História A namorada do papai! ( FugaSaku , SasuSaku)Em revisão - Momento..

— Eu disse que ia da merda..—tudo que menos quero ouvir, é Itachi repetindo essas palavras para mim.— Limpa isso aí Sasuke..—jogou um pano úmido em minha direção que limpo o sangue do rosto. Vou até a cozinha e na geladeira pego gelo, e coloco em minha testa, e volto a sentar no sofá.

Porra , porque Sakura não falou que temos um caso? Porque...Que merda.

— Eu entendo a rosada por está assustada vocês pareciam uns animais sedentos de sangue.. maninho. Deveria ter tentado dá um tempo para ela decidi e não fica no pé igual chiclete..—

—Ele viu. O que eu podia fazer?—

— Merda.. é pior do que pensei.— peguei a garrafa de whisky e bebo um gole para ajudar a esquecer da dor.

—Teme foi espancado? —ouvi a voz de Naruto entrando com olhos arregalados, e apenas reviro os olhos.— Itachi me mandou uma mensagem..— lancei um olhar para meu irmão.

— Não me olhe feio maninho, talvez Naruto ajude a por juízo nessa cabeça oca.—

Enquanto Itachi conta todo ocorrido a Naruto apenas bebo para esquecer tudo e não esmurrar a parede de raiva.

— E o Fugaku? —

— Lá em cima a horas.  — deu de ombros.

— Olha teme eu achava que tava fodido mais fico feliz em ver que sua vida tá mais fodida que a minha.—ele gargalhou depois de falar, e então o abestado me fala sobre o lance dá Karin.

— É por isso que são amigos, os dois só fazem merda.—

—Eu não pensei direito nas consequências Itachi, mas agora é tarde. Acho que dessa vez Karin toma um rumo na vida dela, que não seja nada relacionado a Sasuke.— O que menos quero é aquela irritante no meu pé.

(...)

Coloquei os fones de ouvido em kaleo-save yourself, no volume máximo não consigo ouvir meus próprios pensamentos, ou ouvir qualquer voz ao redor, as lágrimas rolam em meu rosto até secarem por si só, me encolho na cama abraçada aos meus próprios joelhos.. ele não pode morrer..Meu pai não pode partir.. droga..Porque?! Funguei e solucei.. pareço uma criança?! Talvez.. É meu pai.. acima de qualquer coisa..

Sinto os braços de minha mãe me envolverem , eu não preciso abrir os olhos para sabe que é ela , seu aroma é inconfundível e seus braços quentes também, ela beija o topo de minha cabeça, me apertando..

—Calma meu amor..— sussurrou.

— Mãe.. porque.? —

—Você tem que ser forte querida. —

— Eu..—droga estou chorando tanto que não consigo falar...

Respiro fundo soltando todo ar dos pulmões, enfim a olho e seus olhos estão tão tristes quanto seu sorriso.

— Ele quer falar com você.. mais quero que lave o rosto e se acalme seu pai não quer te ver triste meu amor..—

— É uma despedida não é?— ela não respondeu e me afastei a olhando minha mãe me deu um sorriso fraco e saiu. 

Guardo os fones respirando fundo..Eu não queria fazer isso mais é preciso.. vou até o banheiro lavo o rosto e me olho por longos segundo no espelho... Respiro fundo e forcei um sorriso, eu consigo. Vou andando devagar para fora do meu quarto, sinto uma enorme dor de cabeça, uma tontura.

— Eu consigo, eu consigo,eu consigo..—

Em frente a porta do quarto, antes de bater respiro fundo uma última vez e abro a porta, ver meu pai deitado de olhos fechados é de doer meu coração, está tão pálido, nem parece ser aquele homem forte de um tempo atrás, a janela está fechada deixando o quarto mais escuro e um ar gélido.

— Sakura..—devagar ele abre os olhos, e fitei seus olhos verdes escuros.— venha aqui. — sua voz tá falha e rouca, um pouco baixa também, já não consigo conter as lágrimas devagar me aproximo.— Abra a janela quero ver melhor seu rosto.—Assim faço deixando a claridade entrar.— Minha filha.— sento segurando sua mão.— me desculpa..Estou morrendo..— solucei feito criança.— Não chore..— balancei a cabeça negativamente.

—Não tem cura, algum tratamento?—negou..— Pai..—

— Sinto muito por tudo, quando descobri já estava avançado essa ..Queria ter sido um bom pai..— e me pergunto se eu não tivesse percebido se ele iria falar ou preferi que eu pensasse que morreu de causas naturais.

— Você foi um bom pai..— funguei.

— Deveria ter sido mais presente com você..Dado mais atenção e carinho. Escute atenciosamente..Eu te amo minha filha, fico orgulhoso de ter ver tão forte e teimosa mais determinada e com o coração bom, se fiz algumas coisas foi por te amar e querer o seu bem. —

— Pai..Por favor. Eu que peço desculpas..E...— ele interrompeu.

— Sakura.. seja feliz..Siga seus sonhos e vontades, explore o mundo, e não deixem que digam o que é melhor para você..E sobre aquele velho carrancudo do Fugaku termine com ele e fique com quem realmente você ama.—ele sorriu fraco alisando meu rosto e sorri de volta.— Você é tão linda, puxou sua mãe..Queria ter aproveitado mais tempo com você.. eu me lembro de quando era pequena não mudou muita coisa de suas personalidades e gostos, seu adorável gosto por flores me fez te dar aquela perfumaria..—

— Foi o melhor presente que já me deu em toda vida pai..Eu te amo..Sentirei tantas saudades..—

—Tem sua mãe..— abaixo o olhar com um pesar nós ombros.

— Ela não ficará aqui..— Resmunguei.

—Você é forte..Tem a Shaya e poderá construir sua vida..Prometa que vai fazer isso..— assenti ele enxugou minhas lágrimas beijei seu rosto sentindo o abraço dele.— agora vá e descanse..Saia com suas amigas..Se divirta..— neguei.

— Não..Vou ficar aqui e dormirei aqui com você..—

— Não seja teimosa..—

— Pai...—retruquei fazendo birra ele deu uma leve risada.

— Tudo bem, mais me de um minuto.. quero conversar com uma pessoa..— quando olhei para trás vi Fugaku,e assenti levantando.

Ele está olhando fixamente para meu pai de olhos bem abertos como se não acredita-se ou soubesse que será uma despedida. Antes de passar por ele seus olhos negros me encontram.

— Sinto muito.— dei um sorriso fraco para ele e sai deixando os dois a sós.

Minha cabeça dói tanto, meus olhos já estão inchados, e já não tenho mais lágrimas, sequei o rosto com a palma dá mão, olhei para a escada sem sinal de Fugaku.. eu deveria ir lá? Estão a quase uma hora conversando.

— Tenha calma meu amor..Eles passaram tanto tempo sem se falarem.—

— Se eu soubesse disso desde o começo.— mordi os lábios.

— Seu pai fez isso para não vê-la preocupar com ele. Kizashi é teimoso não iria aceita fazer o tratamento enquanto via seu sofrimento. —

—Você veio por causa dele não é..— ela suspirou.

—Ele me ligou a um mês atrás, me explicou tudo e me pediu perdão..Por ter sido um marido ausente, eu só esperei o momento certo para te ver filha, te abraçar..— ela já se encontra chorando e a abracei forte.

— Porque..? —

— Minha querida..A vida é assim..Somos egoístas por querer a pessoa que amamos sempre ao nosso lado.— de fato isso é verdade e tenho que concordar.

—Sakura.—ouvi a voz de Fugaku e o olhei.

Ele sorriu de leve mais seu semblante é triste, estendeu o braço e levantei o abraçando, um abraçado tão..Tão carinhoso e paternal.

— Me ligue qualquer horário, se cuida e se alimente .— assenti.

— Certo.— beijou minha face e antes de ir embora percebo seu rosto com marcas roxas por conta da briga com Sasuke e foi embora.

Corri para a escada numa velocidade que não sei de onde arrumei forças, respiro fundo e abro a porta, ele está de olhos fechados e parece descansar..Passos lentos me aproximo, a respiração está tão devagar que tenho medo dele não estar mais aqui.

— Pai? — sussurrei aflita.

Devagar me encolhi na cama com seu corpo abraçando o meu.E nada mais digo.. fecho os olhos com força.

Ao abrir sinto seus dedos acariciarem minha mão e eu sorri..Ele ainda está aqui.

— Será que posso,? — minha mãe perguntou calma e um sorriso singelo meu pai assentiu devagar.. e ela deitou abraçada a nós dois.

Não era assim que eu queria ver meus pais juntos outra vez.. mais sorri feliz por este momento.

Talvez isso seja uma lição, e irei levar por toda vida, viver cada momento com quem amamos com medo que seja o último. Com esses pensamentos sorri...

...Fechei os olhos e dormir...