os sentimentos dos outros. Sinto muito por isso. Contudo, por mais que eu possa ser pareci­da com papai em algumas coisas, em outras eu não sou. Não permitirei que me chantageiem para que eu desista de Regina pelo bem da empresa. Eu me recuso a deixar que a amargura de Ingrid dite as regras da minha vida. Não sou o papai e já me cansei de ser comparada com ele. Cansei de pagar por seus erros. Vou atrás dela, Elsa. Assim que a reunião do conselho terminar. Não sei se Regina vai me querer, e há grandes chances de que não me queira, mas preciso tentar.

 — Odeio você por isso.

— Não, você não odeia — murmurou ela.

— E também odeio Regina.

 — Não, você não odeia — murmurou Emma novamente. — Nunca odiou. Você só odiou ter que se afastar dela.

Regina chegou em casa no domingo de manhã, por volta das 10h. Ela passou a noite em um hotel e teve a sorte de conseguir um vôo para Boston no início da manhã. Mas chegar em casa não lhe trouxe a tranquilidade pela qual an­siava. Dessa vez ela trouxe o mundo real junto e ainda ha­via coisas que precisava fazer antes que pudesse escapar de verdade. Um telefonema ou dois, para salvar o que pudesse. Por Emma.

Isso ela poderia fazer por ela.

Regina discou o primeiro número. Ingrid Swan respondeu.

— Sra. Swan, já faz muito tempo desde que nos falamos pela última vez. — Na época, Regina era apenas uma menina de 12 anos, que não sabia nada sobre o romance da mãe com o pai de Elsa. — Quem fala é Regina Mills. — Os joelhos dela tre­miam, mas a voz estava firme.

Ingrid Swan permaneceu em silêncio.

— Gostaria que a senhora tivesse ido ao jantar da noite pas­sada — continuou Regina. — Acho que se houvéssemos nos junta­do contra aquelas esposas de executivos cruéis que chama de amigas, teríamos conseguido esvaziar o poder que elas tem de nos magoar e então ambas poderíamos seguir em frente. Sempre achei que fosse a senhora que instigasse a malícia de­las, mas a verdade é que também é uma vítima. Sempre a vi como uma pessoa forte.

— Desapareça — disse Ingrid Swan. — Por que simples­mente não desaparece?!.

— Já fiz isso — disse Regina. — Nunca tive a intenção de magoá-la, mas sei que acabei fazendo isso. E sinto muito. Por favor, Sra. Swan — continuou ela, com a voz embargada —Eu já sumi daí. Estou de volta a Boston e não vou mais me en­contrar com Emma. Gostaria muito que a senhora parasse o que está fazendo com ela e com Elsa, porque está destruindo a sua família e não suporto ver isso. Sei que há mais do que ódio e amargura em seu coração. Sei que ama seus filhos. Por isso, pare, por favor. Eu não vou voltar.

— Gostaria de poder acreditar em você — sussurrou Ingrid Swan. E desligou o telefone.

O próximo telefonema de Regina foi para a mãe.

— O jantar não correu muito bem — disse Regina, sem preâm­bulos. — Não consegui me enturmar. O passado falou mais alto. E agora Ingrid Swan está tentando tirar Emma do comando da empresa porque ela estava saindo comigo. Mas voltei para casa. Liguei para Ingrid Swan e disse a ela que estou fora da vida de Emma, mas acho que ela não acreditou em mim.

Cora não disse nada.

— Emma pretende lutar contra ela em uma reunião do con­selho executivo na segunda-feira de manhã. Mas não sei se a posição dela na empresa no momento é sólida o bastante para que consiga. Emma é uma boa mulher. Eu gostaria... — Regina fechou os olhos. — Gostaria que vocês nunca houvessem feito o que fizeram mamãe. Que vocês três houvessem sido mais fortes, mais sensatos e mais cuidadosos com a mágoa que causariam uns aos outros. Porque alguém tem que pagar por isso e, neste momento, quem está pagando sou eu Emma e Elsa.


Notas Finais


E aí bateu aquela esperança ?¹ kk


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