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História A New Love of Carosella - A Lesson in Lowe


Escrita por: EmsNavy

Notas do Autor


Estou de volta trazendo mais uma cap para vcs 💖 Espero q gostem.
Obrigadas a todos q comentaram 💖
Boa leitura.

Capítulo 12 - A Lesson in Lowe


Fanfic / Fanfiction A New Love of Carosella - A Lesson in Lowe

Henrique

       Assim que vejo a cara de Jason, não consigo aguentar. Agarro a gola de sua camisa e o empurro para dentro do apartamento, forçando-o contra uma parede.

-- Cê é louco. Saia daqui agora! – Ele tenta se soltar, mas o seguro com força. – Eu vou chamar a policia. – Jason tira o celular do bolso, tenta discar algum número, mas o bato novamente contra a parede com mais força, o fazendo soltar o celular.

-- Cala a boca, seu filho da mãe! Como pôde fazer aquilo com ela? – O homem me encara como se não entendesse do que eu estava falando. Respiro fundo, tentando controlar minha raiva para não arrebentar esse cara. – COMO VOCÊ PÔDE? – Repito.

-- Não sei do que você está falando. Me solte agora. – Finalmente o solto. Afasto-me ao sentir que estava no limite da minha raiva e que a qualquer momento eu explodiria. Como ele podia não se lembrar do que fez? Esse cara machuca a Paola, a persegue e ainda tem coragem de me dizer que não sabe do que eu estou falando.

-- Você a segue, a machuca, a deixa chorando e agora me diz que não sabe do que eu tô falando. Eu devia quebrar sua cara agora mesmo. – Faço menção de atacar Jason. No mesmo momento Jason se afasta.

-- Minha intenção não era machucá-la. – Jason fecha a porta com força.

-- Mas machucou. Ela está em casa chorando com o pulso machucado por sua culpa. – Ando de um lado para o outro em seu apartamento mal iluminado com um carpete velho. Ando sem quase olhar em sua cara. – Você a machucou fisicamente e verbalmente. – Concluo.

-- Não quis ser grosso com ela. Eu a amo. Só não consigo saber o que ela viu em você. – Jason senta no sofá de couro e pega uma garrafa de cerveja sobre a mesa de centro. – Ela devia ficar comigo, não com você. – Jason leva a garrafa à boca.

-- Essa decisão não é sua. Ela que decide com quem fica. Você não pode forçá-la a te amar. – Falo desta vez mais baixo. Vejo-o me olhar com raiva.

-- Paola me ama, eu tenho certeza. – Ele se levanta e fica frente a frente comigo. – Ela me ama, não você, a mim. – Sinto o hálito forte de bebida. Presumo que ele já tinha bebido muito.

-- Tá louco? Paola não te ama. Aceita que é melhor.

-- E quem você pensa que ela ama? Você? – Jason ri ironicamente, levando a bebida para sua boca. Me seguro para não quebrar a garrafa em mil pedaços. – Por que Paola amaria você? Um cara como você não sabe o que é melhor para ela, nem para sua filha. Um cara como você não sabe como fazê-las felizes. – Jason leva a garrafa novamente à boca, e desta vez não consigo me segurar. Arranco a garrafa de suas mãos e a jogo em algum canto do apartamento, fazendo-a se quebrar.

-- E você sabe? Se ela fosse feliz com você tinha aceitado você de volta ainda hoje.  Mas não. Ela escolheu a mim, porque eu a amo do jeito que ela merece ser amada e eu a faço feliz do jeito que ela merece. E eu sei que ela também me ama, porque eu a amo de um jeito que você nunca amou. – Digo. Já tinha perdido toda minha paciência. Assim que termino de dizer, sinto um forte soco em meu nariz. Dou alguns passos para trás. Quando recupero o equilíbrio, levo minha mão para o local atingido e vejo que saía sangue. Agora o ódio dominou meu corpo. Sem perder tempo, parto para cima de Jason dando dois socos, um em cada bochecha. Jason revida, me acertando com mais um soco nos olhos. Levo minha mão para o local atingido. Minha visão fica embasada, mas logo volta ao normal. Agarro a gola de sua camisa e o empurro, fazendo-o tropeçar e cair em cima da mesa de vidro e eu por cima dele. Ajeito-me em cima dele e dou mais dois socos em seu rosto. Agarro novamente sua gola para que ele olhasse para mim. – Você não vai mais ver a Paola, não vai mais falar com ela ou mandar flores, está me ouvindo? – O balanço. Jason tinha o rosto um pouco vermelho e em algumas partes havia sangue. – ESTÁ ME OUVINDO? – Repito.

-- Você vai pagar. Paola não é sua, é minha. – É a única coisa que ele diz com um leve sorriso.

         Levanto-me e saio, deixando Jason sobre os cacos de vidro. Estava completamente tomado pelo ódio. Não podia voltar para casa assim. Precisava me acalmar. Pego minha moto e vou para o bar que gosto de frequentar. Lá eu poderia beber e espairecer, e depois que estivesse mais calmo, voltar para casa.     

(...)

       Depois de virar alguns copos de uísque, volto para casa a pébsem quase ver o caminho que estava percorrendo. Já estava quase amanhecendo. Chego em casa e entro com dificuldade, pois não consegui acertar a fechadura.   

       Entro em casa. Estava tudo escuro, me fazendo tropeçar logo na entrada. Caio terrivelmente no chão. Demoro um pouco para tentar me levantar. Depois escuto passos vindo em minha direção, levanto meu olhar e vejo Paola a minha frente.

-- Onde estava? – Pergunta com os braços cruzados. Ela me ajuda a levantar. – Meu Deus! O que houve com seu rosto? – Ela passa as mãos delicadamente pelos machucados.

-- Não foi nada. – Me seguro nela para não perder o equilíbrio.

-- Foi sim. Seu rosto está horrível! Onde você estava? – Ela fala com preocupação na voz.

-- Foi só uma briga no bar. – Tento subir as escadas. Evito olhar para Paola . Ela me conhece tão bem que podia descobrir que eu estava mentindo.

-- E por que estava em um bar? – Ela me segue.

-- Tava... Tava querendo desestressar. – Chegando ao seu quarto, vou direto para cama, me jogando com a cabeça enterrada no travesseiro. Paola senta próxima a minha cabeça e coloca uma de suas mãos nela.

-- Foi por causa do Jason que você foi para um bar “Desestressar”? – Paola pergunta enfatizando a última palavra.

-- Não. – Minto novamente.

-- Está bem. Tá Doendo? – Ela começa a fazer carinho com as duas mãos em minha cabeça.

-- Não. – Coloco minha cabeça em seu colo e meus braços em volta de sua cintura.

-- Vou pegar gelo para você. – Ela tenta levantar, mas a prendo com meus braços.

-- Eu não preciso de gelo nenhum. – Resmungo.        

-- Precisa sim. Seu olho está muito inchado. -- Paola finalmente se levanta. -- Eu não demoro,        corazón. -- Ela deixa o quarto. Afundo novamente minha cabeça no travesseiro. Fecho os olhos ao sentir o sono dominar meu corpo.

         Abro os olhos ao ouvir sons de passos. Paola já estava de volta.

-- Aqui está. -- Ela diz referindo-se ao saco de gelo em sua mão. -- Sente-se. -- Faço o que ela pediu. Sento-me na cama e Paola coloca o saco de gelo sobre meu olho machucado.

-- Aiiiii! – Resmungo já afastando o gelo de meu rosto.

-- Para de drama. -- Ela novamente coloca. -- Não devia se meter em brigas. É por isso que está assim. Vai ficar dolorido.

-- Me dá um beijo que passa. -- Paola dá um sorriso tímido. Logo tira o saco de gelo do meu rosto e aproxima seus lábios dos meus, juntando-os. Começamos a mexer nossos lábios em sintonia. Sugo seu lábio e consigo sentir o gosto de morangos que ela deve ter comido. Dou mais alguns beijos antes de me separar dela.

-- Obrigado por cuidar de mim. -- Digo em um sussurro com meu rosto próximo ao seu.

-- Só estou retribuindo o que você fez por mim ontem à noite. -- Ela me dá outro beijo, porém mais rápido.

-- Fiz aquilo porque gosto de cuidar da minha Argentina. -- Acaricio seu rosto macio.

          Paola deixou mais um tempo o gelo em meu olho.

-- Pronto. -- Ela diz quando o gelo que ela pegou finalmente tinha derretido. -- Agora precisa descansar porque planejei uma coisa para você. -- Ela se levanta da cama e me cobre com os lençóis.

-- Mesmo! E o que é? -- Pergunto curioso.

-- É surpresa. -- Ela dá um beijo em minha testa e se prepara para sair do quarto.

-- Deita aqui comigo? Ainda está muito cedo. -- A puxo para se deitar na cama. Ela ri alto.

-- O que foi? -- Pergunto ao ver isso.

-- Nada... É que eu tô muito feliz com você.

-- Eu também. -- Dou um beijo em seu pescoço e em sua bochecha. Paola afunda sua cabeça no meu pescoço. Fico sentindo sua respiração. Levo uma de minhas mãos para seus cabelos castanhos e começo a acariciá-los. Minha outra mão está em sua cintura, sempre a puxando para mais perto. Assim ficamos até pegar no sono.


Notas Finais


Obrigada a todos q estão acompanhando 💖
Estava pensando em fazer uma capítulo em homenagem ao dia dos pais 🙊 O q acham?
Até a próxima.
Beijos.


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