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História A Noite Escura da Alma. - Verdades e Mentiras.


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


☆☆☆

Olá, olá!!
Desculpem pela demora, Dezembro foi corrido pra mim, mas estou de volta com mais um capitulo.
Espero que gostem.
Boa leitura!!!

Bjks Mil!!!
Sônia Dell.

☆☆☆

Capítulo 10 - Verdades e Mentiras.


Fanfic / Fanfiction A Noite Escura da Alma. - Verdades e Mentiras.

Sem demora Adma com uma feição de preocupada pediu para que a acompanha-se, seguimos em direção de sua casa, ela só não contava que minha conexão  com Argo ainda está presente e pude ver que era um homem e o mesmo trazia consigo uma pequena  carroça  puxada por um burrico, falei para Adma o que estava a ver e a face da mesma meio que se tranquilizou, a poucos passos a minha frente e mais próximo da cabana ouvi Adma basicamente usar um tom auto de voz a se dirigir ao estranho, ou quase estranho...
            "- Perilo quanto tempo, pensava que tinha se esquecido dos velhos amigos e fiéis clientes!?"  Adma o abraçou esboçando em seu rosto uma expressão saudosa e ao mesmo tempo de satisfação em rever seu conhecido amigo.
            "- Sei que estou sumido, mas tenho meus motivos Adma... fui acometido por uma forte gripe que me deixou acamado  por duas semanas e ainda sinto seus efeitos em meu corpo!" Percebi que enquanto falava pousava ambas as mãos nas costa forçando um leve estralar na coluna.
            "- Tenho uma mistura de ervas para infusão que vai ajudá-lo a pelo menos tirar está dor de seu corpo, vamos entrar que eu já pego pra você!" Seguindo em direção da porta Adma e interrompida pelo ancião que a interpela  sobre a presença da jovem que os observava.
            "- Pelo jeito continua esquecida hein Adma... quem é esta bela jovem, não e sempre que vejo tanta formosura por estas bandas?" Ao término de sua pergunta à Adma vi que o mesmo me fitou com um sutil sorriso nos lábios estendendo a mão em minha direção.
            Olhei-o com uma certa timidez a retribuir a gentileza com um sorriso, o homem por sua aparência devia ter seus 60 anos de idade seus cabelos brancos eram um poucos longos e despenteados usava um óculos de armação redonda e em sua fase algumas rugas se sobressaiam por trás da rala barba branca quando sorria, estendi minha mão apertando a sua me apresentando.
            "- Prazer sou Samya, estou com Adma a algum tempo, ela está a me dar algumas aulas!"
            "- Pelo que vejo finalmente conseguiu encontrar alguém a quem possa ensinar  magia Adma?"  De forma galhofeiro as palavras do Senhor Perilo foram pronunciadas fazendo Adma soltar uma risada alta.
            "- Tudo tem seu tempo meu amigo e finalmente encontrei a pessoa certa... minha pupila é muito aplicada e sempre está a me surpreender!" Sua palavras faziam com que uma timidez surgi-se deixando-me encabulada, neste momento Adma já estava a me abraçar com o braço em torno de meu ombro.
            "- Samya este é Perilo um amigo de longa data... e é claro que além de amigo e meu mercador preferido!"
            Quando Adma falou esta palavra "mercador" de imediato às palavras de Sloan vieram-me á mente quando o mesmo mencionou que frequentemente era visitado por um que sempre lhe trazia produtos para reabastecer sua dispensa.
            "- Desculpe a indiscrição Senhor Perilo mas posso fazer-lhe uma pergunta sobre um de seus clientes?"  O mesmo se virou em minha direção com a face interrogativa e a arrumar os óculos por sobre o nariz.
            "- Claro que pode minha jovem, mas já  advirto que dependerá muito de quem seja... pois não tenho o hábito de me envolver além do necessário com a vida de meus clientes!"  De forma peremptória o velho se adiantou.
            "- E que eu conheci recentemente um rapaz que vive em uma mansão próximo daqui, a um quilômetro mais ou menos que tem acesso por uma estrada adjacente, e ele me disse que recebe a visita regular de um mercador em sua propriedade, será que o senhor poderia me dizer algo sobre ele?"
            O homem ponderou por um momento meneando a cabeça  me perguntando como era este senhor ao qual me interessava por informações antes de me dar qualquer resposta negativa, descrevi Sloan em detalhes e também não me esquecendo de mencionar as características da mansão, enquanto falava observava cada reação facial do velho que por mais que me esforça-se em dar-lhe uma detalhada descrição o homem não se lembrava de conhecer ou ter visto alguém com estas características.
            "- Desculpe minha jovem, mas infelizmente não possuo  nenhum cliente com a fisionomia descrita por você é muito menos que more em uma mansão...  provavelmente ele deve ser visitado por outro comerciante que por sinal também não tenho conhecimento de que aja outro por estas redondezas... já que fazem anos que circulo por ai exercendo esta profissão! " , falou com os olhos contemplativos e a acariciar a barba grisalha, ao que completou. "- Bem... acho que não fui de muita avalia a você, não é!?"

"- Eu é que tenho que me desculpar por tomar-lhe seu tempo Senhor Perilo, pelo visto quanto mais tento encontrar informações sobre ele mais fico nas escuras a respeito do mesmo!"
            "- Acho que é porque você está fazendo as perguntas certas as pessoas erradas...! Por que, não vai direto a fonte? Aí você já fica sabendo quem é esse outro mercador e me fala, já pra eu ficar esperto e não deixar ele roubar meus clientes!" Falou dando uma leve cutucada com seu cotovelo em meu braço, já esbanjando gargalhadas a me olhar com olhos vivazes.
            "- Se eu souber com certeza o avisarei."  Embarquei no seu modo burlesco de falar tentando também amenizar minha frustração.
            Adma que já estava sob o batente da porta nos chamou a atenção para que adentrássemos para tomar um chá e descansar um pouco, percebi que pelo meu  desatentamento fez com que a conexão entre mim e Argo fora quebrada, olhei-o de soslaio percebendo que para ele tudo não  passou de mais um acontecimento trivial.
            Segui em direção da casa adentrando à mesma e já observando que Adma colocava sobre a mesa xícaras e um pote com biscoitos de coco que ela mesma tinha feito, Perilo me olhou e indicou a cadeira a seu lado para me sentar, segui em direção da mesma me assentando e já me servido de uma bela xícara com chá de... 
            "- Adma do que é este chá, não estou conseguindo identificar?"
            "- É uma misturinha que fiz, tem flor de hibisco, capim cidreira e cravo, prove adoçado com mel realça o sabor e fica muito bom!"  Após falar foi me passando o pote com mel.
            Enquanto o chá da tarde se desenrolava, Adma separou um punhado de sua mistura para infusão contra a dor corporal e ficou falando sobre mim ao seu amigo, como sua pupila era aplicada e lembrava muito seu tempo de mocidade quando fazia uso da magia por conta própria.
            "- Então pelo jeito você já deve tela ensinado a fazer alguns daqueles rituais...?" Perguntou o ancião à Adma que ao final do questionamento de seu amigo quase se engasgou com o chá que estava  sorvendo de sua xícara.
            "- Imagine... estes tipos de rituais são muito complexos e requerem certos conhecimentos!" Falou levando um guardanapo a boca para limpar o pouco chá que escorria pela lateral da boca decorrente de seu quase engasgo.
            Percebi que o assunto abordado pelo velho era delicado e que o qual me interessou  muito... por que o espanto de Adma ao ser questionada sobre este assunto?... não me fazendo de rogada me aprecei em perguntar antes que a oportunidade de perde-se.
            "- E que rituais são estes Adma que requerem tanto conhecimentos e entendimentos?"  Me dirigi a Adma sem confrontada com o olhar, mostrando até um certo desentese ao esticar meu braço pegando um biscoito e o levando a boca, mas Adma já me conhecia e tal ato não  passou desapercebido pela mesma.
            "- Não adianta perguntar querendo parecer desinteressada Samya, isso não vai funcionar comigo!"  Falava com um sorriso de canto a me fitar atentamente,  fazendo minha percepção aflorar obrigando-me a fita-la meio que sem jeito.
            "- Bem..." , dei de ombros rendida. "- Não   custava tentar... sei que já me conhece e que não deixaria tal assunto passar em branco,  por isso, que rituais seriam estes, hein!?"
            "- Você realmente me faz lembrar da época de meu aprendizado...", meneou a cabeça também se rendendo. "- Pois bem...  estes encantamentos não são  difíceis, eles só requerem um conhecimento mais aprofundado sobre a arte, pois as vezes o pronunciar de um encantamento é necessário e as palavras erradas podem colocar tudo a perder, por isso, as vezes a intuição e o Geas devem ser colocados em prática para a elaboração do ritual!"
            "- Ah... entendo! Agora compreendo, por que você não abordou este assunto ainda comigo..." Pronunciei-me com um ar de desapontamento, não por achar que Adma não  confiava  em mim, mas por saber que não estava preparada para tais informações.
            "- Tudo tem seu tempo Samya, com certeza você terá acesso a esses tipo de rituais e quando o assunto se trata de invocações e banimentos e não estou me referindo aos elementais, mas entidades ao qual a índole não é sabida ou a algumas deidades que por assim dizer são exigentes com seus rituais!" , ao término de sua explicação Adma esticou seu braço e segurou a minha mão fazendo-me olhá-la com atenção. "- Chegará o tempo que nem mesmo você irá se conter quando começares a alçar vôos mais altos..." Um sutil sorriso estampava-lhe o rosto, ao que olhou o velho mercador, que com olhos atentos só observava tudo.
            "- E você Perilo, o que tem de temperos a me oferecer, estou precisando de canela e açafrão e um pouco de pimenta rosa se tiver!? " Mais que depressa e entendendo a mensagem o ancião abocanhou o biscoito em sua mão e sorveu o último gole de chá de sua xícara limpando sua boca em um guardanapo.
            "- Claro... tenho também de novidades cardamomo e páprica! "  Falou se levantando e seguindo em direção da porta ao qual antes de sair indagou á Adma.

"- Dos habituais a quantidade de sempre? " 
            "- Sim... e já estou indo para ver as novidades Perilo! " , se pronunciou em um tom alto de voz para se fazer audível pelo velho que já estava fora da moradia, desviou seu olhar a mim e terminou de falar com voz  calma e serena.  " - Termine seu chá, depois conversamos mais! " Sorriu-me e seguiu para fora deixando-me sozinha com meus pensamentos.



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