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História A Ninfa. - Paixão mansa


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Pois é, não aguentei esperar!!
Apareçam, please... Agradeço ao primeiro favorito ^-^ Na capa, o gostosão que fará par com nossa Verena.
Boa leitura!

Capítulo 3 - Paixão mansa


Fanfic / Fanfiction A Ninfa. - Paixão mansa


Eu voltei para casa, abalada. Meu corpo parecia ter esfriado rapidamente, e no caminho me encolhia ainda mais em meu casaco. Tomei um banho quente assim que cheguei, deitando com tudo na cama. Meus sonhos se direcionavam para aquele homem, eu não sabia seu nome, nem me lembrava do motivo dele ter me atraído tanto. Mas eu estava ficando..... nervosa, talvez?
Encarava o teto, e enxergava aquele par de olhos lindos, sentia o gosto da menta em meus lábios, ainda sentia sua boca aveludada aprofundada na minha. Nesses pensamentos, adormeci rapidamente.


Jonathan Storff


Eu havia voltado pra casa, depois de ter beijado aquela moça. Minhas veias estão pulsando, e não me lembro do motivo de tê-la beijado. Quando dei por mim, minha boca se aprofundava na dela, e aquilo e deixava extasiado, como há anos não me sinto. Tento não fazer muito barulho, mas uma luz se acende e Victória aparece sentada ao lado do abajur ligado.
- Onde esteve? 
- Sabe que não lhe devo mais nenhuma satisfação, não é?
Em um relacionamento conturbado, eu havia me separado de Victória há dois anos. Por problemas financeiros, resolvemos que ela continuaria a morar comigo, sem nenhum interesse afetivo. Teve semanas em que ela aparecia com caras em minha casa, e não me importava com isso. Era bom, porquê ela esquecia do ciúme doentio que alimentava por mim. Mas depois que passei a frequentar bares burlescos, ela vem cobrado satisfações, como se fosse minha mãe.
- Apenas fiquei preocupada, sabe como Paris está ultimamente.
Não liguei pro que ela disse, coloquei meu casaco no armário da sala, e segui para cozinha. Preparei um sanduíche sobre o olhar de Vic, e conhecendo ela bem, sei que essa noite vai acabar mal.
- Sinto sua falta, amor - ela disse, e reparei que seus cabelos curtos e escuros se soltaram do coque mal feito.
- Você sabe que estamos separados.
- Sei, e isso significa que somos de ninguém - ela se aproxima, insinuando sua pele no vestido de seda fina. - Vamos, venha dormir no meu quarto essa noite, e amanhã conversamos sobre nossa volta.
- Nossa volta? - comecei a rir, ela estava completamente maluca. - Está brincando? Victória, o motivo da separação foi por essa ideia maluca sua de que nós daremos certo. Mas não dá!
Apanho meu prato e coloco na pia.
- M-mas por que não tentamos novamente, hein? - via em seus olhos que a qualquer momento, ela explodiria. - Nos amamos, não é?
- Você me ama, mas eu... Tudo o que senti passou, Victória. Você não vai mudar, por mais que tentemos.
- Você tem que ficar comigo! Eu sou a mulher de sua vida, você dizia isso - ela já puxava os cabelos, e gritava. Victória não tem controle de seus impulsos, ela é mais emoção que razão.
- Victória, controle-se! Não é só porque eu não te dou mais bola que você tem que gritar comigo. Você seguiu em frente, e eu também quero seguir.
- Quem é a vagabunda?
Seus olhos se tornaram mais escuros. Por um momento, senti calafrios fortes em meu corpo.
- Do que você está falando?
- Da vagabunda que mudou você, e que deixou esse cheiro de perfume barato no seu corpo.
Me lembrei de Verena, e instantaneamente sorri. Ela é uma mulher muito bonita. Sinto meu rosto arder, e percebo que recebi um tapa. 
- Seu disgraçado!! - ela dizia, com chamas nos olhos. Apenas corri pro meu quarto, trancando a porta, ouvindo ela bater nela, insistindo em pedir desculpas. Apanho uma bolsa a tiracolo, colocando o máximo de roupas que consigo. Saio pela porta, com Victória atrás de mim, me puxando pela camisa.
- Solte-me! Fique e esfrie a cabeça. Volto pra buscar minhas coisas depois, pode ficar com essa casa. 
Entro no carro que havia deixado mais cedo, e escuto o barulho de algo sendo arremessado pela janela, estilhaçando os vidros. Ignoro, seguindo pela pista de pouco trafego. Fui até meu escritório, e coloquei um aviso na frente, avisando que voltaria depois de um longo tempo fora.
Trabalho com terapia holística e sou especialista em relacionamentos. Pessoas me procuram para saber se tem chances de amor, e ouvir confortos de que '' ainda não encontrou a tampa da sua panela ''. Vou dirigindo sem rumo, entrando e saindo de ruas já adormecidas. Sem querer, lembro do beijo e de Verena. Eu prometi que iria voltar a vê-la, e ela tem tanta coisa pra aprender comigo. Uma ninfa de sexo, aprendendo sobre amor. Por que não? 
Eu devo ser maluco pra fazer esse tipo de coisa. Sigo com o carro até o endereço que ela havia posto no jornal. Já sabia de sua reputação, amigos meus já haviam deitado com ela, e me deram o endereço para ir até ela, mas agora me veio a calhar. Parei em frente a sua casa, e todas as luzes estavam apagadas. Me ajeito no banco do carro e espero até o momento em que ela apareça. 
Minha ideia é maluca, e ela não me conhece, mas se consigo ler meus clientes pelos olhos, ela não será diferente. Essa paixão que sinto por ela está mansa. Logo ela vai acordar, e ao avistar o carro estranho de vidro fumê estacionado na frente de sua casa, virá cobrar satisfações. E então, vou abordá-la. 
- Está amanhecendo, melhor eu descansar - dito isso, me ajeito melhor e adormeço.
 


Notas Finais


Gostaram? Recomendem
Até a próxima!


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