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História A Ninfa. - Tudo tem seu fim..


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Olá!!!!
A fanfic não fez aquele impacto grande, mas agradeço de coração os cinco favoritos de minha estória, e todas as visualizações, que tbm são importantes.
Mas lero-lero nas notas finais, aproveitem o último capítulo.
Boa leitura!

Capítulo 10 - Tudo tem seu fim..


Fanfic / Fanfiction A Ninfa. - Tudo tem seu fim..

POV's Verena

Pouco a pouco fui acordando. A noite havia sido penosa, e meu medo foi passando conforme a ideia de ficar trancada pra sempre ficou maior. O vibrador havia escorrido por minhas pernas depois de meu quinto orgasmo daquela noite. Minha boca estava seca, e eu sentia dores na barriga do ''lanche'' que recebi. O chão frio me provocara arrepios por toda noite, e o resto de minhas roupas não me protegiam do frio.

Não sabia que horas são, quando ela entrou no quarto. Estava de roupão, então devia ser de manhã.

- Bom dia! - ela diz, entusiasmada. - Ah, Verena.. Até que aquele clubinho de putas que você frequentava tem uns homens gostosinhos - ela riu. - Devia ter visto a cara de John fez quando '' te viu '' beijando outro.

- O que você fez? - disse com dificuldade, minha garganta secara, e a sede era grande.

- Nada querida, apenas cuidei pra que você mesma desse um chute nele. E agora, você vai passar mais um tempinho aqui, e depois de tudo, vai embora da cidade, pra nunca mais voltar - ela se aproximou, com uma faca afiada. - E se eu descobrir que voltou, pode ter certeza de que não serei carinhosa.

Ela pegou meus cabelos, e me forçou a olhar pra ela. Não gritei, não tinha forças, mas as lágrimas já escorriam. Senti quando, pouco a pouco, a faca foi passando pelo meu cabelo, fazendo minhas madeixas caírem sobre mim.

- Acho mais bonito seu cabelo curto - os sentia no pescoço. Meu cabelo que tanto cultivei, destruído como minha vida.

Ela me deixou jogada novamente, e jogou sobre mim uma bacia de água gelada, o que fez meu corpo enrijecer. Achei que ela ia sair e me deixar por ali, mas ela fez algo inesperado. Me retirou as algemas do corpo, me enrolou numa toalha que não sei de onde tirou, me guiou para fora do quarto. Só senti meu corpo cair numa superfície macia, e ser enrolado por um lençol macio quando a cama. Meus ouvidos foram preenchidos por uma música que facilmente identifiquei, e ela parecia dizer tudo que Victória queria dizer...

- Entenda, não quis te fazer nenhum mal - ela disse, antes de sair.

- Você está querendo me deixar louca - sussurro antes de cair no sono. 

 

POV's Jonathan

 

Não havia o que fazer. Depois de voltar pra casa dela, passei os dias ali na cama, tentando sentir seu cheiro e procurando me encontrar no meio de seus lençóis. Não é possível que todas as noites que passei ali tenha sido em vão, não é possível que ela deixou de me amar assim, do nada!

Senti ela diferente, por alguns instantes, cogitei a ideia de não ser ela. Mas poderia ser coisa de minha cabeça. Algumas lágrimas caiam, logo eu, um homem tão forte, fui me apaixonar por uma mulher que me largou pra ter uma vida daquelas. Mas então, o que devo fazer? Não posso continuar aqui, só me faria ter mil vontades de voltar lá, e pedir pra ela voltar pra casa.

Arrumo minhas coisas e vou pro carro. Dirigindo sem rumo, acabo passando pela minha antiga casa, onde um dia pensei em constituir família com Victória. Paro bruscamente, pensando... 

- Verena estava muito diferente, suas feições me fazia lembrar a de Victória... Será?

Sem nem pestanejar, saio do carro e me dirijo a porta da frente. Escuto uma música calma vindo de dentro, então entro sem bater. A sala está escura, e o som vem da cozinha. Quando me aproximo, ela está com as mãos embaixo da torneira aberta, e se assusta a me ver.

- Olá Victória, não quis te assustar, só queria ter certeza de...

- Você a ama muito, não é?

 

POV's Victória

 

Acho que o surpreendi com a pergunta, mas a minha cabeça já sabia o que fazer. Era o certo a se fazer.

- Do que está falando? - ele pergunta. Sorrio sem humor.

- Você ama Verena, não é? 

Ele fica em silêncio enquanto caminho para fora da cozinha, indo em direção a sala, e sentando em frente a mesinha de centro. Ele para ao meu lado.

- Por que essa pergunta repentina? - ele pergunta. Sorrio de novo.

- Por que eu não consegui fazer ela se apagar.

- Apagar? Como assim? Você é a responsável por aquilo? Eu sabia que..

- Ela tem o brilho forte! - gritei, e ele calou. - Por um momento achei que podia fazer tudo pra ela perder as esperanças, mas quem perdeu foi eu. A cada dia que passa, o brilho nos olhos dela só aumenta. E quando olho no espelho, não vejo o meu. Por que?

Sei que isso parece drama, mas era tudo verdade.

- Eu..

- Você não precisa dizer nada, sei que seu coração é dela, e nunca vou conseguir recuperar. Não posso competir com isso, não tem mais sentido - me levanto, e caminho parando em sua frente. - Me desculpe por tudo, mas achei que ainda depois de tudo, conseguiria seu amor, mas quando você chegou, vi que em seus olhos estava escrito o nome dela. Mas eu nunca vi os meus. 

E ainda vejo, seu semblante é quase pasmo, ou inacreditável. Me aproximo de seu rosto, depositando um beijo na bochecha. Me sento novamente, encarando o chão.

- Ela tá no nosso antigo quarto. Cuide dela.

- Obrigado.

Ele sobe correndo, e sinto meus olhos marejados. Me aproximo do frasco que havia deixado na mesinha, e viro todo o veneno na boca. Depois de tê-la trazido pra cá, tomei consciência de que, não importa o que eu fizesse, o amor de Jonathan eu não teria. E sem ele, não queria viver. 

 

POV's Jonathan

 

Ao entrar no quarto, vejo ela enrolada nos lençóis, dormindo profundamente. Toco sua pele, sentindo o frio. Seu rosto sujo e os cabelos sujos. Não percebo que ela me fita, com suas órbitas esverdeadas. 

- É um sonho? - ela diz, com a voz fraca e falha.

- Não, eu vim te buscar.. Consegue se levantar?

- Não... Quero ir pra casa - ela diz, caindo no sono de novo. A pego pelo colo, levando seu corpo frágil pro carro. A deixo deitada no banco de trás, mas volto pra falar com Victória.

- Obrigado por entender tudo isso, desejo sua felicidade, e não se preocupe, não contarei a polícia.

Ela não responde. Sua cabeça está apoiada no sofá, mas quando me aproximo tocando seu ombro, seu corpo está frio. Avisto o frasco de veneno, então me aproximo e pego seu pulso. Não sinto as batidas de seu coração. 

 

POV's Verena 

Depois de novamente adormecer, acordo no meu quarto, sentindo o cheiro de comida feita. Me levanto e caminho a cozinha, onde encontro aquele Deus sem camisa, mexendo uma panela. 

- Se for tão gostoso quando o dono, eu quero - falo, sentindo minha voz fraca.

- Como se sente? - diz, vindo até mim, me apoiando no balcão.

- Dolorida e suja. Como está Victória? 

- Conversamos depois. Vá descansar mais um pouco.

Volto pro quarto e me deito na cama. Sinto uma leve nausea, que me impede de descansar. Mas pouco a pouco, vou sentindo o cansaço, e acabo adormecendo. 

 

Três anos depois...

 

Eu e John terminamos a oração para Victória, e então caminhamos devagar por entre as lápides.

- Você sabe porque ela se matou? - pergunto.

- Não.. Realmente não sei...

Consinto, e continuamos andando até o carro, onde nosso pequeno Arthur está esperando, brincando com o pequeno dinossauro no banco detrás, preso a cadeirinha. Passamos em frente a minha loja de enfeites pra bolo, mas hoje eu estava de folga.

Ao chegar em casa, coloco o pequeno Arthur pra dormir, e me sento no sofá, junto a John, e ficamos ouvindo os cavalos relinchando no estábulo ao lado.

- Era essa a vida que você imaginava pra mim? - pergunto.

- Por que? Não gosta da vida que tem?

- Comparado a dormir com homens diferentes toda noite, por míseros dólares? Essa vida é bem melhor.

- Então não pretende voltar a ser a mesma?

- Não - sorrio comigo mesma. - Aquela vida teve seu fim a muito tempo...

- Então quer dizer que não teremos mais a Ninfa? - ele diz, sorrindo malicioso.

- Não sei - beijou seu pescoço, tirando sua camisa. - Só pra quem desperta meu lado insaciável.

E então nos mergulhamos novamente em um só. A vida de Ninfa nunca foi fácil, mas é bom ver que tem quem goste de sua versão oculta, sem você apresentá-la. Ele gosta da perversão da Ninfa, mas ele ama a Verena.


Notas Finais


É isso!. Sem muita melação, adorei escrever essa estória, por mais que tenha sido pequena ou mal-feita, ou até mesmo sem muitos favoritos, agradeço por todos que acompanham, até os fantasmas!!!
Foi uma história escrita por um momento em que estou passando: a indecisão sobre a virgindade. Mas não é algo q eu deva falar diretamente aqui.
Enfim... Teremos outras histórias no decorrer do tempo, então fiquem ligados ;)
Amo vocês, até a próxima!!!


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