Justin pov's
V: Fala Bieber. Aonde a gente vai?
Júl: estou me sentindo culpada agora.
J: cala a boca, vocês dois. Se beijem se precisar.
V: adoraria.
Júl: vocês estão me escutando???
J e V: não. - Júlia bufou no banco de trás.
Ela estava se referindo ao fato de termos deixado a Stacy em casa, sim deixamos. Vou explicar mas não é tão dificil de enteder, é bem simples.
Depois da festa na Universidade e da "facada" que Stacy tomou. Fomos para minha casa para esfriar a cabeça. Eu descobri que a Stacy e a Júlia foram dormir muito tarde, mas a Stacy bebeu então ficou dormindo pesado.
Tentamos de tudo hoje para tirar ela da cama, mas ninguém conseguiu. Então deixei ela dormindo lá.
Para onde estamos indo? Simples. O racha Supreme está cada vez mais perto e o Victor tem que treinar. Estou levando ele para o primeiro lugar onde apostei uma corrida: a estrada da divisa de Vancouver, ótimo lugar para correr.
V: porque ela veio?
Júl: também não sei. - falou olhando pela janela e eu a olhei pelo retrovisor.
J: você praticamente chorou falando que ia ficar sozinha e agora ta irritada? - olhei para frente novamente.
Júl: a Stacy de TPM é pior, se prepara. - riu.
J: chegamos.
V: espera... a divisa? Aquilo é outro carro?
J: Júlia, desce. Sim. - sorri de lado e desci com a Júlia.
Hoje Victor vai passar por uma experiência nova: correr com Justin Drew Bieber.
Stacy pov's
Que cama confortável é essa? Pensei ainda de olhos fechados. Comecei a abrir os olhos lentamente e assim que notei onde estava revirei os mesmos.
S: porque sempre acordo aqui? - falei para mim mesma. Até porque não tinha ninguém no quarto.
Levantei da cama e senti uma dor no braço, subi as mangas da blusa do Justin que eu vestia e vi um curativo, lembrei. A "facada" de ontem. Também rolou beijo... sorri ao lembrar mas me recompus.
Levantei devagar, ainda bem que estava de shorts, quer dizer... um samba-canção do Justin.
Cocei a cabeça e senti meu cabelo embaraçado então puxei pra cá, puxei pra la e fiz um coque.
Fui até o banheiro, abri a porta que estava semi-aberta e não vi ninguém. Assim que vi a cortina da banheira fechada chamei pelo Justin e depois abri a mesma. Nada. Ué, pensei.
Caminhei até a porta e abri devagar, olhei no corredor e não vi ninguém. Sai e fechei a porta atrás de mim.
S: Justin?? - chamei e nada. - Júlia?? - chamei e nada. - Victor?? - nada. Estou começando a achar que eles me abandonaram ou me esqueceram aqui.
Comecei a descer as escadas e logo estava no andar de baixo. Fui até a cozinha direto e me deparei com a mesa posta: suco, bolo e torradas. Justin. Pensei. Ele fez o café da manhã para mim? Sorri.
P: coma o quanto quiser. - pulei de susto e assim que me virei me assustei de novo. - não é toda ficante do Justin que tem esse luxo. - me olhou de cima a baixo. - porque você não passa disso.
S: ficante? - ri debochada. - uma ficante do seu filhinho, ja ganhou cuidados especiais da sogra? - ela fechou a cara, então fiz ela se estressar.
P: você é igualzinha sua mãe.
S: é? Pois o Justin não é nada igual a você.
P: ele se parece mais comigo do que você pensa garota. Você acha que ele gosta de você? - começou a se aproximar de mim. - isso é tudo um jogo para ele. Ele sabe que no futuro dele só tem uma garota. Nathalia Gomes. - me afastei dele e fui para o outro lado da cozinha sem dizer nada.
S: ele não vai se casar com ela.
P: você acha? Eles foram feitos um para o outro, Srta. San. - pronunciou meu nome com nojo.
S: não deveria bringar de Deus agora.
P: está na cara, querida! Vocês são de mundos diferentes! - ri.
S: pode ser até Marte! Se você gosta de alguém, o mundo não importa.
P: discordo.
S: claro que discorda... NUNCA gostou de ninguém. Destaquei o "nunca".
P: ja gostei sim, e ainda gosto. Gosto do Justin, por isso vou tirar você da vida dele.
Confesso que quando ela disse isso eu gelei, acho que esse era o meu maior medo. Perder o Justin seria o fim para mim. Ele me mudou... me tornou uma mulher forte, eu deixei de ser a nerdzinha inocente por causa dele. Também pelo Mark, até porque ele tirou minha virgindade. Mas o Justin nunca nem dormiu comigo e me ensinou a ser uma mulher.
P: quanto você quer?
S: que? - perguntei porque eu acho que não ouvi direito, sem chance.
P: QUANTO VOCÊ QUER PARA SAIR DA VIDA DO MEU FILHO?
S: você é maluca. - andei para ir embora mas ela segurou meu braço me virando para ela novamente. -Amor não se compra, se conquista. Se você não conseguiu isso do Justin, sinto muito, mas talvez ser mãe não seja seu papel no filme da vida. - ele me olhou com sangue nos olhos mas de repente olhou de relance para o lado e me soltou.
P: tudo bem, então. - sorri. - eu te dou 24 mil. - arqueei as sombrancelhas.
S: que?
P: eu não posso te dar 50 mil... é muito, por favor!
S: como assim? Eu disse que...
P: por favor, aceite isso e saia da vida do meu filho. - me cortou e ainda por cima fez voz de choro.
Ela estava abaixada segurando minhas mãos como se estivesse implorando, mas essa mulher é maluca! Ela não escutou oque eu disse? De repente ouço barulhos de palmas, me viro para trás e me deparo com Justin.
J: belo show... Stacy San.
S: ei, Justin! Você por acaso não está acreditando, não é?
J: não, não estou acreditando... não estou acreditando em como pude me apaixonar por uma pessoa que só queria dinheiro.
S: não! JUSTIN! Você me conhece! Eu nunca faria isso!
J: sai, Stacy. - me aproximei dele mas ele me empurrou. - SAI! - dessa vez Justin conseguiu me assustar.
Eu ja não conseguia conter as lágrimas que insistiam em descer. Fui uma idiota em achar que ele acreditaria em mim e não na sua própria mãe.
Caminhei devagar até a porta que ja estava aberta. Assim que sai ouvi o barulho da mesma se batendo bem atrás de mim. As lágrimas cairam... segurei o tempo que deu mas elas caíram.
Eu não estava aguentando meu próprio corpo. Consegui sair da sua casa e ir até a rua, mas não consegui me segurar e cai, cai em frente a casa do único garoto que eu ja amei, o único garoto que se interessou por mim... estava acabada... Até que vi uma mão estendida bem na minha frente ergui a cabeça para ver quem era.
S: garoto misterioso? - minha voz saiu abalada pelo choro. Ele balançou a mão e eu segurei, ele me levantou.
C: você está acabada. - sorri. - acho que precisa de uma carona. - ergueu um capacete para mim e eu peguei, realmente precisava de uma carona.
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