1. Spirit Fanfics >
  2. A Noite Escura da Alma. >
  3. Retomar da Ilusão.

História A Noite Escura da Alma. - Retomar da Ilusão.


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


☆☆☆

Oi amados!
Graças a Athena que me deu inspiração consegui terminar este Capitulo a tempo.
Espero que gostem de lê-lo como gostei de escreve-lo!

BJks Mil !!
Sônia Dell.

☆☆☆

Capítulo 12 - Retomar da Ilusão.


Fanfic / Fanfiction A Noite Escura da Alma. - Retomar da Ilusão.

Minutos se passaram enquanto nosso abraço transcorria  pensei em contar-lhe, mas não tive coragem não por achar que ela não acreditaria em mim, mas já havia pressentido que Adma de algum modo percebera, que na noite passada ao  fechar a porta que em rompante foi aberta pelo vento, algo além da mesma me chamou a atenção, pois antes de fechá-la  fiquei a observar algo em meio à escuridão hipnotizada,  foi após isso que a angústia em sair dali começou...  desvencilhei-me do abraço de Adma com o rosto vermelho por causa do pranto e lágrimas que ainda persistiam em escorrer, a mesma já com as duas mãos a envolver meu rosto e um sutil sorriso começou a secar as lágrimas teimosas que rolavam pelas bochechas.
            "- Não precisa ficar desse jeito, sei o que você está passando e que as vezes precisamos de um tempo pra nós, por isso acho melhor mesmo você escapulir deste ambiente de ensinamentos contínuos por um tempo para que quando você se sentir melhor retorne para podermos conversar...  por isso quero que você volte ao seu amado e se aninhe em seus braços, quem sabe assim seu coração não se acalma, huum...! "  Olhou atentamente em meus olhos e  esboçou um sorriso largo em sua face, beijou-me a bochecha me dando um outro abraço, que fez-me soltar um suspiro de alívio.
            Tomei em mãos meus pertences e segui  em direção da porta, Adma me acompanhou até ficarmos junto a montaria coloquei o alforje por sobre o mesmo, enquanto posicionava  meu pé no estrivo para montar enquanto ela acarinhava a face de Argo, quando estava montada e pronta pra partir ela de forma afoita pediu-me para que aguarda-se um momento, correu em direção da casa adentrando a mesma não se demorando muito retornou com uma sacola de tecido em mãos entregando-me, abri e vi em seu interior o Grimorio pertencente a sua família por gerações, olhei-a com surpresa e interrogação no olhar.
            "- Adma... porquê  esta a me dar seu Grimorio? Seus feitiços e poções... e se um dia você precisar? "  Mirava-lhe  embasbacada.
            "- Já tinha a pretensão de lhe dar desde a primeira vez que lhe mostrei, só estava esperando o momento certo para fazê-lo, por isso não vejo melhor momento do que este, meu coração não se engana, por isso aceite-o... como o colar este Grimorio também faz parte de meu legado e não precisa se preocupar sei décor tudo que está escrito aí! "
            Respirava profundamente enquanto olhava atentamente o grande livro de capa negra que agora jazia  em minhas mãos, acariciava-o com carinho a sentir novamente as sensações de outrora quando o tive em mãos pela primeira vez, levantei meu rosto devagar juntamente com meu olhar em direção de Adma que me olhava em silêncio a espera de alguma reação.
            "- Obrigada! " Envolvi com meus braços o livro em um abraço contra meu corpo.
            "- Sei que cuidará bem dele, e que ele terá em suas mãos mais utilidade dos que nas minhas a partir de hoje! "  Adma falou calmamente pousando a mão esquerda sobre meu joelho enquanto expressava-se, respirei fundo limpando os resquícios de lágrimas pertinentes.
            "- É melhor eu ir, pois então vai ficar muito tarde e eu preciso cuidar de Argo antes de descansar quando chegar na mansão! "
            Adma se afastou um pouco para dar passagem, enquanto com meus calcanhares bati suavemente nos flancos de Argo para que o mesmo começa-se a andar, enquanto a montaria cobria o percurso em direção da estrada  a passos lentos de vez em outra respirava profundamente e olhava para trás para ver que Adma com olhos amáveis me observava  com um aceno triste e um sorriso afável nos lábios...

Enquanto sua menina se afastava Adma sabia que algo maior estava por vir,  seu coração como o da jovem estava inquieto, não falou nada para não preocupá-la, pois  previa que momentos turbulentos estavam se aproximando e que  aprovações estavam por surgir ao qual somente Samya poderia passar ao que um pensamento fez seu corpo arrepiar-se

“As cartas sempre mostram mais do que podemos fala!”

A passos lentos Samya fazia com que Argo caminha-se pela estrada que dava acesso a mansão de Sloan, seus pensamentos juntamente com seu coração estavam a planejar seus próximos a passos, mas como sempre uma concordância entre ambos não era esperada tão cedo, respirando profundamente ainda perdida em seus devaneios de suas experiência passadas Samya só se deu  conta que havia chegado quando já estava defronte aos grandes portões de barras de ferro modeladas em estilo clássico vitoriano.
            Apeou seguindo em direção das grades fazendo-as ranger ao forçar sua abertura, voltou-se novamente a Argo tomando em sua mão as rédeas que estavam dispostas e enroscadas sobre o arreio, puxou sua montaria conduzindo através dos portões, o silêncio  imperava no local somente os pássaros e o som das ferraduras de Argo sobre o calçamento faziam-se audíveis, voltou suas vistas em direção da sacada e viu que a porta da mesma estava fechada, desviou seu olhar para o chão suspirando, apertou as rédeas que estavam em sua mão e falou para Argo enquanto desviava seu olhar para o cavalo  acariciando sua fronte.
            "- Vamos garoto... vou cuidar de você primeiro, antes de ver se ele está em casa!"
            Segui pelo caminho que dava acesso às cocheiras, passei do lado de uma árvore antiga com um tronco  avantajado e raízes aparentes a mesma aparentava ser velha mais ainda estava viva, seus galhos eram grossos e dispostos formando uma copa frondosa e densa, por ainda estarmos no final do verão suas folhas já  apontavam uma leve alteração na coloração mas ainda se mantinham em seu lugar proporcionando uma aprazível  sombra, minha atenção foi tomada e fitei seus galhos com uma angústia que me deixou  apreensiva, um vento forte fez com que as folhas balançassem fazendo algumas voarem e produzindo um rangido característico de madeira rangendo pensei que um galho iria se quebrar mas nada aconteceu, deduzi que por entre tantos galhos algum já estava apodrecido e crepitou com a força do vento, respirei profundamente ao que senti uma sensação lúgubre tomar-me a consciência fazendo-me arrepiar enquanto olhava a árvore, meneei a cabeça fazendo-me retormar o caminho que antes estava a fazer com um pensamento pertinente.
            "Estranho... já havia passado ao lado dela antes quando vim pela segunda vez aqui, mas só agora me vem está impressão me deixando está sensação  antítese a ela."  Dei de ombros e continuei meu caminho com Argo que vinha atrás de mim a passos lentos.
            Abri o portão do estábulo me dando acesso ao pavilhão, segui em direção da baia que Argo havia ficado anteriormente, adentrei com o mesmo no recinto fazendo-o se acomodar, segui para o arreio afrouxando o aberto das correias,  retirei as rédeas fazendo soltar o freio de sua boca,  após pendurar na parede vi que avia me esquecido de pegar água na bomba logo na entrada olhei em volta afobada e vi que o balde estava no canto contrário ao da entrada da baía, segui na direção do mesmo tomando em mãos levantei-me rápido me dirigindo a saída da baía, assim que coloquei o primeiro pé fora da mesma fui surpreendida por uma presença altiva e com voz repreendedora.
            "- Por que não me chamou!?!?"
            "- AAAHHH...!!!"  Ao gritar deixei o balde de metal cair ao chão fazendo um barulho alto,  levei minhas mãos ao rosto em um susto que me fez o coração parar de pulsar por segundos.
            "- Te assustei? " Falou de modo calmo já empreendendo alguns passos em minha direção, tirei as mãos de meu rosto o olhando de soslaio com a respiração ofegante.
            "- Imagine... eu adoro ser assustada!" , respirei fundo soltando o ar de uma vez o olhando agora nos olhos. "- O que você pretendia... matar-me de susto? Por que não me avisou que estava aqui ao invés de ficar de espreita, eu podia ter tido uma parada cardíaca!?!? "  O olhava atentamente nos olhos fazendo-o me encarar, percebi pelo seu olhar que ele não estava nem um pouco preocupado com meu esbravejar, levantou uma de suas mãos tocando meu rosto com o dorso de seus dedos.
            "- Senti sua falta! "  O timbre de sua voz fez desmoronar toda e qualquer raiva que tinha pelo susto que havia me dado, suspirei profundamente fechando meus olhos atentando-me ao seu toque.
            "- Também senti a sua! " Como sussurro estás foram proferidas ao que antes de abrir os olhos senti meus lábios serem tocados pelos dele em um suave e afável beijo que fez-me o corpo amolecer, sentir mais uma vez seu sabor em minha boca estimulou meus sentidos fazendo-me enlaçá-lo pelo pescoço fazendo o beijo se tornar luxurioso, seus braços contornaram minha cintura pressionando-me contra seu corpo, após minutos afastamos nossos lábios ligeiramente ainda a sentir a respiração quente por sobre nossas faces, com minha testa colada na dele abri meus olhos e percebi que ele estava a me olhar sorrindo, suas mãos percorreram meu corpo em direção de meu rosto o envolvendo fazendo-me focar meu olhar nos deles.
            "- Você faz idéia de como desejei sentir seu lábios nestes últimos dias? "  Sua voz tinha um tom eloqüente e seus lábios um sorriso sutil e ao desviar seu olhar em direção de minha boca sua face repentinamente se tornou séria, dando um passo atrás pousando suas mãos em meus ombros.
            "- Onde conseguiu este colar? "  Após  sua pergunta desviei meu olhar em direção de meu colo levando a mão em direção do pingente que estava um pouco encoberto pela cola da camisa afastei o tecido tornando-o assim mais aparente.
            "- Ah!... Adma me presenteou com ele, disse-me que estava em sua família por gerações, tentei recusar mas ela fez questão que eu aceita-se! "  Assim que desvirei meu olhar que antes estava sobre meu colo para mirar Sloan percebi que o mesmo estava um pouco pálido, dei um passo em sua direção levando minha mão ao seu rosto fazendo-o  olhar para mim.
            "- O que foi...  de repente sua face empalideceu, você está bem Sloan? "  Ele segurou minha mão que estava a envolver seu rosto beijando sua palma e a movendo para seu peito segurando por sobre seu coração, meneou a cabeça em negação.
            "- Não foi nada... seu colar é muito bonito você teve sorte em herdar tão bela jóia de família! "  Falou dando-me um forte abraço e depositando um beijo em minha testa.
            "- No início me senti mal em aceitar, mas depois de tanta insistência por parte de Adma não tive como recusá-lo! " Ficamos abraçados assim por um tempo ao que Sloan me afastou falando.
            "- Vamos terminar de cuidar de Argo, depois quero saber tudo que aconteceu contigo nestes três dias longe de mim! "  Se afastou  pegando a balde que estava no chão seguiu para a bomba enchendo o mesmo com água retornando para a baía, enquanto o observava terminar de cuidar de Argo, um pensamento fazia presença em minha mente.
            "Nem parece o mesmo de minutos atrás, pálido perdido em um olhar sobre o pingente pendurado em meu pescoço, ou e só impressão minha em achar tal coisa, deve ter empalidecido por outra motivo um leve mal estar ou coisa do gênero."
            Sloan aproximou-se de mim tocando a ponta de meu nariz fazendo-me despertar voltando meu olhar que antes estava a mirar o chão em sua direção.
            "- Acorda distraída, e impressão minha ou você está cansada? "  Falou envolvendo minha cintura com a mão me guiando a passos lentos para fora dos estábulos.
            "- Não é impressão não, estou um pouco cansada sim..." , abri minha boca em um bocejo longo tendo que encobrir-la com a mão para que finda-se. "- Basicamente passei a noite em claro! "
            "- Humm... então é melhor você descansar um pouco depois conversamos! "
            "- Não precisa se incomodar, eu só preciso de um café pra acordar! " Fechei meus olhos  envolvendo sua cintura em um abraço encostando minha cabeça na lateral do seu corpo enquanto caminhávamos.
            "- Como não se incomodar, você está a dormir enquanto caminhamos!"
            "- Tô não!"
            De repente senti meu corpo ser tirado do chão e meu rosto ser pressionado contra o peito de Sloan, que enfático falou.
            "- Primeiro você descansa, depois conversamos! "  Adentrando pela porta segurando-me em seus braços subiu as escadas conduzido-me até seu quarto colocou-me por sobre a cama e começou a desbotar a minha blusa ao que parou de repente com que fazia.
            "- É melhor você fazer isso... pois se eu continuar eu não vou deixar você descansar!"  O observei atentamente  com olhos levemente franzidos com um sorriso nos lábios.
            "- Sei... não que eu vá me incomodar, mas...  já que estou no quarto vou descansar um pouco está bem! " O mesmo franzindo os lábios somente acenava em concordância a cada palavra que falava.
            Sloan envolveu meu rosto com uma de suas mãos dando-me um beijo rápido, me olhando compenetradamente em seguida enquanto seu polegar acariciava minha bochecha.
            "- Descanse, quando você acordar vamos ter todo o tempo do mundo pra conversar está bem! "  Deu mais um beijo se virando e seguindo em direção da porta me deixando sozinha.
            Após ouvir a porta de fechar respirei profundamente deixando meu corpo cair por sobre a cama, cada músculo tencionado pelo cansaço doía, ao que sussurrei

             "- Estou de volta! "

 


Notas Finais


☆☆☆

No próximo Capitulo vou falar um pouco sobre a musica que me inspirou a escrever esta História.
Sintam-se a vontade para comentar.

Até!

☆☆☆


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...