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História A Ninfa. - Impulso doentio


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Gente, só eu que percebi que a principal e a vilã se parecem com a dupla AnaVitória ( fisicamente ) ?
Não foi de propósito ^-^
Espero que gostem, beijos. Na capa, Victória Rick.
Boa leitura!

Capítulo 8 - Impulso doentio


Fanfic / Fanfiction A Ninfa. - Impulso doentio

POV´s Victória Rick

Aos poucos o dia amanhecia. Minha cabeça girava pela falta de hidratação. Eu não era assim. Eu e Jonathan vivíamos tão bem, mas o que mudou? Quando tudo começou a desandar? Ele precisa voltar pra mim, eu dependo dele. E não vou perder fácil para aquela mulher de quinta categoria em que se encontra na esquina. 

Tomei um banho demorado, enquanto pensava no que fazer. Seria difícil encontrar sua localização, e não tenho dinheiro pra contratar um espião. Tenho que dar meu jeito. Coloco um suéter preto grande e calça jeans com bota preta de salto. Tento fazer com que meu rosto não demonstre o meu cansaço, então passo um lápis forte esfumado. Não tomo o café, por mais que minha barriga denuncie minha fome, apanho minha bolsa e saio.

Jonathan tinha a mania frequente de sair e voltar tarde pra casa, e eu sabia que estava enfiado nessas casas de burlescos. Com o cartão de visita, apanho meu carro, me dirigindo para The Boo-Toons. Depois de vinte minutos de percusso, chego num local pintado de vermelho e preto, muito bonita. Algumas mulheres estão do lado de fora, fumando. Tenho que procurar por Dona Shit.

- Com licença - digo, me aproximando delas. - Estou a procura de Dona Shit.

- Veio pelo emprego de burlesca? - diz uma ruivinha de corpo esbelto. Uma raiva sobe em minha cabeça, por ela me comparar a alguém do tipo dela. Me controlo.

- Não, apenas desejo uma informação. 

Ela pisoteia seu cigarro, e me guia por dentro do estabelecimento. É escuro, cheirando a perfume barato e jornal velho. Adentro num escritório, e uma senhora está a se pintar na frente do espelho, passando uma sombra esverdeada nos contornos dos olhos.

- Posso ajudar, querida? - a ruivinha sai, me deixando a sós com ela.

- Eu gostaria de saber se a senhora conhece Jonathan Storff.

- Sim, o pequeno John - ela sorri, passando um perfume. - Ele frequentava com frequência esse lugar, mas não o vejo desde que ele foi até a Ninfa.

- Ninfa? - pergunto.

- Sim, uma das minhas melhores meninas. Antes dele sumir, havia me dito que queria saber mais dela. Mas depois não o vi mais.

- Entendo - então seria ela a mulher que ele está apaixonado? - A senhora poderia me dar o endereço dessa mulher? Preciso encontrá-lo.

- Claro - ela vai até a mesinha, e escreve numa dobra de papel, me entregando. Nos guiamos até a porta, quando ela diz: - Se quiser, ou se aceitar, você  poderia trabalhar conosco. É muito bonita.

- Quem sabe - saio rapidamente, dando uma olhada no endereço. Apanho meu carro, indo até o endereço mal escrito.

Encontro um portão de madeira, então sigo a pé por uma pequena estrada de cascalho.  O lugar é bonito, e quase isolado. Encontro uma casa logo adiante, e me aproximo das janelas para ouvir algo. E nada. Será que tem alguém aí? E se ela abrir a porta, o que direi? E se ele abrir a porta, o que ele vai fazer? A raiva dessa mulher pode me levar a fazer algo que eu não queira. Tenho que tomar cuidado.

Me aproximo, e bato duas vezes. Olho ao redor, e não se tem sinal de que Jonathan esteve aqui. Será que me enganei? A porta se abre, e fico de frente com uma mulher muito bonita, cabelos vermelhos cacheados e olhos verdes chamativos.

- Pois não? - sua voz sai doce, e isso me enjoa. Essa voz atraiu meu homem.

- Ninfa? 

- Ah, se está a procura de meus serviços, sinto muito, mas sai do ramo.

- Como? 

- Está perdida, querida? - ela pergunta, me olhando confusa. Essa mulher chama muita atenção, e me faz lembrar da briga que tive com John, por causa dela! Sinto a raiva subir novamente, e ela precisa saber que ninguém mexe comigo e sai impune. Tenho uma ideia.

- Sim, estou. Me guiaram de táxi até aqui, mas como não tem mais nada ao redor, vim pedir informação.

- Oh, então, o que quer saber? E como sabe meu vulgo?

- O homem do táxi comentou que essa casa era de uma Ninfa. E estou perdida, pois não consigo entender o que tem escrito no papel em que me entregaram o endereço.

Aproveito o papel que Dona Shit me entregou e dou a ela. Ela analisa por um tempo.

- Parece que conheço essa letra, e esse endereço é o meu. Mas entre, tome uma água, que eu te ajudo.

Adentro a casa e vejo um terno pendurado no cabideiro. É do John! Safada, cachorra, vagabunda. A intimidade é tanto que já tem as coisas pela casa. Ela me guia a cozinha, e coloca um copo com água pra mim. Minhas mãos tremem, sem saber o que fazer. 

- Então, me diga o que quer, talvez eu possa te ajudar. 

- Eu nem sei, estou desnorteada. 

- Você está pálida - ela se aproxima de mim, colocando as costas da mãos em minha testa. Seu toque é quente, e minha raiva só aumenta ao ver que ela é perfeita. - Está quente. Está se sentindo bem?

- N-na verdade não, estou com fome.

- Ah, lhe dou algo pra comer. Gosta de cookies? - ela diz se virando pro armário em minha frente.

Num movimento rápido, apanho uma colher de pau que estava em cima da mesa, e desfiro em seu pescoço, fazendo a mesma cair e bater com força no chão. A colher quebra, e ela está desacordada. Solto-a no chão, passando as mãos nervosamente na cabeça. Agora só preciso pegá-la, e levar pra longe de John, e quando ele ver que não encontrará mulher como ela, voltará pra mim.

Apanho o carro, e guio até a porta. Consigo erguê-la com dificuldade em meus braços, e a coloco deitada no banco traseiro, e vou seguindo dirigindo até a minha casa. Lá, dentro do quarto reserva, onde guardo coisas velhas, a coloco deitada no chão, com algemas que encontrei em seu armário, enquanto vasculhava pista de que John estivera lá, e voltaria. Coloco as algemas nos pés e mãos, e tranco a porta. 

Desço até a cozinha, bebo um copo d'água, e fico encarando a janela. A noite estava pra cair. Apanho o telefone, discando o número da casa dela. Espero cair na secretária eletrônica.

- Oi, nesse momento estou trabalhando, então deixe seu recado!

Não consigo dizer nada, apenas fico respirando devagar, quando escuto algo se abrir no outro lado da linha, e a voz de John chamando por Verena. Desligo rápido, e percebo que estou sem reação. Estou fria. Ele me fez sofrer, e eu não queria ter feito nada disso.

 


Notas Finais


Olár1!!!!!
Curtiram? Espero que xim!!! :3
Até o próximo!


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